eu faço medicina veterinária, e não tem nenhum negro na minha sala, nenhum professor negros, e eu, sendo a única bolsista e paraibana da sala sofro muito com olhares e piadas dos colegas e professores, e o único aluno gay da sala e a chacota, e as vezes (quase sempre) penso muito em desistir, tenho depressão e ansiedade e depois da faculdade isso vem piorando cada vez mais. Eu sou branca, bolsista e nordestina sofro com isso, e eu tenho certeza que se eu fosse negra ia ser pior.
Tbm sou aluno de veterinária ^-^. Na minha turma eu sou 1 dos poucos negros e o único gay, já fui motivo de chacota para muitos no início do curso e ainda hoje me sinto inferiorizado por muitos professores e também percebo o favoritismo por alunos brancos vindos de escola particular ou então por alunas que são muito bonitas. O racismo, homofobia e misoginia estão presentes sim nas nossas instituições e isso deve ser debatido.
Ariel Bruno eu só não desisto porque ser veterinária é meu sonho e eu estudei a vida inteira por isso, fui a melhor sempre pra conquistar esse sonho e dá orgulho a minha avó (mesmo ela não estando mais aqui), e isso que me dá força pra continuar.
Miguel eu ouvi comentários como "como essa nordestina veio para aqui" "lugar de nordestino burro não é aqui" "para uma nordestina até que essa nota foi boa" entre outras coisas. Já conversei com a coordenação, reitoria mas nada mudou.
É muito triste saber que o preconceito nas universidades se abrange até pelas regiões do país que você mora. Eu sou do Piauí (UFPI) e já ouvi falar do preconceito contra nordestinos no sul e sudeste mas não sabia que era nessa amplitude. Você como todos nós temos que perseverar contra qualquer tipo de preconceito e fazer com que nosso ambiente universitário seja mais agradável.
Miguel eu estudo em SP, numa das universidades mais caras daqui, eu consegui a bolsa depois de muito esforço, estudo, noites em claro e com ajuda do meu patrão que simplesmente me ajuda em tudo, eu cheguei onde eu queria, mas não imaginei que seria assim, esperava pessoas evoluídas mas parece que voltei ao ensino fundamental.
Nataly, sou negra de pele clara como você. Nunca passei qualquer tipo de necessidade financeira mas estudei em escola pública. Cursei Administração em uma faculdade particular. Em uma apresentação na aula de Ciências Sociais descrevi a importância das cotas raciais e a situação de marginalização do negro no Brasil na atualidade e no passado. Meus colegas, principalmente os brancos que tinham boas notas, vieram me parabenizar, dizer que nunca tinham enxergado a situação por esse ângulo e tal. Antes da minha apresentação, minha professora, idosa, branca e extremamente renomada tinha feito um discurso irônico contra as cotas - inclusive alguns comentários machistas (!). Ela tentou me desarticular durante a apresentação, mas quando ficou sem argumentos desistiu. No final, fiquei com uma nota baixa sem nenhuma explicação e quase não consigo a média para passar. Terminei o curso apenas com notas altas. Mas não esqueço essa situação, pois, apesar de tudo, gostava muito das aulas dessa professora - quando ela não era uma alienada, é claro.
Tenha sucesso pelis seus méritos, não pelas cotas. O que vocês querem é justificar sua falta de inteligência para obter ganhos rápidamente. E eu nem sou branco, mas me ensinaram a que nós somos iguais orque temos as mesmas capacidades e podemos vencer aos brancos, brincar com eles, fazer filhos com elas, etc. Vocês nem querem se misturar.
Nátaly, eu te venero! Sou estudante universitário e sei bem o que enfrentamos. Uma vez uma colega no primeiro semestre, achando que estava me elogiando, disse a seguinte expressão: " Nossa, eu te admiro muito. Você tem um excelente vocabulário, nem parece que é negro e de escola pública." E por mais que às vezes eu me sinta mal com a todas as coisas que um jovem negro precisa enfrentar para estudar. Não me darei por vencido. Obrigado pelo vídeo!
Ellen Felix , pois é, a Universidade pode ser um ambiente bem hostil. Por isso é tão importante quando vemos alguns trabalhos realizados por CZcamsrs como a Nátaly e séries como Dear White People, que trazem a tona algumas discussões que são mais que necessárias. Foi muito bom, ter visto este vídeo hoje.
é o vitimismo ou "auto inferiorização"... querem entrar na universidade com media baixa, não estudarem e só fumarem maconha e terem logo diploma de medico eheh depois em vez de curar doentes matam doentes.
Alma Mater Um ser humano que julga alguém pela pele não tem o mínimo necessário para um debate, isso que você falou no seu comentário foram só estereótipos. Tenha empatia por pessoas negras, assim talvez você melhore nesse aspecto.
@@mmpcele só têm empatia quando pessoas brancas vão mentir e se vitimizar na delegacia e recebem indicações para cargos públicos sem ter competência, mostrando a sua incompetência notória. E eu pergunto os brancos dão lição de moral nos outros brancos vitimistas?
Sou estudante de universidade pública, negra, tenho condições financeiras, estudei em ótimas escolas, porém nada disso me livrou de sofrer diversas questões que você mencionou no vídeo, dentro do ambiente universitário. Acho que o fato deu ter as mesma condições ou até melhores do que muitos brancos da minha sala incomoda ainda mais e implicam comigo desde o primeiro dia de aula. Mas resistimos. O seu conselho final foi maravilhoso, vamos manter a calma! Obrigada ♥
Nunca me identifiquei tanto. Eu me sinto um ET na minha sala, mas no fundo eu sei que aquele espaço foi feito para eles e não para mim. Eles têm os mesmos papos, as mesmas ideias. No fundo eu sei que eu estou tento testa de ferro. Estou passando e estou conseguindo. Obrigado Nátaly!
Alef, sua vitória agrega mais valor. Estar cercado de quem está errado não apaga o fato de que está certo. Eu te agradeço por estar nessa sua luta, ela beneficia a todos que querem um mundo mais evoluido.
Curso sistema de informação em universidade particular e me sinto excluída 2x: por ser negra em um ambiente majoritariamente branco e por ser mulher em um curso de exatas. Penso em desistir? EVERYDAY! Já tenho sérios problemas psicológicos e a cada dia adoeço mais... BUT são suas palavras que não me deixam desistir! Maravilhoso vídeo! PS.: quando crescer quero ser como vc!
Patiele Lorraine também fiz sistemas, foi difícil mas deu. segura aí, empurra aí, tenta fazer estágio e ter máximo de projetos feitos durante essa fase, porque se na universidade você tem que ser forte, nessa indústria, no brasil, você tem que ser heroína.
Muita coragem. Área de TI é uma das mais machistas que existe. Eu mesmo vejo como a mulher é inferiorizada por aqui, e como é. As alunas mulheres, na maioria das vezes, são tomadas como mascotezinhos pelo resto da turma. Referências femininas? ZERO. Eu sofro de estafa mental e crises existencial constantemente por ser gay nesse ambiente. Boa sorte para vocês.
Patiele Lorraine Te entendo completamente, amiga... :'( faço análise e desenvolvimento de sistemas. Só hj já tentei arquitetar várias formas de fazer uma quantidade específica de matérias, ou intercalar semestres pra não desistir, pq é muito difícil. É muita branquitude e machismo pra um espaço só. :'(
Parabéns, Letícia. Você já é uma heroína. E um exemplo pra mim. Obrigada por ser parte das mulheres negras que sempre ajudaram a área de T.I. a evoluir. E que com vc, a gente possa ser cada vez mais vista
Sobre se sentir burra o tempo todo : Isso é tao real que ainda nem cheguei na faculdade mas sinto esse peso. Quando passei em uma Federal (Ifal md) ,ensino técnico, ninguém acreditava , achava que tinha sido sorte , e dentro do Instituto foi horrível passar por várias situações racista como professor achar que tinha plagiado sendo que vários alunos brancos tinha pego uma base pelo meu não tinha sido questionados e eu fui questionada. Mas eu aguentei 4 anos de tortura e hoje estou preste a pegar meu diploma e estudando pra passar no curso que eu quero. Então obrigado por representar a nós,obrigado Nataly por me representar.
Em dois anos de universidade só tive uma professora Negra, ela sofreu racismo por a metade dos alunos e ainda diziam que o conteúdo que ela passava na sala de aula era fraco, os alunos reclamaram na direção da universidade. E o posicionamento dela? Ela não teve tempo de falar o ou se explicar. Triste!
Nátaly, obrigado por esse vídeo. Estou escrevendo um artigo para me inscrever no processo de mestrado em História da Arte e meu tema é Identidade Afrodescendente. Haverá uma parte em que eu falarei sobre o conhecimento adquirido através de mídias audiovisuais e como esse conhecimento influencia na auto-estima do estudante negro e você com certeza será citada quando eu falar de youtubers que agregam na vivência e conhecimento do negro na internet. Obrigado por ser uma inspiração. No processo de definição do meu tema, seus vídeos foram EXTREMAMENTE relevantes e essenciais nesta escolha. Obrigado
Pedro Santos com certeza! vou tentar publicar até julho, antes do processo seletivo da USP, Unifesp e UNESP. Deixarei o link pra quem quiser. Até o momento, ainda estou escrevendo haha
Ei Lucas, boa tarde. Também estou escrevendo um artigo sobre Identidade e Movimento Negro, podemos compartilhar bibliografia, tenho bons materiais mas ainda assim sinto falta de coisas mais específicas. Assim que publicar seu artigo deixa o link por aqui, gostaria muito de ler e quem sabe te citar no meu artigo. Enfim, abraços.
Sempre estudei em escolas publicas, mal tive aulas de filosofia, sociologia, literatura e hoje na faculdade de Direito eu "apanho" muito, pois tenho que ser 1000x melhor que aqueles alunos que tiveram uma qualidade de ensino melhor que eu, alem de ser subjulgada o tempo todo. Sempre sou a extremista, a mimizenta da faculdade, a louca que não sabe o que fala, enfim ... Ja desisti de continuar. Gostaria de continuar, mas não estou aguentando.
É isso que eles querem,porque você encomoda.Não desista, entre em contato com pessoas que passam o mesmo que você passa.Vai se sentir muito confiante e segura.Força.
Isso é problema do governo que nn melhora as escolas públicas, nn racismo, reclame com o governo petista que em vez de investir nas escolas públicas pegam o dinheiro para si
Sou angolana, cresci em Portugal e me identifiquei com tudo aquilo que você falou. Também sofri muito na minha faculdade, senti descriminação e foi dificil concluir a universidade, mas consegui. É triste em pleno sec. XXI continuarmos a sofrer tanto preconceito.
Olá Nataly, venho até aqui pra parabenizar seu trabalho no youtube. GRAÇAS A VOCÊ HOJE SOU CZcamsR, desenvolvo conteúdo enquanto MULHER TRANS e NEGRA! Obg pela motivação.
Pessoal força! Não desistam, sou branco loiro dos olhos verde e casado com uma linda negra que faz faculdade eu sei bem o que minha esposa passa e quantas vezes chega em casa chorando mas eu a incentivo e encorajo minha rainha a não desistir! Força vcs não estão sozinhos nesta luta e lembre se vcs são maioria!!
Estou no meu primeiro semestre de Engenharia Civil, e sendo mulher, negra, vinda de colégio público já estou sentindo isso desde então. Estando num curso majoritariamente masculino e branco, já imaginava oq eu teria q enfrentar mas nunca imaginei q num curso de Ciências Sociais isso tbm acontecesse...
Nataly seu vídeo me tocou profundamente...Senti em partilhar um pouco da minha vivência, estudei em um universidade particular sofri o racismo na pele na procura de um estágio até ser forçada a desistir do TCC por não conseguir desenvolver e não ter condições para pagar, segundo a orientadora! Foi doido demais, mas de um dia para o outro fiz o q ela estava me pedindo e consegui concluir com sucesso. Depois de formada, trabalhei como assistente e quando tive a oportunidade de trabalhar como profissional fui desacreditada pela diretora que não tinha nenhuma profissional negra no seu quadro e minha oportunidade foi dada para uma estagiária. E quando consegui a oportunidade de atuar em todos os lugares que trabalhei sai com indicação de diretor para trabalhar em outro lugar. E recentemente fui nomeada para trabalhar um órgão Federal com a minha chefe dizendo que estava orgulhosa de mim por essa conquista e preocupada com quem irá me substituir. Essa foi brevemente minha história entre faculdade e trabalho, espero que sirva de incentivo para outros a não desistir e sim persistir, pois lutamos todos os dias e um dia a vitória e reconhecimento virá.
Sou bolsista em uma Universidade particular, e realmente tem dias que são insuportáveis comparecer aquele lugar. Em minha sala, contando comigo, somos em 5 alunos negros. Apesar de ser da área da saúde voltada pra beleza, o peso é muito já que praticamente 95% dos assustos abordado são para pele branca, além de não haver quase nenhum artigo científico sobre a pele negra! Sem contar em minha grade de professores, não há nenhum professor (a) negro. Além disso, sempre rola "piadas" de caráter racista das quais estou de saco cheio! Enfim, eu precisava deste vídeo, já estava a ponto de desistir, mas tenho que ser mais testa dura! Obrigada Nátaly
Isso não é só com nós alunos negros, mas nós LGBTs e mulheres em cursos predominante masculinos. Somos massacrados psicólogicamente. Ignorados e anulados até o ponto ápice da nossa loucura psicólogica. É uma evasão que sempre foi grande. Mas está aumentando. E eu talvez esteja no meio dela. Amo seus vídeos. Aprendo tanto com eles. Bjs.
Miguel eu me sinto tão ruim no curso que estou fazendo, de área tecnológica, que procurei uma psicóloga. E só pra constar. Eu estou no primeiro semestre. Um dos professor só da aula pros homens, ele é evangélico e adora falar coisas absurdas a respeito de outras religiões principalmente de raiz africana e de LGBTs. E por minha turma se formada por básicamente jovens militares e evangélicos esse tipo de coisa é normal. Eu sou só é calada. Fui na direção e não tive coragem de falar os absurdos ditos em sala de aula. Sou negra bolsista desde a escola e cai num meio muito destrutivo.
Eu entendo sua situação. Tenho amigas que tbm se sentem totalmente deslocadas na área tecnológica pela predominância de homens. Só pra você ter uma idéia. Em 2016.1 os calouros de Engenharia Civil foram recepcionados pelos veteranos com músicas totalmente misóginas como " Sou engenheiro fodão comedor de arquiteta " e foram obrigados a fazer coisas absurdas de cunho sexual. Fico me perguntado aonde isso vai parar.
Fabiana S. eu sou branca, mas sou nordestina e bolsista, já escultei tanta coisa horrível que eu não imaginava ouvir na faculdades e se eu fosse negra seria bem pior.
Comentei sobre isso agora. Fiz curso de engenharia de software e a área de informática é puramente masculina. Gays sofrem e mulheres também. Em questões de preconceito por parte de professores e colegas de turma, acho que mulheres e gays sofram até mais que os negros nessa área. Uma situação complicada.
Fabiana S. Sim, totalmente. Nós LGBT somos massacrados no ambiente acadêmico (principalmente na área das exatas), eu cursei engenharia elétrica na UFV e foi horrível, o curso é estruturado para você não existir. Você não deveria estar lá, éramos apenas 5 em uma sala de 52, agora são apenas 3, caminhando para restar apenas 1. Os prefessores, homens heteros, te olham como se você estevisse perdido, no lugar errado. Felizmente irei começar arquitetura!!! Não era meu sonho ser das exatas, mas para quem é, como vejo meus colegas, deprimente ve-los entrando em um processo suicida. A Universidade Federal é LGBTfobica, muito triste.
Nátaly você é uma pessoa tão bonita. Tão delicada, teus traços, voz, sorriso, tua inteligência, vocabulário, carisma, forma de abordar os assuntos, você. Teu ser é lindo. Você é uma das poucas pessoas que admiro de todas as formas, por inteiro. Apesar de não ser muito ligada a assuntos sociais nem nada, sempre assisto teus vídeos porque te admiro muito. Te tenho como exemplo. Obrigada por ser você.
Amiga... QUE VÍDEO IMPORTANTE! Arrasou muito nas discussões, nos conceitos... sensacional esse debate que você tá trazendo pra cá. Já mandei pro grupo de pesquisa todo ver, incluindo os professores, hahaha. Vamo fazer mais pressão, e ocupar os espaços MESMO!
Acabei de voltar no tempo e lembrar da época da faculdade. Vai vendo o causo... Fui bolsista integral em universidade particular, num curso onde 99% dos alunos eram homens. Tinha dois amigos negros, um amigo e uma amiga. Esse amigo era bolsista integral tbm, porém a amiga não. Esse amigo e eu vínhamos de lugares parecidos, periferia, família nordestina, escola pública etc, mas tinha a questão racial. Lembro que toda vez que falavam das nossas bolsas, a minha sempre foi por mérito, pelo meu esforço, capacidade e bla bla bla, mas ele só tinha conseguido uma por se negro. Sempre rolava essa discussão de alguma forma...dai apareceu uma oportunidade pra ele ir pra uma particular ainda melhor e muitos disseram: "nessas horas que é bom ser negro!". A questão e que apesar dos níveis de preconceito que existem pra diferentes indivíduos, minha capacidade intelectual nunca foi questionada e a dele, pelo simples fato de ser negro, era questionado a todo momento. Como esperado, diversos colegas desistiram do curso e entre eles minha amiga...a primeira coisa que disseram foi "a gente sabia que ela não ia dar conta!". Por favor, Nataly, continue sendo inspiração e força pra muitos! 😘
Curso licenciatura em Filosofia na UFSM, estou no 5° semestre e atualmente na disciplina de didática estamos estudando sobre Filosofia Africana. Li o livro "O Ensino de Filosofia e a Lei 10.639" de Renato Noguera, algumas escritas de Wanderson Nascimento e Valter Filé. Gente, foi só tapa na cara (e certamente ainda foi pouco). Eu deitei no chão e dali não levantei mais. A sensação que eu tive é de que esses anos todos vivi uma mentira: mentiram e omitiram sobre a história esse tempo todo. Quem não tem acesso a universidade, provavelmente morre sem saber da própria história do lugar aonde vive, das pessoas com quem convive e até das origens dela mesma. Morre acreditando em falsidades, morre vendo imagens sob um único ângulo - unilateral e excludente.
Mds, eu como aluno BRANCO ,NUNCA tinha se quer pensado sobre isso, questionado, ou qualquer outra coisa, isso mostra o quanto a gente é privado de informação e o quanto todo o sistema, forma a nossa consciência, o nosso pensamento.Sem dúvida isso foi uma grande desconstrução do meu pensamento que foi colocado pra mim como certo, em minha escola pública , eu só tive um professor negro e ele foi substituto ( homem), além de nunca ouvir falar em grandes intelectuais negros. Tu faz um trabalho fantástico que ajuda milhares de pessoas, entre elas BRANCAS como eu a realmente pensar e criticar. Só o que eu tenho é agradecer pelo seu conteúdo e seu trabalho. Mais um inscrito, parabéns continue por favor.
Comecei a cursar educação artística em agosto, juro que em duas semanas eu ia para casa chorando porque queria desistir. Me sinto extremamente burra naquele lugar, esse vídeo não poderia aparecer em um momento melhor. Muito obrigada por isso 💚
Graças a Deus deixei o país mais racista do mundo (Brasil). Mas desejo sorte e força a vocês que continuam aí. Um dia voltarei ao país para criar empresas e organizações negras no país. É o meu sonho.
Eu sei que provavelmente tu não vai ler isso, pela data do vídeo e tal, mas me formei no ensino médio em 2015 e desde pequena sempre tive total certeza que saindo da escola eu ia saber exatamente o que queria da vida e entrar direto na faculdade. Mudei de opção várias vezes, mas passei pra fisioterapia em segundo lugar com bolsa integral no FIES e não pude fazer por ser em outra cidade (perto, mas longe da minha) e meu pai estar desempregado e apenas minha mãe bancando a casa. Perdi minhas forças e esperanças. Eu sempre quis entrar na faculdade, era o meu sonho e mesmo que eu saiba que Fisioterapia não era o que eu queria, uma vez lá dentro, em contato com o mundo eu achava que tudo ia fluir mais fácil. Tive/tenho depressão, perdi peso, precisei tomar calmante, ainda enfrento uma dificuldade enorme pra sair da minha rotina (que é basicamente ficar em casa o dia todo), passo mal, a pressão cai. Enfim, fiz todos os testes vocacionais da internet, minha mãe dizia que eu ia fazer faculdade que ia arrumar um emprego que devia ter paciência e fé, mas tudo foi ficando muito distante pra mim. Então, nesses dois anos, ainda sem trabalhar e estudar, eu pelo menos posso dizer que depois de passar por uma transição e aceitação, depois de passar por um auto conhecimento forçado por essa tristeza que me abateu, eu digo que de certa forma achei meu curso perfeito. Mas daí vem outro drama: na região que moro não existe esse curso. Simplesmente não tem, temos por aqui as áreas de Ciências Sociais, mas não é a mesma coisa e nem o que eu quero. Só tem de São Paulo pra cima e São Paulo fica à horas e horas da minha região (Vale do Paraíba)Claro que eu ainda não trabalho, meu pai faz bico e tal, mas só de saber da possibilidade de ter uma faculdade perto... A luta dentro da faculdade é tensa, como ouço dizerem, mas não tá fácil entrar nela também.
"como sempre a gente vai ter quer fazer o dobro" foi algo que dear white people retratou mt bem cm o personagem Troy que o pai dele querendo impedir que ele sofra cobra que ele seja "perfeito", eu costumo dizer que por sermos mulheres temos que ser três vezes melhor, pra poder se igualar perante a sociedade.
Eu estou no primeiro semestre da minha faculdade, no final, e eu deveria ter assistido esse vídeo ANTES E TODOS OS DIAS, pois foi a época que mais fui exposta ao racismo e me senti EXATAMENTE como você descreveu que se sentiu, mas sentia que deveria estar ali e provar a mim e a todos ao meu redor o que já sabia! Sei que provavelmente você não vai ler, mas muito obrigada por existir e ter criado esse canal para transmitir o seu conhecimento ❤️
Muito, muito, muito obrigada mesmo por isso. As tuas palavras vieram na hora certa trazer conforto pro meu coração. Semana passada eu me peguei, em uma das incontáveis vezes que isso aconteceu, chorando por não conseguir escrever um texto no prazo determinado. Eu chorei até soluçar por que perguntei ao meu companheiro de turma (homem, branco, classe média) se ele tinha feito a atividade e ele disse que sim, que tinha amado escrever e que fechou as 10 laudas. E olha que coisa, justo na cadeira de África! A cadeira que por algum motivo subjetivo todo mundo esperou que eu me saísse muito bem. Eu faço História e eu penso todo dia em desistir e isso me massacra... Tenho tentado focar no que me estimula, mas as vezes isso não é suficiente. A melhor das sensações, com certeza é a de saber que não estou só. Então, obrigada por hoje ter feito parte disso.
Não sou negra, mas esse vídeo me ajudou bastante e ver como colegas meus se sentem na universidade e também como esse sentimento de "inutilidade" é comum. Obrigada, seu canal me tira muitas dúvidas e me trás bastante luz. ❤
Eu estudo arquitetura e ter conteúdo negro é impossível, até mesmo nas buscas na internet é muito difícil achar negros na área, ha um apagamento gigantesco
Maria Eduarda É verdade, na minha universidade nao ha nenhum professor negro e arquitetos negros nao sao citados, levando a gnt a crer que eles "nao existem"
Será que existe complô universal ou será só brasileiro para que o negro não seja reconhecido por suas contribuições? Não faz bem a ninguém se enganar assim!
Estou chegando ao fim da minha jornada em universidade pública e é um espaço difícil. Minha vivência é parecida com a sua em vários pontos, primeiramente o de se sentir burra nos primeiros anos de faculdade e de delimitar o espaço que posso ocupar. Estudei diversas literaturas de lugares diferentes, mas meu foco sempre foi a japonesa e a surpresa dos demais sobre minha opção era ridícula. O olhar deles dizia "Por que não brasileira ou africana (sic)", e eles só respondiam "Japonês é difícil". E por aí foi, mas não desisti da literatura japonesa e pretendo continuar minha vida acadêmica futuramente. Por hora vou me permitir descansar um tempo e depois retomar.
Nátaly, faz um vídeo falando de livros, documentários, filmes e autores que te ajudaram na sua construção como individuo e que "abriram" os seus olhos para outra realidade. Estou em um processo de desconstrução e me ajudaria bastante. Muito obrigada pela sua generosidade em dividir o seu conhecimento com a gente e por me inspirar a ser um ser humano melhor em todas as áreas da minha vida. Obrigada
Obrigado Nataly, a sua resistência me fortalece. Este vídeo com certeza, é algo que eu precisava pra me impulsionar a não desistir, a persistir ainda mais ! Dói muito, cada dia é uma violência, mas como você mesma me ensinou, não se apaga a cicatriz...Enfim obrigado mesmo, se hoje eu estava de cabeça baixa, você ajudou a levantar a minha testa de ferro!!! SAIBA QUE TODA REFLEXÃO QUE VOCÊ COMPARTILHA ME FORTALECE, PRA SER NÃO SÓ RESISTÊNCIA NOS ESPAÇOS BRANCOS E ELITISTAS QUE FREQUENTO, MAS A FORTALECER TAMBÉM OUTRAS E OUTROS A MINHA VOLTA! Se eu me formar, faço questão de te colocar nos agradecimentos, obrigado mais uma vez.
Houve um momento que chorei muito. Por me sentir tão burra. Por me sentir infeliz e pensar "O que estou fazendo aqui?" Eu me sinto inferior e inútil. Chorei e pensei e apenas nos meus pais. Esse vídeo fala profundamente comigo, porque é assim que me sinto constantemente na universidade.
esse vídeo é um tapa na cara de muita gente. Incrível e totalmente correspondente a realidade. eu sou negra e faço um dos cursos mais elitistas do brasil que é odontologia e ainda em faculdade pública. e todo dia, passo por uma série de coisas que fazem nos negros desistir, o racismo institucionaliZado está tao enraizado que quem ve de fora acha que os poucos negros q ocupam aquele espaço e por ventura acab saindo, nao estao se esforçando o suficiente. e nao é assim. mas sigo forte, e resisto, nao so por mim, por todos nós
Nátaly, eu adorei esse vídeo, pois diz muito sobre o que é vivido dentro do ambiente universitário, é exatamente isso que passo e constantemente tento dizer a meus amigos, colegas que assim como eu, negros, sofrem uma segregação, não devem desistir, precisamos ser forte e mostrar o nosso lugar. Obrigada pelo conhecimento transmitido, te admiro muito. Beijos.
Sempre que vejo um vídeo seu falando sobre a vida universitária, lembro das minhas experiências como aluna negra em uma universidade pública. Quando entrei não tinha a menor noção sobre questões raciais e o quanto isso era determinante para diversas situações que passei durante a graduação. O sistema é todo feito contra nós e somos "convidados" a nos retirar todo o tempo. Ao longo dos anos percebi o quanto a minha presença dentro daquele espaço era um ato político. Ir todos os dias, assistir as aulas e participar das discussões - mesmo desconhecendo alguns temas - foram fundamentais de alguma forma. Me fortaleceram como indivíduo e ajudaram a fortalecer uma intelectualidade que eu considerava nula. Vendo seus vídeos confirmo cada vez mais que o problema nunca fui eu e sim uma instituição que não estava preparada para nos receber. Continue fazendo seus vídeos porque o seu conteúdo é super importante para que a gente sinta que não estamos sozinhos e que o problema não é individual. Parabéns pelos vídeos e pelo canal! Seu conteúdo é super importante!
Obrigada Nataly. Entrei numa Federal aqui em Florianópolis (sou de SP - perifa) e vc descreveu tudo que está acontecendo. Não tenho condições financeiras, psicológicas e por vezes me questiono sobre minha capacidade intelectual pra estar aqui. Não aguento mais ver tanta gente branca e me sentir tão deslocada. Mas uma mensagem de apoio de alguém que entende é MUITO bem vinda.
Gostaria de parabenizar Nataly pela coragem e força, sou mãe solo,negra, 50 anos de idade e ingressei em faculdade a um ano...alem do racismo, da dificuldade financeira, sempre estudei em escola pública e passei por etapas mais difíceis que vcs estão enfrentando agora...somos corajosas, guerreiras e em breve vencedoras, então tudo que estamos aprendendo agora possa ser multiplicado e dividido com as outras pessoas que possam desejar serem pertencentes às Ciências Sociais, tmj
Ameeeeei esse vídeo, uma pauta que é importante falar também são os espaços que meninos e meninas negros ocupam no ensino médio, é muito terrível, quase tanto quanto na universidade, não só em relação ao intelectual como também na questão estética, é exaustivo ver que somos extremante inviabilizados e quando somos vistos extremamente objetificados , NATALY faz um vídeo sobre isso por favor ❤
Oi Nathy gostaria de te falar que o seu vídeo me ajudou muito passei por um caso de racismo na minha faculdade UERJ no curso totalmente exatas e desde aquele dia que fui humilhada , ameaçada, ridicularizada a minha situação emocional com a universidade piorou e como vc falou no vídeo a vontade que dá e de desisti o tempo todo pq nós achamos burros , ignorantes , pq simplesmente nos achamos sufocados diversas vezes que temos a impressão de não pertencimento ao local . Agradeço muito pelas as palavras de força e de encorajamento . E espero e torço que nenhum estudante da minha cor passe pelo o que passei . Bjs e espero mais vídeos com esse tema discussão . Obrigada
Eu só tive dois professores negros na Universidade e nenhuma negra que tivera contato. Entendi super teu vídeo, me ajuda a olhar o mundo mais abertamente, obrigada! OBS: Já coloquei a tese na minha biblioteca!
Natály, não tenho palavras para te agradecer. Fiz enem ano passado e consegui a tão sonhada vaga na federal. Ainda não iniciei por conta de greves. É em outro estado e a possibilidade de não conseguir me manter aterroriza, não confio nos programas de permanência. Não quero desistir! Obrigada mais uma vez, você é incrível e seus relatos são essenciais💌
Sou negro e vou começar a cursar psicologia na UFG esse ano. Esse vídeo foi bem forte para mim pois passei por esse tipo de discriminação durante todos os 10 anos da minha formação escolar. O que eu posso dizer é que sobrevivi e espero sobreviver novamente. Me desejem sorte!
Vc falou exatamente como eu me sinto sendo uma aluna negra dentro de uma universidade. A maioria das vezes, chego a questionar minha capacidade intelectual e se realmente eu terei um espaço no mercado de trabalho.
Nataly!!! Como eu chorei nesse vídeo. Estou no ultimo período mas como minha faculdade é particular o acesso é "facilitado" então nem tudo é na mesma proporção. Mas quando ao meu ambiente de trabalho... vc descreveu PERFEITAMENTE!!!! Quantas vezes me senti tão burra, não pertencente ao contexto, pobre. O padrão de vida da maioria é tão mais alto que o meu e eu sempre tentava competir so que claro nunca conseguia. Quantas vezes cheguei em casa e desabei. Quantas vezes senti vergonha do que conquistei com tanto suor. Quantas vezes perdi meu sono!!! Quantas vezes pensei em desistir!!! Muuuuuuitas!!!! Amei seu vídeo! Me tocou profundamente. Não quero mais ser diminuída. Não vou mais me deixar diminuir!!! ✊🏾
Continue produzindo esse tipo de conteúdo, pq agrega demais em minha vida ❤ Acredito que o alto índice de evasão dos alunos negros, seja pq muitas vezes, nós temos que conciliar trabalho e estudo, e infelizmente, acabar escolhendo apenas um, no caso o trabalho 💔 Mas sigamos firmes!!
nataly vc é uma mulher maravilhosa, inteligente, inspiradora e com certeza tá fazendo a diferença na vida de muitos jovens negros q vão passar por todas essas situações que você relata nos seus vídeos, continue com o afros e afins pq ele é importantíssimo
Eu queria poder curtir mil vezes, me identifiquei MUITO. Não estudo em faculdade pública, estudei em colégio público mas não consegui na universidade. Quando cheguei no primeiro semestre só tinha 2 professoras, em 7 matérias mas o pior é que todxs xs professorxs eram brancos. Estou no sexto semestre e já olhei minha grade e no meu curso ( Psicologia) só tenho 2 professores negros e 1 professora negra, mas ela nem é formada em psicologia. É muito difícil não ter esse tipo de referência e também não estudar autores negrxs muitas vezes não nos sentimos pertencentes aquela realidade.
Eu precisava desse vídeo. Vivo essa experiência. Sinto-me numa ilha. Só agora estou tendo acesso ao pensamento negro. Estou me descobrindo ao mesmo tempo que mergulho num novo horizonte. Parabéns pelo canal! Precisamos desses espaços.
Před 7 lety+8
Nátaly, esse vídeo foi pra mim, eu estava precisando mesmo desse vídeo! Obrigada mulher
Quero fazer medicina e sou negra, então constantemente me falam "você quer medicina?Não tem cara.", eu quase desisti, mas comecei a estudar sobre racismo e suas implicações e vi que para nossa sociedade médico só pode ser branco e que o percentual de médicos negros é baixo, muito baixo. Enfim Nátaly, você é minha youtuber preferida, aprendo muitoooo com você! Obrigada por ser tão massa e por fazer com que a negritude se sinta representada! Você é foda
Nossa Nataly, eu fiquei tremendo depois de assistir. Nunca ninguém me fez sentir tão contemplada, tão compreendida. Sou estudante do 2° semestre de direito da UFRGS e todo dia tenho vontade de fugir, porque todo dia algum professor é racista! Obrigada, sua maravilhosa!!! Resistimos!!
Sofri tudo isso durante a Universidade e agora no trabalho. A vida é uma barra pra quem é negro e pobre nesse país. Vc só nos faz querer falar sobre tantas questões há muito sufocadas na garganta. Obrigada Nathaly!
Nataly, obrigada pelo vídeo. Tudo oq vc falou era oq eu precisava ouvir nesse momento para me manter firme! Sou baiana, estudei a vida toda em escolas particulares, mas n nas melhores, fiz graduação em faculdade pública e sonhei com uma vida acadêmica. Hj faço doutorado em botânica, mas ando diariamente cansada, desmotivada e me sentindo incapaz de exercer essa função. Diariamente me sinto num lugar que n pertenço. Durante TODA minha jornada académica tive apenas 4 professores negros. Hj sinto q preciso me manter forte para ser exemplo para os próximos que virão. Muito obrigada.
Eu ainda não faço faculdade, e msm assim consegui me identificar um pouco com esse vídeo.Esse ano escolar me mudei para uma escola particular de maioria branca (eu sou a única garota negra da sala), e eu sinto que não pertenço tds os dias.Além de não me encaixar mt bem com os alunos,q fazem mts comentários racistas “sem perceber”, alguns professores me tratam mt diferente, e até meus colegas de sala percebem isso.Uma professora específica chegou a gota d’água,a ponto de varias pessoas da sala me falarem que se eu quisesse eu poderia usá-los como testemunhas do que estava acontecendo.Quando a denunciei para a diretoria q ela estava me tratando diferente,ela negou e a escola ignorou completamente minha acusação e nada foi feito,mesmo até a inspetora tendo ficado do meu lado. Parabéns pelo vídeo Nataly, vc é uma grande inspiração❤️
E eu achando que era o único. Não tenho muito tempo pra conversar com as pessoas, minha carga horaria de trabalho e estudo, não me deixam nem ter uma vida social saudável. Então sempre acreditei que fosse culpa minha ouvir as frases "Isso aqui não é pra você" "Você ate se esforça, mas já era de se esperar" "Normal para pessoas da sua cor". No início eu nunca dei atenção e acredito até que não me atingiam, mas com o tempo isso virou um peso na minha cabeça, já fazem 7 períodos. Vim assistindo seus vídeos essa semana, ao encontrar seu nome em um site aleatório, ao estar pesquisando opções de trabalhos autônomos, onde não teria de lidar com tais situações. Expondo isso, só tenho a agradecer e parabenizar o seu trabalho. Tudo isso é chato, é realmente angustiante? Sim! Mas através do meu esforço e dedicação me tornarei um grande profissional e serei exemplo e força (assim como você e os demais comentando estão sendo para mim), para os que virão após.
Que perfeição de vídeo! Estou cursando Ciências Sociais na UFRJ e me sinto uma imbecil na minha sala de aula e toda vez que penso sobre a faculdade. Vejo como os outros alunos conversam, constroem suas perguntas com várias citações, termos acadêmicos e floreios e me sinto um peixe fora d'água. Às vezes acho que eu não estudei o suficiente e não devia estar ali, mas tento me manter forte e colocar na cabeça que é só o início e eu vou me adaptar. >
eu acompanho seu canal faz um tempo e sempre digo que nunca concordei com 100% das coisas que você expõe, mas cara... esse vídeo me contempla de maneira inteira e reconfortante. também estudo Ciências Sociais e é assim mesmo, por mais que no meu curso nós junto com alguns professores que também buscam essa mudança, e em sua maioria tentam trazer autores negros para o currículo e reconhecem que tá errado do jeito que tá. ainda assim é difícil. quando eu entrei e até hj que estou saindo me sinto totalmente deslocada, é como se esse não fosse meu lugar, passei por uns momentos difíceis quanto a isso, e vendo seu vídeo percebo que não tô sozinha e mais ainda me sinto privilegiada de ter amigos e professores ao meu lado não permitindo que eu desista. acho que esse que é o caminho, não podemos desistir
Terminei o ensino médio o ano passado, tenho 17 anos, e esse ano consegui entrar na universidade ! Muita das vezes penso que não vou conseguir enfrentar tudo na cara e na coragem e realizar meu sonho de ser PROFESSORA, sim tenho plena convicção de que quero me licenciar e luto pela educação brasileira todos os dias. Obrigada por esse vídeo inspirador Ná ! Suas palavras me dão ainda mais coragem de crescer a cada dia.
Menina que isso vídeo top demais. Precisamos disso de pessoas que estejam dispostas a falar a instruir e incentivar mesmo com todos obstáculos que os pretos vão encontrar. Tô ansiosa para minha entrada na faculdade e obrigada eu vou ser forte 💪💪 Por nós ❤
mulher, que vídeo SENSACIONAL!! pretendo ingressar na universidade ano que vem e foi essencial ter visto que essa é a realidade mesmo no século xxi !! obrigada
Meu TCC foi sobre violência simbólica. Agora na graduação de História fizemos um debate sobre cotas raciais: contra e a favor. E foi um dos momentos mais felizes e que me faz seguir em frente, foi o comentário de uma das minhas amigas de sala que me disse: " Ana se você escrever uma lista de compras, eu leio... cara você é demais. Muito legal o debate!!!" Eu fiquei muito feliz pela acolhida dela. Não desista... somos melhores do que imaginamos!!!
Eu precisava de ouvir tudo isso :) é horrível você sentar em uma mesa com 10 pessoas e defender e mostrar o seu lado, não que as pessoas tenham que engolir mas que as outras pessoas não tem empatia nenhuma. Mas, obrigada por tudo :) Adoro seus vídeos
Antes eu queria cursar ciências da saúde pq tinha vergonha de tudo e de todos quando eu dizia que quero cursar ciências sociais Esp. ciências políticas, mas graças a VOCÊ, Nataly Neri, hoje não tenho mais vergonha e estou muito ansiosa pra começar o meu curso! Obrigada pela inspiração, minha linda, de verdade! Um abraço e um beijo na alma.
Nátaly, seu depoimento é muito importante. De tempos em tempos venho ver este vídeo. De alguma maneira ele me ajuda a lidar com algumas dificuldades durante a graduação. De fato, são muitas violências simbólicas dentro do meio universitário. Vejo que é preciso criar uma couraça para resistir à tudo e conseguir chegar ao final da graduação. Por fim, desejo força a todos que lutam para se formar e espero que cada vez mais haja pessoas negras diplomadas!
Nátaly adoro seus vídeos, assistir vc me fez abrir a mente pra tanta coisa que nunca havia parado pra pensar, eu branca, pobre, porém privilegiada por minha cor tenho mtoo interesse em como ajudar na luta contra o racismo! Faça um vídeo falando sobre isso por favor, sobre como as pessoas podem ajudar na luta contra o racismo. Outra coisa que seria interessante, falar sobre a cota racial nas universidades, passei mto tempo na ignorância achando isso errado, eu achava q isso era um tipo de preconceito com os negros, como se a universidade achasse que os negros são inferiores, só muuuuuito tempo depois que eu descobri o pq das cotas, meus amigos sempre tiveram o mesmo pensamento, e ai eu vou e explico o pq da cota, e eles mudam de ideia pq tbm nao sabiam o motivo. O que vc acha de fazer um video sobre isso? Beijoos adoro vc, e adoro o seu canal! :****
Eu adoro como seus videos me fazem perceber uma realidade totalmente diferente da minha. E o quanto essas questões não são pautas na vida das pessoas brancas como eu e deveriam. Porque se a gente nem sabe que o problema existe fica muito difícil resolvê-lo. Pra mim a universidade sempre foi um lugar super confortável, que eu frequentei desde criança. E é muito bom ter a oportunidade de ouvir experiências tão distantes da minha.
Ual, acompanho o canal há um bom tempo, mas esse vídeo de longe é o meu predileto. Quase chorei assistindo de tanto que me identifiquei. Consegui, na base de muito estudo e abnegação, entrar na Universidade Federal de São Paulo assim que sai do ensino médio, e estou no primeiro semestre cursando economia, estudei a vida toda em escola pública, trabalho durante o dia e de noite vou para a faculdade. Eu nunca me senti tão burra em toda a minha vida, nunca me senti tão deslocadas nas rodas de conversas. Em cálculo, só agora pude perceber o quão defasado meu ensino em matemática foi, e quanto as outras matérias não tenho tempo de ler todos os textos, e também não tenho dinheiro para tanta xeroz, a primeira maratona de provas veio, e mesmo com todo o esforço possível, me sai mal. Mas não vou desisti, lutei para entrar, e vou lutar mais ainda para sair com o meu diploma!
Mano da vontade de arquivar seus vídeos para ficar gravado PR todas as gerações. Moça, vc é mt inteligente e maravilhosa. Aprendo muito com seus vídeos, é bom pr me tirar um pouco da minha bolha social. Obrigada por chegar até a mim.
Tenho tantas recordações da faculdade, que tento apagar grande parte delas. Comecei a frequentar o espaço acadêmico ainda em 2007. Não foi nada fácil. Parabéns pelo vídeo.
Seus vídeos são sempre direcionados a minha vida e sempre batem diretamente com a minha realidade, mas nenhum deles até hoje foi tão "feito pra mim" como esse, de semana passada pra cá (aliás tirei foto contigo na outra semana rs) eu nunca fui tão afetada psicologicamente com relação a universidade, é meu sonho, eu consegui chegar lá, mas a dificuldade que estou enfrentando pra conseguir me manter lá é surreal, a pressaõ de ser a primeira a entrar na graduação da familia (toda negra e com parte encarcerada inclusive), o fato de estar em outra cidade sozinha, ter largado tudo, tudo mesmo e ter deixado emprego e por consequencia dívidas que estão me custando caro, deixar minha família que já tem pouco e ainda precisar da ajuda financeira deles, e ainda ter um bom rendimento acadêmico, me fez quase desistir, eu realmente quase desisti, não da graduação, mas da minha vida mesmo, porque seria menos dificil pra mim enfrentar a morte do que a desistência do meu sonho, eu tentei terminar com tudo isso, mas não consegui (in)felizmente ainda estou aqui, e resolvi lutar até onde eu ainda conseguir para realizar meu sonho. Sobre o curso, vejo que hoje têm muito mais negros em ciências sociais do que em meu curso(inclusive todos meus amigos), eu faço letras e pra todos os lados só vejo pessoas brancas, é horrivel, eu me sinto completamente fora da caixa, nesses três meses em que estou na UNIFESP me senti várias vezes incomodada, na verdade senti que minha presença incomodava, olhava para os lados e pensava se as pessoas tinham as mesmas preocupações que eu, como, oq eu vou comer amanhã?Como pagarei meu próximo aluguel? Letras é extremamente branco, e isso me motiva também a continuar lá, eu preciso terminar isso, a afronta tem sido meu combustível, e que dias melhores venham, porque é tudo que preciso. Obrigada por isso.
obrigada por deixar o link da tese da sueli carneiro! eu estudei no mesmo curso e mesma universidade que vc. sou da segunda turma de C.S, quando a universidade estava começando. cada coisa que vi e ouvi... muito importante fazer esse debate. parabéns pelo vídeo.
Nat, também formei em Ciências Sociais, mas foi na Universidade Federal do Pará, em um contexto amazônico, o que fez alguma diferença. Tive o privilégio de ter sete professores negros na graduação, sendo 4 mulheres e foi maravilhoso. Mas como o racismo institucional opera, só tive acesso a leituras como Nilma Lino Gomes e Kabengele Munanga por meio desses docentes e sempre a partir de um compromisso militante. Ainda assim trata-se de uma formação excepcional, considerando o contexto mais geral do Brasil. Parabéns pelo vídeo, és maravilhosa.
Me formei há 12 anos atrás na USP em pedagogia. Como muitos aqui tb estudei a vida toda em escola pública e hoje sou professora com acúmulo de cargo em 2 escolas da prefeitura de Sp. Nataly, este vídeo é tão importante pra mim! Enquanto ex-universitária... até hoje tenho trauma do espaço acadêmico. Tive medo de fazer TCC, até hoje tenho arrepios das palavras monografia, resenha, fichamento... E apesar de ser uma excelente profissional, frequentemente convidada para fazer parte de grupos de trabalho e da gestão de varias escolas no município de Sp, tenho resistência em aceitar convites e em fazer uma pós por me achar incapaz de prosseguir, por saber q tenho limitações qto ao tempo e às línguas estrangeiras (Não domino nenhuma) mas principalmente pela questão do trauma causado pelo universo acadêmico. Nunca reprovei, nunca fiquei de dp, acredito q mais por medo de querer sair imediatamente da Universidade do q por competência. Hoje luto todos os dias para q meus alunos tenham a oportunidade de escolher e serem respeitados na suas escolhas. Luto para q a educação básica não seja a reprodução do espaço acadêmico que vivi. E hoje após este vídeo me sinto muito, muito representada. Entendo o que aconteceu e a causa de tudo. Repenso a possibilidade de voltar ao mundo acadêmico, de me aprofundar e de intervir no mundo universitário. Muito Obrigada do fundo do ❤😢
Resumiu tudo o que eu senti ao longo dos meus 4 anos de formação e ainda sinto agora no finalzinho. Estava articulando o pensamento para gravar falando sobre isso, que bom que falastes também. Vou recomendar no canal com certeza.
Aaaaaah, amei❤️ Irei entrar em uma universidade pública esse ano e olha, tô tremendo na base😂 Queria ressaltar também que isso acontece muito em escolas! Passei por isso esse ano, ser a menina negra, novata e baiana, é doloroso saber que isso ainda existe e que tentar solucionar essa problemática é nadar contra correnteza.
A academia é lugar perverso. Estou fazendo mestrado aqui em Portugal, e como você e muitos outros alunxs negrxs que se esforçam para ocupar esses espaços já pensei em desistir inúmeras vezes. Muito obrigada por compartilhar conosco a suas alegrias e dores! Boa sorte, um super beijo!
Parabéns , essa iniciativa é muito importante , porque vejo muito gente dizendo que somos todos iguais , o próprio negro fica se vitimando ou seja como se nós forcemos culpado dessa situação...
Natalya eu estudo na Usp e estou fazendo um trabalho de uma disciplina que chama Resolução de problemas , que escrevemos um trabalho acadêmico em grupo e estamos falando sobre Colorismo e a questão da permanência simbólica de jovens negros. Uau casa muito com esse vídeo!
mds o tema desse vídeo foi maravilhoso, Parabéns. Estou no 1° semestre da faculdade e foi exatamente isso q senti ao me deparar com o âmbito acadêmico.
Muito obrigada pelo vídeo❤ Uma dica que fica para os não negros - tanto os que fazem parte de outras minorias, quanto aos do topo da pirâmide - vamos nos ajudar psicológicamente, seja com mais empatia para com pessoas negras, seja por resistir junto a elas contra essas injustiças absurdas e cíclicas que se repetem tanto e mesmo assim são invisibilizadas. Usemos nossa consciência.
eu faço medicina veterinária, e não tem nenhum negro na minha sala, nenhum professor negros, e eu, sendo a única bolsista e paraibana da sala sofro muito com olhares e piadas dos colegas e professores, e o único aluno gay da sala e a chacota, e as vezes (quase sempre) penso muito em desistir, tenho depressão e ansiedade e depois da faculdade isso vem piorando cada vez mais.
Eu sou branca, bolsista e nordestina sofro com isso, e eu tenho certeza que se eu fosse negra ia ser pior.
Tbm sou aluno de veterinária ^-^. Na minha turma eu sou 1 dos poucos negros e o único gay, já fui motivo de chacota para muitos no início do curso e ainda hoje me sinto inferiorizado por muitos professores e também percebo o favoritismo por alunos brancos vindos de escola particular ou então por alunas que são muito bonitas. O racismo, homofobia e misoginia estão presentes sim nas nossas instituições e isso deve ser debatido.
Ariel Bruno eu só não desisto porque ser veterinária é meu sonho e eu estudei a vida inteira por isso, fui a melhor sempre pra conquistar esse sonho e dá orgulho a minha avó (mesmo ela não estando mais aqui), e isso que me dá força pra continuar.
Miguel eu ouvi comentários como "como essa nordestina veio para aqui" "lugar de nordestino burro não é aqui" "para uma nordestina até que essa nota foi boa" entre outras coisas. Já conversei com a coordenação, reitoria mas nada mudou.
É muito triste saber que o preconceito nas universidades se abrange até pelas regiões do país que você mora. Eu sou do Piauí (UFPI) e já ouvi falar do preconceito contra nordestinos no sul e sudeste mas não sabia que era nessa amplitude. Você como todos nós temos que perseverar contra qualquer tipo de preconceito e fazer com que nosso ambiente universitário seja mais agradável.
Miguel eu estudo em SP, numa das universidades mais caras daqui, eu consegui a bolsa depois de muito esforço, estudo, noites em claro e com ajuda do meu patrão que simplesmente me ajuda em tudo, eu cheguei onde eu queria, mas não imaginei que seria assim, esperava pessoas evoluídas mas parece que voltei ao ensino fundamental.
Nataly, sou negra de pele clara como você. Nunca passei qualquer tipo de necessidade financeira mas estudei em escola pública. Cursei Administração em uma faculdade particular. Em uma apresentação na aula de Ciências Sociais descrevi a importância das cotas raciais e a situação de marginalização do negro no Brasil na atualidade e no passado. Meus colegas, principalmente os brancos que tinham boas notas, vieram me parabenizar, dizer que nunca tinham enxergado a situação por esse ângulo e tal. Antes da minha apresentação, minha professora, idosa, branca e extremamente renomada tinha feito um discurso irônico contra as cotas - inclusive alguns comentários machistas (!). Ela tentou me desarticular durante a apresentação, mas quando ficou sem argumentos desistiu. No final, fiquei com uma nota baixa sem nenhuma explicação e quase não consigo a média para passar. Terminei o curso apenas com notas altas. Mas não esqueço essa situação, pois, apesar de tudo, gostava muito das aulas dessa professora - quando ela não era uma alienada, é claro.
Então você é parda
Tenha sucesso pelis seus méritos, não pelas cotas. O que vocês querem é justificar sua falta de inteligência para obter ganhos rápidamente. E eu nem sou branco, mas me ensinaram a que nós somos iguais orque temos as mesmas capacidades e podemos vencer aos brancos, brincar com eles, fazer filhos com elas, etc. Vocês nem querem se misturar.
Nátaly, eu te venero! Sou estudante universitário e sei bem o que enfrentamos. Uma vez uma colega no primeiro semestre, achando que estava me elogiando, disse a seguinte expressão: " Nossa, eu te admiro muito. Você tem um excelente vocabulário, nem parece que é negro e de escola pública." E por mais que às vezes eu me sinta mal com a todas as coisas que um jovem negro precisa enfrentar para estudar. Não me darei por vencido. Obrigado pelo vídeo!
Sei exatamente o que é isso, Daniel, também já ouvi comentários como esse no ambiente acadêmico.
Ellen Felix , pois é, a Universidade pode ser um ambiente bem hostil. Por isso é tão importante quando vemos alguns trabalhos realizados por CZcamsrs como a Nátaly e séries como Dear White People, que trazem a tona algumas discussões que são mais que necessárias. Foi muito bom, ter visto este vídeo hoje.
Com certeza!
Estamos juntos! 😉
Sim, estamos juntos!
não é a primeira vez que ouço pessoas negras que conheço falando de pessoas duvidarem da sua inteligência ou capacidade, é surreal mesmo
é o vitimismo ou "auto inferiorização"... querem entrar na universidade com media baixa, não estudarem e só fumarem maconha e terem logo diploma de medico eheh depois em vez de curar doentes matam doentes.
@vitoria e luan ela virou dona da razão, essas pessoas são decadentes.
Alma Mater Um ser humano que julga alguém pela pele não tem o mínimo necessário para um debate, isso que você falou no seu comentário foram só estereótipos. Tenha empatia por pessoas negras, assim talvez você melhore nesse aspecto.
@@mmpcele só têm empatia quando pessoas brancas vão mentir e se vitimizar na delegacia e recebem indicações para cargos públicos sem ter competência, mostrando a sua incompetência notória. E eu pergunto os brancos dão lição de moral nos outros brancos vitimistas?
Tiago Barros Eu sou negra, então, não sei.
Sou estudante de universidade pública, negra, tenho condições financeiras, estudei em ótimas escolas, porém nada disso me livrou de sofrer diversas questões que você mencionou no vídeo, dentro do ambiente universitário. Acho que o fato deu ter as mesma condições ou até melhores do que muitos brancos da minha sala incomoda ainda mais e implicam comigo desde o primeiro dia de aula. Mas resistimos. O seu conselho final foi maravilhoso, vamos manter a calma! Obrigada ♥
Nunca me identifiquei tanto. Eu me sinto um ET na minha sala, mas no fundo eu sei que aquele espaço foi feito para eles e não para mim. Eles têm os mesmos papos, as mesmas ideias. No fundo eu sei que eu estou tento testa de ferro. Estou passando e estou conseguindo. Obrigado Nátaly!
Alef Bass vai em frente e arrasa ! 👍😉😁
Alef, sua vitória agrega mais valor. Estar cercado de quem está errado não apaga o fato de que está certo. Eu te agradeço por estar nessa sua luta, ela beneficia a todos que querem um mundo mais evoluido.
Nein Nopes pena q não tratam ele como tal...
Nein Nopes vivem sim, num apatheid ideológico e social, cotidianamente. É isso que é o racismo.
Nein Nopes Pois é!
Curso sistema de informação em universidade particular e me sinto excluída 2x: por ser negra em um ambiente majoritariamente branco e por ser mulher em um curso de exatas. Penso em desistir? EVERYDAY! Já tenho sérios problemas psicológicos e a cada dia adoeço mais... BUT são suas palavras que não me deixam desistir! Maravilhoso vídeo!
PS.: quando crescer quero ser como vc!
Patiele Lorraine também fiz sistemas, foi difícil mas deu. segura aí, empurra aí, tenta fazer estágio e ter máximo de projetos feitos durante essa fase, porque se na universidade você tem que ser forte, nessa indústria, no brasil, você tem que ser heroína.
Muita coragem. Área de TI é uma das mais machistas que existe. Eu mesmo vejo como a mulher é inferiorizada por aqui, e como é. As alunas mulheres, na maioria das vezes, são tomadas como mascotezinhos pelo resto da turma. Referências femininas? ZERO. Eu sofro de estafa mental e crises existencial constantemente por ser gay nesse ambiente. Boa sorte para vocês.
Patiele Lorraine Te entendo completamente, amiga... :'( faço análise e desenvolvimento de sistemas. Só hj já tentei arquitetar várias formas de fazer uma quantidade específica de matérias, ou intercalar semestres pra não desistir, pq é muito difícil. É muita branquitude e machismo pra um espaço só. :'(
Parabéns, Letícia. Você já é uma heroína. E um exemplo pra mim. Obrigada por ser parte das mulheres negras que sempre ajudaram a área de T.I. a evoluir. E que com vc, a gente possa ser cada vez mais vista
Eloísa Cruz muita força pra nós
Sobre se sentir burra o tempo todo : Isso é tao real que ainda nem cheguei na faculdade mas sinto esse peso.
Quando passei em uma Federal (Ifal md) ,ensino técnico, ninguém acreditava , achava que tinha sido sorte , e dentro do Instituto foi horrível passar por várias situações racista como professor achar que tinha plagiado sendo que vários alunos brancos tinha pego uma base pelo meu não tinha sido questionados e eu fui questionada. Mas eu aguentei 4 anos de tortura e hoje estou preste a pegar meu diploma e estudando pra passar no curso que eu quero.
Então obrigado por representar a nós,obrigado Nataly por me representar.
Em dois anos de universidade só tive uma professora Negra, ela sofreu racismo por a metade dos alunos e ainda diziam que o conteúdo que ela passava na sala de aula era fraco, os alunos reclamaram na direção da universidade. E o posicionamento dela? Ela não teve tempo de falar o ou se explicar. Triste!
Bianca Pires ela foi demitida?🙁😓
Nátaly, obrigado por esse vídeo. Estou escrevendo um artigo para me inscrever no processo de mestrado em História da Arte e meu tema é Identidade Afrodescendente. Haverá uma parte em que eu falarei sobre o conhecimento adquirido através de mídias audiovisuais e como esse conhecimento influencia na auto-estima do estudante negro e você com certeza será citada quando eu falar de youtubers que agregam na vivência e conhecimento do negro na internet. Obrigado por ser uma inspiração. No processo de definição do meu tema, seus vídeos foram EXTREMAMENTE relevantes e essenciais nesta escolha. Obrigado
Lucas de Brito Aaah q Mara. Vai disponibilizar esse artigo depois?
Pedro Santos com certeza! vou tentar publicar até julho, antes do processo seletivo da USP, Unifesp e UNESP. Deixarei o link pra quem quiser. Até o momento, ainda estou escrevendo haha
Ei Lucas, boa tarde. Também estou escrevendo um artigo sobre Identidade e Movimento Negro, podemos compartilhar bibliografia, tenho bons materiais mas ainda assim sinto falta de coisas mais específicas. Assim que publicar seu artigo deixa o link por aqui, gostaria muito de ler e quem sabe te citar no meu artigo. Enfim, abraços.
Patrícia, me adiciona no Facebook, vamos conversar melhor: facebook.com/lucasdebritoo
Sempre estudei em escolas publicas, mal tive aulas de filosofia, sociologia, literatura e hoje na faculdade de Direito eu "apanho" muito, pois tenho que ser 1000x melhor que aqueles alunos que tiveram uma qualidade de ensino melhor que eu, alem de ser subjulgada o tempo todo. Sempre sou a extremista, a mimizenta da faculdade, a louca que não sabe o que fala, enfim ... Ja desisti de continuar. Gostaria de continuar, mas não estou aguentando.
É isso que eles querem,porque você encomoda.Não desista, entre em contato com pessoas que passam o mesmo que você passa.Vai se sentir muito confiante e segura.Força.
Isso é problema do governo que nn melhora as escolas públicas, nn racismo, reclame com o governo petista que em vez de investir nas escolas públicas pegam o dinheiro para si
vc desistiu mesmo?? eu tenho uma realidade igual à sua e comecei Doreito agorinha
Sou angolana, cresci em Portugal e me identifiquei com tudo aquilo que você falou. Também sofri muito na minha faculdade, senti descriminação e foi dificil concluir a universidade, mas consegui. É triste em pleno sec. XXI continuarmos a sofrer tanto preconceito.
O programa de rádio "Cara Gente Branca" existe na vida real e está sendo disponibilizado pra nós no CZcams ❤ como é inteligente a Sam...não. pera.
Uma me lembra a outra dms. 🙃
Olá Nataly, venho até aqui pra parabenizar seu trabalho no youtube. GRAÇAS A VOCÊ HOJE SOU CZcamsR, desenvolvo conteúdo enquanto MULHER TRANS e NEGRA! Obg pela motivação.
Pessoal força! Não desistam, sou branco loiro dos olhos verde e casado com uma linda negra que faz faculdade eu sei bem o que minha esposa passa e quantas vezes chega em casa chorando mas eu a incentivo e encorajo minha rainha a não desistir! Força vcs não estão sozinhos nesta luta e lembre se vcs são maioria!!
Estou no meu primeiro semestre de Engenharia Civil, e sendo mulher, negra, vinda de colégio público já estou sentindo isso desde então. Estando num curso majoritariamente masculino e branco, já imaginava oq eu teria q enfrentar mas nunca imaginei q num curso de Ciências Sociais isso tbm acontecesse...
Nataly seu vídeo me tocou profundamente...Senti em partilhar um pouco da minha vivência, estudei em um universidade particular sofri o racismo na pele na procura de um estágio até ser forçada a desistir do TCC por não conseguir desenvolver e não ter condições para pagar, segundo a orientadora! Foi doido demais, mas de um dia para o outro fiz o q ela estava me pedindo e consegui concluir com sucesso. Depois de formada, trabalhei como assistente e quando tive a oportunidade de trabalhar como profissional fui desacreditada pela diretora que não tinha nenhuma profissional negra no seu quadro e minha oportunidade foi dada para uma estagiária. E quando consegui a oportunidade de atuar em todos os lugares que trabalhei sai com indicação de diretor para trabalhar em outro lugar. E recentemente fui nomeada para trabalhar um órgão Federal com a minha chefe dizendo que estava orgulhosa de mim por essa conquista e preocupada com quem irá me substituir. Essa foi brevemente minha história entre faculdade e trabalho, espero que sirva de incentivo para outros a não desistir e sim persistir, pois lutamos todos os dias e um dia a vitória e reconhecimento virá.
Sou bolsista em uma Universidade particular, e realmente tem dias que são insuportáveis comparecer aquele lugar. Em minha sala, contando comigo, somos em 5 alunos negros. Apesar de ser da área da saúde voltada pra beleza, o peso é muito já que praticamente 95% dos assustos abordado são para pele branca, além de não haver quase nenhum artigo científico sobre a pele negra! Sem contar em minha grade de professores, não há nenhum professor (a) negro. Além disso, sempre rola "piadas" de caráter racista das quais estou de saco cheio! Enfim, eu precisava deste vídeo, já estava a ponto de desistir, mas tenho que ser mais testa dura! Obrigada Nátaly
Me identifiquei tanto com seu comentário...
Suelen Oliveira que tipo de piadas?
Suelen Oliveira mais vc não é negra
@@wedsonnobre3482 ela é parda
Uma Garota retardada e pra quer essa disgraça ta dizendo que é negra primeiro que o nome certo é preto
Eu precisava desse vídeo!
Que boom!!!!
Eu tmb precisava muitoooo ver isso!
Foi como ter alguém falando por mim.
Exatamente!
Isso não é só com nós alunos negros, mas nós LGBTs e mulheres em cursos predominante masculinos. Somos massacrados psicólogicamente. Ignorados e anulados até o ponto ápice da nossa loucura psicólogica. É uma evasão que sempre foi grande. Mas está aumentando. E eu talvez esteja no meio dela. Amo seus vídeos. Aprendo tanto com eles. Bjs.
Miguel eu me sinto tão ruim no curso que estou fazendo, de área tecnológica, que procurei uma psicóloga. E só pra constar. Eu estou no primeiro semestre. Um dos professor só da aula pros homens, ele é evangélico e adora falar coisas absurdas a respeito de outras religiões principalmente de raiz africana e de LGBTs. E por minha turma se formada por básicamente jovens militares e evangélicos esse tipo de coisa é normal. Eu sou só é calada. Fui na direção e não tive coragem de falar os absurdos ditos em sala de aula. Sou negra bolsista desde a escola e cai num meio muito destrutivo.
Eu entendo sua situação. Tenho amigas que tbm se sentem totalmente deslocadas na área tecnológica pela predominância de homens. Só pra você ter uma idéia. Em 2016.1 os calouros de Engenharia Civil foram recepcionados pelos veteranos com músicas totalmente misóginas como " Sou engenheiro fodão comedor de arquiteta " e foram obrigados a fazer coisas absurdas de cunho sexual. Fico me perguntado aonde isso vai parar.
Fabiana S. eu sou branca, mas sou nordestina e bolsista, já escultei tanta coisa horrível que eu não imaginava ouvir na faculdades e se eu fosse negra seria bem pior.
Comentei sobre isso agora. Fiz curso de engenharia de software e a área de informática é puramente masculina. Gays sofrem e mulheres também. Em questões de preconceito por parte de professores e colegas de turma, acho que mulheres e gays sofram até mais que os negros nessa área. Uma situação complicada.
Fabiana S. Sim, totalmente. Nós LGBT somos massacrados no ambiente acadêmico (principalmente na área das exatas), eu cursei engenharia elétrica na UFV e foi horrível, o curso é estruturado para você não existir. Você não deveria estar lá, éramos apenas 5 em uma sala de 52, agora são apenas 3, caminhando para restar apenas 1. Os prefessores, homens heteros, te olham como se você estevisse perdido, no lugar errado. Felizmente irei começar arquitetura!!! Não era meu sonho ser das exatas, mas para quem é, como vejo meus colegas, deprimente ve-los entrando em um processo suicida. A Universidade Federal é LGBTfobica, muito triste.
É normal chorar com esse vídeo ? Pq desceu uma lágrima aqui, corri pra ver, tava precisando desse vídeo ♥️
Fé meu amigo ! Deus está contigo!
Nátaly você é uma pessoa tão bonita. Tão delicada, teus traços, voz, sorriso, tua inteligência, vocabulário, carisma, forma de abordar os assuntos, você. Teu ser é lindo. Você é uma das poucas pessoas que admiro de todas as formas, por inteiro. Apesar de não ser muito ligada a assuntos sociais nem nada, sempre assisto teus vídeos porque te admiro muito. Te tenho como exemplo. Obrigada por ser você.
Foi por sua causa que eu passei a lutar pelo espaço do negro. obrigada.
Amiga... QUE VÍDEO IMPORTANTE! Arrasou muito nas discussões, nos conceitos... sensacional esse debate que você tá trazendo pra cá. Já mandei pro grupo de pesquisa todo ver, incluindo os professores, hahaha. Vamo fazer mais pressão, e ocupar os espaços MESMO!
Acabei de voltar no tempo e lembrar da época da faculdade. Vai vendo o causo...
Fui bolsista integral em universidade particular, num curso onde 99% dos alunos eram homens. Tinha dois amigos negros, um amigo e uma amiga. Esse amigo era bolsista integral tbm, porém a amiga não. Esse amigo e eu vínhamos de lugares parecidos, periferia, família nordestina, escola pública etc, mas tinha a questão racial. Lembro que toda vez que falavam das nossas bolsas, a minha sempre foi por mérito, pelo meu esforço, capacidade e bla bla bla, mas ele só tinha conseguido uma por se negro. Sempre rolava essa discussão de alguma forma...dai apareceu uma oportunidade pra ele ir pra uma particular ainda melhor e muitos disseram: "nessas horas que é bom ser negro!". A questão e que apesar dos níveis de preconceito que existem pra diferentes indivíduos, minha capacidade intelectual nunca foi questionada e a dele, pelo simples fato de ser negro, era questionado a todo momento. Como esperado, diversos colegas desistiram do curso e entre eles minha amiga...a primeira coisa que disseram foi "a gente sabia que ela não ia dar conta!".
Por favor, Nataly, continue sendo inspiração e força pra muitos! 😘
Curso licenciatura em Filosofia na UFSM, estou no 5° semestre e atualmente na disciplina de didática estamos estudando sobre Filosofia Africana. Li o livro "O Ensino de Filosofia e a Lei 10.639" de Renato Noguera, algumas escritas de Wanderson Nascimento e Valter Filé. Gente, foi só tapa na cara (e certamente ainda foi pouco). Eu deitei no chão e dali não levantei mais. A sensação que eu tive é de que esses anos todos vivi uma mentira: mentiram e omitiram sobre a história esse tempo todo. Quem não tem acesso a universidade, provavelmente morre sem saber da própria história do lugar aonde vive, das pessoas com quem convive e até das origens dela mesma. Morre acreditando em falsidades, morre vendo imagens sob um único ângulo - unilateral e excludente.
Meooooo
Mds, eu como aluno BRANCO ,NUNCA tinha se quer pensado sobre isso, questionado, ou qualquer outra coisa, isso mostra o quanto a gente é privado de informação e o quanto todo o sistema, forma a nossa consciência, o nosso pensamento.Sem dúvida isso foi uma grande desconstrução do meu pensamento que foi colocado pra mim como certo, em minha escola pública , eu só tive um professor negro e ele foi substituto ( homem), além de nunca ouvir falar em grandes intelectuais negros. Tu faz um trabalho fantástico que ajuda milhares de pessoas, entre elas BRANCAS como eu a realmente pensar e criticar. Só o que eu tenho é agradecer pelo seu conteúdo e seu trabalho. Mais um inscrito, parabéns continue por favor.
Comecei a cursar educação artística em agosto, juro que em duas semanas eu ia para casa chorando porque queria desistir. Me sinto extremamente burra naquele lugar, esse vídeo não poderia aparecer em um momento melhor. Muito obrigada por isso 💚
Nataly, sou negro de pele clara e nunca senti racismo, fui sentir só na universidade federal, nossa to achando essa parte terrível.
Aquele momento que você pausa a sua série favorita!
Natály, você é maravilhosa 😍
É importante o assunto, vale a pena pausar! :D
Graças a Deus deixei o país mais racista do mundo (Brasil). Mas desejo sorte e força a vocês que continuam aí. Um dia voltarei ao país para criar empresas e organizações negras no país. É o meu sonho.
Malcolm X eu tbm tenho esse sonho. Eu vou ajudar os pretos do Brasil.
Para onde vc foi?
Espero que não!
Não precisamos de separatistas?
Por que as coisas ficaram pretas ou brancas, hein?
vc não conhece a coreia ou a china
@@mediacaoconciliacao6965 não mesmo, já somos só cego não enxerga
Oi Nátaly, entrei na universidade pública agora e fiquei muito feliz de ver que a coordenadora do meu curso (Serviço Social) é uma mulher negra ❤
Eu sei que provavelmente tu não vai ler isso, pela data do vídeo e tal, mas me formei no ensino médio em 2015 e desde pequena sempre tive total certeza que saindo da escola eu ia saber exatamente o que queria da vida e entrar direto na faculdade. Mudei de opção várias vezes, mas passei pra fisioterapia em segundo lugar com bolsa integral no FIES e não pude fazer por ser em outra cidade (perto, mas longe da minha) e meu pai estar desempregado e apenas minha mãe bancando a casa. Perdi minhas forças e esperanças. Eu sempre quis entrar na faculdade, era o meu sonho e mesmo que eu saiba que Fisioterapia não era o que eu queria, uma vez lá dentro, em contato com o mundo eu achava que tudo ia fluir mais fácil. Tive/tenho depressão, perdi peso, precisei tomar calmante, ainda enfrento uma dificuldade enorme pra sair da minha rotina (que é basicamente ficar em casa o dia todo), passo mal, a pressão cai. Enfim, fiz todos os testes vocacionais da internet, minha mãe dizia que eu ia fazer faculdade que ia arrumar um emprego que devia ter paciência e fé, mas tudo foi ficando muito distante pra mim. Então, nesses dois anos, ainda sem trabalhar e estudar, eu pelo menos posso dizer que depois de passar por uma transição e aceitação, depois de passar por um auto conhecimento forçado por essa tristeza que me abateu, eu digo que de certa forma achei meu curso perfeito. Mas daí vem outro drama: na região que moro não existe esse curso. Simplesmente não tem, temos por aqui as áreas de Ciências Sociais, mas não é a mesma coisa e nem o que eu quero. Só tem de São Paulo pra cima e São Paulo fica à horas e horas da minha região (Vale do Paraíba)Claro que eu ainda não trabalho, meu pai faz bico e tal, mas só de saber da possibilidade de ter uma faculdade perto... A luta dentro da faculdade é tensa, como ouço dizerem, mas não tá fácil entrar nela também.
"como sempre a gente vai ter quer fazer o dobro" foi algo que dear white people retratou mt bem cm o personagem Troy que o pai dele querendo impedir que ele sofra cobra que ele seja "perfeito", eu costumo dizer que por sermos mulheres temos que ser três vezes melhor, pra poder se igualar perante a sociedade.
Eu estou no primeiro semestre da minha faculdade, no final, e eu deveria ter assistido esse vídeo ANTES E TODOS OS DIAS, pois foi a época que mais fui exposta ao racismo e me senti EXATAMENTE como você descreveu que se sentiu, mas sentia que deveria estar ali e provar a mim e a todos ao meu redor o que já sabia! Sei que provavelmente você não vai ler, mas muito obrigada por existir e ter criado esse canal para transmitir o seu conhecimento ❤️
Muito, muito, muito obrigada mesmo por isso. As tuas palavras vieram na hora certa trazer conforto pro meu coração. Semana passada eu me peguei, em uma das incontáveis vezes que isso aconteceu, chorando por não conseguir escrever um texto no prazo determinado. Eu chorei até soluçar por que perguntei ao meu companheiro de turma (homem, branco, classe média) se ele tinha feito a atividade e ele disse que sim, que tinha amado escrever e que fechou as 10 laudas. E olha que coisa, justo na cadeira de África! A cadeira que por algum motivo subjetivo todo mundo esperou que eu me saísse muito bem. Eu faço História e eu penso todo dia em desistir e isso me massacra... Tenho tentado focar no que me estimula, mas as vezes isso não é suficiente. A melhor das sensações, com certeza é a de saber que não estou só. Então, obrigada por hoje ter feito parte disso.
Não sou negra, mas esse vídeo me ajudou bastante e ver como colegas meus se sentem na universidade e também como esse sentimento de "inutilidade" é comum. Obrigada, seu canal me tira muitas dúvidas e me trás bastante luz. ❤
Eu estudo arquitetura e ter conteúdo negro é impossível, até mesmo nas buscas na internet é muito difícil achar negros na área, ha um apagamento gigantesco
Maria Eduarda É verdade, na minha universidade nao ha nenhum professor negro e arquitetos negros nao sao citados, levando a gnt a crer que eles "nao existem"
Na minha universidade também nao tem professores negros, mas não é pra menos, né? Nosso curso é além de elitizado é conservador.
O que é arquitectura negra?
Arquitetura negra? Q? Kkkkk
Será que existe complô universal ou será só brasileiro para que o negro não seja reconhecido por suas contribuições?
Não faz bem a ninguém se enganar assim!
Estou chegando ao fim da minha jornada em universidade pública e é um espaço difícil.
Minha vivência é parecida com a sua em vários pontos, primeiramente o de se sentir burra nos primeiros anos de faculdade e de delimitar o espaço que posso ocupar.
Estudei diversas literaturas de lugares diferentes, mas meu foco sempre foi a japonesa e a surpresa dos demais sobre minha opção era ridícula. O olhar deles dizia "Por que não brasileira ou africana (sic)", e eles só respondiam "Japonês é difícil".
E por aí foi, mas não desisti da literatura japonesa e pretendo continuar minha vida acadêmica futuramente. Por hora vou me permitir descansar um tempo e depois retomar.
Nátaly, faz um vídeo falando de livros, documentários, filmes e autores que te ajudaram na sua construção como individuo e que "abriram" os seus olhos para outra realidade. Estou em um processo de desconstrução e me ajudaria bastante.
Muito obrigada pela sua generosidade em dividir o seu conhecimento com a gente e por me inspirar a ser um ser humano melhor em todas as áreas da minha vida. Obrigada
Não tenho nada mais para declarar...suas palavras me trouxe um conforto e forças para continuar. Obrigada! Continue sempre assim. Te adoro!
Nunca vim tão rápido. Obrigada, tava esperando um vídeo desses!!!! ❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️
Prazer o meu te ajudar!
Obrigado Nataly, a sua resistência me fortalece. Este vídeo com certeza, é algo que eu precisava pra me impulsionar a não desistir, a persistir ainda mais ! Dói muito, cada dia é uma violência, mas como você mesma me ensinou, não se apaga a cicatriz...Enfim obrigado mesmo, se hoje eu estava de cabeça baixa, você ajudou a levantar a minha testa de ferro!!! SAIBA QUE TODA REFLEXÃO QUE VOCÊ COMPARTILHA ME FORTALECE, PRA SER NÃO SÓ RESISTÊNCIA NOS ESPAÇOS BRANCOS E ELITISTAS QUE FREQUENTO, MAS A FORTALECER TAMBÉM OUTRAS E OUTROS A MINHA VOLTA!
Se eu me formar, faço questão de te colocar nos agradecimentos, obrigado mais uma vez.
Houve um momento que chorei muito. Por me sentir tão burra. Por me sentir infeliz e pensar "O que estou fazendo aqui?" Eu me sinto inferior e inútil. Chorei e pensei e apenas nos meus pais. Esse vídeo fala profundamente comigo, porque é assim que me sinto constantemente na universidade.
esse vídeo é um tapa na cara de muita gente. Incrível e totalmente correspondente a realidade. eu sou negra e faço um dos cursos mais elitistas do brasil que é odontologia e ainda em faculdade pública. e todo dia, passo por uma série de coisas que fazem nos negros desistir, o racismo institucionaliZado está tao enraizado que quem ve de fora acha que os poucos negros q ocupam aquele espaço e por ventura acab saindo, nao estao se esforçando o suficiente. e nao é assim. mas sigo forte, e resisto, nao so por mim, por todos nós
Nátaly, eu adorei esse vídeo, pois diz muito sobre o que é vivido dentro do ambiente universitário, é exatamente isso que passo e constantemente tento dizer a meus amigos, colegas que assim como eu, negros, sofrem uma segregação, não devem desistir, precisamos ser forte e mostrar o nosso lugar. Obrigada pelo conhecimento transmitido, te admiro muito. Beijos.
Sempre que vejo um vídeo seu falando sobre a vida universitária, lembro das minhas experiências como aluna negra em uma universidade pública. Quando entrei não tinha a menor noção sobre questões raciais e o quanto isso era determinante para diversas situações que passei durante a graduação. O sistema é todo feito contra nós e somos "convidados" a nos retirar todo o tempo. Ao longo dos anos percebi o quanto a minha presença dentro daquele espaço era um ato político. Ir todos os dias, assistir as aulas e participar das discussões - mesmo desconhecendo alguns temas - foram fundamentais de alguma forma. Me fortaleceram como indivíduo e ajudaram a fortalecer uma intelectualidade que eu considerava nula. Vendo seus vídeos confirmo cada vez mais que o problema nunca fui eu e sim uma instituição que não estava preparada para nos receber. Continue fazendo seus vídeos porque o seu conteúdo é super importante para que a gente sinta que não estamos sozinhos e que o problema não é individual. Parabéns pelos vídeos e pelo canal! Seu conteúdo é super importante!
Obrigada Nataly.
Entrei numa Federal aqui em Florianópolis (sou de SP - perifa) e vc descreveu tudo que está acontecendo. Não tenho condições financeiras, psicológicas e por vezes me questiono sobre minha capacidade intelectual pra estar aqui. Não aguento mais ver tanta gente branca e me sentir tão deslocada. Mas uma mensagem de apoio de alguém que entende é MUITO bem vinda.
Gostaria de parabenizar Nataly pela coragem e força, sou mãe solo,negra, 50 anos de idade e ingressei em faculdade a um ano...alem do racismo, da dificuldade financeira, sempre estudei em escola pública e passei por etapas mais difíceis que vcs estão enfrentando agora...somos corajosas, guerreiras e em breve vencedoras, então tudo que estamos aprendendo agora possa ser multiplicado e dividido com as outras pessoas que possam desejar serem pertencentes às Ciências Sociais, tmj
Ameeeeei esse vídeo, uma pauta que é importante falar também são os espaços que meninos e meninas negros ocupam no ensino médio, é muito terrível, quase tanto quanto na universidade, não só em relação ao intelectual como também na questão estética, é exaustivo ver que somos extremante inviabilizados e quando somos vistos extremamente objetificados , NATALY faz um vídeo sobre isso por favor ❤
Oi Nathy gostaria de te falar que o seu vídeo me ajudou muito passei por um caso de racismo na minha faculdade UERJ no curso totalmente exatas e desde aquele dia que fui humilhada , ameaçada, ridicularizada a minha situação emocional com a universidade piorou e como vc falou no vídeo a vontade que dá e de desisti o tempo todo pq nós achamos burros , ignorantes , pq simplesmente nos achamos sufocados diversas vezes que temos a impressão de não pertencimento ao local . Agradeço muito pelas as palavras de força e de encorajamento . E espero e torço que nenhum estudante da minha cor passe pelo o que passei .
Bjs e espero mais vídeos com esse tema discussão . Obrigada
Eu só tive dois professores negros na Universidade e nenhuma negra que tivera contato. Entendi super teu vídeo, me ajuda a olhar o mundo mais abertamente, obrigada! OBS: Já coloquei a tese na minha biblioteca!
Natály, não tenho palavras para te agradecer.
Fiz enem ano passado e consegui a tão sonhada vaga na federal. Ainda não iniciei por conta de greves.
É em outro estado e a possibilidade de não conseguir me manter aterroriza, não confio nos programas de permanência.
Não quero desistir! Obrigada mais uma vez, você é incrível e seus relatos são essenciais💌
Sou negro e vou começar a cursar psicologia na UFG esse ano. Esse vídeo foi bem forte para mim pois passei por esse tipo de discriminação durante todos os 10 anos da minha formação escolar. O que eu posso dizer é que sobrevivi e espero sobreviver novamente. Me desejem sorte!
Boa sorte, Victor!
Vc falou exatamente como eu me sinto sendo uma aluna negra dentro de uma universidade. A maioria das vezes, chego a questionar minha capacidade intelectual e se realmente eu terei um espaço no mercado de trabalho.
começo minhas aulas amanhã, e nunca me senti tão ansiosa e aflita como estou me sentindo agora. espero ter força pra não desistir!
Nataly!!! Como eu chorei nesse vídeo. Estou no ultimo período mas como minha faculdade é particular o acesso é "facilitado" então nem tudo é na mesma proporção. Mas quando ao meu ambiente de trabalho... vc descreveu PERFEITAMENTE!!!! Quantas vezes me senti tão burra, não pertencente ao contexto, pobre. O padrão de vida da maioria é tão mais alto que o meu e eu sempre tentava competir so que claro nunca conseguia. Quantas vezes cheguei em casa e desabei. Quantas vezes senti vergonha do que conquistei com tanto suor. Quantas vezes perdi meu sono!!! Quantas vezes pensei em desistir!!! Muuuuuuitas!!!! Amei seu vídeo! Me tocou profundamente. Não quero mais ser diminuída. Não vou mais me deixar diminuir!!! ✊🏾
Continue produzindo esse tipo de conteúdo, pq agrega demais em minha vida ❤
Acredito que o alto índice de evasão dos alunos negros, seja pq muitas vezes, nós temos que conciliar trabalho e estudo, e infelizmente, acabar escolhendo apenas um, no caso o trabalho 💔
Mas sigamos firmes!!
nataly vc é uma mulher maravilhosa, inteligente, inspiradora e com certeza tá fazendo a diferença na vida de muitos jovens negros q vão passar por todas essas situações que você relata nos seus vídeos, continue com o afros e afins pq ele é importantíssimo
nataly, que tal criar uma playlist com esses videos pra que possamos assisti-los na ordem?
Já tem playlist! czcams.com/play/PL7TPlcav5cfYJEnZnperJVvRxfJkahsqP.html :D
não sei a playlist, mas esse video especifico entrou pro meu core!
Só a sua introdução já arrepia. Vídeo maravilhoso como sempre, merece muito que seja compartilhado e visto por mais pessoas.
Eu queria poder curtir mil vezes, me identifiquei MUITO.
Não estudo em faculdade pública, estudei em colégio público mas não consegui na universidade.
Quando cheguei no primeiro semestre só tinha 2 professoras, em 7 matérias mas o pior é que todxs xs professorxs eram brancos. Estou no sexto semestre e já olhei minha grade e no meu curso ( Psicologia) só tenho 2 professores negros e 1 professora negra, mas ela nem é formada em psicologia.
É muito difícil não ter esse tipo de referência e também não estudar autores negrxs muitas vezes não nos sentimos pertencentes aquela realidade.
Eu precisava desse vídeo. Vivo essa experiência. Sinto-me numa ilha. Só agora estou tendo acesso ao pensamento negro. Estou me descobrindo ao mesmo tempo que mergulho num novo horizonte. Parabéns pelo canal! Precisamos desses espaços.
Nátaly, esse vídeo foi pra mim, eu estava precisando mesmo desse vídeo! Obrigada mulher
Quero fazer medicina e sou negra, então constantemente me falam "você quer medicina?Não tem cara.", eu quase desisti, mas comecei a estudar sobre racismo e suas implicações e vi que para nossa sociedade médico só pode ser branco e que o percentual de médicos negros é baixo, muito baixo. Enfim Nátaly, você é minha youtuber preferida, aprendo muitoooo com você! Obrigada por ser tão massa e por fazer com que a negritude se sinta representada! Você é foda
Faça medicina sim. Somente não o faço porque não gosto. Mas farei economia.
Nossa Nataly, eu fiquei tremendo depois de assistir. Nunca ninguém me fez sentir tão contemplada, tão compreendida. Sou estudante do 2° semestre de direito da UFRGS e todo dia tenho vontade de fugir, porque todo dia algum professor é racista! Obrigada, sua maravilhosa!!! Resistimos!!
Sofri tudo isso durante a Universidade e agora no trabalho. A vida é uma barra pra quem é negro e pobre nesse país. Vc só nos faz querer falar sobre tantas questões há muito sufocadas na garganta. Obrigada Nathaly!
Nataly, obrigada pelo vídeo. Tudo oq vc falou era oq eu precisava ouvir nesse momento para me manter firme! Sou baiana, estudei a vida toda em escolas particulares, mas n nas melhores, fiz graduação em faculdade pública e sonhei com uma vida acadêmica. Hj faço doutorado em botânica, mas ando diariamente cansada, desmotivada e me sentindo incapaz de exercer essa função. Diariamente me sinto num lugar que n pertenço. Durante TODA minha jornada académica tive apenas 4 professores negros. Hj sinto q preciso me manter forte para ser exemplo para os próximos que virão. Muito obrigada.
Eu ainda não faço faculdade, e msm assim consegui me identificar um pouco com esse vídeo.Esse ano escolar me mudei para uma escola particular de maioria branca (eu sou a única garota negra da sala), e eu sinto que não pertenço tds os dias.Além de não me encaixar mt bem com os alunos,q fazem mts comentários racistas “sem perceber”, alguns professores me tratam mt diferente, e até meus colegas de sala percebem isso.Uma professora específica chegou a gota d’água,a ponto de varias pessoas da sala me falarem que se eu quisesse eu poderia usá-los como testemunhas do que estava acontecendo.Quando a denunciei para a diretoria q ela estava me tratando diferente,ela negou e a escola ignorou completamente minha acusação e nada foi feito,mesmo até a inspetora tendo ficado do meu lado.
Parabéns pelo vídeo Nataly, vc é uma grande inspiração❤️
E eu achando que era o único. Não tenho muito tempo pra conversar com as pessoas, minha carga horaria de trabalho e estudo, não me deixam nem ter uma vida social saudável. Então sempre acreditei que fosse culpa minha ouvir as frases "Isso aqui não é pra você" "Você ate se esforça, mas já era de se esperar" "Normal para pessoas da sua cor". No início eu nunca dei atenção e acredito até que não me atingiam, mas com o tempo isso virou um peso na minha cabeça, já fazem 7 períodos.
Vim assistindo seus vídeos essa semana, ao encontrar seu nome em um site aleatório, ao estar pesquisando opções de trabalhos autônomos, onde não teria de lidar com tais situações.
Expondo isso, só tenho a agradecer e parabenizar o seu trabalho. Tudo isso é chato, é realmente angustiante? Sim! Mas através do meu esforço e dedicação me tornarei um grande profissional e serei exemplo e força (assim como você e os demais comentando estão sendo para mim), para os que virão após.
nátaly faz um vídeo com dicas de leituras e pesquisadores/escritores/etc que fujam dessa lógica e que você recomende!! te admiro muito!!
não tem outra nesse CZcams que fale de questões raciais com tanta precisão e segurança como você.
Que perfeição de vídeo! Estou cursando Ciências Sociais na UFRJ e me sinto uma imbecil na minha sala de aula e toda vez que penso sobre a faculdade. Vejo como os outros alunos conversam, constroem suas perguntas com várias citações, termos acadêmicos e floreios e me sinto um peixe fora d'água. Às vezes acho que eu não estudei o suficiente e não devia estar ali, mas tento me manter forte e colocar na cabeça que é só o início e eu vou me adaptar. >
eu acompanho seu canal faz um tempo e sempre digo que nunca concordei com 100% das coisas que você expõe, mas cara... esse vídeo me contempla de maneira inteira e reconfortante.
também estudo Ciências Sociais e é assim mesmo, por mais que no meu curso nós junto com alguns professores que também buscam essa mudança, e em sua maioria tentam trazer autores negros para o currículo e reconhecem que tá errado do jeito que tá. ainda assim é difícil. quando eu entrei e até hj que estou saindo me sinto totalmente deslocada, é como se esse não fosse meu lugar, passei por uns momentos difíceis quanto a isso, e vendo seu vídeo percebo que não tô sozinha e mais ainda me sinto privilegiada de ter amigos e professores ao meu lado não permitindo que eu desista.
acho que esse que é o caminho, não podemos desistir
Terminei o ensino médio o ano passado, tenho 17 anos, e esse ano consegui entrar na universidade ! Muita das vezes penso que não vou conseguir enfrentar tudo na cara e na coragem e realizar meu sonho de ser PROFESSORA, sim tenho plena convicção de que quero me licenciar e luto pela educação brasileira todos os dias.
Obrigada por esse vídeo inspirador Ná ! Suas palavras me dão ainda mais coragem de crescer a cada dia.
Menina que isso vídeo top demais. Precisamos disso de pessoas que estejam dispostas a falar a instruir e incentivar mesmo com todos obstáculos que os pretos vão encontrar. Tô ansiosa para minha entrada na faculdade e obrigada eu vou ser forte 💪💪 Por nós ❤
mulher, que vídeo SENSACIONAL!! pretendo ingressar na universidade ano que vem e foi essencial ter visto que essa é a realidade mesmo no século xxi !! obrigada
Meu TCC foi sobre violência simbólica. Agora na graduação de História fizemos um debate sobre cotas raciais: contra e a favor. E foi um dos momentos mais felizes e que me faz seguir em frente, foi o comentário de uma das minhas amigas de sala que me disse: " Ana se você escrever uma lista de compras, eu leio... cara você é demais. Muito legal o debate!!!" Eu fiquei muito feliz pela acolhida dela. Não desista... somos melhores do que imaginamos!!!
Eu precisava de ouvir tudo isso :) é horrível você sentar em uma mesa com 10 pessoas e defender e mostrar o seu lado, não que as pessoas tenham que engolir mas que as outras pessoas não tem empatia nenhuma. Mas, obrigada por tudo :) Adoro seus vídeos
Verdade me sinto á sim
Antes eu queria cursar ciências da saúde pq tinha vergonha de tudo e de todos quando eu dizia que quero cursar ciências sociais Esp. ciências políticas, mas graças a VOCÊ, Nataly Neri, hoje não tenho mais vergonha e estou muito ansiosa pra começar o meu curso! Obrigada pela inspiração, minha linda, de verdade! Um abraço e um beijo na alma.
Eu me formo esse ano e nunca pisei na universidade sem me sentir um lixo. Obrigado pelo vídeo, muito necessário!
Nátaly, seu depoimento é muito importante. De tempos em tempos venho ver este vídeo. De alguma maneira ele me ajuda a lidar com algumas dificuldades durante a graduação. De fato, são muitas violências simbólicas dentro do meio universitário. Vejo que é preciso criar uma couraça para resistir à tudo e conseguir chegar ao final da graduação.
Por fim, desejo força a todos que lutam para se formar e espero que cada vez mais haja pessoas negras diplomadas!
Sucesso na sua jornada, Obrigada por acompanhar o canal!
Nátaly adoro seus vídeos, assistir vc me fez abrir a mente pra tanta coisa que nunca havia parado pra pensar, eu branca, pobre, porém privilegiada por minha cor tenho mtoo interesse em como ajudar na luta contra o racismo! Faça um vídeo falando sobre isso por favor, sobre como as pessoas podem ajudar na luta contra o racismo. Outra coisa que seria interessante, falar sobre a cota racial nas universidades, passei mto tempo na ignorância achando isso errado, eu achava q isso era um tipo de preconceito com os negros, como se a universidade achasse que os negros são inferiores, só muuuuuito tempo depois que eu descobri o pq das cotas, meus amigos sempre tiveram o mesmo pensamento, e ai eu vou e explico o pq da cota, e eles mudam de ideia pq tbm nao sabiam o motivo. O que vc acha de fazer um video sobre isso? Beijoos adoro vc, e adoro o seu canal! :****
Eu adoro como seus videos me fazem perceber uma realidade totalmente diferente da minha. E o quanto essas questões não são pautas na vida das pessoas brancas como eu e deveriam. Porque se a gente nem sabe que o problema existe fica muito difícil resolvê-lo. Pra mim a universidade sempre foi um lugar super confortável, que eu frequentei desde criança. E é muito bom ter a oportunidade de ouvir experiências tão distantes da minha.
Ual, acompanho o canal há um bom tempo, mas esse vídeo de longe é o meu predileto. Quase chorei assistindo de tanto que me identifiquei.
Consegui, na base de muito estudo e abnegação, entrar na Universidade Federal de São Paulo assim que sai do ensino médio, e estou no primeiro semestre cursando economia, estudei a vida toda em escola pública, trabalho durante o dia e de noite vou para a faculdade. Eu nunca me senti tão burra em toda a minha vida, nunca me senti tão deslocadas nas rodas de conversas. Em cálculo, só agora pude perceber o quão defasado meu ensino em matemática foi, e quanto as outras matérias não tenho tempo de ler todos os textos, e também não tenho dinheiro para tanta xeroz, a primeira maratona de provas veio, e mesmo com todo o esforço possível, me sai mal.
Mas não vou desisti, lutei para entrar, e vou lutar mais ainda para sair com o meu diploma!
Mano da vontade de arquivar seus vídeos para ficar gravado PR todas as gerações. Moça, vc é mt inteligente e maravilhosa.
Aprendo muito com seus vídeos, é bom pr me tirar um pouco da minha bolha social.
Obrigada por chegar até a mim.
Tenho tantas recordações da faculdade, que tento apagar grande parte delas. Comecei a frequentar o espaço acadêmico ainda em 2007. Não foi nada fácil.
Parabéns pelo vídeo.
Seus vídeos são sempre direcionados a minha vida e sempre batem diretamente com a minha realidade, mas nenhum deles até hoje foi tão "feito pra mim" como esse, de semana passada pra cá (aliás tirei foto contigo na outra semana rs) eu nunca fui tão afetada psicologicamente com relação a universidade, é meu sonho, eu consegui chegar lá, mas a dificuldade que estou enfrentando pra conseguir me manter lá é surreal, a pressaõ de ser a primeira a entrar na graduação da familia (toda negra e com parte encarcerada inclusive), o fato de estar em outra cidade sozinha, ter largado tudo, tudo mesmo e ter deixado emprego e por consequencia dívidas que estão me custando caro, deixar minha família que já tem pouco e ainda precisar da ajuda financeira deles, e ainda ter um bom rendimento acadêmico, me fez quase desistir, eu realmente quase desisti, não da graduação, mas da minha vida mesmo, porque seria menos dificil pra mim enfrentar a morte do que a desistência do meu sonho, eu tentei terminar com tudo isso, mas não consegui (in)felizmente ainda estou aqui, e resolvi lutar até onde eu ainda conseguir para realizar meu sonho. Sobre o curso, vejo que hoje têm muito mais negros em ciências sociais do que em meu curso(inclusive todos meus amigos), eu faço letras e pra todos os lados só vejo pessoas brancas, é horrivel, eu me sinto completamente fora da caixa, nesses três meses em que estou na UNIFESP me senti várias vezes incomodada, na verdade senti que minha presença incomodava, olhava para os lados e pensava se as pessoas tinham as mesmas preocupações que eu, como, oq eu vou comer amanhã?Como pagarei meu próximo aluguel? Letras é extremamente branco, e isso me motiva também a continuar lá, eu preciso terminar isso, a afronta tem sido meu combustível, e que dias melhores venham, porque é tudo que preciso. Obrigada por isso.
obrigada por deixar o link da tese da sueli carneiro! eu estudei no mesmo curso e mesma universidade que vc. sou da segunda turma de C.S, quando a universidade estava começando. cada coisa que vi e ouvi... muito importante fazer esse debate. parabéns pelo vídeo.
Nat, também formei em Ciências Sociais, mas foi na Universidade Federal do Pará, em um contexto amazônico, o que fez alguma diferença. Tive o privilégio de ter sete professores negros na graduação, sendo 4 mulheres e foi maravilhoso. Mas como o racismo institucional opera, só tive acesso a leituras como Nilma Lino Gomes e Kabengele Munanga por meio desses docentes e sempre a partir de um compromisso militante. Ainda assim trata-se de uma formação excepcional, considerando o contexto mais geral do Brasil. Parabéns pelo vídeo, és maravilhosa.
Me formei há 12 anos atrás na USP em pedagogia. Como muitos aqui tb estudei a vida toda em escola pública e hoje sou professora com acúmulo de cargo em 2 escolas da prefeitura de Sp. Nataly, este vídeo é tão importante pra mim! Enquanto ex-universitária... até hoje tenho trauma do espaço acadêmico. Tive medo de fazer TCC, até hoje tenho arrepios das palavras monografia, resenha, fichamento... E apesar de ser uma excelente profissional, frequentemente convidada para fazer parte de grupos de trabalho e da gestão de varias escolas no município de Sp, tenho resistência em aceitar convites e em fazer uma pós por me achar incapaz de prosseguir, por saber q tenho limitações qto ao tempo e às línguas estrangeiras (Não domino nenhuma) mas principalmente pela questão do trauma causado pelo universo acadêmico. Nunca reprovei, nunca fiquei de dp, acredito q mais por medo de querer sair imediatamente da Universidade do q por competência. Hoje luto todos os dias para q meus alunos tenham a oportunidade de escolher e serem respeitados na suas escolhas. Luto para q a educação básica não seja a reprodução do espaço acadêmico que vivi. E hoje após este vídeo me sinto muito, muito representada. Entendo o que aconteceu e a causa de tudo. Repenso a possibilidade de voltar ao mundo acadêmico, de me aprofundar e de intervir no mundo universitário. Muito Obrigada do fundo do ❤😢
Resumiu tudo o que eu senti ao longo dos meus 4 anos de formação e ainda sinto agora no finalzinho. Estava articulando o pensamento para gravar falando sobre isso, que bom que falastes também. Vou recomendar no canal com certeza.
Aaaaaah, amei❤️ Irei entrar em uma universidade pública esse ano e olha, tô tremendo na base😂 Queria ressaltar também que isso acontece muito em escolas! Passei por isso esse ano, ser a menina negra, novata e baiana, é doloroso saber que isso ainda existe e que tentar solucionar essa problemática é nadar contra correnteza.
A academia é lugar perverso.
Estou fazendo mestrado aqui em Portugal, e como você e muitos outros alunxs negrxs que se esforçam para ocupar esses espaços já pensei em desistir inúmeras vezes.
Muito obrigada por compartilhar conosco a suas alegrias e dores! Boa sorte, um super beijo!
Pode dar mil likes nesse vídeo?? Que MULHER MARAVILHOSA, INTELIGENTE MEU DEEEUS 🥰
Parabéns , essa iniciativa é muito importante , porque vejo muito gente dizendo que somos todos iguais , o próprio negro fica se vitimando ou seja como se nós forcemos culpado dessa situação...
Natalya eu estudo na Usp e estou fazendo um trabalho de uma disciplina que chama Resolução de problemas , que escrevemos um trabalho acadêmico em grupo e estamos falando sobre Colorismo e a questão da permanência simbólica de jovens negros. Uau casa muito com esse vídeo!
mds o tema desse vídeo foi maravilhoso, Parabéns. Estou no 1° semestre da faculdade e foi exatamente isso q senti ao me deparar com o âmbito acadêmico.
Muito obrigada pelo vídeo❤
Uma dica que fica para os não negros - tanto os que fazem parte de outras minorias, quanto aos do topo da pirâmide - vamos nos ajudar psicológicamente, seja com mais empatia para com pessoas negras, seja por resistir junto a elas contra essas injustiças absurdas e cíclicas que se repetem tanto e mesmo assim são invisibilizadas. Usemos nossa consciência.