Ou seja, Pilatos nos evangelhos é apresentado da mesma forma como o Pilatos da história: um sujeito autoritário que resiste às pressões populares judaicas até ver que não tem como sem sacrificar seus próprios interesses. Aliás, por que Pilatos nos evangelhos seria suspeito mas não o de Josefo e Filon? Eles querem empurrar Pilatos como um vilão. Também não são textos desinteressados.
A questão de Pilatos pode ser compreendida à luz do contexto político e histórico. A província da Judeia era governada pelos herodianos até que Arquelau foi deposto e ela passou a ser governada diretamente pelos romanos, o que aumentou a tensão local. Decerto, Pilatos, prefeito da Judeia, havia estancado uma revolta na região de maneira rigorosa e violenta. Porém, no caso de Jesus, além da tensão local, havia uma pressão política, pois era Páscoa, uma festa religiosa e turística - imagine a execução de um profeta islâmico no ramadã - e a última coisa que um prefeito romano queria era mais uma revolta e ainda mais de grandes proporções. Soma-se a isso mais duas questões apontadas pelos evangelhos: havia animosidade entre Pilatos e Herodes Antipas, governador da Galileia. Herodes havia executado João Batista e estava curioso sobre Jesus, pois diziam que ele era João revivido. Pilatos usou da jurisprudência para entrar em acordo com Herodes; embora o "crime" de Jesus tenha ocorrido na Judeia, ele morava na Galileia. Isso explica mais uma recusa de Pilatos em julgar Jesus. Um segundo fator é os romanos eram pagãos e místicos, e a mulher de Pilatos havia tido pesadelos com a execução de Jesus. Todos esses fatores ajudam a compreendermos a pusilanimidade de Pilatos no caso de Jesus.
@@pablofalcao4323 as fontes historiacas eram de 1 judeu josefo e 1 romano que era contrario a pilatos, entao voce pode mundo bem nos dizer, qual é o mais parcialz?
@@pablofalcao4323Lucas era um baita historiador, além disso, essa separação só existe na sua cabeça. Os documentos históricos são os documentos históricos, se posteriormente alguma religião usou deles, isso não tem nada a ver com a veracidade ou não deles.
Boa tarde professor, ótimo vídeo gostaria de esclarecer q ñ existe registros nos arquivos romanos q eles soltavam preso em uma festa com Jesus e Barrabás, é lenda como muitas outras da Bíblia❗️
1:35 é isso. Os cristãos queriam tirar o deles da reta, ja que a batata dos judeus ja estava assando com os romanos. É praticamente impossível que o evangelho de Mateus tenha sido escrito antes da destruição do templo de Jerusalém, judeus não eram bem vistos por Roma nesse contexto e os cristãos queriam amenizar o lado deles. É como se dissessem: "olha Roma, ta vendo aqui, não foram vocês que mataram nosso Senhor, foram os próprios judeus"
@jeanramos9786 Boa noite. Os apóstolos não eram homens medrosos. Se você pesquisar a vida dos mesmos verá que não temerem nada e ninguém, guardaram o testemunho e sofreram mortes violentas por causa de seu testemunho. Não creio que tenham escrito algo que tenha sido fantasioso ou omisso com a verdade. Todos os evangelhos foram escritos por volta de 80 AD, ou seja, 47 anos após os acontecimentos da condenação, morte e ressurreição de Jesus. Embora Roma estivesse no poder ainda, de certo eles não aliviaram nada para Pilatos. Os textos, sendo divinamente inspirados, revelam a verdade.
olha, voce ta falando asneiras. o embasamento que o evangelho de matheus por exemplo ter sido escrito depois de jerusalem praticamente so se sutenta na profecia de Jesus, ou seja, se pensarmos desse modo, daqui a 4 mil anos nossos descendentes vao por os simpisons como produzido em 2050
@@peixeboi3339 a profecia de Jesus sobre a destruição do templo, que também está presente em Marcos e Lucas, é um vaticinium ex eventu. O autor do texto coloca um evento contemporâneo a ele como se fosse um evento futuro, a Bíblia tem muito disso. Igual o Livro de Daniel, que por conta do seu conteúdo se faz transparecer como sendo do período babilônico, mas na realidade é do segundo século antes de Cristo e por conseguinte o livro mais novo do antigo testamento. Recomendo o vídeo "Introduction to the Bible" do canal UsefulCharts
@@peixeboi3339 a profecia de Jesus sobre a destruição do templo, que também está presente em Marcos e Lucas, é um vaticinium ex eventu. O autor coloca um evento contemporâneo a ele como sendo um evento futuro no texto. Igual o livro de Daniel que se faz transparecer como sendo do período babilônico, mas na realidade foi escrito no século II a.c. Recomendo o vídeo Introduction to the Bible, do canal Useful Charts
@@peixeboi3339 a profecia de Jesus sobre a destruição do templo, que também está presente em Marcos e Lucas, é um vaticinium ex eventu. O autor coloca um evento contemporâneo a ele como sendo um evento futuro no texto. Igual o livro de Daniel que se faz transparecer como sendo do período babilônico, mas na realidade foi escrito no século II a.c. Recomendo o vídeo Introduction to the Bible, do canal Useful Charts
Dá para fazer um vídeo sobre o ciclo de pilatos ? Francamente, sempre tive curiosidade de saber sobre o aftermath dele e dos tribunos. Não vejo pessoa melhor que você para falar a respeito do tema hoje em dia no youtube, abraços !
Tenho grande curiosidade em conhecer se existe documentação original da administração romana na província da Judéia (a legislação, documentos de censo, arquivos de julgamentos e outros), mas pesquisando na internet, deu-me a impressão de que o tema é bastante controverso e quase nenhum documento físico existe ou sobreviveu ao tempo. Acredito que uma boa fonte para pesquisa sobre Pilatos talvez seja Flávio Josefo, embora este tenha escrito seus livros em torno de 100 da Era Comum, ou seja, um tanto distanciado dos eventos relativos a Pilatos e a Jesus (4 BCE e 33 AD). O que tenho descoberto é que Pilatos foi responsável por algumas atrocidades na Judéia, tanto assim que as notícias chegaram ao imperador Tibério, que o destituiu do cargo e o chamou de volta à Roma, em 36/37 AD, como afirma Josefo em sua documentação. Pilatos então terá governado a província por 10 anos, de 26/27 AD até 36/37 AD. De certa forma, concordo com a tua opinião de que exista uma visão branda da figura de Pilatos nos evangelhos, embora tenham sido escritos com uma distância temporal considerável em relação àqueles acontecimentos: o evangelho escrito por João entre 90 e 100, Mateus entre 75 e 100, Lucas entre 80 e 110 e Marcos em 70 (todas as datas da Era Comum, depois de Cristo). Mas ainda assim com Israel sob o domínio de Roma, que somente chegou ao fim em 135 AD.
Infelizmente não existem documentos sobre o processo de Jesus. Certamente sumiram quando o Templo Sagrado foi totalmente destruído (70d.C), juntamente com a Torre Antonia, sede do exército romano naquela época. Se existe ainda alguma chance de encontrar algo, pode estar debaixo da Cúpula da Rocha, em Jerusalém, que por ser sagrado ao islamismo está fechado à qualquer escavação.
@@joaquimdomingues5498 Boa noite. Não somente os documentos do processo de Jesus estão sumidos ou destruídos assim como a maior parte da documentação romana daquele período na província da Judéia está desaparecida ou também foi destruída. Existem muitos vídeos aqui no YT que trazem uma narrativa sobre Pilatos ter se suicidado, algum tempo depois de ter voltado para Roma. Pelas minhas pesquisas, o que os historiadores relatam é que, de igual modo, não há documentação confiável sobre esse tema de suicídio.
@@joaquimdomingues5498 o caso de Jesus, para Roma, era "só mais um líder rebelde/subversivo messiânico causando problema" entre muitos, algo rotineiro naquela região. Só havia processos com julgamento e a devida burocracia no Império Romano para cidadãos romanos (eu imagino que exceções raríssimas talvez deveriam ser feitas para figuras de grande status que não fossem cidadãs romanas - aristocratas e monarcas de reinos/estados clientes/dominados por Roma - como a judeia - mas isso definitivamente não era a regra. Roma tratada todos os que não eram cidadãos romanos como não-humanos, como nada). Para não-cidadãos, se cometessem crimes menores poderiam estar sujeitos à leis desses reinos/estados clientes locais porém, para crimes contra Roma (como foi o caso de Jesus), estavam inteiramente sujeitos aos desígnios arbitrários do governador romano local. As chances de tais documentos sobre o processo de Jesus terem sido escritos em primeiro lugar é mínima.
@@RLKDOPATRAOIsso aí é teoria da conspiração. Não há nada ESCONDIDO no Vaticano. Há sim documentos antigos que ainda não foram digitalizados e não estão permitidos ao acesso de uma pessoa comum, mas algo realmente escondido é pura balela.
O cristianismo não é uma invenção originalmente romana, mas foi logo em seguida moldado e impulsionado por Roma. As narrativas e a realidade, na Bíblia, são contrastantes não só no caso de Pilatos, mas em geral. Não tem como encarar a Bíblia de forma literal e fidedigna.
Ah claro, o argumento de que os Evangelhos tem divergências, uma pena que muitos esquecem que testemunhas de eventos traumáticos, históricos e supernaturais agiriam da mesma forma, sem falar que se todos os Evangelhos fossem iguais em todos os detalhes o pessoal iria dizer que é falso de todo jeito, o que na minha opinião é uma posição bem hipócrita/desonesta.
De fato, parece haver uma discrepância entre a ordem da Última Ceia de Jesus, conforme relatada nos Evangelhos Sinóticos, e a ordem da ceia descrita por Paulo em 1 Coríntios 11:23-26. Isso levanta questões sobre a consistência e a fidelidade aos ensinamentos originais de Jesus. Passo 1: Jesus, sendo judeu, seguiu as tradições e práticas judaicas, incluindo a celebração da Páscoa. Os relatos da Última Ceia nos Evangelhos Sinóticos (Mateus 26:26-29, Marcos 14:22-25, Lucas 22:14-20) mostram Jesus seguindo a ordem tradicional da ceia pascal judaica, com o pão sendo partido e consumido antes do cálice de vinho. Passo 2: A inversão da ordem do pão e do vinho na descrição de Paulo (1 Coríntios 11:23-26) levanta questões sobre por que ele teria se desviado da prática de Jesus. Algumas possíveis explicações, como a adaptação para o público gentio ou a existência de diferentes tradições, foram mencionadas anteriormente. No entanto, essas explicações podem não ser totalmente satisfatórias quando se considera a autoridade e o exemplo de Jesus. Passo 3: Se aceitarmos que Jesus, como o Messias judeu, estabeleceu o padrão para a ceia memorial, então qualquer desvio significativo desse padrão pode ser visto como problemático. A consistência com os ensinamentos e práticas de Jesus deve ser uma prioridade para seus seguidores. Passo 4: Embora Paulo tenha desempenhado um papel fundamental na disseminação do cristianismo entre os gentios, suas práticas e ensinamentos ainda devem ser avaliados à luz dos ensinamentos e exemplos de Jesus. Onde houver discrepâncias aparentes, é importante examiná-las cuidadosamente e considerar a possibilidade de que a prática de Jesus deva ter precedência.
Você citou no corte as igrejas católicas apostólica e ortodoxa. Elas se dividiram em algum momento, partindo de uma origem comum? Acho que no canal não tem algo sobre.
Eu vou muito na linha que Pilatos e Roma ( Império ) não queriam confusão em suas províncias. E diferente de Barrabás, por exemplo, que era sim um revolucionário dentro do Império e que fez mundo e fundos na região, Cristo era visto como perigoso apenas para os judeus. João Batista mesmo, se fôssemos pensar, já teria sido morto pelo Império muito antes de Cristo, pelo que dizia/pregava mas não foi assim feito. Então, eu penso que, usando a razão e não pensando que Cristo já estava destinado a vir e morrer pelos homens, Pilatos se viu numa saia curta: Se não acatasse o pedido teria uma revolta, se tivesse uma revolta os romanos teriam que agir, e dependendo do que acontecesse sobraria para o próprio Pilatos perder um pouco de prestígio diante do Imperador.
NO TEMPO DE JESUS NÃO HAVIA SEPARAÇÃO ENTRE RELIGIÃO E POLÍTICA.Quem dominava a política, dominava a religião. Um país que caísse em mãos dos romanos era obrigado a adotar a religião dos dominadores, o paganismo. Mas toda regra tem exceção. Como era muito arraigado o sentimento religioso dos judeus, os romanos não tiveram como obrigar os contemporâneos de Jesus a se tornarem pagãos. ENTRETANTO, COMO QUEM ESTÁ POR CIMA NÃO DÁ PONTO SEM NÓ, RESPEITAVAM A RELIGIÃO DOS JUDEUS COM UMA CONDIÇÃO: O PODER RELIGIOSO DELES FICARIA À SOMBRA DO PODER POLÍTICO DE CÉSAR.A organização político-religiosa dos judeus começava pelas ALDEIAS, governadas pelos CONSELHOS DE ANCIÃOS, os mais velhos e respeitados de cada ALDEIA. Atuavam como vereadores e pre-feitos. Se alguém infringia a lei, O CONSELHO FUNCIONAVA COMO TRIBUNAL. Só chefes de família que tivessem puro sangue judeu podiam integrar o conselho. FILHOS DE ESTRANGEIROS OU CASADOS COM ESTRANGEIRAS, FICAVAM EXCLUÍDOS DE QUALQUER NÍVEL DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-RELIGIOSA DOS JUDEUS.O sacerdote da aldeia também era membro do conselho. (SÉCULOS DEPOIS, SURGIU NA HISTÓRIA O CIDADÃO ADOLF HITLER, DE TRISTE MEMÓRIA, QUE ELIMINOU SEIS MILHÕES DE JUDEUS, EM NOME DO PURO SANGUE ARIANO. AGORA A HUMANIDADE "EVOLUIU" DO BIOLÓGICO AO IDEOLÓGICO. HOJE, O PODER MATA EM NOME DA "PUREZA DE IDÉIAS". QUEM NÃO PENSA PELA CABEÇA DO PODER PERDE SEUS DIREITOS DE CIDADANIA E ATÉ MESMO DE EXISTIR.)
Mano, o império romano era conhecido exatamente por não impor a própria religião. Claro que eles deviam instrumentalizar bastante as religiões dos conquistados, mas não as suprimiam. E paganismo é meus ovo, essa palavra tem o mesmo significado de bárbaro: o significado é que quem tá usando reproduz um pensamento preconceituoso, xenófobo.
Complicado, mas esse evangelho de Pedro, que foi encontrado na tumba, ele tem haver com a história principal? ou ele somemte data como sendo do século VI? e só foi mais uma escritura que não é canônica, e não tem embasamento?.
Os evangelhos contam a história de que Jesus foi julgado antes de ser condenado à morte. ISTO É ALTAMENTE IMPROVÁVEL PORQUE OS ROMANOS NÃO REALIZAVAM JULGAMENTOS ANTES DE CONDENAR AS PESSOAS À CRUZ. Um historiador válido, Fílon de Alexandria vivia em Jerusalém na época da suposta crucificação de Jesus. Ele se referiu aos “contínuos assassinatos de pessoas não julgadas e não condenadas” de Pôncio Pilatos.Os evangelhos afirmam que Jesus foi descido da cruz logo após sua morte e na mesma tarde. Novamente, não foi assim que os romanos fizeram a crucificação. TODA A INTENÇÃO DO PROCESSO DE EXECUÇÃO ERA FAZER UMA EXIBIÇÃO PÚBLICA E DEIXÁ-LO ABERTO O MAIOR TEMPO POSSÍVEL PARA DISSUADIR OUTROS DE COMETEREM O MESMO ERRO. NORMALMENTE, OS CORPOS ERAM DEIXADOS NA CRUZ POR VÁRIOS DIAS E ERAM COMIDOS POR ABUTRES E OUTRAS AVES DE RAPINA.É bastante improvável que as práticas romanas de crucificação tenham sido suspensas por causa de Jesus, mas é muito mais provável que os escritores dos evangelhos tenham inventado as histórias para embelezar os seus relatos para o propósito pretendido. O julgamento fictício aumentou o drama da história. E concretizou o autoproclamado status piedoso de Jesus. E claramente, ter o corpo de Jesus dilacerado por abutres não combinava com a imagem de um ser divino ser.
Só que você esqueceu de analisar que se passava na Páscoa judaica, e os romanos respeitavam as tradições dos povos, os corpos foram retirados antes do sabbath.
Muito interessante. A análise imparcial e racional dos fatos geralmente é combatida com argumentos de dogma e fé por parte daqueles que adotaram esta ou aquela religião. Argumentos estes que por si só não são racionais e que por isso, não encerram a questão. Este debate já tem dois mil anos.
@@claudio2874 O argumento dele simplesmente ignora outros pontos apenas para poder desconstruir o Cristianismo a qualquer custo, já apontaram aqui falhas no argumento dele. Porém eu suponho que você acredite que "argumentos" em favor de "dogma e fé" mesmo que válidos e com premissas verdadeiras sempre serão ruins, por algum motivo...
@@igorlopes7589 Sem contar que ele generalizou, e isso para a história é um pecado (no sentido de erro feio), cada caso é um caso, pode ter havido inúmeras crucificações diferentes, uma pode o condenado não morrer, outra podem roubar o corpo, outras podem ter uma licença (como caso de Jesus) para enterrar... Temos que entender que somos humanos que se relacionamos, pode muito bem o José ser amigo de Pilatos e ter pedido a ele para permitir tirar o corpo de Jesus usando uma lei inclusive da própria cultura ( ignorando o tempo de Páscoa).
Há muitas semelhanças entre a Palestina de Jesus e a América Latina de hoje, malgrado a distância de dois mil anos. A Palestina não era uma região independente. Dominada pelo Império Romano, A LEI ERA A VONTADE DO IMPERADOR, A QUEM MUITOS VENERAVAM COMO UM DEUS.Como o imperador morava em Roma, a Palestina era governada por homens por ele nomeados.O GOVERNADOR DA JUDÉIA E DA SAMARIA ERA PÔNCIO PILATOS, cujo palácio ficava em Cesaréia, cidade litorânea da Samaria. Havia em Cesaréia um grande quartel, que abrigava as tropas encarregadas de assegurar o poder dos romanos sobre o povo judeu.ERA UM EXÉRCITO COM CERCA DE TRÊS MIL HOMENS, RECRUTADOS ENTRE AS POPULAÇÕES DA SÍRIA E DA PALESTINA. Tinha como principal função impedir ou reprimir qualquer tentativa de libertação dos judeus.POR ISSO, OS OFICIAIS ROMANOS TOMAVAM O CUIDADO DE NÃO RECRUTAR HEBREUS.
No entanto, levando em conta o tempo excessivamente curto, APENAS DOZE HORAS, ENTRE A SANTA CEIA E A MORTE DE JESUS TEMOS QUE ADMITIR QUE A PARTE “JUDAICA” DO PROCESSO NUNCA TENHA OCORRIDO DE VERDADE.Em outras palavras, unicamente os Romanos prenderam, processaram e crucificaram Jesus. Obviamente quem o denunciou foram justamente os sacerdotes e os escribas, temerosos que a popularidade e o carisma de Jesus levassem parte da população a se levantar contra os dominadores.Essa hipótese encontra respaldo nas palavras dos principais sacerdotes: “Se o deixarmos assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e tirar-nos-ão o nosso lugar e a nação” (JOÃO 12,48). LOGO, RESTAVA APENAS A SOLUÇÃO PROPOSTA POR CAIFÁS: “Nem considerais que nos convém que um homem morra pelo povo, e que não pereça toda a nação.” (JOÃO 12,50).ESSA ATITUDE DAS AUTORIDADES RELIGIOSAS FEZ COM QUE A NAÇÃO FOSSE TEMPORARIAMENTE SALVA, PELO MENOS ATÉ O ANO 70 D.C. QUANDO JERUSALÉM FOI DESTRUÍDA PELAS TROPAS DE VESPASIANO.
Mas aí vc tá pegando parte da narrativa como fato. O que nos permite crer que a execução de Jesus aconteceu mesmo logo depois da Santa ceia, ou mesmo que essa ceia aconteceu, e até, quem garante que foi na páscoa mesmo que ele morreu? Eu me inclino a pensar que não foi na páscoa, já que é uma coincidência bem mirabolante, e conveniente para a narrativa.
Afinal, quem matou Jesus? Ano 33 d.C. Depois de três anos de andanças pela antiga Palestina, disseminando suas palavras e conceitos, Jesus era um Rabino, reconhecido e altamente respeitado até mesmo pela alta sociedade israelita. Ele falava nas sinagogas e até mesmo no templo sagrado, atestando sua respeitabilidade e autoridade. É fácil imaginar os locais lotados, quando sua presença era anunciada. Em Marcos 1:22 lemos: "Todos ficavam maravilhados com o seu ensino, porque lhes ensinava como alguém que tem autoridade e não como os mestres da lei". Foi recebido com intensa alegria em Jerusalém no domingo, em plena semana da Páscoa, cuja data fazia fluir para Jerusalém uma enorme quantidade de pessoas, superlotando a cidade que, certamente, não tinha capacidade de receber tamanha quantidade de peregrinos. Isso tudo, trazia graves preocupações por parte das autoridades judaicas e romanas, que temiam um iminente descontrole daquela massa. Pôncio Pilatos sabia muito bem que o equilíbrio era frágil e naquelas datas, certamente, reforçava a vigilância a partir da Torre Antonia, contígua ao Templo Sagrado. De lá, seus soldados mantinham o importante local em atenta observação, com ordens de sufocar imediatamente qualquer balbúrdia. As autoridades judaicas, por sua vez, também adotavam medidas de precaução, tendo em vista o grande interesse social e financeiro que o evento proporcionava. Enfim, ninguém desejava ensejos de explosões, cujas consequências eram imprevisíveis. Se é verdade que Jesus provocou alvoroço no Templo, atacando os comerciantes, é plausível aceitar que fosse detido para averiguações e apaziguamento das tensões. Mas aqui, termina todo bom senso e começam as distorções. Imagine a cena: o excesso de pessoas circulando, o intenso alarido nas ruas e vielas, a falta de condições na cidade, (água, comida, alojamentos, higiene) o calor sufocante e, então, o Sinédrio, com espalhafato, manda prender Jesus. Por mais fanáticos e lunáticos que fossem, aqueles sacerdotes sabiam que era primordial o controle das massas, a fim de manter suas frágeis relações com os romanos. Levar o respeitado Rabino Jesus a um julgamento das massas era absurdamente contrário aos seus próprios interesses e afrontava a mais rala inteligência. Poderiam falar daquilo depois. Quanto aos romanos, estes odiavam e matavam todo aquele que se apresentasse como um messias. E não teriam nenhum problema em acabar com Jesus mas - não naquele momento. Poderiam falar daquilo depois. Contra todo o bom senso, agindo contrário aos seus próprios interesses e em meio àquelas circunstâncias, os evangelhos dizem que judeus e romanos aumentaram ainda mais a confusão no dia seguinte, mandando Jesus para um julgamento de Herodes, depois para Pilatos e este, por sua vez e por fim, mandou crucificar o Rabino. Em meio a toda confusão e em plena Páscoa judaica. Por não fazer sentido, o que aconteceu naqueles dias, há mais de dois mil anos, precisa ser estudado à luz do século XXI, sem dogmas, sem pré-conceitos e sem paixões.
Que eu saiba Herodes nada fez contra Jesus. Quando o levaram até ele mandou devolver. Quem condenou Jesus foram os sacerdotes Anas e caifas e membros do Sinédrio, que após julga lo passaram o caso aos romanos.
Com respeito ao caso de Pilatos é muito complexo. Segundo alguns textos bíblicos posteriores a Jesus Cristo, na Bíblia mesmo, dá a entender que parece que Jesus Cristo deixou para julgá-lo no último momento, se ele vai ter uma segunda oportunidade ou não. Junto com os demais líderes religiosos judaicos. O que eu acho esse último (os líderes judaicos) bem difícil. Muito complicado o caso deles. Mas enfim.... Agora com respeito a morte dos discípulos e outros do primeiro século... Pode existir também especulação como no causo da "infância de Jesus Cristo". Muitos dos casos são hipóteses. Mas não se sabe ao certo se foi de fato, levado àquilo. Existe a possibilidade de ter mudado algo. Vai saber. Creio eu! 🤔🤨😉👍🏻
A narrativa religiosa mescla ficção com história; sendo uma espécie de ficção histórica, nela o "exemplo" possui bastante eficácia persuasiva. Retoricamemente, o "exemplo" é uma estratégia indutiva, que vai da particularidade concreta (fato) à generalidade abstrata (regra). A questão é de onde partem os retores ao narrar algo, pois "fato" para o historiador é o evento histórico que pode ser comprovado por um metodo científico; já para o religioso, fato pode ser tanto um evento histórico ou uma máxima moral imputada como sendo um evento histórico. Ao final, como estamos tratando de uma ficção histórica milenar, nunca saberemos o grau de hisoricidade que possui essa personagem nesse julgamento; só podemos dizer que o relato vencedor, na disputa dessas narrativas, foi o religioso.
@pablofalcao4323 Se provas arqueológicas e estudos acadêmicos estão revelando que são fatos, eventos e pessoas que existiram, cientificamente comprovados e provados (aquilo que está no texto bíblico), então chamar as narrativas religiosas bíblicas de mesclagem entre ficção e História é bastante incongruente!
Nietzsche - "não há fatos, apenas interpretações" e o fato de haver indícios históricos de algum ou alguns eventos narrados no texto bíblico não importa necessariamente em afirmar que tudo o que há no texto está validado, essa é a tese básica do empirismo científico e a ciência não pode servir apenas quando nos interessa, concorda? Para toda pesquisa com objetivo bíblico, existe outra sem tal objetivo. Ao fim e ao cabo, temos a dialética de narrativas e a narrativa religiosa continua sendo uma narrativa, seguindo as mesmas regras de qualquer outra, foi neste sentido que disse o que disse. Não julguei se ela era correta ou não, apenas que ela se constitui como narrativa, unicamente por ser uma narrativa.
@@pablofalcao4323 Bom dia. O ataque e destruição das torres do World Trade Center NÃO é um fato! A saída do Reino Unido da União Europeia não é um fato! Você vive num mundo de interpretações. Boa sorte.
@@MultiSUPERLATIVO Um cristão precisaria de milhares, senão milhões de palavras para responder às difíceis questões da Bíblia, mas um cético pode explicar cada uma dessas questões em apenas quatro palavras: “A BÍBLIA É MITOLOGIA”. Você pode encontrar evidências disso em todas as páginas da Bíblia, e ela responde a todas as perguntas difíceis da Bíblia de forma completa, sucinta, elegante e de uma forma que está em conformidade com a compreensão científica coletiva da humanidade sobre o universo observável. Os cristãos têm de gastar milhares de palavras nas suas explicações porque têm de fazer engenharia reversa para contornar evidências que entram em conflito com a sua conclusão preconcebida. Quanto mais inteligente for o cristão, melhor será a ginástica mental que ele poderá fazer.IMAGINE A DIFICULDADE QUE ALGUÉM ENCONTRARIA AO TENTAR EXPLICAR POR QUE UM GRANDE MONSTRO QUE VIVE NO LAGO NESS, NA ESCÓCIA, PODERIA EVITAR SER IDENTIFICADO POSITIVAMENTE AO LONGO DAS MUITAS DÉCADAS EM QUE SE SUPÕE QUE ELE EXISTIU. COMPARE ISSO COM A AFIRMAÇÃO: “O MONSTRO DO LAGO NESS É MÍTICO”. GERALMENTE A EXPLICAÇÃO MAIS SIMPLES É AQUELA QUE É CORRETO.
Pilatos defendeu Cristo afirmando que Roma não tinha nenhuma acusação, mas os povo gananciosos com apoio Anás e Caifás soltaram um criminoso e mataram Jesus Cristo.
@@pablofalcao4323 Rapaz, os textos bíblicos analisando direito descreve bem Poncio Pilatos. Ele pode ser até autoritário, mas deve considerar o contexto de que os romanos respeitavam a cultura dos povos dominados, e a situação se passava na Páscoa, tinha costume Pilatos viu Jesus como "louco", mas não um homem revolucionário ao ponto de destruir Roma. Ele só fez a vontade da população por que foi a decisão da maioria (democracia) simplesmente isso. E você dizer que Jesus não existiu, acho que nunca ouviu falar de Suetônio, Tácito, Josefo, Plínio, O Jovem, e 2 autores gregos ( que não lembro o nome), até os próprios judeus admite que ele Existiu (de forma negativa claro).
É uma prática muito comum que escritores fazem misturar personagens fictícios com personagens reais para dar veracidade aos contos. Um disso são os quadrinhos do cowboy italiano Tex que nunca existiu de fato, encontrando-se com Abe Lincoln, Bufallo Bill e outros. Assim, Jesus que nunca existiu sendo julgado por Pilatos, que mostra discrepâncias entre os quatro evangelhos.
@henriqueagostinhosilverio1951 Boa noite. Você tem pouco conhecimento científico e histórico. Precisas pesquisar mais. Jesus não é mencionado apenas na Bíblia, mas também por historiadores da época (primeiro século da Era Comum), judeus e não judeus, como Flávio Josefo (um judeu não cristão).
@@morpheus1345 Você interpretou o texto dele muito mal amigo, ele falou que o cara não tinha um conhecimento bom da parada e que existiram historiadores não cristãos que mencionaram Jesus ponto, não ponha palavras na boca dos outros para poder julgar depois.
Portanto, há uma desconexão entre o retrato do julgamento de Jesus e a maneira como ele foi executado. A EXPLICAÇÃO MAIS SIMPLES É QUE O JULGAMENTO JUDAICO FOI UMA HISTÓRIA INVENTADA E QUE JESUS FOI PRESO PELOS ROMANOS E JULGADO POR SEDIÇÃO COM BASE NA SUA INTENÇÃO DE DERRUBAR A AUTORIDADE ROMANA E TORNAR-SE REI DA JUDÉIA. Isto, claro, pressupõe que toda a história de Jesus não é feita acima.
@CortesdoHistoriaAntiga você se referiu como cristianismo emergente, irmão judeus religiosos nunca em hipótese alguma formaram uma religião cristã e sim ROMA, judeus não tem nada haver com o cristianismo de Roma, aquele grupo de Judeus que seguiam Yeshua praticavam Judaísmo participavam de sinagogas, SEPARE AS COISAS, cristianismo é exclusivamente ROMANO.
Aí que vc se engana, o cristianismo é de origem judaica, é até ridículo separar um cristão de suas origens, assim como é ridículo separar antigo e novo testamento, nem da pra saber quem é Jesus ou o conceito de Messias sem as profecias que apontavam antes para Ele. O problema é que Roma se aproveitou do crescimento dos cristãos e se apoderou do cristianismo e o transformou numa ferramenta, aí oq a gente conhece através da igreja católica e protestante(que saiu da católica) não representa o cristianismo original como a gente vê na bíblia.
Transferindo a culpa para todos os judeus pela morte de Jesus.:O Cristianismo tem uma tendência terrível de transferir A CULPA para os descendentes do pecador, como O PECADO DE ADÃO sendo lançado sobre todos os seres humanos, ou os pecados do pai sendo recaídos sobre os filhos, ou o povo sendo punido pelos atos de seu governante malvado,ao mesmo tempo que concede bênçãos por causa do que outra pessoa fez (Jesus morrendo na cruz). O que falta nesta equação é a ênfase nos atos reais do indivíduo que está sendo julgado.ESTA CRENÇA PSICÓTICA TEVE CONSEQUÊNCIAS ASSASSINAS PARA OS JUDEUS, QUE FORAM RESPONSABILIZADOS PELA MORTE DE JESUS. DE CARA, ISSO PARECE NÃO FAZER SENTIDO - OS CRISTÃOS AFIRMAM QUE A MORTE DE JESUS FOI ESSENCIAL PARA A SALVAÇÃO DA HUMANIDADE, MAS DE ALGUMA FORMA AS PESSOAS QUE FIZERAM ISSO ACONTECER SÃO CONSIDERADAS VILÕES?Mais de dois mil anos de perseguição cristã aos judeus resultaram desta única escritura: Mateus 27:23-26.:"Por que? Que crime ele cometeu? PERGUNTOU PILATOS. Mas eles gritaram ainda mais alto: “Crucifica-o!” Quando PILATOS viu que não estava chegando a lugar nenhum, mas que em vez disso começava um alvoroço, pegou água e lavou as mãos diante da multidão. “Sou inocente do sangue deste homem”, disse ele. “É sua responsabilidade!” Todo o povo respondeu: “Que o seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos! “ ENTÃO ELE LHES SOLTOU BARRABÁS. Mas ele mandou açoitar Jesus e o entregou para ser crucificado. AO LONGO DOS SÉCULOS, A CULPA PELA MORTE DE JESUS CRESCEU DAS PESSOAS QUE ESTIVERAM PRESENTES NA SENTENÇA E DOS SEUS FILHOS, PARA TODOS OS JUDEUS VIVOS NA TERRA NAQUELA ÉPOCA, PARA TODOS OS JUDEUS QUE JÁ VIVERAM. ABRIU CAMINHO AO ANTI-SEMITISMO, À DISCRIMINAÇÃO, AO OSTRACISMO E, EM ÚLTIMA ANÁLISE, AO HOLOCAUSTO. E TUDO ISSO, OU PELO MENOS UMA GRANDE PARTE DISSO, PORQUE O AUTOR DE MATEUS ACHOU POR BEM ADICIONAR ESTA DECLARAÇÃO OBVIAMENTE FICTÍCIA (EM NEGRITO ACIMA).A adoção histórica, pelo Cristianismo, da ideia de que as pessoas deveriam ser punidas pelos atos de outras pessoas é um sinal claro de que não tem nada a ver com um poder celestial supremo da divindade.
Ta kra, mas esse lance nasceu exatamente na cultura judáica, o velho testamento não são os judeus esperando (d certa forma desejando) q Javé (yhwh) destrua os egípicios e seus descendentes pq esses esses os escravizaram?? Quando Javé mata os primogenitos no egito, vc axa q todo mundo q perdeu o filho lá merecia tbem?? Comemorando a queda da babilônia pq essa destruiu o reino deles?? As regras e mandamentos deles estão CHEIAS disso, é pura vingança, ódio, e desejo d ver alguém se ferrando... Essa crença é enrraizada no cristianismo pq esse nasceu DENTRO DO JIDAISMO então não adianta apontar o dedo pra eles, é o sujo falando do mal lavado....
@@igorlopes7589por uma facção judaica que já vinha se romanizando, o objetivo é justamente renegar o seu povo, que tava na m3rda com a destruição de Jerusalém. É igual brasileiro que se acha europeu e fica falando mal de brasileiro como se ele mesmo não fosse um.
Nem mocinho e nem vilão. Hoje em dia, muito lamentavelmente, a mentalidade das pessoas da hora moderna está extremamente lamentável de binária. Parece que a cabeça do homem moderno é dividida em 2 apenas. Ou você é "herói" ou "vilão". As pessoas usam rótulos de ficção científica pra categorizar pessoas da vida real como "super-heróis" ou "super-vilões", coisa que definitivamente eu nunca esperava que fosse realmente acontecer. Pilatos não é nenhum dos dois. O herói, teoricamente, é pra ser aquele personagem que luta pelo bem de todos, independentemente de quem seja e nunca se "corrompe". O "vilão" seria a própria representação do mal, da perversidade e da "maldade". Ele não condenou e nem inocentou Yeshua, ele o entregou nas mãos do povo e o entregou nas mãos "de Deus". Pilatos desistiu do julgamento depois de perceber que o povo não iria parar de gritar pra o crucificarem. Então, rapaziada, não existe SUPER-HERÓIS ou SUPER-VILÕES nesta história. Parem com essa infantilização da vida real caralho.
Interessante observação. Possivelmente parece ser este o caminho dos escritores de transferir a culpa para os judeus. Concordo com seu ponto e não me surpreenderia que se houvesse mais escritos, Pilatos seria um cristão importante.
Pilatos sai mais um inútil na história que cede à pressão popular. Não muito favorável a imagem romana. Tanto que na tradição (completamente questionável) ele comete suicídio quando chamado de volta à Roma. A treta entre cristão e judeus, de fato, só piora. Culmina no Marcião de Sinope. Por sinal, amaria um vídeo sobre ele.
"Nao estou preparado para responder "
* responde preparado *
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Parabéns por sua participação no Inteligencia Ltda
Ou seja, Pilatos nos evangelhos é apresentado da mesma forma como o Pilatos da história: um sujeito autoritário que resiste às pressões populares judaicas até ver que não tem como sem sacrificar seus próprios interesses.
Aliás, por que Pilatos nos evangelhos seria suspeito mas não o de Josefo e Filon? Eles querem empurrar Pilatos como um vilão. Também não são textos desinteressados.
Falou o Shitlock Holmes....
@@christopherkabenguelle5474 bela refutação
@@christopherkabenguelle5474Que resposta buxa menor
A questão de Pilatos pode ser compreendida à luz do contexto político e histórico. A província da Judeia era governada pelos herodianos até que Arquelau foi deposto e ela passou a ser governada diretamente pelos romanos, o que aumentou a tensão local. Decerto, Pilatos, prefeito da Judeia, havia estancado uma revolta na região de maneira rigorosa e violenta. Porém, no caso de Jesus, além da tensão local, havia uma pressão política, pois era Páscoa, uma festa religiosa e turística - imagine a execução de um profeta islâmico no ramadã - e a última coisa que um prefeito romano queria era mais uma revolta e ainda mais de grandes proporções. Soma-se a isso mais duas questões apontadas pelos evangelhos: havia animosidade entre Pilatos e Herodes Antipas, governador da Galileia. Herodes havia executado João Batista e estava curioso sobre Jesus, pois diziam que ele era João revivido. Pilatos usou da jurisprudência para entrar em acordo com Herodes; embora o "crime" de Jesus tenha ocorrido na Judeia, ele morava na Galileia. Isso explica mais uma recusa de Pilatos em julgar Jesus. Um segundo fator é os romanos eram pagãos e místicos, e a mulher de Pilatos havia tido pesadelos com a execução de Jesus. Todos esses fatores ajudam a compreendermos a pusilanimidade de Pilatos no caso de Jesus.
Lindo
Boa noite professor!
Vamos pra mais uma excelente aula.👏🏼👏🏼
O crime já está prescrito, não é possível ter uma discussão razoável sobre esse assunto.
knkjnlnljnljnljkhnikhrdsfkskskskskskskskksk
Boa noite professor!
Vamos pra mais uma excelente aula.
Sobre a morte dos apóstolos, Thiago é citado por Flávio Josefo o mesmo morreu por apedrejamento.
Adoro os seus vídeos!!!!
Fala sobre a origem do Islã ou do Umbanda, suas controvérsias e etc. Quase ninguém fala sobre isso
Procure o canal Historia Islamica
Pilatos às 23:59: Não vejo, pois, culpa neste homem.
Pilatos às 00:00: Vós, portanto, podeis decidir o seu destino.
Assim informa a fonte religiosa; o que dizem as fontes históricas?
@@pablofalcao4323 as fontes historiacas eram de 1 judeu josefo e 1 romano que era contrario a pilatos, entao voce pode mundo bem nos dizer, qual é o mais parcialz?
@@pablofalcao4323Lucas era um baita historiador, além disso, essa separação só existe na sua cabeça. Os documentos históricos são os documentos históricos, se posteriormente alguma religião usou deles, isso não tem nada a ver com a veracidade ou não deles.
Boa tarde professor, ótimo vídeo gostaria de esclarecer q ñ existe registros nos arquivos romanos q eles soltavam preso em uma festa com Jesus e Barrabás, é lenda como muitas outras da Bíblia❗️
Um vídeo sobre a morte dos Apóstolos e de Maria.
Up
Tem assuntos bem mais interessantes
@@junioalmeidabarbosa7811tudo é interessante quando se trata de informação e sabedoria
Tudo ilusão e mentiras
@@DennisFreitas-bn7nh FALÁCIA DA INCREDULIDADE (o seu comentário)
1:35 é isso. Os cristãos queriam tirar o deles da reta, ja que a batata dos judeus ja estava assando com os romanos. É praticamente impossível que o evangelho de Mateus tenha sido escrito antes da destruição do templo de Jerusalém, judeus não eram bem vistos por Roma nesse contexto e os cristãos queriam amenizar o lado deles.
É como se dissessem: "olha Roma, ta vendo aqui, não foram vocês que mataram nosso Senhor, foram os próprios judeus"
@jeanramos9786 Boa noite. Os apóstolos não eram homens medrosos. Se você pesquisar a vida dos mesmos verá que não temerem nada e ninguém, guardaram o testemunho e sofreram mortes violentas por causa de seu testemunho. Não creio que tenham escrito algo que tenha sido fantasioso ou omisso com a verdade. Todos os evangelhos foram escritos por volta de 80 AD, ou seja, 47 anos após os acontecimentos da condenação, morte e ressurreição de Jesus. Embora Roma estivesse no poder ainda, de certo eles não aliviaram nada para Pilatos. Os textos, sendo divinamente inspirados, revelam a verdade.
olha, voce ta falando asneiras.
o embasamento que o evangelho de matheus por exemplo ter sido escrito depois de jerusalem praticamente so se sutenta na profecia de Jesus, ou seja, se pensarmos desse modo, daqui a 4 mil anos nossos descendentes vao por os simpisons como produzido em 2050
@@peixeboi3339 a profecia de Jesus sobre a destruição do templo, que também está presente em Marcos e Lucas, é um vaticinium ex eventu. O autor do texto coloca um evento contemporâneo a ele como se fosse um evento futuro, a Bíblia tem muito disso.
Igual o Livro de Daniel, que por conta do seu conteúdo se faz transparecer como sendo do período babilônico, mas na realidade é do segundo século antes de Cristo e por conseguinte o livro mais novo do antigo testamento.
Recomendo o vídeo "Introduction to the Bible" do canal UsefulCharts
@@peixeboi3339 a profecia de Jesus sobre a destruição do templo, que também está presente em Marcos e Lucas, é um vaticinium ex eventu. O autor coloca um evento contemporâneo a ele como sendo um evento futuro no texto.
Igual o livro de Daniel que se faz transparecer como sendo do período babilônico, mas na realidade foi escrito no século II a.c.
Recomendo o vídeo Introduction to the Bible, do canal Useful Charts
@@peixeboi3339 a profecia de Jesus sobre a destruição do templo, que também está presente em Marcos e Lucas, é um vaticinium ex eventu. O autor coloca um evento contemporâneo a ele como sendo um evento futuro no texto.
Igual o livro de Daniel que se faz transparecer como sendo do período babilônico, mas na realidade foi escrito no século II a.c.
Recomendo o vídeo Introduction to the Bible, do canal Useful Charts
Dá para fazer um vídeo sobre o ciclo de pilatos ? Francamente, sempre tive curiosidade de saber sobre o aftermath dele e dos tribunos. Não vejo pessoa melhor que você para falar a respeito do tema hoje em dia no youtube, abraços !
Tenho grande curiosidade em conhecer se existe documentação original da administração romana na província da Judéia (a legislação, documentos de censo, arquivos de julgamentos e outros), mas pesquisando na internet, deu-me a impressão de que o tema é bastante controverso e quase nenhum documento físico existe ou sobreviveu ao tempo.
Acredito que uma boa fonte para pesquisa sobre Pilatos talvez seja Flávio Josefo, embora este tenha escrito seus livros em torno de 100 da Era Comum, ou seja, um tanto distanciado dos eventos relativos a Pilatos e a Jesus (4 BCE e 33 AD). O que tenho descoberto é que Pilatos foi responsável por algumas atrocidades na Judéia, tanto assim que as notícias chegaram ao imperador Tibério, que o destituiu do cargo e o chamou de volta à Roma, em 36/37 AD, como afirma Josefo em sua documentação. Pilatos então terá governado a província por 10 anos, de 26/27 AD até 36/37 AD.
De certa forma, concordo com a tua opinião de que exista uma visão branda da figura de Pilatos nos evangelhos, embora tenham sido escritos com uma distância temporal considerável em relação àqueles acontecimentos: o evangelho escrito por João entre 90 e 100, Mateus entre 75 e 100, Lucas entre 80 e 110 e Marcos em 70 (todas as datas da Era Comum, depois de Cristo). Mas ainda assim com Israel sob o domínio de Roma, que somente chegou ao fim em 135 AD.
Infelizmente não existem documentos sobre o processo de Jesus. Certamente sumiram quando o Templo Sagrado foi totalmente destruído (70d.C), juntamente com a Torre Antonia, sede do exército romano naquela época. Se existe ainda alguma chance de encontrar algo, pode estar debaixo da Cúpula da Rocha, em Jerusalém, que por ser sagrado ao islamismo está fechado à qualquer escavação.
@@joaquimdomingues5498 Boa noite. Não somente os documentos do processo de Jesus estão sumidos ou destruídos assim como a maior parte da documentação romana daquele período na província da Judéia está desaparecida ou também foi destruída. Existem muitos vídeos aqui no YT que trazem uma narrativa sobre Pilatos ter se suicidado, algum tempo depois de ter voltado para Roma. Pelas minhas pesquisas, o que os historiadores relatam é que, de igual modo, não há documentação confiável sobre esse tema de suicídio.
@joaquimdomingues5498 não poderia esta escondido naquela livraria no Vaticano? Lá existe muitos livros que até hoje ninguém tem acesso
@@joaquimdomingues5498 o caso de Jesus, para Roma, era "só mais um líder rebelde/subversivo messiânico causando problema" entre muitos, algo rotineiro naquela região. Só havia processos com julgamento e a devida burocracia no Império Romano para cidadãos romanos (eu imagino que exceções raríssimas talvez deveriam ser feitas para figuras de grande status que não fossem cidadãs romanas - aristocratas e monarcas de reinos/estados clientes/dominados por Roma - como a judeia - mas isso definitivamente não era a regra. Roma tratada todos os que não eram cidadãos romanos como não-humanos, como nada). Para não-cidadãos, se cometessem crimes menores poderiam estar sujeitos à leis desses reinos/estados clientes locais porém, para crimes contra Roma (como foi o caso de Jesus), estavam inteiramente sujeitos aos desígnios arbitrários do governador romano local. As chances de tais documentos sobre o processo de Jesus terem sido escritos em primeiro lugar é mínima.
@@RLKDOPATRAOIsso aí é teoria da conspiração. Não há nada ESCONDIDO no Vaticano. Há sim documentos antigos que ainda não foram digitalizados e não estão permitidos ao acesso de uma pessoa comum, mas algo realmente escondido é pura balela.
Faz um vídeo sobre Nibiru Ragnarok e os cinco sois no seu canal principal
O cristianismo não é uma invenção originalmente romana, mas foi logo em seguida moldado e impulsionado por Roma. As narrativas e a realidade, na Bíblia, são contrastantes não só no caso de Pilatos, mas em geral. Não tem como encarar a Bíblia de forma literal e fidedigna.
Certamente, como qualquer canonismo sincretista.
Ah claro, o argumento de que os Evangelhos tem divergências, uma pena que muitos esquecem que testemunhas de eventos traumáticos, históricos e supernaturais agiriam da mesma forma, sem falar que se todos os Evangelhos fossem iguais em todos os detalhes o pessoal iria dizer que é falso de todo jeito, o que na minha opinião é uma posição bem hipócrita/desonesta.
😆 Virou corte kkkkkk
Acho engraçado a igreja católica se chamar: igreja católica apostólica romana... Sendo que Jesus foi morto na mão de Pilatos
E qual seria o problema?
A Igreja Católica tem esse nome devido a sua sede principal estar em Roma. Não tem nada haver com o Império!
Professor, parabéns pelo trabalho.
Gostaria de saber qual é a documentação histórica sobre Pilatos.
Se eu puder sugerir um tema, seria, talvez, interessante um vídeo sobre Longinus.
Uma Pergunta de Todos os Personagens Bíblicos tem também todos Eles Históricos ?
Esse evangelho de Pedro que vc menciona, FAZ VIDEO SOBRE
Uma Pergunta o Novo Testamento Começa no Livro de Atos dos APÓSTOLOS ?
De fato, parece haver uma discrepância entre a ordem da Última Ceia de Jesus, conforme relatada nos Evangelhos Sinóticos, e a ordem da ceia descrita por Paulo em 1 Coríntios 11:23-26. Isso levanta questões sobre a consistência e a fidelidade aos ensinamentos originais de Jesus.
Passo 1: Jesus, sendo judeu, seguiu as tradições e práticas judaicas, incluindo a celebração da Páscoa. Os relatos da Última Ceia nos Evangelhos Sinóticos (Mateus 26:26-29, Marcos 14:22-25, Lucas 22:14-20) mostram Jesus seguindo a ordem tradicional da ceia pascal judaica, com o pão sendo partido e consumido antes do cálice de vinho.
Passo 2: A inversão da ordem do pão e do vinho na descrição de Paulo (1 Coríntios 11:23-26) levanta questões sobre por que ele teria se desviado da prática de Jesus. Algumas possíveis explicações, como a adaptação para o público gentio ou a existência de diferentes tradições, foram mencionadas anteriormente. No entanto, essas explicações podem não ser totalmente satisfatórias quando se considera a autoridade e o exemplo de Jesus.
Passo 3: Se aceitarmos que Jesus, como o Messias judeu, estabeleceu o padrão para a ceia memorial, então qualquer desvio significativo desse padrão pode ser visto como problemático. A consistência com os ensinamentos e práticas de Jesus deve ser uma prioridade para seus seguidores.
Passo 4: Embora Paulo tenha desempenhado um papel fundamental na disseminação do cristianismo entre os gentios, suas práticas e ensinamentos ainda devem ser avaliados à luz dos ensinamentos e exemplos de Jesus. Onde houver discrepâncias aparentes, é importante examiná-las cuidadosamente e considerar a possibilidade de que a prática de Jesus deva ter precedência.
Faça um vídeo sobre o Evangelho de Pedro por favor!!!! 😃
Você citou no corte as igrejas católicas apostólica e ortodoxa. Elas se dividiram em algum momento, partindo de uma origem comum? Acho que no canal não tem algo sobre.
Sim, conhecido como cisma do oriente
Só nos evangelhos para um carniceiro como Pilatos aparecer como uma flor.
Nem todo mundo e 100% cruel
@@matheuslopesdeoliveira8452“Nem todo mundo...” Diga-me uma pessoa, então, que seja 100% cruel.
@@iletradinho não tenho exemplo, mas aposto que tem muita gente
@@matheuslopesdeoliveira8452Eu tampouco vi sequer uma fada dentro do meu armário, mas aposto que haja várias. ¯\_(ツ)_/¯
@@iletradinho sei lá nigga, você vê todo dia um bando de psicopata assassino no jornal parece que eles não tem limites não é?
Eu vou muito na linha que Pilatos e Roma ( Império ) não queriam confusão em suas províncias. E diferente de Barrabás, por exemplo, que era sim um revolucionário dentro do Império e que fez mundo e fundos na região, Cristo era visto como perigoso apenas para os judeus. João Batista mesmo, se fôssemos pensar, já teria sido morto pelo Império muito antes de Cristo, pelo que dizia/pregava mas não foi assim feito. Então, eu penso que, usando a razão e não pensando que Cristo já estava destinado a vir e morrer pelos homens, Pilatos se viu numa saia curta: Se não acatasse o pedido teria uma revolta, se tivesse uma revolta os romanos teriam que agir, e dependendo do que acontecesse sobraria para o próprio Pilatos perder um pouco de prestígio diante do Imperador.
NO TEMPO DE JESUS NÃO HAVIA SEPARAÇÃO ENTRE RELIGIÃO E POLÍTICA.Quem dominava a política, dominava a religião. Um país que caísse em mãos dos romanos era obrigado a adotar a religião dos dominadores, o paganismo. Mas toda regra tem exceção. Como era muito arraigado o sentimento religioso dos judeus, os romanos não tiveram como obrigar os contemporâneos de Jesus a se tornarem pagãos. ENTRETANTO, COMO QUEM ESTÁ POR CIMA NÃO DÁ PONTO SEM NÓ, RESPEITAVAM A RELIGIÃO DOS JUDEUS COM UMA CONDIÇÃO: O PODER RELIGIOSO DELES FICARIA À SOMBRA DO PODER POLÍTICO DE CÉSAR.A organização político-religiosa dos judeus começava pelas ALDEIAS, governadas pelos CONSELHOS DE ANCIÃOS, os mais velhos e respeitados de cada ALDEIA. Atuavam como vereadores e pre-feitos. Se alguém infringia a lei, O CONSELHO FUNCIONAVA COMO TRIBUNAL. Só chefes de família que tivessem puro sangue judeu podiam integrar o conselho. FILHOS DE ESTRANGEIROS OU CASADOS COM ESTRANGEIRAS, FICAVAM EXCLUÍDOS DE QUALQUER NÍVEL DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-RELIGIOSA DOS JUDEUS.O sacerdote da aldeia também era membro do conselho. (SÉCULOS DEPOIS, SURGIU NA HISTÓRIA O CIDADÃO ADOLF HITLER, DE TRISTE MEMÓRIA, QUE ELIMINOU SEIS MILHÕES DE JUDEUS, EM NOME DO PURO SANGUE ARIANO. AGORA A HUMANIDADE "EVOLUIU" DO BIOLÓGICO AO IDEOLÓGICO. HOJE, O PODER MATA EM NOME DA "PUREZA DE IDÉIAS". QUEM NÃO PENSA PELA CABEÇA DO PODER PERDE SEUS DIREITOS DE CIDADANIA E ATÉ MESMO DE EXISTIR.)
Mano, o império romano era conhecido exatamente por não impor a própria religião. Claro que eles deviam instrumentalizar bastante as religiões dos conquistados, mas não as suprimiam. E paganismo é meus ovo, essa palavra tem o mesmo significado de bárbaro: o significado é que quem tá usando reproduz um pensamento preconceituoso, xenófobo.
Complicado, mas esse evangelho de Pedro, que foi encontrado na tumba, ele tem haver com a história principal? ou ele somemte data como sendo do século VI? e só foi mais uma escritura que não é canônica, e não tem embasamento?.
Os evangelhos contam a história de que Jesus foi julgado antes de ser condenado à morte. ISTO É ALTAMENTE IMPROVÁVEL PORQUE OS ROMANOS NÃO REALIZAVAM JULGAMENTOS ANTES DE CONDENAR AS PESSOAS À CRUZ. Um historiador válido, Fílon de Alexandria vivia em Jerusalém na época da suposta crucificação de Jesus. Ele se referiu aos “contínuos assassinatos de pessoas não julgadas e não condenadas” de Pôncio Pilatos.Os evangelhos afirmam que Jesus foi descido da cruz logo após sua morte e na mesma tarde. Novamente, não foi assim que os romanos fizeram a crucificação. TODA A INTENÇÃO DO PROCESSO DE EXECUÇÃO ERA FAZER UMA EXIBIÇÃO PÚBLICA E DEIXÁ-LO ABERTO O MAIOR TEMPO POSSÍVEL PARA DISSUADIR OUTROS DE COMETEREM O MESMO ERRO. NORMALMENTE, OS CORPOS ERAM DEIXADOS NA CRUZ POR VÁRIOS DIAS E ERAM COMIDOS POR ABUTRES E OUTRAS AVES DE RAPINA.É bastante improvável que as práticas romanas de crucificação tenham sido suspensas por causa de Jesus, mas é muito mais provável que os escritores dos evangelhos tenham inventado as histórias para embelezar os seus relatos para o propósito pretendido. O julgamento fictício aumentou o drama da história. E concretizou o autoproclamado status piedoso de Jesus. E claramente, ter o corpo de Jesus dilacerado por abutres não combinava com a imagem de um ser divino ser.
Só que você esqueceu de analisar que se passava na Páscoa judaica, e os romanos respeitavam as tradições dos povos, os corpos foram retirados antes do sabbath.
@@kliniferaraujo4635 Exato, se foca tanto em desconstruir o Cristianismo que se esquece de detalhes importantes como esses
Muito interessante. A análise imparcial e racional dos fatos geralmente é combatida com argumentos de dogma e fé por parte daqueles que adotaram esta ou aquela religião. Argumentos estes que por si só não são racionais e que por isso, não encerram a questão. Este debate já tem dois mil anos.
@@claudio2874 O argumento dele simplesmente ignora outros pontos apenas para poder desconstruir o Cristianismo a qualquer custo, já apontaram aqui falhas no argumento dele. Porém eu suponho que você acredite que "argumentos" em favor de "dogma e fé" mesmo que válidos e com premissas verdadeiras sempre serão ruins, por algum motivo...
@@igorlopes7589 Sem contar que ele generalizou, e isso para a história é um pecado (no sentido de erro feio), cada caso é um caso, pode ter havido inúmeras crucificações diferentes, uma pode o condenado não morrer, outra podem roubar o corpo, outras podem ter uma licença (como caso de Jesus) para enterrar... Temos que entender que somos humanos que se relacionamos, pode muito bem o José ser amigo de Pilatos e ter pedido a ele para permitir tirar o corpo de Jesus usando uma lei inclusive da própria cultura ( ignorando o tempo de Páscoa).
Acredito que o unico registro no novo testamento é a citacao da morte de Tiago Maior em Atos
Há muitas semelhanças entre a Palestina de Jesus e a América Latina de hoje, malgrado a distância de dois mil anos. A Palestina não era uma região independente. Dominada pelo Império Romano, A LEI ERA A VONTADE DO IMPERADOR, A QUEM MUITOS VENERAVAM COMO UM DEUS.Como o imperador morava em Roma, a Palestina era governada por homens por ele nomeados.O GOVERNADOR DA JUDÉIA E DA SAMARIA ERA PÔNCIO PILATOS, cujo palácio ficava em Cesaréia, cidade litorânea da Samaria. Havia em Cesaréia um grande quartel, que abrigava as tropas encarregadas de assegurar o poder dos romanos sobre o povo judeu.ERA UM EXÉRCITO COM CERCA DE TRÊS MIL HOMENS, RECRUTADOS ENTRE AS POPULAÇÕES DA SÍRIA E DA PALESTINA. Tinha como principal função impedir ou reprimir qualquer tentativa de libertação dos judeus.POR ISSO, OS OFICIAIS ROMANOS TOMAVAM O CUIDADO DE NÃO RECRUTAR HEBREUS.
👏🏻🥰🥰🥰
No entanto, levando em conta o tempo excessivamente curto, APENAS DOZE HORAS, ENTRE A SANTA CEIA E A MORTE DE JESUS TEMOS QUE ADMITIR QUE A PARTE “JUDAICA” DO PROCESSO NUNCA TENHA OCORRIDO DE VERDADE.Em outras palavras, unicamente os Romanos prenderam, processaram e crucificaram Jesus. Obviamente quem o denunciou foram justamente os sacerdotes e os escribas, temerosos que a popularidade e o carisma de Jesus levassem parte da população a se levantar contra os dominadores.Essa hipótese encontra respaldo nas palavras dos principais sacerdotes: “Se o deixarmos assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e tirar-nos-ão o nosso lugar e a nação” (JOÃO 12,48). LOGO, RESTAVA APENAS A SOLUÇÃO PROPOSTA POR CAIFÁS: “Nem considerais que nos convém que um homem morra pelo povo, e que não pereça toda a nação.” (JOÃO 12,50).ESSA ATITUDE DAS AUTORIDADES RELIGIOSAS FEZ COM QUE A NAÇÃO FOSSE TEMPORARIAMENTE SALVA, PELO MENOS ATÉ O ANO 70 D.C. QUANDO JERUSALÉM FOI DESTRUÍDA PELAS TROPAS DE VESPASIANO.
Mas aí vc tá pegando parte da narrativa como fato. O que nos permite crer que a execução de Jesus aconteceu mesmo logo depois da Santa ceia, ou mesmo que essa ceia aconteceu, e até, quem garante que foi na páscoa mesmo que ele morreu? Eu me inclino a pensar que não foi na páscoa, já que é uma coincidência bem mirabolante, e conveniente para a narrativa.
Fala do livro de São Cipriano.
Obs.: Tô falando sério!
Flávio Josefo fala sobre a morte de Tiago irmão de Jesus
Que a paz do bispo Macedo e do silas malafaia estejam convosco irmão
@@brasilnews5984 sou ateu
@@brasilnews5984 sou ateu
@@brasilnews5984 sou ateu
Afinal, quem matou Jesus?
Ano 33 d.C. Depois de três anos de andanças pela antiga Palestina, disseminando suas palavras e conceitos, Jesus era um Rabino, reconhecido e altamente respeitado até mesmo pela alta sociedade israelita.
Ele falava nas sinagogas e até mesmo no templo sagrado, atestando sua respeitabilidade e autoridade. É fácil imaginar os locais lotados, quando sua presença era anunciada.
Em Marcos 1:22 lemos: "Todos ficavam maravilhados com o seu ensino, porque lhes ensinava como alguém que tem autoridade e não como os mestres da lei".
Foi recebido com intensa alegria em Jerusalém no domingo, em plena semana da Páscoa, cuja data fazia fluir para Jerusalém uma enorme quantidade de pessoas, superlotando a cidade que, certamente, não tinha capacidade de receber tamanha quantidade de peregrinos.
Isso tudo, trazia graves preocupações por parte das autoridades judaicas e romanas, que temiam um iminente descontrole daquela massa.
Pôncio Pilatos sabia muito bem que o equilíbrio era frágil e naquelas datas, certamente, reforçava a vigilância a partir da Torre Antonia, contígua ao Templo Sagrado. De lá, seus soldados mantinham o importante local em atenta observação, com ordens de sufocar imediatamente qualquer balbúrdia.
As autoridades judaicas, por sua vez, também adotavam medidas de precaução, tendo em vista o grande interesse social e financeiro que o evento proporcionava.
Enfim, ninguém desejava ensejos de explosões, cujas consequências eram imprevisíveis.
Se é verdade que Jesus provocou alvoroço no Templo, atacando os comerciantes, é plausível aceitar que fosse detido para averiguações e apaziguamento das tensões. Mas aqui, termina todo bom senso e começam as distorções.
Imagine a cena: o excesso de pessoas circulando, o intenso alarido nas ruas e vielas, a falta de condições na cidade, (água, comida, alojamentos, higiene) o calor sufocante e, então, o Sinédrio, com espalhafato, manda prender Jesus.
Por mais fanáticos e lunáticos que fossem, aqueles sacerdotes sabiam que era primordial o controle das massas, a fim de manter suas frágeis relações com os romanos. Levar o respeitado Rabino Jesus a um julgamento das massas era absurdamente contrário aos seus próprios interesses e afrontava a mais rala inteligência. Poderiam falar daquilo depois.
Quanto aos romanos, estes odiavam e matavam todo aquele que se apresentasse como um messias. E não teriam nenhum problema em acabar com Jesus mas - não naquele momento. Poderiam falar daquilo depois.
Contra todo o bom senso, agindo contrário aos seus próprios interesses e em meio àquelas circunstâncias, os evangelhos dizem que judeus e romanos aumentaram ainda mais a confusão no dia seguinte, mandando Jesus para um julgamento de Herodes, depois para Pilatos e este, por sua vez e por fim, mandou crucificar o Rabino. Em meio a toda confusão e em plena Páscoa judaica.
Por não fazer sentido, o que aconteceu naqueles dias, há mais de dois mil anos, precisa ser estudado à luz do século XXI, sem dogmas, sem pré-conceitos e sem paixões.
Que eu saiba Herodes nada fez contra Jesus. Quando o levaram até ele mandou devolver. Quem condenou Jesus foram os sacerdotes Anas e caifas e membros do Sinédrio, que após julga lo passaram o caso aos romanos.
Com respeito ao caso de Pilatos é muito complexo.
Segundo alguns textos bíblicos posteriores a Jesus Cristo, na Bíblia mesmo, dá a entender que parece que Jesus Cristo deixou para julgá-lo no último momento, se ele vai ter uma segunda oportunidade ou não. Junto com os demais líderes religiosos judaicos. O que eu acho esse último (os líderes judaicos) bem difícil. Muito complicado o caso deles.
Mas enfim....
Agora com respeito a morte dos discípulos e outros do primeiro século... Pode existir também especulação como no causo da "infância de Jesus Cristo".
Muitos dos casos são hipóteses. Mas não se sabe ao certo se foi de fato, levado àquilo.
Existe a possibilidade de ter mudado algo. Vai saber.
Creio eu! 🤔🤨😉👍🏻
A narrativa religiosa mescla ficção com história; sendo uma espécie de ficção histórica, nela o "exemplo" possui bastante eficácia persuasiva. Retoricamemente, o "exemplo" é uma estratégia indutiva, que vai da particularidade concreta (fato) à generalidade abstrata (regra). A questão é de onde partem os retores ao narrar algo, pois "fato" para o historiador é o evento histórico que pode ser comprovado por um metodo científico; já para o religioso, fato pode ser tanto um evento histórico ou uma máxima moral imputada como sendo um evento histórico. Ao final, como estamos tratando de uma ficção histórica milenar, nunca saberemos o grau de hisoricidade que possui essa personagem nesse julgamento; só podemos dizer que o relato vencedor, na disputa dessas narrativas, foi o religioso.
Mais uma vez, O QUE QUERO DIZER É QUE OS FATOS SÃO TUDO MENOS CLAROS, ao passo que teriam de ser cristalinos para servir o propósito
@pablofalcao4323 Se provas arqueológicas e estudos acadêmicos estão revelando que são fatos, eventos e pessoas que existiram, cientificamente comprovados e provados (aquilo que está no texto bíblico), então chamar as narrativas religiosas bíblicas de mesclagem entre ficção e História é bastante incongruente!
Nietzsche - "não há fatos, apenas interpretações" e o fato de haver indícios históricos de algum ou alguns eventos narrados no texto bíblico não importa necessariamente em afirmar que tudo o que há no texto está validado, essa é a tese básica do empirismo científico e a ciência não pode servir apenas quando nos interessa, concorda? Para toda pesquisa com objetivo bíblico, existe outra sem tal objetivo. Ao fim e ao cabo, temos a dialética de narrativas e a narrativa religiosa continua sendo uma narrativa, seguindo as mesmas regras de qualquer outra, foi neste sentido que disse o que disse. Não julguei se ela era correta ou não, apenas que ela se constitui como narrativa, unicamente por ser uma narrativa.
@@pablofalcao4323 Bom dia. O ataque e destruição das torres do World Trade Center NÃO é um fato! A saída do Reino Unido da União Europeia não é um fato! Você vive num mundo de interpretações. Boa sorte.
@@MultiSUPERLATIVO Um cristão precisaria de milhares, senão milhões de palavras para responder às difíceis questões da Bíblia, mas um cético pode explicar cada uma dessas questões em apenas quatro palavras: “A BÍBLIA É MITOLOGIA”. Você pode encontrar evidências disso em todas as páginas da Bíblia, e ela responde a todas as perguntas difíceis da Bíblia de forma completa, sucinta, elegante e de uma forma que está em conformidade com a compreensão científica coletiva da humanidade sobre o universo observável. Os cristãos têm de gastar milhares de palavras nas suas explicações porque têm de fazer engenharia reversa para contornar evidências que entram em conflito com a sua conclusão preconcebida. Quanto mais inteligente for o cristão, melhor será a ginástica mental que ele poderá fazer.IMAGINE A DIFICULDADE QUE ALGUÉM ENCONTRARIA AO TENTAR EXPLICAR POR QUE UM GRANDE MONSTRO QUE VIVE NO LAGO NESS, NA ESCÓCIA, PODERIA EVITAR SER IDENTIFICADO POSITIVAMENTE AO LONGO DAS MUITAS DÉCADAS EM QUE SE SUPÕE QUE ELE EXISTIU. COMPARE ISSO COM A AFIRMAÇÃO: “O MONSTRO DO LAGO NESS É MÍTICO”. GERALMENTE A EXPLICAÇÃO MAIS SIMPLES É AQUELA QUE É CORRETO.
Existe um Evangelho de Judas?
Pilatos defendeu Cristo afirmando que Roma não tinha nenhuma acusação, mas os povo gananciosos com apoio Anás e Caifás soltaram um criminoso e mataram Jesus Cristo.
Pilatos bíblico ou o histórico?
Essa afirmação aceita, sem questionar, a fonte religiosa. Está aí o cerne da questão tratada no vídeo
Não precisa repetir a historinha do evangelho, todo mundo já conhece.
@@Gaeidusn Os dois
@@pablofalcao4323 Rapaz, os textos bíblicos analisando direito descreve bem Poncio Pilatos. Ele pode ser até autoritário, mas deve considerar o contexto de que os romanos respeitavam a cultura dos povos dominados, e a situação se passava na Páscoa, tinha costume Pilatos viu Jesus como "louco", mas não um homem revolucionário ao ponto de destruir Roma. Ele só fez a vontade da população por que foi a decisão da maioria (democracia) simplesmente isso. E você dizer que Jesus não existiu, acho que nunca ouviu falar de Suetônio, Tácito, Josefo, Plínio, O Jovem, e 2 autores gregos ( que não lembro o nome), até os próprios judeus admite que ele Existiu (de forma negativa claro).
É uma prática muito comum que escritores fazem misturar personagens fictícios com personagens reais para dar veracidade aos contos. Um disso são os quadrinhos do cowboy italiano Tex que nunca existiu de fato, encontrando-se com Abe Lincoln, Bufallo Bill e outros. Assim, Jesus que nunca existiu sendo julgado por Pilatos, que mostra discrepâncias entre os quatro evangelhos.
@henriqueagostinhosilverio1951 Boa noite. Você tem pouco conhecimento científico e histórico. Precisas pesquisar mais. Jesus não é mencionado apenas na Bíblia, mas também por historiadores da época (primeiro século da Era Comum), judeus e não judeus, como Flávio Josefo (um judeu não cristão).
@@morpheus1345 Você interpretou o texto dele muito mal amigo, ele falou que o cara não tinha um conhecimento bom da parada e que existiram historiadores não cristãos que mencionaram Jesus ponto, não ponha palavras na boca dos outros para poder julgar depois.
Portanto, há uma desconexão entre o retrato do julgamento de Jesus e a maneira como ele foi executado. A EXPLICAÇÃO MAIS SIMPLES É QUE O JULGAMENTO JUDAICO FOI UMA HISTÓRIA INVENTADA E QUE JESUS FOI PRESO PELOS ROMANOS E JULGADO POR SEDIÇÃO COM BASE NA SUA INTENÇÃO DE DERRUBAR A AUTORIDADE ROMANA E TORNAR-SE REI DA JUDÉIA. Isto, claro, pressupõe que toda a história de Jesus não é feita acima.
@CortesdoHistoriaAntiga você se referiu como cristianismo emergente, irmão judeus religiosos nunca em hipótese alguma formaram uma religião cristã e sim ROMA, judeus não tem nada haver com o cristianismo de Roma, aquele grupo de Judeus que seguiam Yeshua praticavam Judaísmo participavam de sinagogas, SEPARE AS COISAS, cristianismo é exclusivamente ROMANO.
Aí que vc se engana, o cristianismo é de origem judaica, é até ridículo separar um cristão de suas origens, assim como é ridículo separar antigo e novo testamento, nem da pra saber quem é Jesus ou o conceito de Messias sem as profecias que apontavam antes para Ele. O problema é que Roma se aproveitou do crescimento dos cristãos e se apoderou do cristianismo e o transformou numa ferramenta, aí oq a gente conhece através da igreja católica e protestante(que saiu da católica) não representa o cristianismo original como a gente vê na bíblia.
Transferindo a culpa para todos os judeus pela morte de Jesus.:O Cristianismo tem uma tendência terrível de transferir A CULPA para os descendentes do pecador, como O PECADO DE ADÃO sendo lançado sobre todos os seres humanos, ou os pecados do pai sendo recaídos sobre os filhos, ou o povo sendo punido pelos atos de seu governante malvado,ao mesmo tempo que concede bênçãos por causa do que outra pessoa fez (Jesus morrendo na cruz). O que falta nesta equação é a ênfase nos atos reais do indivíduo que está sendo julgado.ESTA CRENÇA PSICÓTICA TEVE CONSEQUÊNCIAS ASSASSINAS PARA OS JUDEUS, QUE FORAM RESPONSABILIZADOS PELA MORTE DE JESUS. DE CARA, ISSO PARECE NÃO FAZER SENTIDO - OS CRISTÃOS AFIRMAM QUE A MORTE DE JESUS FOI ESSENCIAL PARA A SALVAÇÃO DA HUMANIDADE, MAS DE ALGUMA FORMA AS PESSOAS QUE FIZERAM ISSO ACONTECER SÃO CONSIDERADAS VILÕES?Mais de dois mil anos de perseguição cristã aos judeus resultaram desta única escritura: Mateus 27:23-26.:"Por que? Que crime ele cometeu? PERGUNTOU PILATOS. Mas eles gritaram ainda mais alto: “Crucifica-o!” Quando PILATOS viu que não estava chegando a lugar nenhum, mas que em vez disso começava um alvoroço, pegou água e lavou as mãos diante da multidão. “Sou inocente do sangue deste homem”, disse ele. “É sua responsabilidade!” Todo o povo respondeu: “Que o seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos! “ ENTÃO ELE LHES SOLTOU BARRABÁS. Mas ele mandou açoitar Jesus e o entregou para ser crucificado. AO LONGO DOS SÉCULOS, A CULPA PELA MORTE DE JESUS CRESCEU DAS PESSOAS QUE ESTIVERAM PRESENTES NA SENTENÇA E DOS SEUS FILHOS, PARA TODOS OS JUDEUS VIVOS NA TERRA NAQUELA ÉPOCA, PARA TODOS OS JUDEUS QUE JÁ VIVERAM. ABRIU CAMINHO AO ANTI-SEMITISMO, À DISCRIMINAÇÃO, AO OSTRACISMO E, EM ÚLTIMA ANÁLISE, AO HOLOCAUSTO. E TUDO ISSO, OU PELO MENOS UMA GRANDE PARTE DISSO, PORQUE O AUTOR DE MATEUS ACHOU POR BEM ADICIONAR ESTA DECLARAÇÃO OBVIAMENTE FICTÍCIA (EM NEGRITO ACIMA).A adoção histórica, pelo Cristianismo, da ideia de que as pessoas deveriam ser punidas pelos atos de outras pessoas é um sinal claro de que não tem nada a ver com um poder celestial supremo da divindade.
Ta kra, mas esse lance nasceu exatamente na cultura judáica, o velho testamento não são os judeus esperando (d certa forma desejando) q Javé (yhwh) destrua os egípicios e seus descendentes pq esses esses os escravizaram?? Quando Javé mata os primogenitos no egito, vc axa q todo mundo q perdeu o filho lá merecia tbem?? Comemorando a queda da babilônia pq essa destruiu o reino deles?? As regras e mandamentos deles estão CHEIAS disso, é pura vingança, ódio, e desejo d ver alguém se ferrando... Essa crença é enrraizada no cristianismo pq esse nasceu DENTRO DO JIDAISMO então não adianta apontar o dedo pra eles, é o sujo falando do mal lavado....
O marombeiro foi expulso de 109 academias, mas a culpa é sempre do dono.
Ou seja, puro antissemitismo, aliás a própria origem dele.
dos próprios semitas?
Jesus Cristo... os evangelhos foram escritos por judeus, pelo amor de Deus
@@igorlopes7589por uma facção judaica que já vinha se romanizando, o objetivo é justamente renegar o seu povo, que tava na m3rda com a destruição de Jerusalém. É igual brasileiro que se acha europeu e fica falando mal de brasileiro como se ele mesmo não fosse um.
Nem mocinho e nem vilão. Hoje em dia, muito lamentavelmente, a mentalidade das pessoas da hora moderna está extremamente lamentável de binária. Parece que a cabeça do homem moderno é dividida em 2 apenas. Ou você é "herói" ou "vilão". As pessoas usam rótulos de ficção científica pra categorizar pessoas da vida real como "super-heróis" ou "super-vilões", coisa que definitivamente eu nunca esperava que fosse realmente acontecer. Pilatos não é nenhum dos dois. O herói, teoricamente, é pra ser aquele personagem que luta pelo bem de todos, independentemente de quem seja e nunca se "corrompe". O "vilão" seria a própria representação do mal, da perversidade e da "maldade". Ele não condenou e nem inocentou Yeshua, ele o entregou nas mãos do povo e o entregou nas mãos "de Deus". Pilatos desistiu do julgamento depois de perceber que o povo não iria parar de gritar pra o crucificarem. Então, rapaziada, não existe SUPER-HERÓIS ou SUPER-VILÕES nesta história. Parem com essa infantilização da vida real caralho.
Inclui Matias no lugar de Judas
Êxodos e Moisés é puro como fundador de Israel.
#Ponto final.
nos evangélios canônicos Pilatos vai ficando cada vez menos culpado. se houvesse mais um canônico Pilatos seria cristão.
Interessante observação. Possivelmente parece ser este o caminho dos escritores de transferir a culpa para os judeus. Concordo com seu ponto e não me surpreenderia que se houvesse mais escritos, Pilatos seria um cristão importante.
Pilatos histórico NUNCA viu a cara de Jesus. Jesus HISTÓRICO nunca foi julgado, como qualquer crucificado nao seria.
Pilatos sai mais um inútil na história que cede à pressão popular. Não muito favorável a imagem romana. Tanto que na tradição (completamente questionável) ele comete suicídio quando chamado de volta à Roma.
A treta entre cristão e judeus, de fato, só piora. Culmina no Marcião de Sinope. Por sinal, amaria um vídeo sobre ele.
Leitura meio bosta, pilatos realmente evitava merda.
E depois era autoritário.
Até a destruição do templo, a política foi essa na provincia.
Não houve julgamento de Jesus. Sepultaram e ele não ressuscitou. Os evangelhos não são biografias de Jesus... pertencem à teologia, não à história.