Qual o papel da fonoaudiologia na Doença de Parkinson

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  • čas přidán 2. 06. 2024
  • Roberta Busch, mestre pela Unifesp, fonoaudiologia e diretora do Centro Avançado em Disfagia.
    Dr Marcelo de Lima Oliveira Neurossonologista Hospital Albert Einstein e Doutor pelo HCFMUSP
    Dr Edson Bor-Seng-Shu Professor Livre Docente HCFMUSP
    Todos os sinais de rigidez e bradicinesia que aparecem no corpo podem aparecer na região da face, boca e língua. A língua pode ficar lenta e tremula com modificação do som da voz. A voz também pode ter alterações pela prega vocal. Além disso pode haver alteração na deglutição com aspiração da comida que deveria ir para o estômago. Ocorrem também alterações no paladar e olfato; um paciente que não sente cheiro e paladar não sente vontade de comer e dessa forma pode perder peso e massa magra.
    Não é comum que as alterações de fala e deglutição sejam precoces; em média esses sintomas apararem após 10 anos. O aparecimento precoce pode gerar alerta para outras síndromes parkinsonianas.
    As alterações de voz normalmente estão associadas à voz fraca por rigidez na corda vocal que permite com que a voz fique graça. Além disso o paciente cansa para falar. O monospeech é a perda da modulação da voz e monotonia da voz, e momolaudness com voz baixa sem intenção no discurso. Na atrofia de múltiplos sistemas ocorre ruído na respiração durante a fala onde a prega vocal fecha durante a inspiração.
    A lingua pode ficar tremula, festinada sao sinais da Doença de Parkinson e estes sinais podem estar associados às alterações da voz. A face também fica congelada que também prejudica a comunicação.
    As alterações na articulação da fala são complexas e alterações especificas podem estar associadas com doença de Parkinson e síndromes parkinsonianas atípicas. Há dificuldade da coordenação entre respiração e fala que causa cansaço durante a conversa. Alguns pacientes sao discinéticos para falar com saída do som sem articulação da palavra.Por vezes é necessário um distrator para o paciente falar corretamente, ou seja, um estímulo para que o paciente "destrave" a fala.
    Outra alteração é o tremor de voz que dá sensação de insegurança para quem fala. Os tremores associados na prega vocal tem melhora com o tratamento fonoaudiologico. O prognóstico do temor de arcabouço laringe tem prognóstico pior.
    Importante ressaltar que o paciente com Doença de Parkinson tem pensamento lenificado além da dificuldade da fala e ambos atrapalham a comunicação do paciente. O paciente também tem fadiga sensorial com excesso de barulho e palavras.
    Durante avaliação o fonoaudiologia avalia pela percepção da voz, mensuração da intensidade vocal do paciente. Na analise acústica avalia-se a mediado do temor, frequência e intensidade da voz. A nasofibroscopia também ajuda na avaliação em pacientes com parkinson.
    O paciente que tem alterações na voz e na fala se isola por impossibilidade de comunicação. Esses pacientes em geral aderem bem a terapia fonoaudiológica. Além disso, a familia tem que aprender a escutar o paciente com Doença de Parkinson e dessa forma, deixar o paciente falar. Falar e conversar com alguém faz parte da reabilitação do paciente.
    LSVT (Lee Sliverman method - penso forte falo forte) é um tratamento fonoaudiológico especifico que dura um mês com repetição de 4 vezes por semana durante uma hora que inicia com "A" prolongado e repetição de frases do cotidiano, segunda semana frases mais longas, terceira semana leitura de textos e ultima semana conversação. A reposta da técnica é muito boa num tempo muito curto. Algumas técnicas manuais, térmicas, massageadores e laser podem ajudar no relaxamento da musculatura a fim de melhora a articulação da fala. A medicação adequada ajuda na melhora da comunicação do paciente e na efetividade da terapia fonoaudiológica. Importante ressaltar que a repetição de frases, fonemas e leituras há estimulaçao de circuitos neurais nao só motores, mas da cognição o que reduz a velocidade da progressão da doença.
    Disturbios de deglutição são chamados de disfagia. Alguns pacientes por terem disfunções da musculatura ao invés do alimento ir para o estômago vai para via aérea, e alem disso, o paciente pode ficar parado na boca e na garganta. Isso gera risco de infecçao, desidratação e desnutrição.
    Os principais sinais são pigarro, tosse e engasgo durante a refeição. Coriza durante a refeição pode ser sinal de mal funcionamento do veo palatino. Muitos pacientes com doença de Parkinson tem alimento parado na garganta e não percebem. Por vezes os remédios da medicação não são deglutidos. Clinicamente a dificuldade na deglutição é percebida por aumento da frequência da deglutição para comer pequenas porções de comida. A comida parada na garganta pode pode dessensibilizar a área e dessa forma, o paciente aspira alimentos sem tossir o que facilita a ocorrência de pneumonia.
    No exame clínico a voz "molhada" é um sinal de aspiração de alimentos. Os principais exames são o video deglutograma e a video endoscopia.
    #fonoaudiologia #parkinson #voz
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