A MÚSICA DE CARNAVAL ACABOU? COMO SURGIU E COMO VEM SENDO DIFÍCIL LEVAR ADIANTE ESSA TRADIÇÃO
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- čas přidán 6. 02. 2024
- #marchinhas #sambaenredo #axemusic #frevo
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As transformações perversas do mercado da música acabaram por sufocar os meios de divulgação das novas músicas carnavalescas, aprisionando-as em pequenos nichos de público. O Brasil tem uma tradição de pelo menos um século de ter criado um impressionante cancioneiro carnavalesco, que ano após ano, era difundido nacionalmente. Este programa dá uma geral nessa história e ao final traz a inédita marchinha "Romeu ou Julieta", que o veterano João Roberto Kelly criou especialmente para a diva carnavalesca MARIA ALCINA e ainda me deu a parceria. Ela foi gravada nos primeiros dias do ano para o carnaval de 2024.
(Rodrigo Faour) - Hudba
Carnaval sem famosas marchinhas , sem sambas maravilhosos !! Nao existe !! Fica sem graça !! 🎵🎶🎉🎊 💕
Que aula de Música Popular Brasileira, de carnaval e da própria cultura brasileira!!! Parabéns 👏👏👏👏👏👏👏👏👏
Obrigado, querido @leoladeira06
Só você mesmo pra resgatar a verdadeira música de carnaval. Hoje em dia não se toca mais as marchinhas antigas. Que pena.
Nasci nos anos 90 e falar de carnaval era falar de Axé Music. A figura linda e pop da Daniela Mercury, q era uma gigante, consagrou o gênero no país todo e era uma delícia ver e viver aquilo. Uma atmosfera de puro alto astral. Som, cheiros, cor, calor, leveza... Era de ouro. As lindas canções alegres, românticas, afirmativas, originais, criativas, joviais dessa primeira geração do Axé como as de Cheiro de Amor, Olodum, Ilê, Banda Eva, Banda Beijo (Netinho), Banda Mel, Margareth, Asa de Águia, Chiclete etc se tornaram emblemáticas.
O tempo é voraz. As coisas mudaram muito. Muito se perdeu. Não é tão bom mais. Respeito o funk bem mais do q respeito o sertanejo porém não há prazer em cantar e viver isso no carnaval.
Em seus blocos os grandes nomes da Axé sempre cantaram de tudo. Com a boa formação q possuem eles sempre cantaram, junto com seus repertórios, todo tipo de frevo, marchinhas, sambas e grandes pérolas da mpb, diferente dessa geração atual q é rasa e sem conteúdo feita de sertanejos e funkeiros.
É isso. Você entendeu tudo.
Não sou exatamente uma carnavalesca mas quando ia as matines adorava as marchinhas. Sempre gostei e ainda me lembro de grandes sambas enredos. Passados tantos anos ainda os canto. Obrigada Faour. Os seus vídeos são sempre incríveis. Abraço de Portugal.
ah que luxo esse encerramento com a Maria Alcina! que belo vídeo, Rodrigo, parabéns! e viva o Carnaval!
Adorei o vídeo. Está se vendo que você é um grande historiador e colecionador de discos de carnaval. Maravilhoso.
Obrigado, Rogeria.
Interessante que a células rítmicas do frevo e da marcha são muito parecidas, e que estarão presente também nos rítmos da axé music dos anos 1990. Obrigado pelo conteúdo Rodrigo.
Valeu, Marcio.
Gostei muito amigo, só faltou falar mais da contribuição da musica Pernambucana da Rosemblit.
Os discos da Rozemblit tinham distribuição nacional bem ruim. Ela fazia mais sucesso em Pernambuco. Mas o próximo vídeo é só sobre frevo.
Os discos do trio elétrico Tapajós tambem teve importância no carnaval da Bahia, inclusive a Caetanave foi um estouro no carnaval baiano de 1972.
Sim, boa lembrança!
Excelente resumo da história da música carnavalesca - parabéns Rodrigo!
Gostei muito da camisa/mensagem: autoconhecimento é essencial.
Obrigado!
Aqui RJ !! Poderia ser feito, criado um Bloco carnavalesco intitulado "" Bloco do Joao Roberto Kelly "" 🎶🎵🎉🎊✌️🎭💕
Rodrigo, realmente você domina o assunto quando se fala em MPB. Eu já sabia de todas as informações porque respiro música desde muito novinho e tenho a maioria desses arquivos em coleção também. Nosso carnaval é lindo e merece ser cultuado sempre. Hoje em dia, por falta de conhecimento, muitas pessoas criticam essa que é a maior festa popular tradicional do nosso país. Mas tudo simplesmente por não conhecer a importância histórica. Continue com o seu belo trabalho e compartilhando tudo o que um dia eu também quis compartilhar! Ainda bem que você existe!
Inclusive quero te deixar uma sugestão a nível de informação para as pessoas. Seria interessante você fazer um vídeo só sobre as marchinhas, elencando as grandes de cada ano ou década e também um dos sambas enredos inesquecíveis.
Abraços, querido!!!
Realmente a Mocidade tá com um samba popular esse ano. Conteúdo maravilhoso pra gente que é consumidor de música.
" Eu adoro Rodrigo Faour com tudo dentrooooo eeee muito bom.
Adorei a aula de música popular brasileira. De uma riqueza imensurável!
Obrigado, Rafael!
Uma pena q acabou aquela magia de antigamente e muitas marchinhas deixaram de ser cantadas pelo politicamente correto acho besteira pois retrata um momento da nossa sociedade 👏 pela parceria com o craque João Roberto
Excelente Vídeo!!! Esses lps de carnaval que você mostrou em maioria são raríssimos! Nem existem na internet para serem ouvidos!
BARBARO RODRIGO...PERFEITO ...!!!UMA AULA...VIAJEI NO TEMPO...E O FINAL ILUSTRA TUDO ..A MUSICA OS DZY CROQUETTES...TRAZ AÍ P CARNAVAL O TEATRO DE REVISTA.. TUDO...UMA MARAVILHA...VOCÊ REALMENTE É UM CRAQUE..E CANTA MUITO BEM !!!!!
Obrigado, amor!
Grande aula Rodrigo!!! Muito obrigado por compartilhar conhecimentos. Sucesso e alegria na vida! Um grande abraço direto de Campo Grande - Mato Grosso do SUUUUL.
Obrigado, Fábio!
Alô, Rodrigo Faour ! Tô assistindo aqui. Seu trabalho é bom demais. Vou repassar este vídeo para alguns amigos. Abração!
Obrigado, Marcelo.
Olá antigos foliões dos carnavais do Brasil, somos mutantes meus amores, assim tudo mudam as tradição, as músicas e por isso agente não dá a devida atenção as mudanças, quem viveu só resta a história pra contar e lembrar.😊 Aproveite
Nos carnavais da minha infância dancei muita marchinha, Gal Costa, Beth Carvalho e samba enredo. Aquela época samba enredo rodava no rádio e se perpetuavam.
Exatamente.
Mais uma aula brilhante! Parabéns e obrigado, RF! Já voltei a sua História da MPB sem preconceitos pra garimpar o tema música de carnaval.
Uma pergunta: em que lugar dessa síntese histórica que vc. apresenta poderia ser acomodado a série "Asas da América", idealizada e conduzida pelo pernambucano Carlos Fernando, entre 1979 a 1995?
Esse projeto trouxe um tratamento mais eletrificado e pop ao frevo, e chegou a reunir nomes que vão, (além dos sempre presentes cearenses e paraibucanos) de Jackson do Pandeiro a As Frenéticas, de Chico Buarque a Michael Sullivan (sem qualquer hierarquia, fique claro)...
Seria uma influência para ou uma reação ante o então emergente Axé, por exemplo?
E vivas às belas memórias de tantos carnavais!
O último suspiro do carnaval foi com o axé que tem muita influência do frevo e com o pagode baiano que tem influência de samba, depois foi só ladeira abaixo!
O difícil hoje é divulgar uma música nova de carnaval seja de que gênero for - fora dos limites dos gêneros massificados do ano inteiro.
Cara eu que sou natural de Salvador, eu percebo que qualquer coisa é prioridade, menos o axé. Antigamente tinha cada bandas incríveis como banda beijo, banda mel, cheiro de amor, papa léguas, pimenta nativa, banda de maçã, gente brasileira e etc. Sumiram tudo!
Pra vc ter uma ideia, nem a própria Ivete que começou no axé, ela não está lançando mais axé, ela desceu o nível total com cada pagode bem baixo, exemplo de uma música que ela fala: tem gente que senta pra beber, aqui nós bebe pra sentar. E esse ano ela repetiu a dose. Infelizmente o axé morreu como as marchinhas, samba enredo. Nos carnavais atuais ainda tocam, mas é só como um flashback pq nem se lança mais, oq vale hj é música ruim de letras chulas
Caramba, vc é uma enciclopédia musical ambulante. Nossa quanto conhecimento, vc resumiu a história da música do Carnaval de uma maneira incrível. És um ótimo documentarista, parabéns 👏👏👏👏👏👏
Obrigado, Ed.
@@rodrigofaouroficial De nada, querido! Eu que agradeço por essa contribuição linda com seus conhecimentos
Eu deixei de frequentar o carnaval porque a festa perdeu a identidade. Tocam funk, sertanejo e axé. Esqueceram as marchinhas, sambas, frevos, etc… Por isso deixei de ir. No carnaval eu quero ouvir músicas de carnaval.
Ainda existem blocos e carnavais de salão fiéis ao estilo pelo país, é preciso procurar... Mas realmente muito se perdeu.
Vem pra Olinda/PE🎉
@@andersonfranciscosouza6700 Recife e Olinda preservam bastante esta identidade, mas também têm dificuldades de que frevos novos, inéditos, fiquem conhecidos ano após ano.
Eu vejo o axé com muita influência do frevo, é aceitável... O que tá rolando hj em dia é que não faz o menor sentido!
Joyce, hoje, nos desfiles do Rio de Janeiro, tem a polêmica dos camarotes. Reclamam que o som atrapalha para ouvir as baterias.
Que maravilha!!!!
Hoje não existe mais o carnaval de antigamente aliais nem parece mais carnaval parece mais shows de artistas
Falando especificamente dos Desfiles das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, algo que impactou muito o desinteresse, foi o crescimento das igrejas evangélicas. Também teve a força do Funk Carioca. Nos fim dos anos 80, na década de 90 e os anos 2000, a mídia dava mais destaque às Madrinhas/Rainhas de Bateria, do que às agremiações. Primeiro, teve o ressurgimento dos blocos de Carnaval no Rio e São Paulo e depois, a volta do interesse pela Escolas de Samba, com a volta de Sambas-Enredos mais críticos e falando sobre as religiões de matriz africana e dos indígenas.
Há muita gente, que nem sabe sobre a Revolução Salgueirense dos anos 60, do Fernando Pamplona, com pessoal de Belas Artes e com temáticas afro. Em qualquer lugar do mundo, seria valorizado.
Excelente vídeo, bem didático.❤
Valeu!
Na década de 90 eu era fã de sambas enredo, infelizmente nos últimos dez anos os sambas enredos se tornaram musicas religiosas. Deveriam desfilar num terreiro e não na Sapucaí.
Parabéns, fantastico o vídeo!! Adoro a tua forma de apresentar, vc vivencia o tema. Beijinhos
Obrigado, Malu!
belo sumário e bons toques sobre como entender a episteme da época,
Obrigado!
Rodrigo, no livro A Canção no Tempo vol.2, Zuza Homem de Mello e Jairo Severiano já apontam uma decadência da música carnavalesca a partir dos anos 50. Em minha opinião, a decadência se dá por diversos fatores, inclusive pelo desinteresse dos compositores e cantores que surgiram no final dos anos 40 e que se vinculariam ao moderno samba-canção e, mais tarde, à bossa nova. Então, cantores de prestígio se afastariam da música carnavalesca, e o lugar deles era ocupado por vedetes e comediantes, como Mario Tupinambá (Peço a Palavra), e Moacir Franco (Me dá um dinheiro aí), que ainda não era cantor romântico. Lembro que por volta de 1967 o Vinícius de Moraes tentou criar um movimento de revitalização da música carnavalesca a partir dos novos compositores da época dos festivais. Não deu em nada, apenas uma fotografia muito divulgada nas redes sociais. Um abraço e parabéns pelo programa.
Na verdade, o que levou à queda de qualidade da marchinha & cia foi, como sempre, o capitalismo. Começou-se a se gravar excesso de músicas, algumas sem qualquer qualidade, e a "caitituagem" começou a imperar. Ainda assim, nos anos 1950 e 1960, as melhores de cada ano, duas ou três, dão um banho... A sorte é que em seu lugar, os sambas-enredo vieram com novo gás e 20 anos depois, as primeiras do Axé também eram ótimas. Este ciclo, infelizmente se rompeu, porque o comercialismo e a forma de divulgar e pagar pela execução hoje é outra. Temos um mercado de nicho também, regulado pelo algoritmo, que faz com que cada vez mais uma música mais criativa chegue aos ouvidos do brasileiro de norte a sul.
Cadê o vídeo com o Luiz Fernando sobre o Renato Russo?
Ele teve um problema e não pôde gravar. Vamos aguardar.
@@rodrigofaouroficial , esperando ansiosamente!!
Sempre admirei Rodrigo. Profundo conhecedor dos babados da música brasileira. E, principalmente, por não se deixar cair no politicamente correto desta nova geração mi-mi-mi que destrói tudo que toca.
Obrigado, Sergio.
Excelente sumário da história da música de carnaval brasileira!
Valeu!
A lua é dos namorados de Ângela foi um sucesso arrebatador minha avó conta que a march virou sucesso dentro e fora do Carnaval tocou muito.
Sim. É uma história curiosa porque se falava muito do homem ir à lua e isso acabaria com o romantismo atribuído a ela. Então tem músicas como esta, depois "Lunik 9" do Gil ("Poetas, seresteiros, namorados, correi / É chegada a hora de escrever e cantar / Talvez as derradeiras noites de luar") que temiam isso. Um belo retrato de época.
Penso que o sumiço das marchinhas tem a ver com a decadencia da audiencia do radio e isso foi aumentando a medida que o advento das tvs passaram a seduzir a audiencia do publico.Concomitante a isso os empresarios foram se apropriando do Carnaval e impondo de certa forma o que seria consumido como musica ano a ano.E pra colocar uma pa de cal nas marchinhas os desfiles das escolas de samba na medida que foram se profissionalizando tambem perderam de certa forma a espontaneidade.Hj tudo é meio previsivel, politicamente correto e um tanto chato .
Não foi exatamente por isso. Eu respondi a outro expectador acima. Ali digo algumas razões da decadência da marchinha. Obrigado pelo comentário.