O que é gnosticismo?

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  • čas přidán 6. 07. 2024
  • Uma abordagem simples e bem didática a respeito do Gnosticismo.
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Komentáře • 16

  • @john.butcher
    @john.butcher Před 25 dny +4

    Parabéns, digo novamente, pela didática, pela maneira da fala, por compartilhar seus estudos e aprendizados conosco.

  • @dariocasas6777
    @dariocasas6777 Před 24 dny +1

    Parabéns professor, foi a melhor aula sobre o tema que já participei. 9

  • @katiarocha7999
    @katiarocha7999 Před 25 dny +2

    Muito bom!

  • @CamiloSoares87
    @CamiloSoares87 Před 25 dny

    📚👨‍🎓

  • @anaclaudialobo7175
    @anaclaudialobo7175 Před 25 dny

    Sempre muito bom ouvi-lo🌹

  • @pedro-z1z
    @pedro-z1z Před 17 dny

    Professor, não consigo entender uma coisa já há muito tempo: por que o bem se identifica com o ser? Por que o mal é a ausência de bem e não o contrário? Isso já me vem atormentando desde que li Agostinho, e agora vejo que tanto o senhor como ele partilham da mesma conclusão. Em última análise, sempre me fica a sensação desconfortável de um jogo de palavras - não poderia eu dizer que o bem é a ausência do mal, tomando este último como a substância real?

    • @Ld21745
      @Ld21745 Před 17 dny

      Santo Agostinho explica que o mal não é uma entidade ou substância própria, mas sim a ausência ou privação do bem. Segundo ele, Deus criou tudo essencialmente bom, e o mal ocorre quando há uma deficiência ou falha no bem que deveria estar presente. Assim como a escuridão é a ausência de luz e o frio é a ausência de calor, o mal é simplesmente a ausência de bem. Além disso, Agostinho relaciona o mal ao livre-arbítrio humano, argumentando que ocorre quando escolhemos nos afastar da ordem e do bem que Deus criou.

    • @pedro-z1z
      @pedro-z1z Před 17 dny

      @@Ld21745 dessa parte eu me lembro, mas não me ficou muito claro o motivo de tudo ter sido criado essencialmente bom. Já nas Confissões ele cita uma possibilidade maniqueísta, segundo a qual duas entidades criadoras - uma boa, outra má - compuseram o mundo em conflito. Depois, ele expõe sua argumentação contra essa tese, mas ainda fico com dúvidas sobre o raciocínio dele. Em resumo, por que não poderia haver uma força que criasse entes bons e outra oposta que criasse entes maus?

    • @Ld21745
      @Ld21745 Před 17 dny

      A ideia de duas forças criadoras, uma boa e outra má, contradiz a visão cristã de um Deus único e supremamente bom. Segundo Santo Agostinho, Deus é a fonte de todo o bem e criou tudo como essencialmente bom. O mal não é uma entidade separada, mas sim a ausência ou distorção do bem originalmente criado por Deus. Essa visão unifica a origem e a responsabilidade moral, enquanto o dualismo cria problemas lógicos e teológicos ao tentar explicar a existência do mal em um universo criado por um Deus bom.

  • @rarramalho
    @rarramalho Před 25 dny +1

    Só uma dúvida: Levando em conta todos os atributos de Deus como onipotencia, onisciencia, Justiça e tudo o mais.... Como pode o pecado original ser a gênese de todo o mal humano? Segundo os atributos de Deus, ele já criou sabendo de tudo isso e mesmo assim criou. Logo não podemos concluir que ele mesmo é o responsável? Só perguntas.

    • @jonatagodoi9661
      @jonatagodoi9661 Před 24 dny +2

      Saber o que vai acontecer não significa que Deus determina o acontecimento. Deus sabia que os anjos e os homens pecariam, mas não determinou a escolha deles. A escolha é nossa, ele apenas permite.

    • @rarramalho
      @rarramalho Před 24 dny

      @@jonatagodoi9661 Professor, mais uma dúvida: Se Deus cria o Ser humano assim como os anjos, sabe que cairão mas apenas permite.... Posso deduzir então que ele cria alguns seres humanos para viverem uma vida na média de 70 anos, o que é menos de 1 segundo diante da eternidade, e condena-os a uma eternidade de sofrimento. Não compreendo onde há justiça, pelo menos como a entendemos na terra. Nem no Brasil que é um país de decreptos temos a pena perpétua. Como conciliar isso tudo?

    • @jonatagodoi9661
      @jonatagodoi9661 Před 23 dny +3

      @@rarramalhovamos por portes. Primeiro: a quem é imputável pena? A todo aquele que entende e delibera fazer algo. Sendo o ser humano racional e livre, entende e é responsável pelo que faz, logo lhe é imputável pena. Agora, vamos entender a pena. A pena a um delito deve ser proporcional à gravidade de um delito. A gravidade, por sua vez, não é medida pelo tempo que dura um delito, mas pela proporção do mal que fez. Exemplo: é justo que alguém fique 10 anos na cadeia por roubou que durou apenas 10 minutos. Portanto, a pena segue o mal que foi feito. Que tipo de delito é o pecado? É a ofensa contra Deus- o ser infinito, logo, é justo que o homem pegue uma pena infinita pela ofensa contra o ser infinito, que é o bem infinito. Contudo, por mais que a questão da justiça esteja bem definida, a condenação não se dá apenas por isso. Pois Deus é misericordioso, se dispondo a perdoar a pessoa desde que ela se arrependa, portanto, amando-o novamente. Contudo, aquele que morre no pecado, na inimizade com Deus, rejeitou o amor em si (que é Deus), consequentemente, não ama bem. Logo, pela rejeição da pessoa, Deus a condena ao que ela merece: o inferno infinito. Isso significa que todos nós merecemos o inferno, mas Deus perdoa e salva aqueles que se arrependem e lhe pedem perdão. Já os que não se arrependem, recebem o que merecem.

    • @rarramalho
      @rarramalho Před 23 dny

      @@jonatagodoi9661 ok professor, mas permita-me continuar tirando minhas dúvidas. Como pode um SER da grandiosidade de Deus condenar uma criatura sua à pena eterna baseado na ofensa? Qual de nós, como pais, ficaria ofendido com uma malcriação de nossos filhos pequenos? Que somos nós diante de Deus senão crianças? Um SER onipotente, onisciente, onipresente, soberanamente justo e bom, pode se ofender com criaturas tão minúsculas como nós? Não seria atribuir um defeito à perfeição por excelência? Seria um Deus rancoroso e vingativo como atribuíram ao velho tratamento?
      Quanto a questão de ser Deus infinito, atribuímos uma ideia abstrata a ELE, afinal nenhum de nós sabe o que é o infinito, apenas abstração, e com base nisso chegamos à pena infinita seja lá o que isso signifique.
      Perdão pela insistência em compreender.

    • @tutikk8383
      @tutikk8383 Před 11 dny

      ​@@rarramalho não cheguei a ler tudo, mas entenda assim: o Inferno é a separação de Deus, se alguém nesta vida (que já é nossa segunda chance) decide viver sem Deus, então na eternidade viverá do mesmo jeito, sem Ele.