Suicídio e masculinidades: gênero e sexualidades no comportamento suicida

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  • čas přidán 28. 05. 2020
  • No Brasil (e internacionalmente), o número de suicídios de homens é maior do que o de mulheres. Por outro lado, as tentativas de suicídio são mais frequentes entre elas. Até na hora de escolher um método para tirar a própria vida, há a participação do gênero. Nesse sentido, a masculinidade leva os homens a escolherem métodos mais letais, pois nem mesmo nesse momento podem "falhar". Na live sobre as masculinidades e o dispositivo da eficácia, a profa. Valeska Zanello (UnB) explicou como se constrói a masculinidade (hegemônica), seu funcionamento e hierarquias. Nessa live, a pergunta a ser respondida é: Como essa dinâmica das masculinidades promove certos sofrimentos aos homens? Como isso aparece em homens hetero, bi e homossexuais que tentaram o suicídio? O convidado especial é o psicólogo e doutorando em Psicologia Clínica e Cultura, Felipe de Baére.
    Artigo completo em: periodicos.uem.br/ojs/index.p...

Komentáře • 43

  • @elianerosa4400
    @elianerosa4400 Před 2 lety +8

    Homens recebem muitas visitas de várias mulheres no presídio e mulheres no presídio não recebem visita nenhuma!! E de corta o 💔

  • @lobaok
    @lobaok Před 4 lety +27

    Adorei a intervenção da prof: "Gente, isso ñ quer dizer que os homens sentiam amor por elas, sentiam amor pelo que elas davam para eles, pelo que eles recebiam delas". É dose, viu?! :/

  • @marianamoreira1726
    @marianamoreira1726 Před rokem +3

    Eu estou estudando o livro o suicídio do Durkheim. Tem um momento que ele faz um corte nas mulheres casadas e sem filho. A grande quantidade de suicídios é superior aos homens casados sem fim. E após o divórcio, aumenta a possibilidade do suicídio do homem e a melhora na saúde mental das mulheres. Isso naquela sociedade europeia/germânica (para ele Portugal Espanha a Rússia não é a Europa) do século XIX. Fiquei até emocionalmente abalada.

  • @adrianamelopacifico2138
    @adrianamelopacifico2138 Před 3 lety +1

    Muito obrigada, Valeska e Felipe! Apesar de ser um conteúdo bem complexo, vcs conseguiram falar com muita clareza! Parabéns pela live maravilhosa! 😍😍😍👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾

  • @Drikissima91
    @Drikissima91 Před 4 lety +8

    Suas LIVEs sao excelentes. Temas extremamente pertinentes. Gratidao !

  • @rosanarodrigues8363
    @rosanarodrigues8363 Před 3 lety

    A colab d vcs é ótima 💕

  • @porto_madge
    @porto_madge Před 4 lety +2

    Excelente discussão! Obrigada Felipe e Valeska.

  • @brunaronconidenazareno6408

    Muito bom!!!

  • @wallacelira3243
    @wallacelira3243 Před 4 lety +2

    Excelente troca de ideias...Parabéns!

  • @rosangelaro25
    @rosangelaro25 Před 3 lety +2

    Muito triste existe uma broderagem mas totalmente tóxica na real os maiores inimigos do próprio homem é os outros homens desde quando se é um garoto acho que existe um longo caminho a ser percorrido nesta tentativa de desconstrução 😕

  • @rosanarodrigues8363
    @rosanarodrigues8363 Před 3 lety +2

    Essa prateleira está + p "Prateleira do Sexo" ao meu ver "amor" é algo bem distinto disso aí... Rsrs

  • @GuilhermeCampbell1
    @GuilhermeCampbell1 Před 4 lety +1

    Valeska, vc falou que seu ebook está disponível. Onde consigo uma cópia digital?

    • @valeskazanello7636
      @valeskazanello7636  Před 4 lety +2

      Estava disponível para download gratuito por um mês! Você consegue o ebook no site da editora! www.editoraappris.com.br/produto/1907-sade-mental-gnero-e-dispositivos-cultura-e-processos-de-subjetivao

    • @rosanarodrigues8363
      @rosanarodrigues8363 Před 3 lety

      @@valeskazanello7636 ❤️

  • @MrGerrardify
    @MrGerrardify Před 4 lety +6

    Caralho, vc vem de boa querendo entender mais sobre o assunto, uma vez que sou homem e me interessa isso, em 2 min de vídeo ela já vem com esse papo de "homem, branco, hetero, cis" e nao sei mais oque
    Pqp nao tem como assistir nada hj em dia sem virem com essa porra
    É xingamento isso agora?!

    • @amandaalves9740
      @amandaalves9740 Před 4 lety +10

      mas vc ta bravo?

    • @suyannenovaes6339
      @suyannenovaes6339 Před 3 lety +15

      É xingamento não! É uma CONSTATAÇÃO! Ela estuda sobre o assunto!

    • @nugueds
      @nugueds Před 3 lety +9

      Não é xingamento, é privilégio mesmo.

    • @lav8026
      @lav8026 Před 3 lety +3

      Projeção, meu caro !!

    • @suelen.pompeu
      @suelen.pompeu Před 3 lety +7

      E porque isto te incomoda tanto?

  • @obrasileiro6966
    @obrasileiro6966 Před 4 lety +1

    Em 2:12 ouvimos: "o que parece uma homofobia, mas é misoginia". Eu tenho todo o respeito por um feminismo que queria tomar como pressuposto para a configuração estrutural das relações de poder no campo do gênero a noção de corpo biológico. Entendo que a utilização dessa categoria pode vir a ser útil para a produção de saber sobre questões relativas à mulheres heterossexuais cisgênero. Mas essa fala não parece ser somente uma opção epistemológica mas a reprodução de uma hierarquia no campo das reflexões sobre gênero entre um saber advindo do desejo homossexual acerca das desigualdades e um outro surgido de uma noção de "feminino" pouco capaz de problematizar a convergência entre SEXO/GÊNERO/DESEJO na produção de limites entre o aceitável e o proibido, entre opressores e oprimidos, entre o normal e o patológico. Em suma, o fato de homens não atenderem a expectativas de gênero reservadas a eles É SIM HOMOFOBIA e relegar a segundo plano a dimensão homofóbica dessa opressão é reproduzir preconceitos e hierarquias. A Butler, citada no vídeo, funda a noção de diferenciação entre gêneros como estando a serviço da primazia do desejo heterossexual. O essencialismo não aparece somente como um sexo que produz espontaneamente um gênero mas, também, como um sexo que deve portar um gênero (a anatomia é o destino). Nesse sentido, há heteronormatividade e homofobia nesse discurso.

    • @saulooliveiradossantos9545
      @saulooliveiradossantos9545 Před 4 lety +8

      Cara, eu discordo do seu ponto de vista. Acontece que quando a Dra. Valeska fala sobre "o que parece uma homofobia, mas é misoginia" ela está falando justamente sobre a situação de "ser uma mulherzinha", ou seja, ser "mulherzinha" é algo ruim, porque há a concepção de que a mulher está "abaixo" e isso é, sim, misoginia. Realmente, existem algumas questões na homofobia que são misoginia, porque a homofobia é uma das derivadas cruéis da misoginia.

    • @valeskazanello7636
      @valeskazanello7636  Před 4 lety +15

      Meu caro, a afirmação não é achismo, mas fruto de pesquisas (publicadas, que podem ser lidas). A palavra gênero tem pelo menos 3 acepções distintas. Subverter a orientação sexual (da heternormatividade) não necessariamente leva à subversão dos dispositivos de gênero (para entender isso, assista as 4 lives iniciais). Inclusive, o próprio mundo gay, infelizmente, reproduz essa misoginia, hierarquizando as masculinidades gays tidas como "femininas"... é triste.

    • @obrasileiro6966
      @obrasileiro6966 Před 4 lety +2

      @@valeskazanello7636 Existem muitas formas de produzir conhecimento acerca de gênero. Há diversas formas de conferir inteligibilidade à dados, de produzir a validade desses dados, de configurar o campo das relações de poder no âmbito do gênero. Se a palavra gênero possui três acepções distintas, a escolha por uma ou outra como critério fundamental possui as mais diversas implicações. A subversão, também, dos "dispositivos de gênero" não implica em desconstrução da heteronormatividade. Pesquisas com pressupostos diversos resultam em frutos diversos, minha cara. Longe de mim integrar um debate com "achismo". Obviamente um grupo subalterno num país que é o campeão em assassinatos aos lgbt's não dispõe de poder suficiente para constituir-se como sujeito a partir de referências simbólicas que descentrem os esteriotipos de gênero. O mesmo já foi constatado em pesquisas sobre racismo, por exemplo, nas quais a população negra lamentavelmente reproduzia os esteriótipos de um discurso hegemônico branco. A questão é que o feminismo ao qual eu me vinculo (feminismo queer com nomes como Berenice Bento/Guacira Lopes Louros/Richard Miskolci/Judith Butler) configura o campo das relações de poder sem tomar o sexo biológico como o pressuposto indiscutível (ou, por definição, o mais relevante) para o mapeamento das hierarquias. Corpo também pode ser pensado como expressão de sexualidade, por exemplo. O binarismo sexista, com aspirações de essencialismo, reproduz hierarquias em sua racionalidade "crítica". Sugiro assitir o Seminário Queer no Sesc São Paulo.

    • @stephaniedejongh
      @stephaniedejongh Před 4 lety

      Sensacional! Adorei!

    • @valeskazanello7636
      @valeskazanello7636  Před 4 lety +11

      O Brasileiro binarismo sexista???? Você chegou a se dar o trabalho de ler meu livro?ou pelo menos assistiu as lives sobre ele? Ou só caiu aqui de para- queda e já chegou a essa conclusão??? Rsrsrs (tenho que rir) Sugiro você ler sobre o conceito de entitlement (tudo a ver com masculinidades!) e binarismo estratégico da Spivak... ah! E a não chegar a conclusões precipitadas sem se dar o trabalhar de ler minimamente sobre o que vc está opinando. Ps: corpo não define destino em si mesmo; mas nascer em sociedades sexistas e racistas te faz ser lido e colocado em lugares sociais e simbólicos bem diferentes. Para negar isso, tem que se estar em um lugar de MUITO privilégio!