Ontologia negativa | Christian Dunker | Falando nIsso 315
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- čas přidán 13. 07. 2024
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MINUTAGEM de Alê Vieira Reis (fixada nos comentários)
00:00 Início
00:15 Conjunto de perguntas que suscitou o vídeo
03:33 Respondendo à crítica de que eu adotaria uma ontologia ingênua e ultrapassada
INTRODUÇÃO
04:34 Nem toda ontologia é aristotélica
05:16 Toda ciência tem uma ontologia
05:36 Sem uma análise ontológica não é possível compreender a fundo um autor (incluindo Lacan), pois ontologia é uma questão de fundamento
07:25 É preciso esse entendimento profundo do autor tanto pra Clínica quanto pra Pesquisa (que está sempre evoluindo com novas Lógicas e Matemáticas)
LACAN TEM SIM UMA ONTOLOGIA
11:59 O que seria a "Ontologia Negativa" que adotamos enquanto psicanalistas lacanianos? Que implicações epistêmicas, éticas e estéticas ela tem?
14:49 A influência de Heidegger sobre Lacan
16:11 Há sim uma ontologia em Lacan, não se trata de uso irônico de vocabulário ontológico
17:12 Lacan citou até mesmo autores que tratam dos problemas da ontologia aristotélica (que é inconsistente)
ONTOLOGIA: O QUE É?
19:43 É algo distinto de Metafísica e de Teologia
21:25 Fazer "close reading" é assumir uma postura metafísica do texto do autor
22:02 Negatividade da Teologia
22:31 A Ontologia é uma reflexão crítica sobre a Metafísica e a Teologia
23:20 Ontologia é um campo cheio de contradições, e não um conjunto de teses
24:09 A inconclusividade da Ontologia aristotélica nos leva a dois temas: contingência e finitude (que são temas do interesse de Lacan via o estudo do Real, que é impossível)
A PESQUISA NO LATESFIP-USP
26:40 Christian Dunker conta o que vem pesquisando na USP. Ou seja, a ontologia negativa em Lacan.
28:24 Caracteriza-se como sendo crítica à Metafísica (como ciência das ciências) e crítica à Teologia (Unidade hierarquizada do Ser)
Tópicos ontológicos em Lacan:
29:12 O Universal (que contem a existência o nega, sendo fraturado, negativo)
30:38 Outro tópico lacaniano é a diferênça entre existência e aparência ("A Mulher não existe")
32:27 Essência (do gozo) no Seminário XII de Lacan
33:30 Diferença entre Real e Realidade
34:00 Sem análise ontológica, faz-se apenas metafísica de baixo nível, idealista
34:54 Pode-se pesquisar tudo isso a partir da Filosofia (e não apenas da Psicanálise)
36:56 O conceito de Inconsciente precisa ser analisado ontologicamente (é uma estrutura, não uma substância)
37:14 "A linguagem não salva a gente de tudo" (Não confundir ontológica com condições epistêmicas)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Recomendação de estudos
38:50 Barbara Cassin
41:35 As 4 posições contemporâneas sobre Ontologia: a) positiva/naturalismo/ingênua; b) analogismo/culturalismo; c) totemismo (Freud); d) perspectivismo (Lacan)
47:36 Autocrítica
48:38 Bônus no final: a questão da "liberdade vs determinação" (que envolve um uso não aristotélico da contingência, com a fugacidade, efemeridade e negatividade do ser do sujeito)
50:05 Fechamento: consequências epistemológicas e metodológicas da Ontologia na Psicanálise. Incluindo a cientificidade da mesma.
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Bibliografia
O problema do ser em Aristóteles
P. Aubenque
amzn.to/3cg2RB3
A paixão do negativo: Lacan e dialética
V. Safatle
amzn.to/3pe8i8z
Cálculo neurótico do gozo
C. Dunker
amzn.to/34D8kgL
Estrutura e constituição da clínica psicanalítica
C. Dunker
amzn.to/3uMDxJ4
Ontologia negativa em psicanálise: entre ética e epistemologia
C. Dunker
www.revistas.usp.br/discurso/...
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Produção
buli
buli@hotmail.com.br
Edição
Júlia Bulhões
/ j%c3%baliabulh%c3%b5es
A arte do canal é feita por Caroline Mura
/ muxra
A trilha sonora é de autoria de Rafael Minerbo
Soundcloud rafael-minerbo
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2021
MINUTAGEM que fiz:
0:15 - Conjunto de perguntas que suscitou o vídeo
3:33 - Respondendo à crítica de que ele, Christian Dunker, adotaria uma Ontologia ingênua e ultrapassada
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INTRODUÇÃO
4:34 - Nem toda Ontologia é aristotélica
5:16 - Toda ciência tem uma ontologia
5:36 - Sem uma análise ontológica não é possível compreender a fundo um autor (incluindo Lacan), pois Ontologia é uma questão de fundamento
7:25 - É preciso esse entendimento profundo do autor tanto pra Clínica quanto pra Pesquisa (que está sempre evoluindo com novas Lógicas e Matemáticas)
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LACAN TEM SIM UMA ONTOLOGIA
11:59 - O que seria a Ontologia Negativa, que adotamos enquanto psicanalistas lacanianos? Que implicações epistênicas, éticas e estéticas ela tem?
14:49 - A influência de Heidegger sobre Lacan
16:11 - Há sim uma Ontologia em Lacan, não se trata de uso irônico de vocabulário ontológico
17:12 - Lacan citou até mesmo autores que tratam dos problemas da Ontologia aristotélica (que é inconsistente)
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ONTOLOGIA: O QUE É?
19:43 - É algo distinto de Metafísica e de Teologia
21:25 - Fazer "close reading" é assumir uma postura metafísica do texto do autor
22:02 - Negatividade da Teologia
22:31 - A Ontologia é uma reflexão crítica sobre a Metafísica e a Teologia
23:20 - Ontologia é um campo cheio de contradições, e não um conjunto de teses
24:09 - A inconclusividade da Ontologia aristotélica nos leva a dois temas: contingência e finitude (que são temas do interesse de Lacan via o estudo do Real, que é impossível)
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A PESQUISA NO LATESFIP-USP
26:40 - Christian Dunker conta o que vem pesquisando na USP. Ou seja, a ontologia negativa em Lacan.
28:24 - Caracteriza-se como sendo crítica à Metafísica (como ciência das ciências) e crítica à TEologia (Unidade hierarquizada do Ser)
Tópicos ontológicos em Lacan:
--------> 29:12 - O Universal (que contem a existência o nega, sendo fraturado, negativo)
--------> 30:38 - Outro tópico lacaniano é a diferência entre existência e aparência ("A Mulher não existe")
--------> 32:27 - Essência (do gozo) no Seminário XII de Lacan
--------> 33:30 - Diferença entre Real e Realidade
34:00 - Sem análise ontológica, faz-se apenas metafísica de baixo nível, idealista
34:54 - Pode-se pesquisar tudo isso a partir da Filosofia (e não apenas da Psicanálise)
36:56 - O conceito de Inconsciente precisa ser analisado ontologicamente (é uma estrutura, não uma substância)
37:14 - "A linguagem não salva a gente de tudo" (Não confundir ontologica com condições epistêmicas)
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Recomendação de estudos
-----------> 38:50 - Barbara Cassin
-----------> 41:35 - As 4 posições contemporâneas sobre Ontologia: a) positiva/naturalismo/ingênua; b) analogismo/culturalismo; c) totemismo (Freud); d) perspectivismo (Lacan)
47:36 - Autocrítica
48:38 - Bônus no final: a questão da liberdade VS determinação (que envolve um uso não aristotélico da contingência, com a fugacidade, efemeridade e negatividade do ser do sujeito)
50:05 - Fechamento: consequências epistemológicas e metodológicas da Ontologia na Psicanálise. Incluindo a cientificidade da mesma.
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site do LATESFIP, da USP: www.ip.usp.br/site/laboratorio-interunidades-de-teoria-social-filosofia-e-psicanalise-latesfip-2/
Recomendo também ler o artigo do Christian sobre o tema: www.researchgate.net/publication/228782145_Ontologia_negativa_em_psicanalise_Entre_etica_e_epistemologia
Magnífica indexação da aula. Ajuda muito. Obrigado.
Excelente
Muito obrigado mesmo pela minutagem e as recomendações!!
Alê, muito obrigado pelo trabalho de dividir os temas. Colocamos suas divisórias em forma de capítulos para que as pessoas consigam navegar pelo vídeo também, tudo bem? Grande abraço
Buli, seria possível listar na descrição os livros que o Christian cita ao longo do vídeo? ☺️
Caramba! Que baita aula!! Muito obrigado, Christian!!
Me lembrei da citação do Lacan no seminário 14 "Chamei o objeto pequeno a de “a substância”, a substância do sujeito, na medida em que como sujeito vocês não têm nenhuma, senão este objeto caído da inscrição significante".
Outrossim, muito legal essa virada epistemológica em direção ao perspectivismo de Viveiros de Castro via processos de indeterminação. Acho que Freud, apesar de ser notadamente totemista, já flertava com essa posição em textos como "O sentido antitético das palavras primitivas" e o precioso "Das Unheimliche". Abração!
→ ciência tem uma ontologia para descrever o campo de referentes que trabalho
- sua concepção de tempo, causalidade
- ontologia é importante para explicitar o método, como abordada
- ontologia é uma questão de fundamento
→2 perspectivas
- clínica (no tratamento)
- Pesquisa (na da para ficar com pressupostos com somente com o que o autor tinha na época)
→ontologia negativa
- hipótese de trabalho
- exemplo: como que se entende leituras alternativas em relação a ontologia que tem no lacan
- que consequências epistêmicas, éticas, estéticas têm a isso
- pensamento errado: achar que a psicanálise não tem ontologia
ex: heidegger tem seu entendimento a partir da ontologia
- Toda ontologia é aristotélica? não.
ex.: a de Lacan não é aristotélica
obs. e tbm a aristotélica não se resume a defesa da existência da substância
causa analista vc sintética = qual é a verdadeira ontologia de aristóteles? nao da pra saber
- o silogismo pode ter tanto uma ideia matemática como biológica
- duas posições ontológicas distintas
→ Metafísica
- freud tematizou a psicanálise como um sistema que não é fechado (ALMA, DEUS E MUNDO)
psicanálise é aberta a metafísica tem um fechamento de saber
→ ontologia, teologia, metafísica,
-ontologia é a reflexão crítica de teologia e metafísica
- ontologia é crítica a metafísica, devido ao sistema fechado dela
- é crítica a teologia: pela hierarquização do ser
- a ontologia aristotélica tem um aspecto de ser inconclusiva
leva a 2 temas (contingente finitude)
-lacan (impossível, possível, necessário e contingente)
→ o ser é linguagem? - teologia negativa
- se vc afirma que Deus nao existe vc entra é uma questão sobre existência,
- traduzindo para ontologia: se vc nao tem nada a ver com a existencia nao venha falar que tal coisa não existe, revela uma contradição
- ontologia não é ser ou não ser
- mas sim: relação entre universal e particular
- lacan usa o universal negativo "não existe universal que não contém uma existência que o nega"
universal fraturado, não é o positivo
- "a mulher não existe"
- a níveis de existência o modo de colocar o problema da existência só pode ser abordado pelo modelo negativo
→ O conceito de inconsciente é ontológico para lacan?
- não , ele é ético. e aprende lo em uma estrutura atemporal
- não é um desejo solto, é ele num tempo , não é independente do tempo
- inconsciente é fugaz, não é uma substância
- a linguagem nao salva de tudo, não resume tudo
- sujeito e objeto A heterogêneo ao significante
> não confundir com a parte epistêmica <
- Lacan recusa de certa forma a ontologia de ARISTÓTELES
→ Visão contemporânea da ontologia
- Ontologia se tornou algo mais importante
- pq tematiza diferentes pressupostos a diferentes formas de vida que não são tematizadas normalmente
→ posições
1. Ontologia positiva
-é o naturalismo que está por trás da ciência, política
-existência de uma única natureza
-ontologia da identidade
-totemismo
2. Analogismo
-diferentes teorias sobre o simbólico, cultura, relatividade humana que aborda o ser a partir de analogias
-temos inúmeros pontos de vista sobre algo
-campo dos motivos, razões , encontrar paralelos entre isso
-ontologia da relatividade de ponto de vista
-perspectivismo
>>lacan não é nem o 1º nem o 2º (o real não pode ser representado/nomeado
- o vazio existe? ou é uma criação da cultura??
- noção do real de lacan não se encaixa nisso
→diferença de Freud para lacan
-lacan é mais atento a uma solução perspectivista
fantasma, concepção do ser em devir, filosofia da identidade, critica a consistência do eu narcísico, visão não naturalista do corpo
- a liberdade é uma questão ética e entendimento de universal , heteronomia e autonomia
- versos transformadas sobre o que foi falado
- causa Vs coisa, uni vs Multiplo, Liberdade vs Determinação
→ O real
-real envolve encontrar, um entendimento da fugacidade, temporalidade do ser
- o ser dividido, em negatividade
- o ser comporta o negativo, existe a falta, perda, frustração, privação
- tudo produzido pelas operações de negação
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ooi =) tenho um insta que fala sobre psicologia, se quiser me acompanhar lá é @yuri.studies
Resumo da aula: Dunker ficou putaço com Martin Mezza 😂 e respondeu com uma aula
Tu é foda
@@marcelamattar2851 Sim, me parece q o Dunker não fez esse vídeo para o público habitual dele aqui, mas p responder o Mezza (q eu n conhecia). Tenho formaçao em Filosofia e mesmo assim achei bem difícil esse vídeo, pq mistura muitos conceitos e filósofos de várias épocas.
@@angeloborbadasilva665 fiquei até um pouco apreensivo por não estar entendendo muita coisa achei que o problema era comigo kkkkk sofri para conseguir entender 20% do vídeo kkkkkkk
Pow, valeu pelas anotações; Ontologia é uma coisa complicada de mecher mas que todo mundo bora a mão, aususis.
Prof. @ChristianDunker , o senhor poderia fazer um vídeo falando desse tipo de leitura da obra lacaniana em que há uma hegemonia do Significante (a leitura de Eidelzstein, p.ex.), diante da qual mesmo conceitos como pulsão e gozo teriam de se submeter. Como o senhor concebe a relação entre a ordem do sensível e dos afetos X a ordem do Significante? Muito obrigado. Bom trabalho!
Importante
Segundo Julia Kristeva, a psicanálise eh uma poética, então estética e ética, que elimina o binário e permite tanto a multiversidade quanto a afirmação da singularidade de casa um. Assim, a ex - sistencia elimina o rígido e abre se para a reinvenção ou renascimento da singularidade e para o múltiplo. Última batalha : Eros tem q vencer a morte . Isto significa que no negativo a vida sempre vence. Desejo...
Gostei do apontamento sobre a separação da identificação e de uma abordagem menos reativa com os termos.
Acho graça como alguns interpretam Lacan, ele era um super devorador, se servia de um cardápio diversificado.
Aposto que ele não gostaria que ficassem engessados nele, pois como vc mto bem expôs, alguns materiais não estavam disponíveis naquela época, as coisas evoluíram minha gente.
É uma corrente de pensamento e não uma religião!
Lacan é de boa, o problema é o fã clube.
Vídeo bacana, Dunker.
Hahaha 52 minutos respondendo ao Martin Mezza, 😂 acho chique quem faz isso.
Que te provoquem mais por aí para sair outras aulas como essa 😂😂😂😂
Muito bem colocado!
Maravilha de vídeo. Dunker é simplesmente incrível.
Sou prof de física e estudiosa das obras de Aristóteles. Ótimo vídeo Dunker. Quem dera ter sido sua analisanda. Eh isso.
Oi, Dunker. Poderia falar sobre o conceito de trabalho( trabalho do sonho, trabalho do luto, trabalho da melancolia) em freud? Seria possível pensar num trabalho do delírio? A maternidade, por exemplo, também seria um trabalho? O trabalho é um dos operadores da pulsão de vida?
Grandioso!
Ha... não entendi patavinas: adoro quando isto acontece :)
O poder equivocar-se é o fundamento faltante da ontologia que Schelling detecta ao ler Kant.
"O ser comporta o negativo", os teólogos medievais já discutiam isso: os termos meta-transcendentais, como "ser" e "coisa", que abarcam e abrangem os seus (supostos) contrários: "não-ser", "não-coisa", etc.
Parabéns! Que aula!
Que engraçado, você fala disso no período em que resolvi dar um exato curso sobre Fundamentos filosóficos do Lacan. Bom ver que é um movimento de época.
Como leitor da ontologia fenomenológica de Sartre (e da hermenêutica narrativista de Ricoeur), fico animado pelo seu vídeo e repito uma pergunta que já fiz, como o senhor pode observar, especificamente acerca do lugar - ou do estatuto, ou da função - da narração em psicanálise. O sr. falou, em recente entrevista na Revista Cult, sobre a mistura que o neurótico faz entre a história de sua vida e a história de seu sintoma. Maria Rita Kehl fala do "conto" como forma narrativa privilegiada desde uma dica que Lacan teria dado a Eric Laurent (que se vê naquele famoso documentário, mediante o testemunho do próprio Laurent). Ricoeur menciona um autor chamado Roy Schafer que teria apresentado a psicanálise como conjunto de regras para contar histórias. E se formos ao próprio Lacan, encontramos uma expressão, em seus escritos, "a história de uma vida vivida como história". Pensando nisso e naquele vídeo que o sr. faz sobre a história do desejo ser uma e apenas uma, gostaria de saber que relação há entre essa história do desejo e a história narrada pela pessoa no divã. Sobre a pertinência e a legitimidade de uma identificação, de uma pessoa, com uma (ou várias) história(s). Agradeço desde já a tolerância com a repetição de meu sintoma, digo, de minha questão. Grande abraço!
!!!
!
Não entendi?
!!!!
Li Le Goff p/ entender memória, aqruivo cheguei em Ricoeur mas travei! Se vc puder me indicar algum artigo ou livro p/ melhor entendimento, eu agradeço!
Maratonando os vídeos do canal! Amei sua entrevista na Cult do mês passado e decidi conhecer os vídeos. Amei! Caro prof. Dunker, seria mto rico ouvir vc falar sobre traumas coletivos e quais as ferramentas que uma sociedade pode usar p lidar com situações e vivências de extremo sofrimento.
Tenho pesquisado o impacto de guerras, pandemias e golpes na produção de artistas que tiveram q lidar c esse tipo de experiência e te ouvir sobre algo tão específico vai ajudar demais nesse percurso.
Uma das melhores aulas suas aqui no Aqueronte! É uma daquelas aulas que a gente usa como referência para entender e aprofundar um conceito fundamental, daquelas aulas que, graças à tecnologia e à sua generosidade, a gente tem a possibilidade de ver e rever, anotar os autores citados, etc. Obrigado!
Excelente! Obrigado.
Professor excelente explanação sobre o ser 🙋♀️
Melhor vídeo que eu já vi em ANOS. Já salvei no tipo dos meus favoritos!
Meus sinceros agradecimentos e parabéns, professor
Que aula!
Professor, faz um video dizendo o pq tiramos catota do nariz de forma involutária. Adoro seus videos
Essa eu sei, catota no nariz enche o saco
Melhor final: "parem de dizer que o tio é isso ou aquilo". A retificação e coisificação dos termos levam a algumas leituras precoces que não suportam o negativo/a falta/a inconclusão. É compreensível. Parabéns pelo trabalho professor e grato por compartilhar conosco.
Aula verdadeiramente brilhante! Abordagem substantiva, para não perder o trocadilho. Mas me impressiona a dificuldade, não dos leigos logicamente, mas de acadêmicos que não conseguem sequer perspectivar epistemologicamete o que é um conceito, a ontologia do conceito, ou, ainda, nos termos de Derrida, seus processos diferenciais de disseminação.
Aula bem esclarecedora sobre ontologia. Parabéns professor 👏👏👏
Professor Dunker, muito obrigado pelo vídeo, muito rico. Volto a pedir um vídeo discutindo o pensamento do Adrian Johnston e seu debate com Zizek
esse vídeo merecia uma parte dois com o vladimir como convidado, hein!!!! 👀❤️ por favor tio chris!!!
buli, convence o Christian. kk. abs. ❤❤
Christian, gostaria de ver você enfrentar a questão da Psicologia Baseada em Evidências e Psicanálise, a partir das coordenadas que você traçou. Esse é um embaraço que acredito que muitos psicanalistas não enfrentam ou não querem falar sobre, mas que acredito que deve ser enfrentado e superado.
Excelente vídeo Christian! Um fôlego no debate com essa metafísica da psicanálise que vem se alastrando no Brasil e que exige "uma língua bem falada" para iniciar qualquer conversa, arautos de Lacan, os únicos que fizeram a leitura verdadeira, e que me parece não reconhecerem ninguém como analistas. Me parece que um efeito, mais ou menos explícito, dessa perspectiva é um fechamento para a diferença, pro sexual, para a alteridade.
Gostaria de pedir, se for possível, que você possa explorar as consequências clínicas da ontologia negativa, seja na técnica psicanalítica seja na direção do tratamento.
Obrigado!
aulão!
Sempre assisto seus vídeos, professor. Cedo ou tarde, sempre acabo tirando um tempinho pra me atualizar e prestigiar seu trabalho - que admiro muito, por sinal. Mas esse Falando (N)isso, especialmente, me chamou atenção pela peculiaridade característica do modo com que o sr. conduziu a argumentação, e pelo tom exortativo que suspendeu o risco de uma crítica pura ao dogmatismo epistemológico que marca as manifestações de "grandes nomes" e "anônimos" em incontáveis espaços de debate, dentro e fora da Academia. Ao longo do longo vídeo, me deliciei com sua performance de conjugação hipertextual das várias abordagens concernentes à temática proposta, situando-as, de forma diacrônica, num movimento de busca das ontologias então presentificadas - principalmente ao leitor cuidadoso - nos vários regimes de presença manifestos nas formulações lacanianas. Por outro lado, este "sítio arqueológico", explorado também ao longo do vídeo, se transformava em uma espécie de cátedra, que punha em relevo uma outra dimensão da sua performance, arrisco dizer uma dimensão pedagógica, que demonstrou a eficácia de uma leitura hipertextual, "mecanismo de arranque" para a "pesquisa", colocada como ponto de vista de um sujeito cujas disposições e motivações orientariam a um trabalho de continuidade, não apenas de um legado, como que "deixado" por Lacan, mas das atividades no, e para o, campo de saber que é a Psicanálise. Parabéns pela virtuosa apresentação.
Grato
Oie, eu aqui assistindo seu canal.
Quando fala que a teologia é um sistema fechado, é importante especificar de qual teologia se trata. As teologias fundamentalistas são super fechadas, as neo-ortodoxas são bem menos, as liberais mantém um diálogo bem aberto com as outras disciplinas do conhecimento científico e as teologias da libertação são bem mais abertas, mantendo diálogo forte com a filosofia contemporânea, com a sociologia e também com a psicanálise (a exemplo de Leonardo Boff e Rubem Alves).
Parabéns ao outro psicanalista pela coragem kkkkkkk recebas essa aula, com carinho...
1 hora?! Meu deus, é um verdadeiro seminário kkk
Socorro! Li "odontologia". 😅🤣🤣
Nossa, não entendi nada...
Dunker, aqui vai uma reflexão e sugestão para um vídeo: é possível articular Psicanálise aos debates e produções da Saúde Coletiva? É pertinente? Quais contribuições uma pode fazer a outra? Adoraria ouvi-lo discutir sobre essas questões. Abraço!
Mano que aula... heahha
Dunker, seria possível fazer um vídeo sobre "Eros e Civilização", do Marcuse? Parabéns pelo canal!
Sobre a teologia negativa, lembrei do Derrida... tem um livro dele chamado "Salvo o nome"...
Quase uma hora falando de Ontologia e Psicanálise, não respondeu exatamente as minhas perguntas, mas adorei de qualquer forma. Não tem como não se impressionar com a seriedade do canal bem como a forma que o Christian passeia por praticamente tudo que já foi escrito. Obrigado professor Dunker e equipe. Seria um sonho fazer meu doutorado com o senhor.
Sim, Dunker é maravilhoso e genial! Boa sorte!
Podemos falar de um ser social, uma ontologia do ser social, como um método dialético à realização, um devir.
As categorias são formas de ser, determinações da existência.
Professor, pode falar sobre as contribuições da psicanálise para compreensão e/ou tratamento para sofrimentos nervosos, como a fibromialgia?
Poderia explorar mais a perspectiva de um mundo não-dual e a conexão com os aspectos dele relacionados?
Desler Lacan, do Ricardo Goldenberg, pode ser uma boa leitura acerca de várias questões tratadas no vídeo.
Bom dia, professor. Você poderia comentar um pouco sobre os conceitos de inibição e debilidade em psicanálise, bem como o papel da psicanálise em lidar com diagnósticos equivocados de TDAH, autismo, dislexia - que aumentaram muito em tempos pandêmicos - por parte de profissionais da educação e médicos.
Ontologia é lógica dialética, distinta da formal.
Eu só sei que não entendi uns... 80% do que ele explicou, sendo otimista. Mas adoro ouvir e pensar o tanto que quero aprender. 🙌🙌
Prova de amor. ;) somos duas.
...e amor não só pelo que ele sabe e é, mas tbem por ele dialogar com um ouvinte específico e consigo mesmo com tanta entrega, presença, emoção e intelectualidade, sem nos tirar da mesma sala.
Excelente video, professor!! Aproveitando o tema, o que o senhor teria a dizer sobre Spinoza? Houve ou há algum debate o envolvendo? Se sim, é um debate tenso? Peço perdão pela chuva de perguntas oferecendo um guarda-chuva: E Spinoza? Brincadeiras a parte desejo que o canal siga sempre em mais. Abraços!!
Christian, gostei muito do seu vídeo. É um tema bastante complexo. Considerando que algumas perguntas levantadas se preocuparam com a relação de Lacan com Estética e a relação entre do Universal com o Particular, senti falta que você comentasse também sobre a Ontologia do Ser Social do Gyorge Lukács, que inclusive, tem um debate crítico e bastante interessante com o existencialismo, especialmente Sartre. Em que aspectos a obra de Lukács apresenta pontos de convergência e divergência a psicanálise? Abraços!!
Poderia ter falado mais sobre Hegel e articulado com a topologia.
Olá Christian, parabéns pelo trabalho, muito precioso esse espaço. Gostaria que comentasse o curso do Jason Mohaghegh: Neomadness, Studies of Dream and Derangement (CZcams - The New Center of Research and Pratice). Esse curso tem muita coisa interessante, algumas críticas à psicanálise, e pretende ir para além dela. Obrigado, um abraço.
excelente. Heidegger ficaria feliz em saber que a ontologia ainda é o mais dificil de ser pensado... o "ser" continua sem sentido
Como trazer as reflexões do perspectivismo ameríndio sobre uma ontologia da indeterminação (através da relação) para a clínica? E o papel fundamental do corpo nesta virada ontológica, como trazer à escuta, à prática da psicanálise?
No livro Patologias do social ele diz que a visão de Lacan sobre a errancia oriental pode ser uma espécie de mito dessa indeterminação
oi, dunker! pode falar depois sobre um possível diálogo entre benjamin e lacan?
Em resumo: vá ler!😂😂👏🏻👏🏻👏🏻
acho incrível como o microfone parece um microscópio
49:28 acho que depois dessa aula ele vai te permitir usar todo o seu ser, Dunker!
Se aparecer um 👎🏻 já saberemos quem foi.
Professor Chris, a ontologia fundamental heideggeriana entraria no perspectivismo, complementada pela resposta à ontologia aristotélica a partir de finitude e existência?
poderia gravar um vídeo falando sobre não binariedade??
Agora fiquei curioso. Como (e se seria possível) uma aproximação com os fundamentos da ontologia do ser social em Lukács: trabalho, reprodução, ideal e ideologia, estranhamento?
Dunker e equipe, atenção aí: estão pondo propagandas de curso de PBE nos vídeos de vocês. Clarice e Vitor não estão à passeio hahahaha
Deve ser explicitado no meu ponto de vista o contraste. O contraste não é algo ruim em relação à filosofia e psicanálise. Certos problemas, ou investigações, muitos dos quais importantíssimos, podem ser resolvidos pela via puramente mental por aqueles que são capazes de pensar neles à luz da experiência humana comum. Isso não quer dizer que o filósofo é um ser puramente observador. Ambos tem de observar e pensar, mas eles pensam sobre tipos diferentes de observações. Um exemplo, Lock (no seu livro: "Ensaio sobre o entendimento humano") tem seus argumentos que se respaldam nas experiências mentais que todos nós somos capazes de reproduzir. Já no caso de Freud argumentos respaldados apenas nas observações clínicas de seus consultório de psicanálise. A distinção aqui se baseia no senso popular, dado que a ciência é tipicamente vista como algo que defende de experimentos e observações em laboratório, ao passo que a filosofia é considerada uma atividade puramente mental. Professor uma pergunta; qual a importância da filosofia no surgimento da psicanálise?
Prof. Dunker, o crânio é um vaso?
Clínica e pesquisa, uma simbiose entre a flor e o colibri.
Por gentileza, que texto é esse "hegel ameríndio"? não achei na descrição nem no google, rsrsrs
Olá, Professor o que você acha das críticas feitas por Cornelius Castoriadis à Lacan e ao lacanismo em seus "Instituição imaginária da sociedade" e "encruzilhadas do labirinto (I)"? É valido? É exagerado?
Professor, uma pergunta: a leitura que Žižek faz de Lacan aparenta ser centrada na questão de uma "incompletude ontológica", isso seria análogo à ontologia negativa que você e Safatle averigua em Lacan? Se for diferente, quais são essas diferenças? E existem divergências similares acerca da sua leitura "negativa" e a de Badiou também?
Você não acabou falando de Estética. Como você o fusionismo do Barroco nesta ontologia negativa?
Pq o Dunker não está olhando para a câmera?
O real é o não ser ?
Olá professor, poderia fazer um vídeo comentando sobre o fanatismo bolsonarista no Brasil atual?
Ao que me parece, ou os fanáticos pelo Presidente não conseguem enxergar a realidade, ou simplesmente escolhem ignorá-la, atribuindo qualquer acontecimento a teorias conspiratórias absurdas. Não estudo psicanálise, mas gostaria de entender melhor o que está por trás de tanto fanatismo, ao meu ver, injustificável.
Obrigada por democratizar o conhecimento de forma tão responsável e atenciosa. O senhor é uma inspiração para todo futuro professor, como eu um dia espero ser. Abraços.
Quanto trabalho para sustentar o ser! Mas, se vale pelo gozo .nele..então...
i love buli
Professor, a epistemologia se subordina à ontologia? É o modo específico, histórico e possível com base na real dinâmica de produção material do real, da constituição ontológica que funda, determina ou, no mínimo, fornece base à epistemologia? Se esta hipótese estiver correta, neste momento não estamos passando por uma fetichizacao da ciência claramente ideológica e interesseira, pois esquece-se que esta última (a ciência) tb serve a interesses? Enfim, no atual momento, fala-se sobre ciência de modo estanque, sem dialética, sem a " volta" crítica, sem sua negação tão importante e valiosa? O setor da burguesa, inimigo do outro setor tb burguês e defensor de Bolsonaro, impossibilitou tal dialética quanto estigmatizou em superstição qualquer crítica, mesmo que científica ou racional à ciência? Com isso, hipostasiou a crítica e a transcendência, transformando, a priori, qualquer crítico (esquerda) em supersticioso e defensor do mito, paralisando a história, a liberdade, a possível emancipacao e a revolução? De modo que tal ciência defendida por eles é a ciência do capital?
Só eu que tenho gastura qnd ele fala "youtchube"? kkkkkkk Adoro ele kkk
Qual o nome do comentador reputado de Aristóteles (18:20) que fala das concepções de causa analítica e sintética?
E em 19:19 do outro comentador que fala da ciência do geral (universal) versus existência de indivíduos?
Falar em fracasso da ontologia aristotélica, sabendo que a Metafísica não é uma obra escrita por Aristóteles com a finalidade de ser publicada, em forma de tratado, e sim um conjunto de anotações de aula (ainda com muitas dúvidas sobre a autenticidade de alguns escritos), não faz muito sentido, para mim pelo menos.
Por outro lado: “o ser pode ser dito de muitas maneiras” (Aristóteles), “a linguagem é a morada do ser” (Heidegger), “não há nada fora do texto” (Derrida), me faz pensar que todos os caminhos nos levam à questão da linguagem.
Cristian,Por que alguns psicanalista não são a favor a regulamentação dos psicanalistas,até por que os próprios na sua atuação usam da tal "boa fé" para fara fazer pseudociência com que eles atendem?
Cacetada, e eu que não entendi nada dessa tal ontologia negativa?
Esse conhecimento está muito distante do brasileiro comum, que está mais preocupado como pagar o aluguel e conseguir fazer a próxima compra do mês. Eu me considero o mais culto da minha cidade, mas é impossível eu entender tudo sobre esse vídeo. E o brasileiro comum que trabalha na construção civil? E a empregada doméstica que vive lutando para manter sua casa? O mundo da alta cultura de Christian Dunker é um mundo paralelo, habitado apenas por 0,0001% dos brasileiros.
E esse é um problema social que deve ser modificado pela política, e não um problema da fala do Dunker, que pelo próprio trabalho no canal mostra um esforço de se aproximar de um público maior. E tem coisas que a gente não entende logo mesmo e essa é graça da jornada do conhecimento também, ir atrás das coisas, buscar aprender, no ritmo que é possível a cada um...ninguém nasce sabendo todas essas coisas.
Luciano, qual a sua cidade?
@@Tiago-so8yj Carmo-RJ
Dunker é um grande teórico da psicanálise. É um intelectual. Inegável sua boa articulação nos debates. Mas acredito que ele fez muita confusão e usou uma metodologia de explicação, digamos, complicada. Para falar de ontologia deveria focar um grande filósofo, que fosse Aristóteles ou Heidegger, porque deslizou na filosofia da história e não chegou a nenhum deles, não podendo fundar outro pensamento da ontologia, que seria uma nova tese. Portanto, ou (se) elegesse algum nome ou (se) designasse toda a história da ontologia ou do ser, porém, não faz nada disso. Embora fale muito de Aristóteles, todavia, deixou oculto quem ele mais fala, ou seja, Dunker se inspira em Kant (é o que parece); mas, está na superfície da metafísica kantista, inclusive, chegando a citar a tríade metafísica do filósofo, errando o último conceito: primeiro pensei que fosse tomista e aristotélico: "Deus, alma e imortalidade", ou melhor, Kant fala de "Deus, imortalidade e liberdade" (que Dunker volta no final). O conceito que Dunker erra não é ontologia negativa em Kant (na hipótese que seja isso!), aliás, ele elabora o "mundo" como fenomenologia crítica e espistenológica! Portanto, o mundo kantista determina no sujeito as duas grandes categorias estéticas (transcendentais) de onde ele deve fissurar, isto é, o tempo e o espaço.
QUE HORRIVEL KKKKKKK