POESIA RENATO JAGUARÃO - O ADEUS AO CAVALO SOLIDÃO
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- čas přidán 21. 01. 2017
- DECLAMA - RENATO JAGUARÃO
LETRA RENATO JAGUARÃO.
Eu nasci nessas essas estancias, da pampa que ao largo vai, trago a sina de ginete, que herdei do meu velho pai,
Nas dita demarcatória, não tive terra, tropilha, me toca o sangue encarnado dum lanceiro farroupilha.
Que maula, sou pelo duro, a história se me esqueceu, fiquei cuidando cavalos e campos que não são meu.
É a vida, é a história, cosas de destino, revolução, uns nascem pra maiungo, ouros nascem pra peão..
Um dia na estancia, um flete se desmamo, me deram como descarte, e o potro guacho vingo, era o ltimo oficio, nas corda de um domador, o meu primeiro cavalo, que vida me regalo...
Se fomo quase dez luas naquele lançante incremente, onde cavalo e ginete, mede força e paciência, era pura resistência, no palanque inclinado, o cabresto estirado, preste se arrebenta, o tempo faz sujeita, a força é quase em vão, dei nome de solidão, e terminei de domar.
Era flor aquele pingo crinudo, soio salgo, ligeiro como tainha, era sestroso o bagual, não tinha marca sinal, mas era tudo que eu tinha.
Que lindo, aquele retosso, naqueles findar de tarde, era a própria liberdade, demarcando território, o taura fica simplório, no orgulho do preparado, se brandeava pro meu costado, como quem nos pede um mate.
Nas noites depois da lida, nos rumava pro bolicho, saia dando relincho, faceiro bem aplumado, eu todo perfumado, com estrato de amor gaúcho, era os dois virado em luxo, buscando algum cambicho.
Faceirice era medonha, naquela nossa toada, ringindo basto na estrada, encurtando os corredor, a sina de um payador, que vida não deu parada.
Sempre quis erguer um rancho nas volta de algum fundão, pra eu mais o solidão, ter na morte um poso certo, um galpão, mangueira perto, a sombra de um caponete, pro descanso do ginete e uns ponteio no violão.
Pra quem tem quaje nada, qualquer cosa é fortuna, um campo, beijando a laguna, na silhuetada tarde, galpão pelego um catre, pra lua que se boleia.
A cada gole de canha, as ideia se empareia, o pensamento volteia, tal qual compaço de tango, asi no mais vai ao tranco, a vida se faz pequena, o branco mescra a melena, o tempo que se perdeu.
A china que nunca tive, a cria que não lambeu, o campo que não é meu, mas rondei como se fosse, o destino é um coise, pra quem sem nada nasceu.
Pra ser campeiro me basta, o céu e essas estrada, é muito pra um monarca, sem posse nem procedência, que tem por dono a querência, cantada numa payada.
Um dia se vai o taura, na puxada de um bocal, a doma agora é solita, não tras amadrinhador, por fim em algum corredor, ha de sobrar uma terra, uma cruz onde encerra a vida de um domador.
Nem quero muito alvoroso, também quem vai se importa, é so no mais pra constar nos anais do camperismo, nessa vida de chucrismo, alguém há de lembrar...
Só meu pingo me basta, nessa última tropeada, no fim dessa estrada, onde repousa um campeiro, eu recordo, parceiro, dos bolichos das função, foste meu único amigo, te chamei de solidão. - Hudba
"Minha querida Valeska, dormi encilhado em um Cavalo. Sem esperar, o Cavalo saiu pulando, pula pra lá e pula pra cá e me jogou no vale, quando eu acordei estava nos teus braços. Continuei fazendo minhas rimas de amor, aquelas que só amor constrói, nunca mais parei de lhe fazer as poesias que te torna você ser sempre minha. Meu coração, através das minhas orações suplica, tira essa dor do meu peito, que recita apaixão avassaladora que me sufoca."
A china que nunca tive, a cria que não lambeu, o campo que não é meu, mas rondei como se fosse.... O destino é quase um coice pra quem sem nada nasceu....
Esse pedaço me parte no meio
É um pouco da vida de tantos que conheci. Obrigado pelo carinho
Tchê ...arrepia.... abraço de um colorado.....
Obrigado amigo Colorado..
Me correram lágrimas de tão bela poesia, lavrada no coração de um ginete.
Bahhhh.! Oigale poesia baguala.parabens.🙏💪👊✌
Alguém tem notícias de JOSÉ ADAMIR, trabalhou no Itaú de Bagé e Caixa Econômica Estadual lá pras bandas de Passo Fundo
Essa música tocou o meu coração.faz 5 mês quê a minha égua morreu tbm..
Gostei. Mui bela poesia e bem declamada. Parabéns.
Linda prosa e versa , que reprensentavidade do nosso pampa , meu finado pai iria amar a canção , muito obrigado !
Gracias meu amigo.
Que lindo eu naci e me criei nessas estâncias veia do alegrete mas hoje vivo no povo mas sinto muita saudade da lida canpeira
Linda poesia parabéns meu filho adora tuas declamações
Obrigado de coração. Um orgulho pra mim que ele declame minha obra. Fico muito feliz.
caro amigo sr.renato jaguarao sou o amilcar ,pesquisando suas musicas e poesias ,entre outras. belo trabalho meu filho que o nosso senhor te abençoe por nascer aqui no rio grande e pelo belo trabalho que fazes. deus te abençoe.
Amílcar, quanta felicidade me causa ler teu comentário. Obrigado pelas palavras de carinho. Obrigado de coração... Qualquer coisa estou a disposição no whats 53984233650
doma, poesia e estampa...saudade do meu paga!
Por fim em algum corredor ah de sobrar uma terra uma cruz aonde se encerra a vida de um domador, nem quero muito alvoroço, tambem quem vai se importar e so no mais para constar nos anais do campeirismo nesta vida, de xucrismo alguém vai de mim lembrar so o meu pingo so ele me basta
BÁRBARO... OBRIGADO... UM GRANDE ABRAÇO.
Hoje quebrado fiquei no passado nunca mais montalos
meu coração ficou em Jaguarão, perdido no cangote de una china brasiguaia!
Gostei
Maravilhosa sintonia de uma bela poesia com uma belíssima voz! O conheci por um vídeo de poesia que recebi no Whatsapp, hoje mesmo! Logo fui procurar, tinha que escutar mais esta voz! Maravilhosa voz... Posso dizer que sou Fã, não qualquer uma, mas fã número 1! Um grande beijo...
Obrigado pelo carinho com o meu trabalho... Obrigado de coração.
Walléria Reis obrigado de coração
buenaça, triste verdade de muitos campeiros
isto que é estapam do rio grande
LINDA POESIA.
Renato Jaguarão bah que linda poesia 🤠 vc tem o link deste vídeo deste ginete domando essa égua?
munaia marca tchê, d cair o sal dos olhos
Obrigado amigo.
Parabéns pela poesia!!!!
Julio G. dos Santos Gracias amigo.
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