O falso debate brasileiro sobre identitarismo
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- čas přidán 7. 07. 2023
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Nossa, sim!!!!!! Eu não quero ficar batendo trança, usar grife e ficar ostentando. Quero qualidade de vida pra todas as pessoas, moradia, comida, descanso e lazer.
🎯
Levantei essa discussão recentemente aqui em casa. E fiz que se observassem a "invasão" repentina nos âncoras de telejornais serem negros. Além da grande mídia mudar essa visualização, existe tbm o mesmo processo dentro da esquerda burguesa. Uma ministra, um governador, um deputado ou um senador ser negro ou lgbtqia+ não resolve na raiz. As políticas públicas continuam rasas. A maquiagem é a prática sobre essas desigualdades.
Exatamente! Sem falar que no Brasil não temos só pretos, mestiços e brancos, mas asiáticos e indígenas também
@@yin_xingPois é,e a Esquerda Oriental em?..que fecha a conta com os barganhadores e dizimistas?..
É só a Esquerda Ocidental oportunista que reforma o Capital real?.
Concordo. Mas o que seria "esquerda" burguesa?
@@tonysantos6345 Os porta vozes midiáticos do petismo que usa sapatênis e cachecol, e a classe média petista que aplaude essa política de maquiagem identitária. Aliás, deveria ser renomeado o campo progressista brasileiro. "Centro quase a esquerda liberal" seria mais apropriado.
@@yin_xing com um detalhe importante. Pretos, pobres, mulheres, indígenas, camponeses e lgbtqia+ têm suas existências ameaçadas e o constante extermínio. Asiáticos não são perseguidos ou assassinados diariamente no Brasil. Existe sim a xenofobia contra imigrantes, mas a situação é completamente diferente.
Identitarismo foi a pior coisa que aconteceu nos ultimos anos por aqui. Alias, o que esperar de alguem que assumidamente recebe da Fundacao Ford dos EUA pra defender ideais estadunidenses?
Curto demais teus pontos de vista! Tenho 53 anos e só agora estou estudando , de verdade, história e assuntos afins.
muito bom
Grande Marcos. A gnt nunca está velho pra aprender. Estou nessa tb!!!
👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾
Falou tudo, Jones!! Como dizia a Rita Lee, "os acomodados que se incomodem" porque o espaço vai continuar reduzindo sim!
A forma como ele ponderou sobre o i den titarismo é muito parecida com a da Sabrina do Tese Onze
Excelente reflexão. Concordo plenamente! Parabéns. Muitas vezes não consigo verbalizar isto junto às esquerdas que não questionam está questão de maneira séria!
Alfinetou as posturas certas , defendeu muito bem sua posição. Aprendendo muito contigo, cono sempre ❤
Não gosto do adjetivo "fantástico", mas não tenho outro à altura para qualificar o conteúdo deste vídeo e a tua forma de explanar o assunto. Fantástico! Parabéns! Obrigado por compartilhar o conhecimento.
Mano, que vídeo necessário!
Olá, sou médico e estava nesse encontro da DENEM que vc fala, mas eu era mto jovem e "imaturo" politicamente ainda, tanto que não entendi nada desse rolo que houve kkkk mas foi legal. Inclusive nesse evento deve uma palestra com a marielle, foi em 2018 se não me engano. Abraço jones
Uma das explicações mais claras, objetivas e qualificadas q já ouvi sobre o tema! Certeiro, como sempre!
video muito pertinente jones. tem aquele autor anibal quijano que fala do patron matrón colonial do poder no texto colonialismo o lado mais escuro da modernidade onde ele disserta sobre como os marcadores de diferenças são essenciais para exploração capitalista
Muito bom!!! Postura resoluta que ajuda avançar com as metas de um Brasil ainda por vir, e já pleno em dinâmica.
belo video, Jones. sua militância é um farol pra muita gente, seu raciocínio é robusto e muito bem articulado. Quando se trabalha com o materialismo, não tem como refutar. Mais um video excelente.
Obrigada Jones. Vc é o primeiro ativista de Esquerda que, fala claramente sobre esse tema do identitarismo. Gostei muito!
Só não entendeu quem nao quis! Precisa sim haver cotas para entrada em espaços historicamente disputados, mas de nada adianta que essa mulher, esse negro ou esse lgbtqia+ seja alguém vazio que não se interesse pelas lutas sociais!
Onde isso muda o fato da política de quotas ser uma política de fundamento neoliberal?
Justamente no que se tornou grande parte do debate da esquerda, fortalecer o liberalismo. Não importa o que pensa e defende determinada figura, basta ser mulher, negro, homossexual... Como temos um feminismo majoritariamente LIBERAL, e muita gente atrelado e se achando que ali é papel político de esquerda.
A questão é que as cotas não são migalhas do ponto de vista individual, mas são migalhas do ponto de vista coletivo, pq não trasnformam em nada a estrutura. A moça da medicina falou da sua perspectiva individual enquando Nildo falou da perpectiva coletiva.
Fico com o Nildo nessa. A defesa das cotas é a defesa por uma reparação histórica... pois bem, se essa é a principal defesa, falha miseravelemente.
A política de cotas tem coisas positivas, mas isso não faz dela algo positivo. No fim ela ajuda a manter a estrutura elitista e antipopular da Universidade brasileira.
@@GuilhermeMiranda89😂😂😂😂😂 Nossa viramos responsáveis pelo elitismo nas universidades. A falta de vergonha na cara de vcs não tem limite.
Nossa. Que colocação burra. As cotas não muda os problemas estruturais. Mas faz algo essencial que é produzir diversidades nas universidades, gerar oportunidade para grupos que estavam 100% excluídos, aumentar a autoestima e o mais importante: mudar o olhar que a sociedade tem sobre pessoas negras. Ela é importantíssima para uma política de subjetividade antirracista.
Muito bom. Os melhores vídeos sobre esse tema no CZcams eram os dois da Sabrina Fernandes: "O problema do identitarismo (parte 1)" e "Resolvendo o identitarismo (parte 2)".
Agora tem mais um vídeo muito bom. Parabéns.
Os vídeos da Sabrina:
(Parte 1)
czcams.com/video/4b3StHWY1ms/video.html
(Parte 2)
czcams.com/video/SdXBbkwtNG8/video.html
o Jones já tem um vídeo sobre o assunto
Esses marxistas só falam bobagens.
@@diegonexus3082
Tem vários. Mas considero esse e os dois da Sabrina os mais completos. Além de um vídeo mais novo do Jones:
Identidade, gênero e sexualidade nas periferias brasileiras
czcams.com/video/0uFYHjjvAXE/video.htmlsi=sH0sub07ZmKi2vJ9
Muito bom o vídeo, camarada. Parabéns! Em linhas gerais, Jones Manoel aponta as fragilidades dos movimentos identitários, a partir dos seus respectivos discursos. É uma "esquerda liberal", não marxista. Um tipo de esquerda que abandonou, no Brasil, a discussão econômica e a comida na mesa da classe trabalhadora - o que foi assumido pela direita. É uma esquerda pós-moderna que luta por direitos da cidadania liberal burguesa. O tão falado "direito de fala" é o que se não a luta por direitos civis (liberdade de expressão), como nos ensina o sociólogo T. H. Marshall!?
Concordo com Jones. Defendo mais negros e mulheres na política, desde que estejam atrelados à luta da classe trabalhadora. Sem ser lacaios do neoliberalismo, como no exemplo de Tábata Amaral...
sempre que o jones posta um video, cai uma lágrima do olho de um liberal
Cai não. Eles ficam bufando de raiva!
Excelente e necessário debate! Está faltando uma melhor organização da esquerda na disputa pelos espaços com as demandas trazidas pelas diversas agendas de identidade. A orientação conceitual coerente, na maioria das vezes, marxista, vem ajudando a responder as minhas questões, na gestão pública e na vida social.
Fernando Holiday é um exemplo claro desse perigo !!!
Tenho nojo desse cara e do tal KIM!!!!
Acompanho o Jones desde o começo do canal e pra mim um sintoma que grita o quanto esse debate têm sido distorcido é que eu já vi ele sendo chamado de "identitário" (também não gosto dessa palavra) muitas vezes, principalmente por um partido aí que de diz comunista e operário... e já vi pessoas negras falando que ele não fala sobre raça, e o cara tem dois livros lançados sobre isso!! 😂 Então pra quem tá conhecendo agora e acha que ele faz um debate liberal, "identitário", comece pelo vídeo "O Humanismo Radical em Frantz Fanon". Eu sou um comunista branco, hetero e quase dez anos mais velho que o Jones... e ressalto, não têm revolução socialista brasileira sem as mulheres negras (que são a maioria da população) e sem povos indígenas. É isso! Combater a representatividade vazia, SIM, mas sem essa crítica burra de chamar tudo que se relaciona a pautas de opressão de "pus" moderno, identitário etc porque isso não é materialista, tá na coontramão do avanço e tenta esconder, sem sucesso, preconceitos muito nítidos...
Concordo camarada👏🏾👏🏾🚩nunca havia visto fundamento nesse negócio de "identitarismo" só parece papo de moralista de direita na real
Ótimo texto camarada, linha correta
@renatomism "e ressalto, não têm revolução socialista brasileira sem as mulheres negras (que são a maioria da população) e sem povos indígenas. É isso! Combater a representatividade vazia, SIM, mas sem essa crítica burra de chamar tudo que se relaciona a pautas de opressão de "pus" moderno, identitário etc porque isso não é materialista, tá na contramão do avanço e tenta esconder, sem sucesso, preconceitos muito nítidos..."
O PCO reduziu a crítica ao "identitarismo" a uma caricatura, só que quem centraliza a questão de uma revolução numa mera repetição de "movimentos liberais dos EUA" está só repetindo modismo de fora sem criar um movimento centralizado e unificado dentro do país, o discurso relativo a grupos minoritários não pode virar "discurso de divisão" que foi basicamente o que o PSOL (quem começou com a "onda") fez no país quando a própria Globo e a elite já se apropriaram da pauta, tardiamente, pq começa com os Clinton lá atrás nos EUA, há mais de duas décadas. Eu vi onde a utilização do "termo" surgiu, e havia gente do PCO lendo o tal grupo (foi de lá que tiraram), só que havia crítica tb a caricatura da coisa feita pelo dono do grupo que aderiu ao PCO pq se dizia "stalinista linha dura" (seja lá o que isso for, o cara era/é um sujeito confuso, com dislexia, a gente dizia "A" o cara entendia "B"). Por sinal, o termo "identitário" "é coisa nossa" (como diria o Senor Abravanel, vulgo Silvio Santos), "identitarian" significa outra coisa fora do Brasil (tá bem longe disso), em inglês o termo que adotaram é "woke".
Pelo menos a turma dos canais não vão poder "ignorar" (fingir, pq eu sei que leem, até na timeline do Altman) quando a gente comenta aqui.
Há maioria da população tem que ser representada politicamente mas movimento de libertação nacional só se faz com coesão, união de parte do povo e se certos discursos só fragmentam a coisa, quem critica não é o "errado" e sim quem repete modismo de fora acriticamente.
Tb não vai rolar revolução brasileira comandada por recalcado de SC (N. Ouriques), estado dele não tem tradição política (sim, isso não é um critério bom mas eu uso assim mesmo pra escrachar o mal disfarçado preconceito regional da "esquerdinha fofa" do "eixo" e da região Sul no geral, e preconceito regional anda lado a lado de "preconceito étnico" no "centro-Sul" do país, o Jones ainda não se tocou disso mas vai se tocar em muito pouco tempo).
@@anaraiz7513
Vitimista de esquerda kkk
A Esquerda Ocidental reinvindica essas pautas como se fossem “revolucionárias”.
Os espaços são importantes, mas o conteúdo tbm é, quem se beneficia da despolitização promovida por setores desqualificados do social liberalismo ""de esquerda"" são os grupos políticos de direita q é só eles colocarem uma mulher liberal ou até reaça, facha, fundamentalista religiosa é preciso q se dê o devido destaque aos conteúdos dos movimentos oprimidos e disputar contra esse esvaziamento político q os sociais liberais estão ajudando a promover
Ótimo vídeo! Resolveu vários pequenos pontos que eram dúvidas pra mim, obrigado. Uma pena apenas essa conotação negativa das figuras de Dom Quixote e dos moinhos! Poderia ser diferente, vide Suassuna, mas entendo. Abraços
Haha! Foi nele que eu pensei. Continuemos a esgrimir contra moinhos de vento...
Obrigado prof
Muito bom!
Ótimo vídeo, parabéns por mais esse, camarada!
Esse vídeo é sempre muito importante e necessário, professor! Meus parabéns!
Uma aula. Obrigado Jones, pela reflexão.
Parabéns 👏👏👏👏👏👏👏👏
Você é ótimo e extremamente necessário. Quero muito te conhecer pessoalmente.
Sou o médico palhaço da Cracolândia de SP.
Sou seu fã. Assisto todos os seus vídeos.
Excelente debate, Camarada Jones. Muito obrigado pelo seu trabalho! 👏👏👏👏
Cara, excelente vídeo Jones! Vivendo na Alemanha vejo como os debates políticos no Brasil são, em geral de melhor qualidade e conteúdo. Esse vídeo é um ótimo exemplo disso. É de suma importância ter alguém como você combatendo o identitarismo liberal. Tamo junto camarada!
Grande jones
A CLASSE MÉDIA NÃO É NOSSA INIMIGA.
sobre 16:30, dado que os cargos representativos e de liderança são, por definição, escassos, quem ocupa esses cargos e posições vê essas demandas como uma ameça à sua posição.
escrevi antes de 24:30
Esse vídeo salvou meu domingo!
Mais uma vez, obrigado!
O identitarismo como IDEOLOGIA (no sentido marxista do termo, ou seja, falsa consciência) não existe só sob uma perspectiva liberal, alias, ela nem surgiu assim, o naz1smo é altamente identitarista, o movimento negro de corte garveyista é altamente identitarista, o feminismo radical é altamente identitarista. E sim, boa parte da esquerda, inclusive marxista, infelizmente, abraçaram essa ideologia pela falta de uma compreensão mais profunda sobre a dinâmica das classes, a divisão histórica do trabalho e a formação etno-nacional brasileira (faltou Darcy). Negar a presença do identitarismo, ou seja, fingir que essa ideologia de abstração do particular em categorias de classe universais (algo típico de teorias intersecionais de corte foucaultiano, que foram criadas para substituir o marxismo como metanarrativa, dividindo a realidades em várias micronarrativas) nao existe como paradigma que se enfiou dentro da esquerda hoje, alegando que essa acusação é simplesmente "pobreza teórica", ou pior, medo do "homem branco hetero" (uma categoria/subclasse que não existe no marxismo) de perder "privilégios" é justamente se afastar do marxismo/materialismo e reforçar ainda mais o proprio identitarismo como ideologia.
Vídeo épico, simplesmente por uma abordagem negligenciada e que norteia as relações de poder e dominância desde a consolidação da revolução industrial.
Jones, preciso dizer que te assistir é imprescindível para a minha construção política. Seu canal faz parte do meu cotidiano. Porém esse vídeo tive dificuldade em entender algumas palavras algumas vezes. Tem como colocar legendas nos próximos vídeos?
Ótimo vídeo , camarada. Reflexão importante para as organizações, inclusive.
Esse talvez seja o melhor dos seus vídeos sobre esse assunto. Parabéns camarada e obrigado pela reflexão
Meu pai era filho de camponês da região do pampa, um gaúcho clássico. Mestiço de indígena com português ou espanhol, devido às condições de pobreza. Nos anos 70, ele deixou o campo e foi trabalhar na serra, local onde eu nasci. A serra gaúcha é uma região de imigração italiana. Eu passei por algumas dificuldades, mas felizmente isso mudou. Quem não tinha sobrenome europeu era visto de outra forma. Morávamos em um terreno com algumas casas, e devido à nossa condição mais humilde e ausência de sobrenome europeu, éramos tratados de forma desrespeitosa. Meu pai tornou-se metalúrgico, participava de greves e nunca votou no PMDB e PSDB. Com o passar dos anos, sentiu-se traído pelo PT após a reforma da previdência. Porém, herdei esse sentimento de raiva e revolta. Serei sincero, não consigo simpatizar com Felipe Neto, Porchat e o pessoal da Globo. Mesmo que se considerem "progressistas", não tenho nenhuma afinidade com eles. Ver este pessoal falando sobre desigualdade, me faz sentir roubado. Parece que este pessoal vê pobre como se fosse PET.
Identitarios são a 'esquerda' criança esperança.
Parabéns Jones!!!! Sempre brilhante!
"Podemos realmente colocar demandas acordadas na série de conquistas progressivas, de modo que as mudanças em nossa linguagem cotidiana - como a primazia dos pronomes plurais e assim por diante - sejam apenas o próximo passo na longa luta contra o sexismo e outras formas de repressão ? Minha resposta é um retumbante Não: as mudanças defendidas e impostas pelo gênero e pela ideologia acordada são em grande parte “regressivas”. Eles representam as tentativas da ideologia reinante de se apropriar (e eliminar a crítica) de novos movimentos de protesto." radioactive mind
Já dizia Silvio Almeida ao refletir aobre essa questão também: "raça é classe e classe é raça".
Não se pode dissociar esses elementos. Comete um grave erro quem separa esses fatores.
Erro, inclusive, que a mídia burguesa tá pouco se importando em cometer.
Classe é raça só se vc estiver falando da burguesia. A massa é heterogênea racialmente. "Miséria é miséria em qualquer canto / riquezas são diferentes'
@@socialistapatriota3444🤦🏾♂️
reflexão muito importante, jones!
muito bom mesmo
.
isso era uma das coisas que eu não conseguia entender até agora , tinha minhas suspeitas mas ainda sim n tinha chegado a conclusão nenhuma sobre essa parada de identitarismo e a disputa por representatividade.
Aulas e palestras! 👏🏾👏🏾
ótimo vídeo, camarada!
Se as pessoas tivessem feito reflexões como esta há 5/10 anos atrás, certos grupos da extrema-direita não teriam ganhado tanto espaço fazendo discurso conservador, nem os movimentos populares estarem, a meu ver, menos radicalizados (pelo menos é a impressão que eu tenho ao acompanhar os movimentos do interior do RJ).
Eu ainda acho que a melhor forma de se opor ao identitarismo é com um trabalho de base bem próximo a comunidade (disputando com as igrejas inclusive) e não ficar perseguindo ou hostilizando movimento popular dentro e fora das redes. Mas como a esquerda nunca conseguiu se recuperar do "purgo" que os militares fizeram e os sindicatos que poderiam ser a ponta de lança atuando nos municípios não parecem interessados...
Perfeito, Jones. Só preciso discordar da parte de que a maioria da população é negra. A maioria da população é parda, mestiça, e nem todo pardo é negro. Há uma imensa população de origem indígena nessa fatia populacional dos pardo sendo contabilizada como negra.
Luta e combate✊
Que coisa estranha , eu sou um social Democrata e nacional desenvolvimentista ( centro-esquerda ) mas adoro ver os vídeos do jones e da Laura , será que eu vou acabar me comunizando???😅😅
Te recomendo o livro da Rosa Luxemburgo "Reforma e Revolução", amg social democrata.
Até pra se vc quiser ter um parâmetro do porque os marxistas não veem reformismo (social democracia) como uma forma plena de emancipação dos trabalhadores 🚩
O materialismo do Marxismo é a melhor explicação para as tragédias do capitalismo.
Só não sou revolucionário porque tenho pais idosos, e una esposa que depende de tratamento médico constante. Uma guerra civil poderia significar a morte ou sofrimento das pessoas que eu amo.
@@timtebowdesata9973o que torna uma pessoa um revolucionário comunista é justamente o amor pela humanidade e a percepção de que o capitalismo causa a morte e o sofrimento diário de bilhões de pessoas.
ps: Revolução =/= de guerra civil.
@@elabt concordo. Mas o processo de uma guerra civil é imprevisível.
Acho que sim!
Esse vídeo é muito bom, o que foi dito é muito difícil de se fazer entender. Aqui no RJ temos toda uma geração jovem e negra consumindo tudo, todos os espaços. E não se pode falar o que foi dito.
👏👏👏
Muito importante esse debate
Obrigada camarada...pela conversa fácil que o povo pode entender!!
Maravilhoso, Jones!
parabéns! que vídeo necessário .
Ótimo vídeo. Inclusive, a análise do discurso clássica demonstrou como essas nuances de posições sociais acontecem também via linguagem.
Pessoal, não deixem de assistir tb o excelente vídeo do prof Jones sobre essa merda desse conceito de "lugar de fala", ok! Abraço!
Mudar para ficar tudo na mesma, como diria o escritor italiano! São mudanças cosmesticas! Me dá vontade de rir com os partidos burgueses se passando como "modernos" abraçando essas causas!.
Saravá camarada Jones! 🤘🏽
Jones, inclua nos grupos "identitários" as pessoas com deficiência!
@@angeliecrystalarcquell4585
Essa galera se deixou ser afetada pelo sistema identitário desses direitistas ocidentais!
Só querem saber de mitadas e entre outros clichês.
Eu tenho TEA,e esses entristas não nos representam enquanto Comunidade de pessoas atípicas e divergentes!!
@@angeliecrystalarcquell4585 Pauta de minoria é uma coisa, pauta identitária é outra. Vcs dessa esquerdalha anti-nacional usam pautas legítimas de minorias para desconstruir nossas bases culturais nacionais. Falam de negros, indígenas, mulheres e gays como se com isso estivessem falando da maioria do povo. A maioria dos trabalhadores é parda seguida de brancos.
Jones, imagino que Nildo não discordaria em nada de suas propostas em relação a ocupação de espaço de pessoas negras e tal. As cotas são com crtz melhores do que tava antes, foi lindo. Mas não deixa de ser migalha em relação a potência que a gente pode. E Nildo fala que em vez do horizonte ser as cotas (algo ainda tão pouco pra nosso povo), deveria ser (antes da revolução mesmo) o fim do vestibular como Uruguai, México e Argentina. Isso que os anos de pt devia ter pautado com força (além de outras reformas universitárias). Mas, infelizmente, as cotas fica como grande ganho pra maior parte da esquerda e a única luta fica em mante las
O problema é que o PT continuamente abaixa nossa radicalidade política e ainda quer aplauso
As cotas apoiadas pela mídia ( antes eram contra mas foram alertados pelos seus patrões yankes ) não afetam nenhum privilégio da elite branca. E o pior, quem paga a conta da inclusão da minoria negra por esses meios é tão somente a massa de pobres pardos que além de não participarem delas ainda são uados para aumentar o percentual por meio da mentira "pretos + pardos = negros".
Gostei muito das suas colocações sobre o contre da burguesia dentro do movimento identitarista, gostaria que você comenta-se a fala do professor Vladimir saflate sobre as manifestações de junho de 2013 e a ascensão da direita não esta ligado a uma guerra hibrida para dessistabilizar um governo popular do PT e o avanço da extrema direita e a chegada desta ao poder com a figura de um politico do baixo clero como Jair Bolsonaro.
Valeu por mais esse vídeo camarada
Parabéns pelo trabalho
Comentário de engajamento do inicio do video.
fortíssimo jones!
Recentemente a Nancy Fraser publicou um excelente texto como o neoliberalismo alimenta o identitarismo
Sim. Jones abordou o falso debate sobre identitarismo, mas acho que agora fica na dívida de fazer um vídeo sobre o verdadeiro debate sobre o identitarismo, que são as críticas lúcidas e necessárias.
@@Marsia.Mariner Os particularismos de gênero e raça dentro da classe trabalhadora devem ser tratados em sua especificidade, sim. Mas o identitarismo é um cavalo de tróia que se utiliza dessas pautas d minorias para engendrar desarticulação de classe e desconstrução de pilares culturais da nação.
Debate e reflexões importantes hoje em dia
22:05 mas pelo que já ouvi o Nildo ourives dizer ,ele seria a favor da universidade para todos ,sem vestibular,como é um modelo já existe em cuba, neste sentido ,não seria melhor? Do que apenas cotas?
É melhor, mas aí as pessoas negras fazem o que? Permanecem sem ensino superior, ganhando mal na informalidade, até serem abençoadas pela revolução? Lutar não é isso, é ganhar cada vez mais arrancando da burguesia o que ela não quer dar - cotas que seja! Falta essa mediação. E falta refinamento na análise do Nildo de entender a importância das cotas.
@@low-keylyesmith3048 sou uma pessoa negra,e pago por uma faculdade particular, concordo cotas são melhor que nada,apenas isso.
@@MonicaSantos-kw3zn Mas é isso, não adianta nada só ser a favor de um programa máximo e rejeitar qualquer luta concreta pra melhorar as condições de vida da população, desdenhar de qualquer conquista que só veio através de muita luta. Isso é cuspir na cara de gente que se mobilizou, ocupou sua universidade, talvez tenha até enfrentado processo por isso... Sobra só o utopismo, ficar sentado na cadeira da sala de professor sonhando com um mundo melhor sem fazer nada por ele.
@@low-keylyesmith3048 mas ele não invalidou o avanço,no entanto,disse que isto apenas,não era nada ,podemos e devemos muito mais,se formos também aplicar o conceito do já avançamos muito para tudo ,deixa o governo Lula do jeito que está,já que não podemos avançar mais
@@low-keylyesmith3048 Costumo ouvir o Nildo e não entendo que ele "rejeite qualquer luta concreta para...", pelo contrário, mas aí devemos definir o que é uma luta concreta. O que ele faz e exalta sempre é "a crítica que tem que ser feita". A cota é, segudo o Nildo, "digestão moral da pobreza". Isso é uma CRÍTICA de como as políticas são feitas pela "esquerda liberal". A crítica trás à tona os problemas escondidos ou "colorizados" pelo liberalismo e eleva os ânimos dos que estão em vias de banalização. Tratar a crítica como "desdenhar" e "utopismo" sim é menosprezar as lutas populares.
25:00 critica destrutiva é o termo utilizado por sofia manzano em sua versão no opera mundi
Gente, quando se fala que o debate sobre identitarismo é uma discussão estadunidense/europeia, fala-se de quais autores na historiografia?
tipo, quem começou esse debate? de onde vem isso
que ano
Bom demais
Tivemos um negro presidente dos EUA e uma mulher presidenta do Brasil. Eaí! Só nada. Inclusive essa "representatividade" funciona como um cala-a-boca aos movimentos sociais que lutam por uma verdadeira transformação.
Ótimo vídeo.
penso muitooo parecido nesse tema velho!
Eu concordo totalmente e concordo com o tom proposto por você. É necessário que a gente entenda as escalas, os recortes, em que os grupos e subgrupos se encaixam e são encaixados na superestrutura, não o contrário. Não podemos esquecer que uma visão sistêmica é complexa e difícil. Mas diga-se de passagem que a falta de uma liderança com uma visão holística como a sua não consiga promover essa catalisação dos identitarismos, por mais válidos que sejam e relevantes. O excesso de abstração e o excesso de especialização da esquerda, especialmente a brasileira, tem desarticulado essa complexidade da luta.
Melhor definição de identitarismo que vi.
@Jones Manoel esse tema e o podcast de mano brown?
Linha 100% correta camarada.
Jones é demais!!!
Toda vez que ouço esse piano na intro me remete à música "Still D.R.E.".
Pesado.
Engajando ❤✊🏾
Muito bom
Mestre Jones
Quem fala em " identitarismo " nunca tomou tapa da Polícia, nunca foi assediado no transporte público, nunca foi expulso de aldeia por garimpeiros, nuca apanhou na rua pôr causa da sua identidade de gênero e com cerreza nunca pisou numa favela.
Quem nunca pisou numa favela é quem fala em "maioria negra".
@@socialistapatriota3444 oi??? A maioria da população brasileira não é negra? Que mundo você vive?
@@socialistapatriota3444 e nem vem com colorismo que só é negro se for retinto
@@JoseLucas-kj3bc Vivo no Brasil. O promédio genético do povo brasileiro é 64% europeu, 23% africano e 13% ameríndio. A maioria se define como parda. E o fenótipo predominante dentro dessa maioria reflete essa carga genética, antes que vcs, idiotas identitários, venham com a conversa mole de que ninguém discrimina ou deixa de discriminar por causa de ancestralidade e genética. Essa massa parda é computada como negra para favorecer o discurso identitário e aumentar o volume das cotas a serem preenchidas pelos militantes. Esses mesmos pardos, e sua maioria, não são aceitos nas cotas raciais cujas estatísticas manipuladas por esse discurso alienante os usa. São o que na américa hispano falante se chama "castizos' ( pardos com fenótipo mais puxado pro branco ). Sem falar nos caboclos, índiodescendentes com pouca ou nenhuma marca fenotípica afro, que são maioria no norte e no semi-árido nordestino e também são computados como "negros" e ao mesmo tempo excluídos das cotas. Esse identitarismo nojento, que diz defender a minorias, os "povos originários" não tem a menor cerimônia em sua desfaçatez de apagar herança ameríndia de nossa sociedade.
@@JoseLucas-kj3bc Colorismo é uma categoria importada que no Brasil serve apenas para contornar as contradições do discurso identitário e da falsa maioria negra. Não existe "negro de pele clara", que seria em tese menos alvo do racismo e blá blá blá. Esse "negro" é o pardo que o MN aliena e diz para se reconhecer negro e ao menos tempo menos negro ahahahah. Acham legal a Camila Pitanga se definir como negra mas se alguém disser que é a "negra' mais bonita do Brasil logo irão questionar falando de padrões eurocêntricos e tal. Daí entra o tal colorismo pra equacionar a contradição. E quanto a ser preto retinto, bem, nem todo negro precisa ser retinto, correto. Mas tampouco todo retinto é negro. Um retinto de cabelos lisos, traços fisionômicos sem as características dos negros que vieram pro Brasil, não é negro. Negro é categoria etno-racial e não etno-cultural. E o que define alguém como negro na sociedade brasileira é o fenótipo e aqui fenótipos que revelam a miscigenação racial brasileira são classificados como pardo. O sujeito pode até se auto-definir como negro mas as pessoas , dentre as quais os próprios negros, não o reconhecem assim. E etno-raça é uma construção social que depende da interação entre auto e alter percepção. E a forçação de barra dos identitários e mídia lacradora não muda a realidade das relações sociais concretas.
Dá lhe Jones
massa!! achei q o discurso sobre identidade deu uma amadurecida
Jones, uma crítica resumidíssima e uma sugestão resumidíssima com vistas a uma melhor abordagem do problema da Política de Cotas(e da oportunidade proporcionada pela contraposição que a aluna de medicina pretendeu ao se manifestar diante do N Ouriques): poderia ter sido mais curta, bem mais, a sua observação; em seguida você poderia fazer a crítica - claro, resumidíssima - de que a fala da aluna não se contrapõe à crítica do N. Ouriques, porque uma diz respeito à necessidade de política de Estado que deve ser muito melhor (ou seja, a pauta deve ser outra, deve ser de inclusão absoluta, e se refere a um projeto, a uma luta de caráter socialista) e a outra, se refere, quanto à migalha, à recepção e à percepção que dela tem o incluído (a pessoa que acessa a migalha) - assunto que requer pesquisa, reflexão, e atenção delicada por parte "das esquerdas" (aliás já existem pesquisas e reflexões - lembremos que a UERJ saiu na frente (assim me lembro, posso estar enganado), há muitos anos (provavelmente iniciaram antes de 1995), na busca por compreender e solucionar as razões por que os ingressos por cotas abandonavam os cursos.
Esta é uma curtíssima observação, mas espero ter sido feliz na escrita.
E obrigado companheiro, por mais um vídeo incrível. Você está cada vez melhor nas suas apresentações dos conteúdos e na titulação dos vídeos.
Agora pisou no calo, vixi😮
Jones conteúdo muito bom
👏🏼
Foda!
5:31 kkkkkkkkkkkkkkk ri mt da expressão q o Jones E Manoel fazem