José Luiz Fiorin fala da polêmica sobre o livro didático "Por uma Vida Melhor"

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  • čas přidán 23. 05. 2011
  • Ederson Granetto entrevista José Luiz Fiorin, Doutor em Linguística pela USP e um dos maiores especialistas brasileiros em Pragmática, Semiótica e Análise do Discurso sobre a polêmica. Desde a semana passada, jornais, rádios e tevês embarcaram numa polêmica sobre o livro didático "Por uma Vida Melhor", da Editora Global, destinado a Educação de Jovens e Adultos. O livro foi distribuído pelo MEC a 4.236 escolas do país, quase meio milhão de alunos. Pouca gente deve ter lido o livro, que foi acusado de ensinar a falar e escrever errado. Em capítulo dedicado às diferenças entre a linguagem oral e a escrita chamado "Escrever é diferente de falar", o texto mostra que é comum considera o uso, na linguagem oral, de expressões consideradas gramaticalmente erradas pela norma culta e alerta para a possibilidade do falante sofrer preconceito linguístico em determinadas situações. Em seguida, apresenta exercícios onde pede ao aluno para adequar à norma culta expressões coloquiais. Aqui na Univesp TV, dedicamos o programa Notícias Univesp a esclarecer a questão.

Komentáře • 129

  • @gabriele2948
    @gabriele2948 Před 4 lety +13

    O mestre Fiorin é um exemplo para nós que estudamos Letras. Admiro muito esse homem!

  • @nandemoiselle
    @nandemoiselle Před 8 lety +14

    Modeusu...Fiorin é um fofo!

    • @gabriele2948
      @gabriele2948 Před 4 lety +1

      Ele fala com amor nos olhos. É admirável.

  • @sebafox6
    @sebafox6 Před 13 lety +2

    Mais uma vez, parabéns! O Brasil precisa de iniciativas como essas: transparentes, claras e responsáveis. Quando a notícia sobre o livro didático saiu na grande mídia da maneira negativa como estava sendo mostrada, confesso que fiquei aborrecido pela irresponsabilidade como o tema foi tratado, mas agora que os fatos estão se iluminando e a poeira está se assentando, até que agradeço a rede globo e companhia pois sem eles esse debate não estaria nas ruas. Grande será o benefício para a sociedade!

  • @linnylik
    @linnylik Před 13 lety +5

    mais claro impossível!! parabéns pela entrevista e pelo interesse em esclarecer os equívocos que foram espalhados por aí!

  • @nhfilho
    @nhfilho Před 3 lety +5

    Como é interessante assistir aos discursos de antes do golpe; no caso aqui, antes do Abraham Weintraub. Ao mesmo tempo também angustiante, a dor por algo que falta, dar-se conta de que o chão saiu de sob nossos pés...

  • @lulutaan
    @lulutaan Před 7 měsíci +1

    Top! Esse é MESTRE. Vim pelo material da UFBRA

  • @ferlucar
    @ferlucar Před 11 lety +1

    Impossível explicação mais clara de que a do prof. Fiorin para desfazer confusões como essas que, infelizmente, continuam a assombrar muitos estudiosos da linguagem.

  • @sisobral
    @sisobral Před 11 lety +4

    Excelente explicação, parabéns.

  • @willamyfernandes
    @willamyfernandes Před 11 lety +2

    Grande Fiorin! Ótima entrevista!
    E é preciso deixar claro que se por um lado há situações que exigem a norma culta, por outro lado há muitas situações cotidianas em que ela é até mesmo inconveniente.

  • @eumichaelrav
    @eumichaelrav Před 5 lety +3

    Tem como dar like mais de uma vez? Haha Vídeo de 2011 e tão atual ainda. Mestre Fiorion. Gostaria de fazer a minha pós, mestrado e, quem sabe, doutorado com os ensinos desse cara. Ouço sobre ele desde pequeno com um livro que minha mãe tinha/tem. Enfim, espetacular a explanação sobre noção de certo e errado na língua (adequado e inadequado, como nós professores passamos a ser orientados com as "novas" nomenclaturas). Gostei muito dos exemplos em francês e inglês, também. UNIVESP, me dê uma bolsa! kkkkk

  • @MarlosDegani
    @MarlosDegani Před 3 lety +1

    Vídeo maravilhoso e muito elucidativo. PArabéns, professor. Você é muito fera.

  • @aquieoosni
    @aquieoosni Před rokem

    É incrível como a fala do professor Fiorin ainda se encaixa na realidade do Brasil de 2022 e como se repete o preconceito conservador acerca de determinada linguagem usada por pessoas não binárias. A linguagem não é uma norma, mas um instrumento, usado e compartilhado para estabelecimento do diálogo. Usar a linguagem como ferramenta de opressão é simplesmente a réplica do preconceito regional das elites sudestinas com as demais noções de brasilidade. Um vídeo dos fundamentais!

  • @adressapimenta
    @adressapimenta Před 3 lety +1

    Cheguei aqui através do AVA da Candido Mendes

  • @professornascimento4679
    @professornascimento4679 Před 11 lety +6

    O linguística não expressa preferência por variante, mas investiga a língua funcional. Crer que a língua é movida por regras de gramáticos é vil. Desde a década de 80, as gramáticas são escritas por linguistas.A linguagem ocorre na sociedade e as regras da gramática normativa seguem a exemplaridade de uma gramática natural e intrínseca a cada ser que, pela comunicação, manifesta-se na esfera da vida social.

  • @nilceiapereira8252
    @nilceiapereira8252 Před 10 měsíci

    Que entrevista maravilhosa e interessante .. muito bem elaborada👏👏👏

  • @thaipessanha13
    @thaipessanha13 Před 2 lety

    Ótima entrevista.🙌🏻👏🏻👏🏻

  • @Guinakrisna
    @Guinakrisna Před 10 měsíci

    Maravilha!

  • @BrunaSommer
    @BrunaSommer Před 12 lety +2

    Muito legal rever esse vídeo e lembrar da discussão... nesse vídeo só faltou esclarecer que o livro era pra EJA...

  • @duducovinha
    @duducovinha Před 13 lety +1

    @renatoglopes Exatamente o que eu penso. Fiquei feliz em ver a quantidade de linguistas que apareceram com essa polêmica. Porque a televisão quando vai falar sobre flora e fauna chama um biólogo, se vai falar de saúde chama um médico, se é sobre construção consulta um engenheiro. Por que quando a mídia vai falar de língua ela chama um gramático e não um linguista, que é o verdadeiro estudioso da língua? É uma visão que tem que mudar, e essa polêmica foi um passo.

  • @nandinhaify
    @nandinhaify Před 11 lety

    Bacana! Que professor simpático! Claro e objetivo! Inveja de quem teve aula com ele! Risos!

  • @celsozini683
    @celsozini683 Před 2 lety

    Mestre Fiorin, algo parecido aconteceu em Matemática quando se colocou que não devíamos simplesmente decorar a tabuada é que foi entendido como "não é mais para decorar a taboada".

  • @lucienedossantos5698
    @lucienedossantos5698 Před rokem

    muito bom conquistar novos aprendizado.

  • @moliveira5443
    @moliveira5443 Před 7 lety

    Muito bom esse assunto da gramática moderna, de não marginalizar a linguagem internalizada das pessoas devido a suas regionalidades, criação, experiências de vida social, etc. E fazer a gramática culta ser integrada ao indivíduo, e não imposta. Deixando a pessoa habilidade para usar a norma culta quando ela realmente for necessária, e ou solicitada.

  • @jessieeee
    @jessieeee Před 13 lety

    @GamaMagnum A propósito, você viu a entrevista com o prof. Ataliba Castilho? Está nos vídeos relacionados, eu acho (é deste mesmo canal, Univesp). Acho que ele fala um pouco sobre o que você disse, a falta de interesse e de disciplina dos alunos.

  • @ziriguidumtelecoteco
    @ziriguidumtelecoteco Před 13 lety +1

    @xfreitas44 Você não entende que a variedade popular não é errada, é só popular. É adequada a certos contextos, inadequada a outros. Quanto à norma, ela existe. O professor deu um exemplo claro: a marca de plural vem sempre no primeiro determinante ("os livro", nunca "o livros"). Isso é uma norma. Não é porque a norma nunca foi escrita em nenhum livro de um gramático que ela não exista. Detalhe: os estudos da gramática do português falado objetivam essas normas em gramáticas descritivas...

  • @duducovinha
    @duducovinha Před 13 lety +1

    O José Luiz Fiorin defendeu extremente bem os conceitos linguísticos. Só trocaria o termo "norma culta" por " norma padrão", pra não dar a ideia de que existe uma norma inculta.
    Por outro lado, não dá pra exigir que a população em geral conheça conceitos linguísticos se ela é contrária a tudo que a gente aprende desde pequeno e é uma ciência que não sai das paredes das universidades. A linguística precisa sair do meio acadêmico urgentemente.

  • @jessieeee
    @jessieeee Před 13 lety

    Prof. Fiorin foi fantástico, como sempre.

  • @ChinoMoreno666
    @ChinoMoreno666 Před 13 lety

    @amfcassaca Favor ler os PCNS, e depois apresentar algum argumento. grato.

  • @ChinoMoreno666
    @ChinoMoreno666 Před 13 lety +1

    @xfreitas44 É, profunda sua análise...

  • @ziriguidumtelecoteco
    @ziriguidumtelecoteco Před 13 lety +1

    @xfreitas44 Não há "aprendizagem inversa" nenhuma, pois o professor não vai do "errado" para o "certo", e sim de uma variedade para outra, nenhuma das duas errada, nenhuma das duas certas. O caminho é lógico: parte-se do que o aluno sabe (sua variedade) em direção ao que ele não sabe (a norma culta), como se faz no ensino de qualquer coisa. E, ao fazer isso, a autora não ignorou as normas para fazer análise crítica. Pelo contrário, as normas das duas variedades eram seu objetivo.

  • @jessieeee
    @jessieeee Před 13 lety +1

    @GamaMagnum O que eu quis dizer foi justamente isso, amigo: que eu concordo com o que você já falou.

  • @lydiadirckshineider9037
    @lydiadirckshineider9037 Před 7 lety +1

    Na língua portuguesa falada no Brasil existem várias formas de serem falados um mesmo assunto.
    Exemplo: no sul do país cacetinho é pão francês, em São Paulo o povo diz filão, que também pão francês.
    Existem vários idiomas que se miscigenaram e deram origem a várias palavras como podemos dizer palavras ''estrangeirizadas'',exemplo alface derivado do árabe,jerimum derivada do idioma africano
    A de se tomar cuidado com o modo que as pessoas falam em suas regiões para não soar como preconceito linguístico.

  • @GamaMagnum
    @GamaMagnum Před 13 lety

    @jessieeee
    Não entendi direito o que você quis dizer, eu já tinha falado justamente que o modelo de educação deveria ser questionado... Obviamente que esse tipo de discussão não está diretamente relacionado à sala de aula; esse é muito mais um problema teórico para se repensar a educação, sem dúvida as soluções para a sala de aula devem ser outras. O problema é que a mídia faz sempre questão de permanecer na superfície e no banal quando há na verdade um problema bem mais grave em jogo.

  • @GamaMagnum
    @GamaMagnum Před 13 lety

    @jessieeee
    Pensei que o "sua proposta" do seu post se referia a mim e não a proposta do livro...
    Viu como a língua nos prega peças?

  • @ziriguidumtelecoteco
    @ziriguidumtelecoteco Před 13 lety

    @yeronymus Existem normas populares, e o professor demonstrou isso com um argumento. Acho que, para discordar dele, caberia, então, contra-argumentar. Fazer afirmação categórica é fácil. Seria melhor demonstrar a correção de suas ideias indutiva ou dedutivamente.

  • @sebafox6
    @sebafox6 Před 13 lety

    artigo 26º da Declaração Universal dos Direitos Linguísticos (Barcelona 1996) diz que:"Todas as comunidades linguísticas têm direito a um ensino que permita a todos os seus membros adquirirem o perfeito conhecimento da sua própria língua, com as diversas capacidades relativas a todos os domínios de uso da língua habituais" Ela diz TODOS os domínios habituais de uso da língua! Aprender a norma culta é um dever de todos e usar a sua variedade linguística é um direito que deve ser assegurado.

  • @ChinoMoreno666
    @ChinoMoreno666 Před 13 lety

    quando as pessoas vão aprender que não existem erros, mas inadequações?

  • @xfreitas44
    @xfreitas44 Před 13 lety

    @jessieeee - Antes o homem não sabia falar...aprendeu; não sabia escrever...aprendeu. Muito depois aprendeu a organizar regras para a fala e a escrita. Entendeu?

  • @ChinoMoreno666
    @ChinoMoreno666 Před 13 lety

    @xfreitas44 eSSE PROFESSOR É Doutor em Linguística pela USP e um dos maiores especialistas brasileiros em Pragmática, Semiótica e Análise do Discurso sobre a polêmica. "SÓ ISSO!

  • @xfreitas44
    @xfreitas44 Před 13 lety

    @ziriguidumtelecoteco A “norma eficiente” não é mito, é ferramenta para transmissão de conteúdos, sobretudo quando esses conteúdos são de natureza cognitiva e subjetiva. O uso popular da lingua serve à comunicação e expressão de menor complexidade.

  • @tatianesegura1847
    @tatianesegura1847 Před 3 lety

    👏👏👏

  • @xfreitas44
    @xfreitas44 Před 13 lety

    @ziriguidumtelecoteco Participei como observador de um estudo linguístico feito por um etnólogo italiano numa tribo, não-aculturada, composta de 90 pessoas. A inexistência de vocábulo que significasse “enganar”, “mentir”, “manipular”, mostrou que eles não necessitavam do uso desses termos porque essa não era prática utilizada pelo grupo. Concluímos que o não-uso determina a inexistência de um termo quando ele não possui utilidade prática. Não havia norma porque não havia uso.

  • @ziriguidumtelecoteco
    @ziriguidumtelecoteco Před 13 lety

    @supershisno Aviso: a reforma do PCN que introduziu as variedades populares na sala de aula foi feita por FHC. E isso foi muito bom para nossa língua.

  • @jessieeee
    @jessieeee Před 13 lety

    @GamaMagnum ...o buraco é mais embaixo, que todo o modelo de educação é que deveria ser questionado. Não tenho propriedade sobre o assunto, visto que não estudei pedagogia, mas sinto que poderia existir maior discussão nessa área.

  • @xfreitas44
    @xfreitas44 Před 13 lety

    @ziriguidumtelecoteco Dizer que se deva partir "do complexo para o elementar" como se faz no ensino de qualquer coisa é um absurdo. Como um médico pode dominar a arte médica se não domina conceitos básicos de biologia, química e física? Atualmente sobram ideólogos e faltam professores sérios...!

  • @xfreitas44
    @xfreitas44 Před 13 lety

    @ziriguidumtelecoteco Não há "normas populares" porque é um absurdo lógico normatizar o erro. O que há é uma comunicação oral e escrita usada pelas pessoas que ainda não conseguem dominar o idioma. Indutivamente posso formular hipóteses mas terei de comprová-las por dedução lógica e por sua aplicação prática. Assim foi feito nos sistemas educacionais da Finlândia, China e Coréia do Sul. No Brasil ainda estamos no estágio academico-ideológico sem apresentar resultados reais.

  • @inaramenezes2749
    @inaramenezes2749 Před 2 lety

    Segundo o mestre Fiorin, o livro não ensina erro de português e sim utiliza a linguagem do capital cultural do aluno, ensinando a norma culta.

  • @xfreitas44
    @xfreitas44 Před 13 lety

    @99rockme99 - Você estudou ou está sem comentários porque não aceita o diálogo? Só panfletos?

  • @xfreitas44
    @xfreitas44 Před 13 lety

    Dizer que o aluno primeiro precisa fazer uma análise linguística da fala e da escrita antes de alfabetizar-se é como querer que ele trilhe um caminho invertido: passe de adulto maduro e culto para tornar-se um espermatozóide no futuro. Por favor, professor!!!

  • @jessieeee
    @jessieeee Před 13 lety

    @tacrocha Não, não está. Pra falar "errado", "certo" ou da maneira que for, sempre existirão regras - regras essas muito claras para o falante.

  • @xfreitas44
    @xfreitas44 Před 13 lety

    Não desqualifico ninguém por pensar diferente, porém percebo que a ideologia permeia o conhecimento. A necessidade de comunicação se origina da necessidade de transmitir conteúdos, todavia se aperfeiçoa quando a fala e a escrita evoluem para formas mais eficientes e organizadas. Essa é a “norma culta”; eu a chamaria de “norma eficiente”. A que facilita a comunicação. A variedade falada na infância com fluência necessita de aperfeiçoamento para que o aprendiz possa ascender socialmente.

  • @andreiareisreis3767
    @andreiareisreis3767 Před 9 lety

    gostei da parte que ele fala. "ridicularizar a lingua que o aluno fala e ricularizar a sua ....

  • @ChinoMoreno666
    @ChinoMoreno666 Před 13 lety

    @jessieeee Verdade, eel tem propriedade sobre oque fala, pena que muitos aqui não entendem, ou pior, querem desqualificá-lo, mas são pessoas que nem leram nada do que ele produziu, e o pior, nem eram o tal livro em questão...comparando a lingua com medicina, DARWIN e outros absurdos...

  • @jessieeee
    @jessieeee Před 13 lety

    @GamaMagnum "Em vez de questionar com alguma profundida o modelo de educação que é oferecido e debater o que seria possível fazer para melhorá-lo, as pessoas ficam perdidas nesse debate inútil sobre o livro e acredito que ambos os lados estejam errados." - sua argumentação é muito interessante. Embora eu defenda que o livro, cientificamente (linguisticamente), está correto, não faço ideia se, em sala, sua proposta funcionaria completamente. Há momentos em que eu acho que...

  • @xfreitas44
    @xfreitas44 Před 13 lety

    @ziriguidumtelecoteco Bechara e outros linguistas estão corretos. A variabilidade dos modos de falar deve ser ensinada para os que já dominam razoavelmente bem o idioma. Nas especializações, mestrados e doutorados são importantes; para os que estão iniciando o processo causam tremenda confusão. Se eu viajo para a Europa não necessito falar fluente e corretamente os idiomas, preciso apenas me fazer entender. Se me convidam como palestrante numa universidade, aí é outra coisa!

  • @jessieeee
    @jessieeee Před 13 lety

    @xfreitas44 Concordo com sua afirmação de que o futuro de uma pessoa depende de seu modo de falar e escrever, só não acho que o livro esteja indo contra isso. Esse trecho comentado pela mídia faz parte de apenas um capítulo, sendo todo o resto do material voltado para o ensino da norma padrão. SE o professor estiver devidamente capacitado e conseguir passar adequadamente o conteúdo (lógico que aí entra um grande problema), acredito que o aluno, ao chegar nesse capítulo, vai sim ser capaz de >

  • @xfreitas44
    @xfreitas44 Před 13 lety

    @ziriguidumtelecoteco Ninguém refuta a existência das variedades populares da língua. O que está em questão é o processo de aprendizagem que deve seguir uma progressão lógica. Torcer essa lógica prejudica a compreensão de todo um processo de conhecimento.

  • @jessieeee
    @jessieeee Před 13 lety +1

    @xfreitas44 de uma análise crítica da língua. Agora, como eu disse, estou pensando num mundo idealizado em que todo professor é capaz de dominar sua sala e passar quase perfeitamente o conteúdo aos seus alunos. Sei que essa situação possivelmente não existe no Brasil, mas não é bem isso que torna o livro da professora Heloisa equivocado.

  • @jessieeee
    @jessieeee Před 13 lety +1

    @xfreitas44 E desde quando a Linguística, como ciência, não é parte do "conhecimento adquirido através da historia da humanidade"!?

  • @xfreitas44
    @xfreitas44 Před 13 lety

    @ziriguidumtelecoteco Se a variedade popular não é errada, qual a função dos gramáticos e linguistas? Escritores reproduzem a fala popular contextualizando e diferenciando o personagem que fala dos que o ouvem. Incluindo o leitor. O exemplo citado ("os livro", nunca "o livros") não é uma norma, é uma inferência. Poucos entenderiam se eu dissesse que “chove para cima”; outros entenderiam que “chover para cima” é o fenômeno da evaporação. Para que complicar a cabeça das crianças?

  • @xfreitas44
    @xfreitas44 Před 13 lety

    @jessieeee A lógica diz que para dominar a linguística você precisa primeiro completar a alfabetização.

  • @xfreitas44
    @xfreitas44 Před 13 lety

    @ziriguidumtelecoteco - Admitir que um país vive "em penúria" é concordar que nada foi feito em 8 anos de mandato. O Prof Evanildo Bechara esclarece a polêmica concluindo que trata-se de um equívoco. Diz que o conceito de "variedade" é assunto de academia. Nas universidades é grande o número de jovens que sequer conseguem interpretar um texto simples, diz a minha esposa que é professora universitária e leciona Língua Portuguesa.

  • @ChinoMoreno666
    @ChinoMoreno666 Před 13 lety

    @99rockme99 né, o médico é especialista em Língua portuguesa... palmas pra você ...

  • @ziriguidumtelecoteco
    @ziriguidumtelecoteco Před 13 lety

    @xfreitas44 Bechara não nega que o conceito de variação linguística é cientificamente adequado. Ele apenas defende que isso não deve ser ensinado. O PCN determina, porém, que se ensine, desde 1997. Nem Bechara diria que, ao se ensinar variação linguística, se está ensinando algo errado. Só por se ensinar que a norma culta não é uma variação entre outras, já se está ensinando melhor, pois esta é sua definição cientificamente exata, e não a de que ela seria "o português certo".

  • @xfreitas44
    @xfreitas44 Před 13 lety

    @jessieeee Ele se equivoca ao criar a “a aprendizagem inversa”, indo do “errado” para o “certo”.
    Os jovens ainda estão aprendendo as regras; os adultos alfabetizados têm dificuldade de interpretar textos simples (vide Tiririca). Do ponto de vista linguístico só se consegue fazer análise crítica da lingua ao dominar as normas. Para mim “preconceito linguístico” é não alertar todos a usar bem o idioma. O futuro de uma pessoa depende, entre outras coisas, do seu modo de falar e escrever. Li tudo.

  • @jessieeee
    @jessieeee Před 13 lety +1

    @xfreitas44 Sim, compreendo. Mas eu não entendo de política e não conseguiria manter uma discussão contigo dentro deste paradigma.

  • @ricardovieirabertoldo8885

    Grande mestre Fiorin

  • @jessieeee
    @jessieeee Před 13 lety

    @fjsaidl2008 Até onde eu estudei, "regionalismos" e "barbarismos" são igualmente variantes linguísticas, com a única diferença de que uma é regional/geográfica e a outra é social.

  • @xfreitas44
    @xfreitas44 Před 13 lety

    O sentido ilógico do seu raciocínio inverte a hierarquia de qualquer aprendizagem. Quem é este professor?

  • @blogfalado
    @blogfalado Před 2 lety

    Interessante! Muito elucidativa a entrevista. Mas eu continuo dizendo por exemplo: "aconteceu quando ele namorava a Maria". rsrsrs Me soa estranho dizer "namorava COM a Maria"...

  • @ziriguidumtelecoteco
    @ziriguidumtelecoteco Před 13 lety

    @xfreitas44 O conceito de variedade não é assunto de academia! Bechara pode dizer isso para defender a si mesmo, que é gramático tradicionalista, mas o que se faz na academia sempre repercute no sistema de educação...

  • @BatteredPiano
    @BatteredPiano Před 13 lety

    Eu gostaria de saber quem fala Peguem-no em vez de Peguem ele!
    Até os professores de português não falam de acordo com o que estão ensinando!!!
    Mary Kato, a linguista da UNICAMP escreveu:
    ''O Brasil apresenta assim um caso extremo de ‘diglossia’ entre a fala do aluno que entra para a escola e o padrão de escrita que ele deve adquirir.''

  • @xfreitas44
    @xfreitas44 Před 13 lety

    @ziriguidumtelecoteco Evanildo Bechara não é só gramático, é filólogo. Concordo que o que se faz na academia sempre repercute no sistema de educação; resta saber de que forma repercute e que contribuições traz para a erradicação do analfabetismo e para a evolução científica e tecnológica desse país!

  • @xfreitas44
    @xfreitas44 Před 13 lety

    @99rockme99 - Não existe discurso ideológico. Existe discurso lógico! Ler a obra completa de Paul Johnson.

  • @Jorg1n
    @Jorg1n Před 13 lety +1

    Toda essa polêmica envolvendo esse assunto é relacionada com a preguiça do brasileiro em pesquisar mais sobre os assuntos que criticam. Reproduzir mídias tendenciosas é um costume dos preguiçosos.

  • @ChinoMoreno666
    @ChinoMoreno666 Před 13 lety

    @jessieeee verdade... e nem vai aparecer, pelo jeito...

  • @ziriguidumtelecoteco
    @ziriguidumtelecoteco Před 13 lety

    @xfreitas44 Este é um grande mito sobre a norma culta: o de que ela teria sido projetada para ser mais eficiente. Na verdade, ela é fruto da descrição de modelos retóricos e poéticos que, por acidentes históricos, foi considerada "a língua certa". Ela se aproxima do modo de falar das classes dominantes, que a entronaram ao posto de "única correta", mas mesmo essas classes não a falam cotidianamente. Basta tentar provar que ela é mais "eficiente" que as outras para se ver como isso é impossível.

  • @xfreitas44
    @xfreitas44 Před 13 lety

    @99rockme99 - A sua modéstia é exemplar! Sem conhecer meus livros e trabalhos vocè emite essas opiniões. Tudo bem, penso diferente de você sim! Truta é um peixe de águas frias.

  • @xfreitas44
    @xfreitas44 Před 13 lety

    @99rockme99 - Um homem não é o resultado do seu currículo. Ele é um construtor de idéias a partir de uma hierarquia lógica do conhecimento. Quando seu ideologismo atropela o conhecimento adquirido através da historia da humanidade ele estará se expondo ao ridículo. Se ele é discípulo do Apedeuta o problema é dele.

  • @xfreitas44
    @xfreitas44 Před 13 lety

    @99rockme99- Li apenas dois parágrafos e percebi que era panfleto. O resto é militância.

  • @GamaMagnum
    @GamaMagnum Před 13 lety

    falarem "errado" e essa pergunta, a mais básica e mais essencial, ninguém fez. Essa discussão superficial, como sempre, banaliza o tema da educação e divide as opiniões entre dois lados igualmente simplistas, enquanto as questões verdadeiramente importantes, como sempre, são ignoradas.

  • @ziriguidumtelecoteco
    @ziriguidumtelecoteco Před 13 lety

    @xfreitas44 O que fazem os linguistas? Eles descrevem a língua, sem julgá-la certa ou errada a priori, assim como um botânico não julga certa ou errada uma bromélia, mas a estuda. Os linguistas não julgam variedades, as analisam. O gramático (como você está usando o termo) prescreve normas de "etiqueta" linguística. Isso não é mau, mas não se pode dizer que esse jeito de falar é o único certo; ele é só um jeito prescrito para certas ocasiões. Isso é o dizem os próprios gramáticos.

  • @ChinoMoreno666
    @ChinoMoreno666 Před 13 lety

    @amfcassaca médico é formado em que mesmo? letras né? ah ta...

  • @HelderMelo1980
    @HelderMelo1980 Před 13 lety

    Tem alguém aqui que vive em "comunidade lingüística"? Eu vivo em família, entre amigos, em sociedade. Comunidade lingüistica é um recorte usado pela ciência lingüística. A sociedade pode escolher como norma a forma mais útil,que garanta maior garantia de comunicação e,sobretudo, que permita o aluno se mover no mundo do trabalho e da cultura.O desvio tem variedade infinita, é contra-senso tentar normatizá-lo.Imagine se outras ciências tentarem vir impor seus recortes! Preconceito só dos outros.

  • @nnn33.
    @nnn33. Před 2 lety

    Hoje é meu aniversériuuuu uuuuu estou di parabuains, ai mia vuaida

  • @xfreitas44
    @xfreitas44 Před 13 lety

    @99rockme99 - Darwin ensinaria a este “professor” que a vida inteligente se inicia quando as primeiras moléculas orgânicas (aminoácidos) se formam pela combinação de matéria inorgânica. Que os protozoários surgem antes dos metazoários. Que o cérebro se origina do tubo neural, que se origina da placa neural. Que o homem emite os primeiros sons antes de falar. Só escreve depois que organiza os símbolos gráficos. O ideologismo desconstrói a lógica construtivista.

  • @ChinoMoreno666
    @ChinoMoreno666 Před 13 lety

    @xfreitas44 Ja ouviu falar em construtivismo?

  • @ziriguidumtelecoteco
    @ziriguidumtelecoteco Před 13 lety

    @xfreitas44 Fiorin e todos os linguistas defendem o ensino da norma culta. E o que tem a ver a penúria do Brasil com debater linguística ser um deboche? Veja que o livro da prof. Heloísa não "debate linguística", mas adota o método do PCN, há mais de 10 anos em vigor e presente em todo livro didático, para explicar a norma padrão. Isso não deve ser feito num país "em penúria"? Ensinar a variedade padrão é "tergiversação"?

  • @jessieeee
    @jessieeee Před 13 lety +1

    @xfreitas44 Não sei em que momento da entrevista o prof. Fiorin deu a entender que o aluno deve aprender "de cima pra baixo". Meio forçada sua argumentação.

  • @jessieeee
    @jessieeee Před 13 lety

    @xfreitas44 "Achei bom que o PT tenha assumido o Poder." - parei por aí. Agora vejo que estamos partindo de paradigmas diferentes, você fala de política e eu de ciência. Com isso, acredito que não conseguiremos discutir de maneira adequada.

  • @ziriguidumtelecoteco
    @ziriguidumtelecoteco Před 13 lety

    @xfreitas44 Ninguém parte do complexo para o elementar. Eu não disse isso. E por favor, não me chame de ideólogo, desqualificar meu argumento é uma coisa, desqualificar a mim é outra. De resto, parte-se justamente do "elementar" (a variedade que o aluno já fala desde a tenra infância com fluência) ao "complexo" (a variedade padrão), lembrando que ambas as variedades, na verdade, são complexas e que o "elementar" só o é para o aluno por ser sua variedade desde a aquisição da linguagem.

  • @ChinoMoreno666
    @ChinoMoreno666 Před 13 lety

    @xfreitas44 leia o livro primeiro, que vc nem deve saber do que se trata, ok? abraço.

  • @jessieeee
    @jessieeee Před 13 lety

    @99rockme99 Engraçado como até agora não surgiu ninguém com um argumento contrário ao dos linguistas entrevistados que não enfie politicagem no meio.

  • @DilneyNogueira
    @DilneyNogueira Před 13 lety

    As pessoas não ridicularizam sotaques, porque todos entendemos que é uma fala normal de região para região, agora quanto a fala... , a escrita ...aí meu amigo tem uma diferença muito grande. E falo com sotaque carioca mas falo corretamente,falo com sotaque gaúcho a mesma coisa a gora falar e ecrever errado e justificar como tolerânicia ... rsrsrs!!!

  • @jchaves513
    @jchaves513 Před 6 lety

    Primeira menção a esse livro que vi. Mas a forma autoritária do "entrevistado" me impediu de concentrar e assistir ao vídeo.

  • @ChinoMoreno666
    @ChinoMoreno666 Před 13 lety

    @xfreitas44 eu percebi sua tendencia no discurso, me formei em letras, e tenho uma visão muito mais ampla que a sua, pelo seu discurso ja saquei onde você pretende chegar, mas enfim, nada pessoal, apenas pontos de vistas diferentes, TRUTA!

  • @xfreitas44
    @xfreitas44 Před 13 lety

    @99rockme99 - Visitei seu canal e seu site e constatei que não dá para dialogar com você...só panfletagem
    Escreve em Caixa Alta...e pode melhorar a escrita. Não merece mais respostas. Tchau!

  • @xfreitas44
    @xfreitas44 Před 13 lety

    O que torna o livro da professora Heloisa equivocado e a defesa do Prof. Fiorin uma inadequação é a intencional sutileza ideológica. Num País onde a Educação não é prioridade e a evasão escolar é progressiva, onde as carências materiais são escandalosas, onde o salário do professor é um deboche, debater sobre Linguística é, no mínimo, uma tergiversação.
    O Prof. Fiorin repetiu e confirmou a Norma Culta posto que, se não o fizesse, seria massacrado pelos especialistas.

  • @ChinoMoreno666
    @ChinoMoreno666 Před 13 lety

    @amfcassaca novidade pra mim, viu? médico pra exercer medicina se forma em letras = P , comentário infeliz, totalmente fora de contexto, nem deve ter visto o vídeo

  • @felipealeixobts
    @felipealeixobts Před 13 lety

    @amfcassaca Só na sua resposta, já encontrei 4 desvios da norma culta. Seria você um ignorante também? Reflita sobre isso.