Será que o nosso planeta suporta tantos turistas? | Contra-Corrente em direto na Rádio Obser…
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- čas přidán 21. 05. 2024
- Somos já oito mil milhões de seres humanos, mas será que um dia poderemos ser também oito mil milhões de turistas? Num tempo em que se multiplicam as revoltas contra o turismo, onde ficam os limites?
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Como é bom falar em bom português. Adoro a Prof. Helena Matos a Sra. mais racional politicamente falando. Concordando ou não continuem a falar de democracia
Erro. A minha Mãe com mais de 80 anos vive num prédio da Baixa devassado pelo AL. Há aqui que ter muita prudência com o manuseamento de conceitos feitos na informação. Ainda há, poucos, Resistentes. Mas há. E merecem respeito como os demais.
Devassado pelo AL?? A renovação de edifícios decrépitos não salvou a velha e decrépita Lisboa (e o Porto) do colapso total?? Tenho todo o respeito pelos velhos moradores com esgotos e ligações elétricas e torneiras com 70-120 anos de idade. Mas, se eu investisse $$$$$$$, nunca continuaria a cobrar as rendas que os portugueses querem e podem pagar.
Opa, o planeta já recebe turistas e ninguém disse nada!...
Estar em pre falência recorrentemente é má gestão das finanças publicas. Socorrermo nos do turismo como boia é de quem não tem mais outros recursos.
O velho café a 0.60€ desapareceu em benefício de porcarias nunca inferiores a 2€...
"Será que o nosso planeta suporta tantos turistas?", mas os turistas são extra terrestres, vêm de outro planeta ou de outro lugar dentro do planeta? Ou acham mesmo que quem trabalha para os turistas tem dinheiro para fazer turismo? Um pais ingovernável, mas não há outras coisas para discutir (sem ser o CH claro).
Lucia Palhinha 1302. Mantenho. Devassado pelo AL e os vistos dourados nas suas múltiplas e variegadas modalidades. Não vejo que Lisboa esteja tão extraordinariamente bem assim. O que aconteceu foi mais verem se pessoas nas ruas do que obras organizadas e seriamente empreendidas num programa urbanístico. E quanto ao encantador Porto ainda está pior que Lisboa.
Vão vir mais dificuldades por aí e não foram acauteladas. Posto isto tenho enorme respeito pela sua posição e agradeço muito a sua resposta. Com os meus melhores cumprimentos.
É que Portugal no Euro não consegue trabalhar e passa a subsídio dependente embora ainda tenhamos um sector exportador de elevada qualidade que fora Euro nos permite viver na Europa. É uma questão do modelo de vida que queremos para nós. Se queremos dignidade ou escravatura de pobres a mergulhar para apanhar as moedas dos turistas. Eu por mim, prefiro remover o entulho do domínio público marítimo da Comporta. Pela via dos tribunais administrativos obviamente.
O turismo não é produtivo. Nenhum país consegue criar renda apenas com turismo. Esta é opção de gente que não trabalha.
O interesse da Livraria Lello é também o cidadão português ou estarei equivocado?
Pf dr Helena Matos, considere o microfone como único interlocutor. Fale para ele
Para avaliar é comparar Portugal em 1995 e agora. Não Euro mas Mercado interno, hoje Euro e Mercado interno.
Diz o Fado bem: "we are not typical". Há aqui um registo que é interessante na perspectiva dos locais.
O turismo interno poderia ser desenvolvido. Mas os Portugueses na Administração só pensam nos estrangeiros. É "Europeu". Ora um turismo de hoje direcionado aos Portugueses abre as portas aos estrangeiros por uma regra simples de não discriminação e bom acolhimento. Não precisamos desta violência massificadora e escravizante em que se vem tornando o turismo.
Não ouvi. Mas quando os turistas não são turistas ocupam o mesmo espaço em qualquer outro lugar. O que é que isso tem a ver com o planeta ⁉️🤔
Ou seja Portugal sem Euro e a trabalhar consegue ser Ecológico. Entendem, caros Concidadãos? É parte do problema. Mas uma saida do Euro não pode ser isolada nem unilateral mas deve ser possível uma vez que outros querem e vários precisam logo os que precisam podem ser convencidos. Não se trata de sair da União europeia. Trata se de desfazer um enlace monetário que prejudica imensamente.
O turismo ser de baixos salários só mostra que o turismo não é um tema possível de especialização industrial para um País. Porque não é gerador de renda com valor apesar do valor que se presta, valor humano, e valor imobiliário. Eu não condenava o Pais ao inferno. O turismo nunca é modo de vida de um País. Ser assim é terceiro mundista.
O critério de bastar (a prosperidade individual) é o estar velho e ter dedicado a vida a trabalhar para, afinal, pouco, para alguns. O que explica a vontade de conhecer pelo turismo que é um pouco uma coisa de velhos. Não obstante, há que regular o turismo pois a democracia das viagens é totalmente anti democrática na perspectiva de quem acolhe. É preciso encontrar um ponto de equilíbrio.
Ah, o turismo ameaça-nos a nós, lisboetinhas, e portonhecos, mas eu cá vou para Barcelona , Veneza, Gran Canária ou Rep. Dominicana. Ou Cancun ou algures na Tailândia. Turismo sim, mas cá não.
Deve poder ser questionado. É uma questão do modelo que queremos para Portugal. Eu prefiro me a trabalhar mais do que subsídio dependente. Estamos neste momento já em subsídio dependência e isto cria vicios. A prova: a dependência de Portugal das injeções de dinheiro do BCE. Ora sem Euro nós não precisamos disto. Temos que sair concertadamente com os demais parceiros do Euro que queiram sair para todos beneficiarmos da firewall que vai ter de ser inevitavelmente criada.
Ao lado do turismo temos o sobre empolamento do preço do imobiliário. Que exclui o português do seu alojamento.
Foi um erro gravissimo alavancar a saida da crise da austeridade com o turismo. Um erro que se paga pois desindustrializa. E Portugal verifica que não é bom viver de subsídio dependência europeia. O que corresponde a situação actual deixada por Costa com o País no Euro. Portugal a trabalhar está muito mais feliz. Temos de sair do Euro mas concertadamente com os Paises que querem sair também. Devemos por conseguinte resolver a questão de saber se queremos continuar no Euro, antes de mais nada.
A lello é verdade.
Tema interessante, mas vamos sempre dar ao mesmo sítio - a sustentabilidade. Embora eu defenda o nosso modo de vida , baseado no capitalismo regulado e liberdade de livre comércio, confesso que ainda não consegui encontrar uma resposta satisfatória para o problema da sustentabilidade. A esquerda que não venha dizer que a tem, já que o que foi experimentado e efectivado resultou em vidas piores economicamente, pior ambiente e violência sobre as pessoas. Em termos materiais, a nossos sistemas politicos e económicos construíram a melhor sociedade - quer historicamente, quer comparativamente com o que hoje existe. Evidentemente que se as pessoas têm mais dinheiro, isso se traduz em mais consumo, inclusive turismo. Isto é um problema que não sei resolver, mas também ninguém sabe.
Lisboa esta mais bonita e recuperada.
Ajudava os que efetivamente precisam, viaja sim e dar a cana e ensinar a pescar.
Eu preferia um programa público de remodelações urbanas a esta coisa de turismo para imobiliário. Isto é economia de ignorante, seja perdoado.
Em 1970, com a minha mãe e 3 irmãos, fiz Lisboa-Lourenço Marques, via Funchal e Luanda, no Paquete Infante D. Henrique e atirei ou vi atitar moedas à água e os miúdos em botes mergulharem para as mostrar. Não vejo nisso, até hojez qualquer problema, mas uma habilidade e características fas gentes das ilhas.
1 semana num Iate, por casal, em suite com vista para o mar custa 4 a 5 mil €, com alimentação 24 horas e shows diários, mais mil € de extras (bebidas, etc). Não é assim tanto, mas também não é para qualquer um - é o salário do primeiro-ministro!
O que há hoje é o aumento das posse e nr da classe média. Isso é mau? Acho que não: a democracia e o liberalismo económico fizeram isso.
Eu aplaudo!
Lamento discordar. Mas o turismo de pé descalço de alojamento local não é salutar para a criação de renda nacional. Cumpre trabalhar e deixar de viver de subsídio dependência. Viver do turismo é assumir a subsídio dependência e representa uma péssima opção economica e social. Cria vicios de preguiça e um ambiente demasiado duro que pode muito bem ser ultrapassado pelo emprego formal de direito do trabalho.
Uma estratégia 20-27 vincula Governos futuros. Isto é democrático? Em 2020 era uma geringonça. Houve dois outros Governos. Hoje temos um Governo ainda diferente. E isto continua sozinho como máquina administrativa?
Ponham as pessoas a trabalhar 4 dias por semana ganhando menos 20% e o que elas vão fazer é procurar um segundo emprego.
Porque não se exporta turismo, o que é erro na descrição da balança de pagamentos. E se o exportassemos , neste sentido, devemos convir que na óptica dos clientes, é a nossa pior exportação. Ou alguém pensa que os turistas não nos percebem como humanos? Recordo uma Colega Austriaca Directora de Serviços (eu não sou nada apenas um Impotente Copista, o IC), que me disse que viera a Lx (o que me deu a oportunidade de lhe perguntar Então e não me veio ver? Pois fora entre 2 reuniões) que me disse que a Rua Augusta metia, como mete, dó. Só pastéis de nata e pastéis de bacalhau. Ora o turismo não se exporta. Produz se para dentro. Eu posso vir a ser pequena indústria têxtil e vender meias. Para o meu pé de meia, a ver se um dia compro um Palacete que não quero. Para fazer uma Fundação a minha glória póstuma. Mas o meu primeiro cliente como PME que sou nunca é a exportação. É o meu Concidadão ou Concidada, se eu conseguir fazer umas meias chiques que a seduzam. É por aí. O turismo é exactamente a mesma coisa. É para a pessoa que está aqui, servida entre nós, sem discriminação, como nós, considerada a nossa gente e tratada como tal. Vão ver com este paradigma como seremos amados. Mas para isto tem de haver regulação. Não é fazer entrar dinheiro a Mercador de Veneza (um Semita Racista a sofrer imenso do Racismo da Maioria Branca. E sendo de Veneza era mesmo Semita), de qualquer maneira a roubar o cliente. O primeiro cliente é português porque eu produzo para dentro e não para levar o meu chalé para a Suíça. Primeiro ponto. Portanto é Português a Portuguesa. O meu cliente estrangeiro é bem vindo porque somos acolhedores e não discriminamos. Quem vem por bem tem a mesa posta. E é isto que é preciso fazer. Não esta coisa que anda a destruir de vez as relações entre Portugueses, a promover a especulação imobiliária, a destruir a relação com os estrangeiros que nos vêem tão mal e tão negativamente quanto os encaramos a eles. É assim. Ou querem ter dinheiro na hora, uma espécie de simplex do dinheiro, mas aí não funciona e é o que se vê, ou queremos não ser subsídio dependentes e trabalhamos a altura das nossas possibilidades. Voltaremos ao Luxo Português talvez em condições diferentes do que era antes pois não existia liberdade politica, o que de resto não sei se existe. Mas esta é outra questão.
Sobrevalorizar o turismo é opção subdesenvolvimentista.
As habitações correctamente remodeladas tem acima de condições para casa de morada de família ou não serviriam para AL. Vão ver na página de Air bnb as condições e o direito de reclamação (como tive conflito fui ver tudo). O AL como o Uber está preso as condições do seu bem imóvel ou móvel. E é duro e por isso não compensa. A ideia que a Baixa Portuguesa é downtown para Estacionar miseráveis turistas (estes que me perdoem) é do pior preconceito da pior qualidade dos Portugueses. Por isso é que nada funciona. Ainda estamos no Salazarismo. Ou alguém acredita que os hotéis que proliferam na Baixa de Lisboa são porcaria? Os imóveis são os mesmos. Portanto mais uma vez enfermamos de várias dificuldades de raciocínio. Por isso o turismo não é o que podia ser, a contento de todos. Como dizia o Arq Rib Telles, estes prédios ainda podem durar mais que muito betão armado porque neles tudo se substitui e repara quando o betão armado tem prazo de validade. Vão me responder que os hotéis já não tem o velho miolo. É verdade. E problemático. Mas são hotéis e é muito melhor termos hotéis que enxames de AL em prédios votados a Downtownice. Lá está. É industria e os turistas vão para onde os metemos. Continuamos assim e vai haver baixa de receita da indústria. Lavo daí as mãos pois respeito demasiado quem se dá ao trabalho e a despesa de vir de fora. Sinto me desvalorizado, francamente, pelos intelectuais que temos...