Psicanálise e religião De Freud até hoje
Vložit
- čas přidán 7. 08. 2024
- Vídeo de Juan Brandt sobre Psicanálise e religião De Freud até hoje. Aborda-se inicialmente o posicionamento de Freud de que a religião constitui uma ilusão que deverá ser descartada quando a civilização tiver se desenvolvido suficientemente para não mais precisar dela. É contraposto a esse pensamento freudiano a perspectiva de uma religiosidade que pode conviver com a psicanálise e com o psicanalista e a perspectiva de que Freud teve fé em demasia na civilização sem considerar a falta de capacidade ou condições do superego para opor-se ao ID, pois na contemporaneidade estamos assistindo a importantes perdas civilizatórias no contexto da perda de fé.
- Krátké a kreslené filmy
Excelente. 👏👏👏
Adorei suas explicações! Eu sou estudante de psicanalise e apesar de ser cristã eu me mantenho neutra pq vivemos em um mundo que não podemos expressar a nossa fé.
Infelizmente os ateus e comunistas passaram a prevalecer no "mundo psicanalítico" . Mas seremos importante resistência a esses "dominadores" que defendem a visão de mundo que quer destruir em vez de construir.
Adorei ......muito importante esse vídeo embora seja " uma voz no deserto ", infelizmente ! ❤❤❤
Sábias reflexões
Excelente! Obrigado por compartilhar.
Muito boa a exposição!
👏👏👏
Vivemos num niilismo. "Se Deus está morto tudo é permitido." Nietzsche
Professor, não sou marxista e muito menos comunista, mas não consigo ter uma crença fundamentada na existência de um ser divino criador de todas as coisas. A Bíblia está repleta de contradições e absurdos, então não posso aceitá-la como sendo inspirada em Deus. Alguém me disse: esqueça a Bíblia e creia em um ser superior criador de todas as coisas. Tentei isso, mas logo me interroguei: Como um ser superior perfeito faria coisas imperfeitas, tais como a necessidade de matar outros seres vivos para sobreviver. Me disseram: isso foi resultado do pecado. Mas, e os animais também pecaram? Porque tem que matar outros animais para sobreviver. Professor, não consigo aceitar esse tipo de doutrinação.
O problema é que nós não entendemos nem os fundamentos naturais do mundo e nem a tradição cristã, então caímos em muito erro de caráter preliminar. A questão é, Deus criou o mundo e nele pôs o ponto máximo de sua criação: o homem, feito à semelhança de Deus, dotado de razão, de vontade, de consciência. O mundo original criado por Deus é o chamado pela tradição de "Jardim do Éden", é claro que isto funciona mais com efeito metafórico, pois o tal Jardim já era a totalidade do mundo, provavelmente foi chamado de jardim porque era cuidado e tratado diretamente por Deus. Só que tendo Deus amado ao homem profundamente, o deu a liberdade de escolha, de viver no Jardim sob a direta proteção divina ou obter o conhecimento do bem e do mal e caminhar com as próprias pernas. Há aí um problema, porque até então o mundo funcionava de duas formas: pelos seus fundamentos naturais lançados por Deus na criação (fundamentos no caso é como o mundo funciona em sua estrutura geral, como a física, por exemplo) e pela direta intervenção divina, pois no jardim Deus perambulava materialmente! Ou seja, o próprio Deus em sua forma real via e era visto por Adão. Tendo o homem afastado-se do jardim e escolhido o conhecimento, houve um afastamento de Deus de sua criação, retirou-se, pôs-se a distância e deixou que os homens progredissem sozinhos no mundo. A escolha humana é o pecado original, a famosa mordida na maçã, o homem escolheu saber, escolheu andar com as próprias pernas. Tendo Deus se afastado o que restou foram os fundamentos naturais do mundo. Tendo Deus se afastado, o homem pôde desenvolver em-si todas as tendências. A árvore era do conhecimento do bem e do MAU, ou seja, aceitando a liberdade os homens rejeitaram a proteção permanente de Deus, eis o princípio de todo mau, criação puramente humana. Quanto aos animais a explicação é simples, Deus criou o mundo para colocar nele sua obra maior: os homens. Todo o resto é ambientação, é presente de Deus para o próprio homem. Deus criou os seres para darem vida à sua criação, para povoarem a terra de espécimes diversas. No Jardim Adão não estava dependente dos fundamentos do mundo... Tendo se afastado eis o poder da biologia rangendo em sua barriga esfomeada, terá de se alimentar e tomar seu sustento da terra, das plantas, dos animais.
@@VithorCabral Achei bem interessante a sua maneira de abordar o tema. Muito obrigado pela atenção a mim dedicada. No entanto, se vamos considerar o Jardim do Éden como metáfora temos que esclarecer com precisão quais outras situações que são metafóricas, pois isso não está claro. A abertura do Mar Vermelho é metáfora? A entrega dos Dez Mandamentos a Moisés é metáfora? O maná que caiu do céu é metáfora? O dia que Deus parou o sol por algumas horas é metáfora? Então o que é realidade e o que é metáfora?
@@luizxavier6647 o Éden era o pedaço do mundo onde Adão viveu com Deus nos seus primeiros anos, o nome Jardim deve-se muito provavelmente ao fato de Deus atuar como jardineiro (cuidador permanente). Não é exatamente metáfora porque esse lugar existiu, era em algum canto da terra em eras primitivas, só o nome Jardim que muita gente confunde acreditando que seria alguma localidade específica que foi "escondida por Deus" depois que Adão e Eva foram embora.
Todos os livros do Pentateuco foram escritos por Moisés, isto é, os cinco primeiros livros do velho testamento. Muito provavelmente porque ele era um dos únicos hebreus que possuía letramento, foi criado como príncipe entre os Egípcios. A abertura do mar vermelho é peculiar demais para ser metafórica, o Deus que por Jesus restituiu orelhas partidas, devolveu a visão para cegos... Certamente não encontraria dificuldade para abrir o mar vermelho. A narração é muito precisa para época, o movimento do povo hebreu no deserto Africano até seu escape das tropas egípcias pelo único canal que conecta diretamente África do Norte e Ásia (o mar vermelho), obriga a duas coisas: ou Moisés era um poeta nato e conhecia de cabo a rabo a geografia da localidade (improvável) ou ele viveu a coisa na prática. Fora que, o fato dos hebreus terem fugido do cativeiro no Egito já é digno de muitas considerações. Acredito que a grande parte dos relatos bíblicos do velho testamento foram realidade material. Um detalhe interessante é que diferente do Novo Testamento onde tudo é contado com simplicidade pelos homens letrados por helenícos e romanos, o Velho Testamento possui uma linguagem épica, podendo haver certo exagero na forma literária, o que não elimina sua verdade.
@@luizxavier6647 o Éden não seria metáfora, metáfora é o uso do termo "Jardim", que faz as pessoas associarem a um lugar fechado, reservado, Etc
@@VithorCabral Ao considerar o Éden como um pedaço do mundo o senhor esclarece uma das minhas dúvidas, que é a seguinte: Quando Caim matou Abel, diz a Bíblia que ele foi para outra região .....e casou! Eu sempre me perguntava: casou com quem, se naquele momento existiam no mundo apenas Adão, Eva e o próprio Caim? Agora está explicado, mas então toda a história da criação de Adão e, posteriormente Eva é uma simples metáfora usada por Moisés?