Especificar as métricas de avaliação da escrita parece ser bastante eficiente para desenvolver uma interpretação acurada sobre o próprio trabalho. Talvez estabelecer níveis de coerência, coesão, gramática, criatividade, estilo de escrita, etc., sejam bons pontos, para formular uma régua e entender se o trabalho realizado atende ao padrão que se desejava. Normalmente, revisito trabalhos anteriores, revisando a partir do meu estado atual de conhecimento e pautado em métricas objetivas. Aos poucos, aplicando ciclos de estudo e prática, o aperfeiçoamento acontece, acredito.
Ah, professor. Eu já estou até desgostoso de escrever, pois todos dão risada, menosprezam, etc. Ele só gostam quando faço minhas peças jurídicas que rendem dinheiro ao final. Texto poético, sem chance.
Escrevi dois livros, por um motivo muito simples: são histórias um pouco diferentes que eu não vejo por aí. Podem existir críticas e algumas fazem sentido. Aquelas que eu concordo eu coloco em uma lista do que pesquisar, atualmente minha lista está assim: desenvolvimento de personagens; transição de cenas mais suave e mais contexto. Porém, eu gosto muito do que eu escrevo, estou sempre relendo. Seria legal levarmos mais nossa opinião em consideração.
Também não será uma insegurança aí no escritor? Sendo assim, me parece que não tem muito domínio no que escreve, para se abalar com a critica e ficar na dúvida do autoengano. Não?
Acho que opiniões literárias são multifatoriais. Por exemplo, se você mostrar um livro cujo assunto é romance adolescente em um meio de pessoas que tem inclinação maior para livros de ficção científica , óbvio que a análise não vai ser positiva, pois são nichos diferentes. O mais correto seria escolher um nicho específico, cujas pessoas tenham conhecimento específico sobre esse determinado tipo de obra, linguagem e forma narrativa, e solicitar a opinião delas. Críticos que reconhecem um bom trabalho mesmo se não fizer parte dos seus gostos pessoais ou do tipo de conteúdo que ele está acostumado ou inclinado a consumir é o que eu chamo de indivíduos de "visão ampla". Esses seres quase míticos que avaliam tudo da forma mais distanciada de si mesmos possível, visando apenas a qualidade da obra apresentada, baseando-se em critérios sólidos como construção narrativa, diálogo, desenvolvimento de personagens, subtexto, domínio da linguagem, propósito narrativo, entre outros. Esses seres são raros, na minha opinião. Muito raros. São uma "mão na roda" por assim dizer, já que você consegue o mesmo resultado que eles podem proporcionar através de não uma, mas várias opiniões, cujo propósito é comparar e tirar uma média geral, conseguindo um resultado mais próximo do "real", através das semelhanças entre as opiniões.
Que pessoa. Esse professor faz com que tenhamos a coragem de escrever. Nunca nos desestimula. Quem dera todos os acadêmicos fossem assim. Humanos ❤
Especificar as métricas de avaliação da escrita parece ser bastante eficiente para desenvolver uma interpretação acurada sobre o próprio trabalho.
Talvez estabelecer níveis de coerência, coesão, gramática, criatividade, estilo de escrita, etc., sejam bons pontos, para formular uma régua e entender se o trabalho realizado atende ao padrão que se desejava.
Normalmente, revisito trabalhos anteriores, revisando a partir do meu estado atual de conhecimento e pautado em métricas objetivas.
Aos poucos, aplicando ciclos de estudo e prática, o aperfeiçoamento acontece, acredito.
Sou muito insegura, adoro escrever!
Preciso encontrar meu estilo.
Boa noite Professor RodrigoGurgel !
👏👏👏👏👏👏
Eu sou meu primeiro leitor, mas também quero que os outros leiam!
Viva...bom demais ouvir o professor...eu que tô meio devagar..
As vezes eu acho meus textos bons. Mas as vezes eu acho ruim.
Ótimo conteúdo professor
Ah, professor. Eu já estou até desgostoso de escrever, pois todos dão risada, menosprezam, etc. Ele só gostam quando faço minhas peças jurídicas que rendem dinheiro ao final. Texto poético, sem chance.
Escrevi dois livros, por um motivo muito simples: são histórias um pouco diferentes que eu não vejo por aí. Podem existir críticas e algumas fazem sentido. Aquelas que eu concordo eu coloco em uma lista do que pesquisar, atualmente minha lista está assim: desenvolvimento de personagens; transição de cenas mais suave e mais contexto. Porém, eu gosto muito do que eu escrevo, estou sempre relendo. Seria legal levarmos mais nossa opinião em consideração.
Também não será uma insegurança aí no escritor? Sendo assim, me parece que não tem muito domínio no que escreve, para se abalar com a critica e ficar na dúvida do autoengano. Não?
Primeira!
Acho que opiniões literárias são multifatoriais. Por exemplo, se você mostrar um livro cujo assunto é romance adolescente em um meio de pessoas que tem inclinação maior para livros de ficção científica , óbvio que a análise não vai ser positiva, pois são nichos diferentes. O mais correto seria escolher um nicho específico, cujas pessoas tenham conhecimento específico sobre esse determinado tipo de obra, linguagem e forma narrativa, e solicitar a opinião delas. Críticos que reconhecem um bom trabalho mesmo se não fizer parte dos seus gostos pessoais ou do tipo de conteúdo que ele está acostumado ou inclinado a consumir é o que eu chamo de indivíduos de "visão ampla". Esses seres quase míticos que avaliam tudo da forma mais distanciada de si mesmos possível, visando apenas a qualidade da obra apresentada, baseando-se em critérios sólidos como construção narrativa, diálogo, desenvolvimento de personagens, subtexto, domínio da linguagem, propósito narrativo, entre outros. Esses seres são raros, na minha opinião. Muito raros. São uma "mão na roda" por assim dizer, já que você consegue o mesmo resultado que eles podem proporcionar através de não uma, mas várias opiniões, cujo propósito é comparar e tirar uma média geral, conseguindo um resultado mais próximo do "real", através das semelhanças entre as opiniões.
First?
Pessoas que nunca leram um livro, pegam meu livro, leem a primeira página e dizem que não entenderam nada
Alias, professor, quero lhe enviar