Como o enfermeiro deve agir em casos de trauma abdominal

O trauma abdominal apresenta grande prevalência nos acidentes automobilísticos. Os principais tipos de mecanismos de lesão são: a contusão direta e a lesão de órgãos internos, que podem ser rompidos ou não. Mas, é muito comum sangramentos ou hemorragias internas relacionadas ao trauma abdominal.
O que o profissional de Emergência pode utilizar como recurso para avaliar o nível de gravidade das vítimas de trauma abdominal são as tatuagens traumáticas, que vão informar muito sobre o nível de energia envolvido naquele incidente.
Vamos citar, por exemplo, um acidente automobilístico no qual a vítima está utilizando o cinto de segurança. E aí, precisamos relembrar as leis da Física; as leis de Newton: um corpo em movimento tende a continuar em movimento. Então, se uma vítima que está dirigindo um automóvel em alta velocidade e ela colide com um objeto fixo, o automóvel vai ter a sua força parada por essa colisão, e o corpo da vítima vai tender a continuar naquela mesma velocidade em que ela estava em equilíbrio anteriormente. E ela vai ser freada, ou vai ser travada, pelo cinto de segurança.
O movimento do corpo sobre o cinto de segurança pode causar lesões na região abdominal da vítima. E aí, a tatuagem traumática, ou seja, o hematoma formado naquela região, e a forma com que esse abdômen vai responder, são informações importantes que o socorrista vai ter naquele momento.
Então, ele deve usar as ferramentas de exame físico, principalmente a inspeção, a palpação e a percussão para avaliar esse abdômen e definir se pode ter algum tipo de lesão específica nessa região do organismo.
Os sinais importantes são: aumento do timpanismo, aumento da rigidez do abdômen, tensão abdominal aumentada e até mesmo visceromegalias - ou seja, órgãos palpáveis que em situações normais não devem ser palpáveis.
Os sinais de choque também presentes com essas evidências de traumas e lesões podem ser um indício de hemorragia interna. E o tratamento é intra-hospitalar. Então não adianta a gente tentar resolver ou fazer algumas intervenções no nível pré-hospitalar. Devemos transportar essa vítima o mais rápido possível para o centro de trauma mais próximo.
A dinâmica do trauma abdominal envolve também, sim, a punção de um acesso venoso periférico calibroso e a infusão de volume para segurar o máximo possível o estado hemodinâmico dessa vítima.
Outra avaliação que deve ser implementada é a avaliação da pelve. Uma fratura pélvica associada a um trauma abdominal pode significar um aumento gigantesco da área de sangramento. E essa avaliação é simples. Ela é feita colocando as duas regiões hipotênares do socorrista nas cristas ilíacas da vítima e a gente faz um balanceamento dessa cintura pélvica. Se houver alguma instabilidade, ou sinal de instabilidade, pode estar associado ao trauma abdominal uma fratura da pelve, ou seja, uma pelve instável, que vai aumentar a chance de sangramento e o volume de sangramento, piorando, assim, o estado clínico da vítima.

[@Romulo113]

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[@user-ib4uy4ms2b]

Cadê o transporte aff

[@edgardrodriguesbarbosa426]

Amigo seja objetivo vc não falou nada que o enfermeiro possa fazer tipos primeiro oq tem que fazer nesse caso seu vídeo não tá muito bom