Grandes Textos do Ocidente II: Ulisses, de James Joyce, com Maria Teresa Quirino
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- čas přidán 18. 08. 2019
- No último programa da série Grandes Textos do Ocidente - Parte II,
convidamos a professora e doutora em letras Maria Teresa Quirino para nos
ajudar a trilhar os tortuosos caminhos de Ulisses, do irlandês James Joyce. O
papo revelou os mestres que Joyce admirava - e buscava seguir em sua
literatura -, passagens de sua conturbada (e muitas vezes excitante) biografia
e o que está por trás da complexidade da obra - que tanto nos desafia como
leitores. Não deixe de conferir também a Parte I dessa série, disponível aqui
em nosso canal e também em nosso site
quemsomosnos.com.br/serie/gra...
Q professora maravilhosa, inteligentíssima e um doce de pessoa,da vontade de ouvir ela por horas,bateu curiosidade de ler Ulisses depois dessa entrevista..rs
Que doçura de pessoa e que humildade com seu vasto conhecimento para expor e incentivar leitores a ler Joyce.
Confesso que já tentei umas três vezes e nunca consigo chegar no monólogo de Moly.
Maravilha de comentários sobre a obra. Começando a ler Ulisses nesse ano de 2024
Esse canal é uma pérola! Um tesouro. Vida longa ao Quem somos nós.
Muito difícil, quase ingênuo, analisar uma vida, devido à sua singularidade, em termos de certo ou errado. Até mesmo porque, entre os pactos de relacionamentos, nós, os não conhecedores das combinações, ou do amor itself, ficamos meramente no achismo.
Linda posição da professora que se propõe simplesmente a contar a história, sem julgamentos.
Esta série promete, essa entrevista tão agradável, riquíssima, maravilhosa.
Parabéns e gratidão, gente!
Quanto ao Ulisses, estou lendo em grupo e dessa forma é possível, não de entender mas de aplacar um pouco a angústia inevitável que essa obra provoca.
Oi, Rilza. Obrigado, pela companhia e feedback.
Ei, Celso, que tal fazer uma série sobre os "Grandes Textos da América Latina"? Adoraria ver convidados falando sobre Bolaño, Llosa, Borges, Fuentes, Isabel Allende, Pedro Juan Gutiérrez, etc.
top, cortazar, sabato :D
Oi, Denilton. Obrigado, pela companhia e feedback. As sugestões foram anotadas.
Apoiado!
😊
Q interessante...o ser humano...faz cada coisa....maravilhoso.
Que delícia de pessoa!! Maravilhosa!
Recomenda-se ao noviço que pretenda se incursionar ao desafio de encarar Ulisses, que primeiramente leia Dublinenses e Um retrato de artista quando jovem, ambas obras do Joyce. E que também leia a Odisseia, de Homero. Que leia a Divina Comédia, do Dante. Que também se aprofunde nas obras do Shakespeare. Que leia a resenha do Nabokov, sobre a obra. Outro aviso aos navegantes. É um livro para ser estudado; não lido. Livro que não admite paradas para outras leituras. Que exige foco, dedicação, suor. O próprio Joyce disse que ele escreveu um livro, Ulisses, para não ser entendido. Estou a falando de Ulisses. Dizem que Ulisses é leitura para criança, comparando-o ao Finnegans Wake, do mesmo Joyce. Finnegans, aliás, calcula-se, tem o décuplo da dificuldade de Ulisses. Quem acha difícil encarar Ulisses, nem chegue perto de Finnegans. Mas também dizem que Finnegans é infinitamente superior, literariamente falando, a Ulisses. Quem se propor a ler Ulisses, uma vez seguindo tais sugestões, nunca mais poderá ser relegado a um ser humano qualquer. Certamente estará no patamar de ler qualquer outra obra literária sem qualquer dificuldade e com muito prazer. Encarar Ulisses, comparo, é o mesmo desafio suportado pelo velho Santiago, em O velho e o mar, do Hemingway. É uma tarefa para gigantes. Só os grandes sobrevivem ao final.
Seu ótimo comentário (citou obras necessárias para que se tenha uma boa experiência com Joyce) esqueceu apenas de comentar do prazer possível para quem se aventura pelo Ulisses. Há capítulos árduos, sem dúvida, mas igualmente divertidos, engraçados, belos e tristes. É importante às vezes tirarmos o Ulisses do pedestal e lermos a obra.
Maravilhoso!!!!! Obrigada!!!!
Excelente entrevista; tão bom quando o entrevistador deixa o entrevistado falar!
Como é bom ter acesso a conteúdos tão ricos... Esse é maravilhoso, como tb foi o Retrato de Dorian Gray. Tenho compartilhado seus conteúdos com meus amigos e todos agradecem. Muito obrigada.
Oi, Adriana. Obrigado, pela companhia e feedback.
@ vida longuíssima a esse Canal. O Brasil precisa disso urgentemente. Parabéns!
Gostei quando o apresentador disse: "tem de ter defeito", se referindo ao Joyce na biografia da professora. Para o fã (acho que é o caso da professora), o objeto de sua admiração é virtude do começo ao fim. Obrigado!
Eu estou lendo Ulisses agora. Comprei o livro há mais de 40 anos, mas só agora me propus a ler o livro inteiro. Já li mais de 400 páginas e até agora não entendi absolutamente nada, mas não vou desistir, vou ler até o fim.
Tente com o guia do Caetano Galindo, ‘ Sim, Eu Digo Sim’. Já estou no Episódio 11 Sereias. Não digo q estou entendo tudo mas quase tudo.
P exemplo, vou ao guia do Galindo, leio sobre o episódio, depois vou ao livro. Pra mim tá funcionando.
Mas fiz um projeto. Vou resumir o que li antes de Ulysses:
- o posfácio da ‘Odisseia’ (no caso a edição do Trajano Vieira ) não li o livro;
- Hamlet
- o conto ‘Os Mortos’ de ‘Dublinenses’
- ‘O Retrato do Artista Quando Jovem’
- Ulysses.
Dica de uma professora da USP, especialista em Joyce, a edição do Galindo é a q mais se aproxima da prosa dele, e a do Houaiss a mais difícil.
Nossa, deu vontade de ler Ulisses auhsuahsuah amo vcs
Sr Celso, parabéns pela série de entrevistas que têm sido veiculadas aqui. Grata!
Parabéns. Muito serena e didática.
Depois desse vídeo me sinto encorajado a ler Ulisses. Obrigado Celso!
Muito bom!
Que show!Que delícia escuta-la!!
ótima entrevista, muito melhor que a anterior.........feliz
obrigado pelo vídeo
Realmente, ainda hoje, Ulisses continua um livro muito difícil. Eu conheço a versão em inglês, em francês, espanhol, italiano é evidentemente em português. Continuo achando-o difícil.
ULISSES requer desprendimento de certos códigos racionais. É uma experiência sensório-literária, se assim posso chamar. ULISSES não é pra ser entendida. apreendida, esse é o grande equívoco dos que se debruçam sobre essa obra. Artistas com Joyce, David Lynch não são pra serem entendidos, e sim vivenciados. São únicos. Querer entender ULISSES é um caminho em passos ligeiros à frustração. Abra ULISSES e abrace essa jornada. JOYCE nos proporcionou algo tão único. Grato JOYCE e professora MARIA por nos deixar algo em que acreditar: a beleza incondicional; a experiência de se desgarrar do conhecido. Simples assim.
uma entrevista que poderia ser tão mais bem aproveitada se o celso estivesse mais inclinado a se aproximar do livro, mais aberto a ouvir, se se propusesse afastar o senso comum e gasto sobre a suposta intangibilidade da obra.
Não senti isso...
Também achei. Talvez ele tenha tentado ler e não tenha conseguido. Aí o problema é da obra e não dele.
Quem sou eu seria, sim daquele pai e mãe da daquela cidade ano em que nasce e fui me entendendo criança que me deu a direção para formação que representa quem sou 🤔
no título do vídeo tá Aquino, não Quirino
Lucas, obrigado pelo aviso. Já corrigimos.
“passou por tantas privacidade “? disse a Sra professora. (?) a palavra deveria ser “privações”, certo?
Esse entrevistador é meio chato hein... Essa atitude de colocar o Ulysses num pedestal, como uma obra inacessível, e que repete e repete por 60 minutos que o livro é incompreensível por sorte não prejudicou a entrevista. Mérito da professora, que demonstra sobretudo a paixão pelo livro. O Ulysses é difícil em uns momentos? É. Mas é também um livro engraçadíssimo (o Bloom é impagável), desafiador, rico de referências literárias, mitológicas, políticas e históricas. É possível de divertir lendo o Ulysses e se emocionar com a dor dos personagens (seja a de Bloom, a do Dedalus, a da Gerty). O monólogo final é de arrepiar e a última página do livro (Sim eu quero sim eu digo Sim) é das mais belas que já li na vida. Ulysses, como a professora disse, é um livro para se reler durante toda a vida. E descobrir a cada releitura.
Recomendo o livro do Caetano Galindo (que a professora citou mas foi interrompida pelo entrevistador quando falou de "traição" ao plano de Joyce...), "Sim, eu digo sim". É bom também se aventurar digitalmente pelas ruas de Dublin seguindo os passos dos heróis. Afinal, Bloom andou muito nesse dia, muito.
Esse entrevistador desanima mesmo, infelizmente. Já assisti a outras entrevistas e nessa até que ele está melhorzinho...
Valeu!!!
Obrigado ao entrevistador e a entrevistada. Realmente, deu de graça uma fantástica sobre o tema. 🎉
Total…. Tirem o Ulysses do pedestal… igual o Fausto do Goethe!
O guia é imprescindível… Sem ele não tem como ler. Caramba…
Celso chato para um…….
Não sei.Inigualável ? Você pode, de fato, enxugar miasmas de suposta compreensão através do suposto incógnito produzido.
O cara quer impor a impressão dele de que o livro é ilegível e obscuro a todo custo. Deixa a mulher falar.
Ulisses é chato sorry
10:25 ela para de falar sobre ela mesma e começa a falar sobre Ulisses
Muito bom !