110 anos de Guimarães Rosa

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  • čas přidán 25. 06. 2018
  • Em 2018 se celebra os 110 de João Guimarães Rosa. Uma parte de seu acervo está na USP, e é a essência do mundo mágico e do sertão que os estudantes, professores e pesquisadores encontram no IEB.
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Komentáře • 55

  • @zefini7397
    @zefini7397 Před rokem +6

    Sou paulista mas sempre morei na divisa do estado, aqui na minha cidade moram muitos mineiros emigrados. Nascido que sou em 1960 eu sempre percebi muita influência da mineirice vizinha. Mas a melhor referência da cultura mineira rural tradicional veio do Guimarães Rosa, que eu amo e me deleito em suas obras literárias. Procuro de Minas Gerais tudo o que ele deixou, e tbm nas minhas andanças de motocicleta pelos mesmos caminhos do interior mineiro que o escritor percorreu e que magnificamente retratou nas suas caprichadas linhas plenas de sentimentos e expressões originais da vida dos que vivem naquelas terras. Mas o país e as pessoas mudaram muito, poucos, e agora só os mais idosos, é que ainda carregam um tanto bom daquela cultura popular ancestral que o GR amava e nos presenteia em suas obras. Curvelo, Corinto Andrequice, Paracatu, Coromandel, Três Marias, Abaetés diversos, Dores e Estrelas dos Indaias distantes, Biquinha, Paineiras, Urucuia, as várias Canas Bravas e Paredões daqui, dali e acolás dos brejos, das veredas e estradas, poeirentas, lamacentas, gerais "até na espuma do bofe". As fazendas de gado gente e de gente gado, as vendas velhas de balcões de pedra, cachaça e fumo de corda no canto, de portais e janelas de aroeiras lavradas por mãos e machados remotos, o São Francisco por testemunha. A falta de pressa e o excesso minguado de tempo daquela gente de pele curtida e olhares indiziveis mas plenos de mostrar o que os seus donos pensam da vida numa mistura complicadamente simples de curiosidades, desconfianças, resignação, e bondade do meio pro fim...Bem, só voltando lá pra sentir mais um outro tanto dos tantos outros que eu ainda quero viver naquelas bandas de morros e curvas junto daquele povo que ainda insiste insistir ser mineiro, de ser pobre e não precisar de muito pra também rico. Amo Minas Gerais, e foi GR quem melhor me decifrou, lapidou, esse amor.......

  • @johnnydias5972
    @johnnydias5972 Před 6 lety +11

    Excelente trabalho. Fico mais que feliz ao saber que iniciativas como essa estão sendo desenvolvidas. Parabéns a todos.

  • @izabellamardo1074
    @izabellamardo1074 Před 4 lety +4

    Saudoso e adorável Guimarães Rosa!!!

  • @patriklifeslikethat.7133
    @patriklifeslikethat.7133 Před 4 lety +4

    Excelente escritor!!!! Excelente acervo!!! Excelente pesquisadora!!!
    Parabéns!!!!

  • @luiz4430
    @luiz4430 Před 4 lety +11

    Como eu queria poder manusear esses cadernos! Olha aquele diário, quanta poesia nas descrições "banais" do cotidiano; que alma especial foi esse cara!!

    •  Před 2 lety +2

      É possível marcar hora no Instituto de Estudos Brasileiros da USP. Há também acervos de vários outros nomes preciosos.

    • @luiz4430
      @luiz4430 Před 2 lety

      @ Opa, valeu pela dica!

  • @show1de1gostosas
    @show1de1gostosas Před 3 měsíci

    Bravo! Bravíssimo!

  •  Před 6 lety +71

    Sobre a falta de uma biografia de peso do Rosa, exigida por leitores, aficionados e usuários: Há três problemas nisso:
    1) A família, os detentores de direitos autorais. Este é um enorme e primeiro problema. Recentemente, as filhas do primeiro casamento do Rosa com Lygia brigaram com os descendentes do segundo casamento com Aracy em relação aos direitos das obras do autor - que movimenta somas milionárias junto às editoras, pois os livros do Rosa vendem bem. (A obra dele é dividida entre as duas maiores editoras do país, por causa da querela familiar e dos direitos autorais, que dificultam também qualquer adaptação de seus livros em outras mídias como TV ou cinema.) Essa briga familista (e capitalista) impossibilita a permissão de uma biografia profunda, literal, coesa. É o principal problema no mundo todo, mais ainda no Brasil, pois aqui houve casos de livros "não autorizados" que chegaram a ser proibidos - veja a biografia não-autorizada do Roberto Carlos o que aconteceu, tudo porque revelava detalhes do acidente que lhe colocou uma perna mecânica, os volumes foram até retirados de circulação das livrarias, uma censura típica de quem tergiversava com a ditadura, e é por isso também que não há uma biografia de peso sobre Mário de Andrade, mesmo sendo ele tão estudado na academia brasileira, porque seus familiares e herdeiros sempre desconversaram em entrevistas a respeito de sua homossexualidade (ou bissexualidade).
    Imaginem! Para fazer uma boa biografia, seria necessário acessar esses diários mostrados neste vídeo, o que demanda extenuante e limitada pesquisa nesse maravilhoso acervo-tesouro do Instituto de Estudos Brasileiros da USP, com hora marcada, luva, sem possibilidade de levar para casa, sem poder fotografar, sem poder transcrever tudo, etc., e outros documentos que as filhas herdeiras e parentes vivos não deixam tocar. Esse acervo, até agora, serviu para muito mestrando e pesquisador específico, e só. Há também temas "proibidos", enfim, é quase impossível fazer uma biografia completa. Como diz o biógrafo do Garrincha, que também escreveu uma biografia de Carmem Miranda, Ruy Castro: "Biografia só de quem não teve filhos, nem irmãos, nem tios etc."
    2) Estranhamente, o Brasil não produz tantas biografias de escritores como poderia, pois tem campo universitário e de pesquisa para tal. Falta uma maior tradição para isso. Basta pensar que a biografia mais lembrada e mais respeitada até agora da Clarice Lispector - tão lida, tão considerada e tão querida no Brasil - é a do americano brasilianista Benjamin Moser... Mas, além desse problema cultural, interesse não deve faltar, grande parte do motivo é a família, como eu disse. Uma biografia tem que ser clara e factual, geralmente apresentando fatos inéditos e surpreendentes que envolvem a reputação (post mortem ou não) do biografado e das outras pessoas com quem ele possa ter se relacionado, ainda que sejam fatos chocantes - principalmente para as famílias hipócritas e conservadoras!
    3) Acho que a imagem do Rosa, sua envergadura, causa um pouco de medo também para se tomar a coragem do desafio. Não é para qualquer biógrafo. Até o mestre Machado de Assis foi biografado por um jornalista mediano e pouco especialista feito Daniel Piza, mas com Rosa há um filtro. É preciso que esse biógrafo seja, antes de tudo, um grande leitor apaixonado de Rosa, o que já filtra o biógrafo. Além do mais, só a época dele como médico, abandonando-a por não aguentar ter de lidar com a morte de seus pacientes, e a passagem heróica dele como cônsul de Hamburgo durante a Alemanha nazista, ajudando com sua esposa judeus e outros a fugirem, já renderiam muitas e muitas páginas de laboriosa pesquisa...

    • @freijoaquimcamiloalves8709
      @freijoaquimcamiloalves8709 Před 6 lety +9

      Fernando Graça muito obrigado pela sua resposta. Acho muito triste porque corremos o risco de morrermos e não conhecer tantas estórias das vidas dos autores que amamos.

    • @Dan5482
      @Dan5482 Před 5 lety +3

      Eu não sabia que não existiam biografias de Guimarães Rosa. Triste isso.

    • @BAILARINA66
      @BAILARINA66 Před 5 lety +6

      @@gedarplayer9218 heresia nenhuma de nenhum tipo. literatura ñ é religião.

    • @professornonada
      @professornonada Před 5 lety +1

      @@BAILARINA66 literatura é religião.... hehehehe.... mas não há heresia.... na real.... heresia é do que vive essa religião.... rsrsrs

    •  Před 4 lety +5

      @@gedarplayer9218 Eu os comparei em relação à problemática biográfica e familiar. Não citei nada de artístico ou literário. Será que você realmente é leitor de qualquer coisa que seja? Te falta capacidade mínima de interpretação de texto!

  • @wilsonlorialitandtheater
    @wilsonlorialitandtheater Před 3 lety +2

    Que maravilha. E depois dizem que o Brasil nao tem Historia. Temos que acabar com essa ideia tao propagada pela midia corporativista. Nao, o Brasil eh um pais de memorias. Aih estah uma prova disso. Parabens pelo trabalho!

  • @KarenCullmann
    @KarenCullmann Před 3 lety +3

    Deveras interessante. Parabenizo o canal pelo conteúdo de suas postagens👏🏼👏🏼
    Um médico, diplomata, poliglota, autor de obras realmente excepcionais e repletas de neologismos. Certamente, um homem à frente de seu tempo.

  • @dijanioalvesdasilva510
    @dijanioalvesdasilva510 Před 4 lety +3

    Um belo trabalho para conhecer melhor esse grande escritor. Para mim, o maior

  • @beatriznascimento4332
    @beatriznascimento4332 Před 2 lety

    Guimarães Rosa sempre que vejo eu lembro da pessoa MAIS linda que eu já conheci na vida . Como eu à amo. E foi através dela que eu fui conhecê-lo.

  •  Před 2 lety +1

    Agendarei uns dias para visitar esse Instituto de Estudos Brasileiros da USP e conferir este e outros acervos. Há lá um - ou mais? - romance inconcluso de Rosa, 'A Fazedora de Velas'.

  • @ysamilk
    @ysamilk Před 6 lety +4

    Que coisa linda. Parabéns pelo trabalho.

  • @wanessatorres7922
    @wanessatorres7922 Před 4 lety +3

    Poxa, que acervo incrível!!

  • @italorodrigues9536
    @italorodrigues9536 Před 6 lety +3

    Excelente trabalho! 👏

  • @freijoaquimcamiloalves8709
    @freijoaquimcamiloalves8709 Před 6 lety +32

    Gente, quando Guimarães Rosa vai merecer uma biografia de peso? Acho uma vergonha ainda não ter saído nada nesse sentido. Claro, temos "Relembramentos" da Vilma, mas, queremos mais.

    •  Před 6 lety +2

      Quem seria o grande biógrafo de hoje a fazer isso? Não vejo nenhum grande biógrafo hoje.

    • @freijoaquimcamiloalves8709
      @freijoaquimcamiloalves8709 Před 6 lety +1

      Fernando Graça verdade. Existe uma biografia não autorizada, mas não me lembro o autor.

    •  Před 6 lety +11

      Vou responder. A tua pergunta envolve 3 problemas principais:
      Sobre a falta de uma biografia de peso do Rosa: Há três problemas nisso:
      1) A família. Este é um enorme problema, é o principal problema no mundo todo, mais ainda no Brasil, pois aqui os livros "não autorizados" chegam a ser PROIBIDOS - veja a do Roberto Carlos o que aconteceu, os volumes foram até retirados de circulação das livrarias. E, recentemente, as filhas do primeiro casamento do Rosa brigaram com as do segundo em relação aos direitos das obras do autor - que movimenta somas milionárias junto às editoras (a obra dele é dividida entre pelo menos as 2 maiores editoras do país, por causa da querela familiar e dos direitos autorais, que dificultam também qualquer adaptação de seus livros em outras mídias como TV ou cinema). Essa briga familista (e capitalista) dificulta ou mesmo impossibilita uma biografia coesa.
      Imaginem! Para fazer uma boa biografia, seria necessário acessar esses diários mostrados neste vídeo e outros, mas que as filhas herdeiras e outros parentes vivos não deixam tocar de jeito nenhum. Há temas "proibidos", enfim, é quase impossível fazer uma biografia completa. Como diz o biógrafo do Garrincha e que também escreveu uma biografia de Carmem Miranda, Ruy Castro: "biografia só de quem não teve filhos, nem irmãos, nem tios etc."
      2) Estranhamente, o Brasil não produz tantas biografias de escritores como poderia, pois tem campo universitário e de pesquisa. Falta uma maior tradição para isso. Basta pensar que a biografia mais lembrada e mais respeitada até agora da Clarice Lispector - tão lida, tão considerada e tão querida no Brasil - é a do americano brasilianista Benjamin Moser... Mas, além desse problema cultural, interesse não deve faltar, grande parte do motivo é a família, como eu disse. Por exemplo, os herdeiros tradicionalistas do Mário de Andrade - que merecia uma biografia exemplar, já que é respeitado e estudado largamente no mundo culto universitário brasileiro - nunca deixaram tocar abertamente na questão da sua homossexualidade (ou bissexualidade), jamais, conforme desconversaram em entrevistas. Mesmo que a correspondência já publicada do Mário para o Carlos Drummond de Andrade não tenha deixado dúvidas sobre sua sexualidade, mas, ainda assim, aquela carta para o Drummond é nebulosa, poética. Uma biografia tem que ser clara e factual, geralmente apresentando fatos inéditos e surpreendentes que envolvem a reputação (post mortem ou não) do biografado e das outras pessoas com quem ele possa ter se relacionado, ainda que sejam fatos chocantes - principalmente para as famílias hipócritas e conservadoras!
      3) Acho que a imagem do Rosa, sua envergadura, causa um pouco de medo também para se tomar a coragem do desafio. Não é para qualquer biógrafo. É preciso que esse biógrafo seja, antes de tudo, um grande leitor apaixonado de Rosa, o que já filtra o biógrafo. Só a época dele como médico, abandonando-a por não aguentar ter de lidar com a morte de seus pacientes, e a passagem heróica dele como cônsul de Hamburgo durante a Alemanha nazista, ajudando com sua esposa judeus e outros a fugirem, já renderiam mais de 100 páginas...

    • @professornonada
      @professornonada Před 5 lety +1

      acho que tem um livro do sobrinho....

    • @maiconlourenco4849
      @maiconlourenco4849 Před rokem +1

      Penso exatamente a mesma coisa. Um dos nossos maiores intelectuais e escritores, não tem uma biografia à altura. Tinha que ser um tema de no mínimo documentário, sem falar filme.

  • @aparecidocardoso7914
    @aparecidocardoso7914 Před 10 měsíci +1

    O que ele fez: leu os literatos do sertão (Manoel Ambrósio, Artur Lobo, Nelson Coelho de Sena e João Salomé Queiroga).

    •  Před 9 měsíci +2

      Não só isso. Esteve lá, veio praticamente de lá (Minas/Bahia), pesquisou in loco e muito além de regionalismo ("O sertão está em toda parte").

  • @GiovanaQueen
    @GiovanaQueen Před 6 lety +2

    Excelente

  •  Před 6 lety +4

    Rosa da prosa pedregosa.

  • @iepsavon
    @iepsavon Před 4 lety

    Espetacular !!!

  • @deboramurielbarbosa7769
    @deboramurielbarbosa7769 Před 3 lety +1

    INESGOTÁVEL FONTE DE ESTUDO.BOA TARDE.MARIA ERNESTINA M.BARBOSA

  • @melkenia1933
    @melkenia1933 Před 3 lety

    Vão publicar alguma coisa desse material?

  • @thiagorodriguesbraga7090
    @thiagorodriguesbraga7090 Před 6 lety +13

    Queria fazer uma pergunta para a especialista da USP, que teve contato direto com o diário e a caderneta. Eu já dei voltas e voltas em torno dessa questão, mas até hoje não encontrei quem me esclarecesse. Sabe-se que no finalzinho do mês de janeiro de 1956 veio à público um volumaço chamado Corpo de Baile: um composto de 7 "novelas". Justo 3 meses depois surgiu o Grande Sertão: veredas. A minha pergunta é: quando ele começou a escrever o Grande Sertão veredas? Depois ou antes, ou concomitante, ao Corpo de Baile? Tenho imensa dificuldade em acreditar que todo o Grande Sertão foi escrito em apenas 3 meses. Pra quem leu Corpo de Baile e Grande Sertão, vai notar uma semelhança no estilo, no ritmo, e até alguns personagens que fazem parte do Grande Sertão, aparecem numa das novelas do Corpo de Baile, exemplo: o menino Gurigó. Isso leva a pensar que em 1956, no final do mês de janeiro, quando lançou o Corpo de Baile, o Grande Sertão: Veredas já estava rascunhado, e talvez quase pronto, e que ele esperou passar 3 meses justos para entregá-lo à editora, porque talvez não queria assustar a crítica com a publicação de dois calhamaços no mesmo mês, e esperando a hora certa de soltar o monstro: o Grande Sertão. Mas em qual lugar do mundo ele foi escrito? em qual ou quais cidades? Ele já disse n'alguma entrevista que enquanto ele escrevia o Grande Sertão, estava casado com o livro, e isso significa a interrupção momentânea de relações sociais. Parece que ele não deixou muitas pistas, como Rainer Maria Rilke deixava nas cartas. Lá na Europa todo estudioso de Rilke sabe que a 1º Elegia de Duino foi escrita num Castelo, sabe que entre a primeira e a décima elegia existiu um espaço de 10 anos, onde o poeta passou por sucessivos momentos de depressão, sabe que a construção do livro Elegia de Duino não estava clara na mente de Rilke já nas primeiras elegias, e ele não sabia que seria dez no total, e tantos outros detalhes. Mas aqui no Brasil não sabemos quase nada do processo criativo que desembocou no Grande Sertão. E será que vamos ter de esperar algum gringo pra arrombar essa porta?

    • @igoraltomare2310
      @igoraltomare2310 Před 5 lety +7

      Thiago Rodrigues boa noite, Thiago! Vi seu comentário muito instigante e não consegui não comentar. Recentemente eu assisti um vídeo do canal TV BRASIL que era uma entrevista do escritor e apresentador Raphael Montes com a filha de Guimarães Rosa. Em especial nesta entrevista, ela revelou que ele começou a escrever Grande Sertão em Paris, por ser diplomata, e seu pai lhe enviava maços de cartas descritivas e detalhadas sobre o sertão para ele (que estava na França). Achei interessante isso é quis compartilhar. Vale a pena você checar esse video! Abraço e sucesso!

    • @igoraltomare2310
      @igoraltomare2310 Před 5 lety +5

      No caso, o pai é o pai de Guimarães Rosa e avô da entrevistada.

    • @reginamarcia527
      @reginamarcia527 Před 5 lety +1

      Bacana esse Thiago Rodrigues.

    • @reginamarcia527
      @reginamarcia527 Před 5 lety +4

      @@igoraltomare2310 - Não entendi, Igor. O pai de João Guimarães Rosa morou na minha cidade, bem como o próprio. Itaguara, única cidade onde ele exerceu medicina. Lembro-me vagamente do Sr. Flordualdo, pai de Guimarães Rosa. Interessante que minha terra quase não é citada nas "biografias" de Rosa.Pedro Bial fez excelente documentário pra Globo, mostrando essa parte, inclusive com uma entrevista com meu pai, que conheceu ambos, pai e filho. É uma pena que Wilma e a outra filha não autorizem essa biografia que seria muito bom pro Brasil, retratando e mostrando um pouco desse genial escritor.

    • @igoraltomare2310
      @igoraltomare2310 Před 5 lety +3

      Regina Marcia notei q ficou confuso msm, Regina. Assisti um video na TV BRASIL q era uma entrevista com a filha de Guimaraes, Wilma (ela inclusive tb é escritora) e nessa entrevista ela revelou que o avô dela (pai de Guimaraes) escrevia cartas detalhas e minuciosas de detalhes e as enviava p Guimaraes em Paris (à epoca ele residia la por conta do trabalho de diplomata). Vale muuuito a pena assistir, é bem interessante! E o mais legal ainda é sua familia conheceu a familia Rosa! Uauuuu! Adorei! Abraços🤗🥰

  • @panelasilva4193
    @panelasilva4193 Před 3 lety +2

    Se essa mulher manuseia os escritos originais do Rosa dessa maneira, quem sou eu para ter tanto cuidado com meus livros.

  • @thallesricardo4835
    @thallesricardo4835 Před 5 lety

    Faltou o nome da professora. Alguém sabe?

    • @luiz4430
      @luiz4430 Před 4 lety +1

      Sandra Guardini Vasconcellos. Eu tb não havia prestado atenção com tanta coisa mágica pra ver kkkk

    • @geisiiiii
      @geisiiiii Před 4 lety

      00:36

  • @inaldomartins4497
    @inaldomartins4497 Před 4 lety

    Epopéia ou o Ser consciência?