Entrega e leitura da Bula de proclamação do Jubileu 2025

Entrega e leitura da Bula de proclamação do Jubileu 2025
"Spes non confundit" (A esperança não decepciona) é o título da Bula de proclamação do Jubileu Ordinário entregue simbolicamente pelo Papa às Igrejas dos cinco continentes durante as primeiras Vésperas da Solenidade da Ascensão, celebrada no Vaticano esta quinta-feira, 9 de maio. Trechos da Bula foram lidos por mons. Leonardo Piacenza.
A Bula, dividida em 25 pontos, contém súplicas, propostas, apelos em favor dos presos, doentes, idosos, pobres e jovens, e anuncia as novidades de um Ano Santo, que terá como tema "Peregrinos de esperança".
O Papa estabelece que a Porta Santa da Basílica de São Pedro será aberta em 24/12/2024. No domingo seguinte, abrirá a Porta Santa da Basílica de São João de Latrão. Em 1º de janeiro de 2025, a de Santa Maria Maior e, em 05/01, a Porta Santa de São Paulo Fora dos Muros. As três Portas serão fechadas em 28/12/2025. O Jubileu terminará com o fechamento da Porta Santa da Basílica de São Pedro em 6 de janeiro de 2026.
Francisco espera que "o primeiro sinal de esperança" do Jubileu se traduza em paz para o mundo, imerso na tragédia da guerra:
"Esquecida dos dramas do passado, a humanidade encontra-se de novo submetida a uma difícil prova que vê muitas populações oprimidas pela brutalidade da violência. Será excessivo sonhar que as armas se calem e deixem de difundir destruição e morte?"
Para oferecer aos prisioneiros um sinal concreto de proximidade, o Pontífice anuncia que abrirá uma Porta Santa em uma penitenciária. Francisco pede "sinais tangíveis de esperança" para os presos e "condições dignas para quem está recluso, respeito pelos direitos humanos e sobretudo a abolição da pena de morte".
O Papa também se refere ao sacramento da Penitência e afirma a continuação do serviço dos Missionários da Misericórdia, estabelecido durante o Jubileu extraordinário, "para que ninguém fique privado de receber o perdão e a consolação de Deus".
Francisco convida os peregrinos que vierem a Roma a rezar nos santuários marianos da cidade para invocar a proteção de Maria, de modo a "experimentar a proximidade da mais afetuosa das mães, que nunca abandona os seus filhos".
** Esse texto, imagem, vídeo e áudio foram produzidos pelo Dicastério para a Comunicação, Vatican News.
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