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Omlouváme se.

Melancolia na infância / Maria Rita Kehl e Julieta Jerusalinsky

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  • čas přidán 21. 09. 2016
  • A psicanalista Maria Rita Kehl é curadora do módulo sobre “A melancolia da vida cotidiana”, do Café Filosófico, em torno de seu livro "O tempo e o cão: a atualidade das depressões".
    Para esta conferência, sobre melancolia na infância ela convidou a psicóloga Julieta Jerusalinsky, que lança a provocação: há lugar para a tristeza na infância?
    Geralmente tendemos a idealizar a infância como uma época cheia de vivacidade em que um estado de permanente criatividade impediria qualquer manifestação de tristeza. No entanto, encontramos crianças que se sentem profundamente entediadas, sem curiosidade ou tempo para inventar diante de suas agendas cheias.ao submeter as crianças a um pragmático princípio de super equipa-las par o futuro, em uma permanente produção maníaca de ofertas de informação e de consumo, pode-se estar tirando delas algo fundamental: o encontro com um certo vazio e uma certa tristeza que fazem parte da vida e que são necessários para poder desejar e inventar. ao querer poupa-las de toda e qualquer tristeza podemos deixa-las assoladas pela melancolia.

Komentáře • 9

  • @adrinog777
    @adrinog777 Před 7 lety +6

    Deveria ser criado por vcs mulheres e homens psicanalistas, uma rede de palestras e orientações em dias de reunião de paes, falando sobre atualidade, doenças, controle social e família etc...

  • @pedrobonnemann7758
    @pedrobonnemann7758 Před 6 lety +3

    Maravilhosa.......quem sabe, sabe....

  • @netinho007.
    @netinho007. Před 2 lety +2

    Ah cadê a segunda parte???

  • @adrinog777
    @adrinog777 Před 7 lety +2

    Claudio Ulpiano escreveu:
    "Vou fazer uma narrativa do Michel Foucault. O Foucault diz que era um homem triste, muito triste, porque ele vivia em um campo social em que as forças de dominação se dão diretamente no corpo da criança. Isso o entristecia. A prática de estimular aquela criança para produzir o homem que interessa para a família. Isso produzia nele uma imensa tristeza. Uma imensa tristeza. E essa prática geraria homens sem nenhuma potência política. Nós teríamos as nossas potências econômicas altamente estimuladas, mas as potências políticas estariam inteiramente fechadas. (Não sei se entenderam…) Potências políticas - se as potências políticas passassem, o capitalismo já teria desaparecido, porque nós não surpotaríamos esse modo selvagem de vida; não surpotaríamos o que nós somos. Então, o capitalismo estimula o tempo inteiro as nossas potências econômicas - mas não deixa passar as potências políticas. Não deixa passar. Não há nenhuma instituição no nosso campo social que seja estimuladora das potências políticas. A estimulação das potências políticas nos levaria, necessariamente, a fazer transformações sociais; pois quando se estimula uma potência, ela se torna criativa. Nós somos criadores constantes no campo econômico. Sempre criadores no campo econômico. Sempre! Nós não paramos de inventar meios de produzir mais “grana”. Sempre! Por quê? Porque aquilo é estimulado. Se você estimular as potências políticas de um homem, o que vai acontecer? O campo social vai se romper. (Não sei se entenderam…) Então não seria possível que o capitalismo fosse fazer isso. Porque senão ele teria se destruído."
    Claudio Ulpiano
    Trecho da aula: Acontecimento e Campo de Poder

  • @Skyangelz1998
    @Skyangelz1998 Před 3 lety +2

    A Julieta fala igualzinho, nos mesmos tons e ritmos que o Cortella.

    • @_leao3459
      @_leao3459 Před 3 lety +1

      Achei parecido com o Clovis