É insustentável continuar aumentando o gasto público para atenuar conflitos sociais | Marcos Mendes
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- čas přidán 11. 07. 2024
- O que você vai encontrar nessa entrevista:
0:00 - Abertura
0:50 - Você mencionou o fato de o contrato social no Brasil estar chegando ao limite. Aquele pacto que fizemos no período pós-redemocratização enfrentaria tantos ataques que até a própria governabilidade estaria em risco. Por que considera isso e quais são os elementos mais perigosos que você identifica no contexto atual?
4:39 - Um dos temas sobre os quais você tem se debruçado e é um dos principais especialistas no Brasil é a questão não apenas do orçamento da União, mas a questão das e Emendas Parlamentares.
11:48 - Qual a importância da iniciativa da criação do Teto de Gastos?
18:02 - Um outro ponto que você levanta é a discussão sobre o tamanho do Estado. Você costuma falar que o Estado brasileiro não é pequeno, o gasto que é ruim. Pode dar alguns números para mostrar essa lógica?
20:43 - Foi feito um pacote aprovado pelo governo e pelo Congresso, relacionado a um estado de emergência no Brasil. Esse tipo de reação a uma crise momentânea pode deixar um legado ruim para o futuro da governabilidade das contas públicas no Brasil?
27:28 - Por que é tão difícil no Brasil perceber os erros de políticas públicas e corrigi-los para não cometê-los mais?
31:19 - É possível, para a sociedade brasileira, conseguir atingir um determinado ponto em que "nos âmbitos de coesão social, dessa mentalidade voltada para o futuro, educação e inclusão" nós consigamos gerar condições para o desenvolvimento ou estamos numa armadilha da qual não é possível sair?
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*Entrevista gravada em 9 de julho de 2022.
Para solidificar a democracia, o Brasil adotou um modelo no qual o Estado se responsabiliza por apaziguar todos os conflitos sociais. O processo, realizado ao longo de décadas, utilizou o gasto público como forma de atender às demandas dos diversos grupos que integram a nação. Contudo, de acordo com Marcos Mendes, economista e pesquisador associado do Insper, o País se vê, na atualidade, em uma situação-limite, uma vez que todos os mecanismos de financiamento foram esgotados.
“O Brasil ainda é um país viciado em despesa pública”, afirma o especialista, em entrevista ao Canal UM BRASIL, uma realização da FecomercioSP, produzida em parceria com a Brazilian Student Association (BRASA), a maior associação de brasileiros estudantes no exterior, e a revista Problemas Brasileiros.
Integrante da equipe econômica responsável por elaborar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que implementou o Teto de Gastos, Mendes destaca que o mecanismo deveria funcionar como um termômetro das finanças públicas.
“Acontece que tivemos uma deterioração no campo político e da governança política tão grande que não há a menor vergonha de passar por cima e atropelar qualquer regra fiscal. Então, estamos num processo de deterioração institucional muito forte”, salienta o economista.
*Foto Thumb: Fabiano Battaglin
As opiniões expressas neste vídeo não refletem, necessariamente, a posição do Canal UM BRASIL.
#MarcosMendes #GastosPúblicos #CanalUMBRASIL
Esse tipo de entrevista deveria passar nas escolas.
Excelente, didático e instrutivo.
Esta entrevista deveria ser transmitida em todas as plataformas e canais de TVs públicas, escolas, universidades, câmaras municipais estaduais e congresso Nacional. Retrato de um país que teima em escolher caminhos errados que levam a tragedia.
Que o Brasil tem problemas com o populismo de seus governantes é algo bem sabido, mas o que mais me preocupa é como esses problemas podem ser solucionados. Sou bastante pessimista neste aspecto.
As fraquezas de nossas instituições favorecem a pobreza e o desprezo pela liberdade da população, mas também são instituições que funcionam muito bem para aqueles que se beneficiam delas. E é difícil que a insatisfação popular se organize em torno de uma agenda funcional para mudar essa situação, em razão de coisas como o tamanho continental do país, que diminui a relevância da opinião de cada eleitor, as desigualdades sociais que acirram disputas secundárias sobre a escolha de políticas públicas, e um sistema político e constitucional deturpado que favorece a manutenção do status quo.
Se do momento em que estamos tivesse que apontar o desenrolar mais provável para um país assim, apostaria no fracasso e na estagnação como destinos mais prováveis, e não na solução de seus problemas. E para que houvesse um cenário em que os problemas da população fossem solucionados, acho que isso passaria pela fragmentação do país ou pela imposição dos estados sobre o congresso inapto, mas não vejo nenhuma dessas opções sendo contempladas atualmente.
Vou te dar uma dica, não tem conserto. Vai se arrastar, e daqui a uns 15~20 anos, quando você estiver se aposentando, bem-vindo ao inferno.
Se você conhece um país com população mais liberal que a BR me mostre, talvez só o EUA seja mais liberal.
excelente e esclarecedor
Parabéns
Excelente! Obrigado
O nome do problema é um só: Corporativismo.
Como sempre, nota 10 pro Marcos.
A Argentina tem 141 programas sociais e aquele país virou um lixo pra se viver.
o PACTO SOCIAL do Brasil foi baseado na distribuição benemérita dos recursos públicos.com isso o gasto público subiu de 17% para 34% do PIB
As intituições de estado transformaram o Brasil num arremedo de nação.
Em suma, sao muitos bandidos pars dar conta. Desistamos.
Um fato que segue imperceptível por parte da grande maioria da população mundial, é o fato do mercado dirigir os Estados. Está ocorrendo um empobrecimento mundial...quando os Estados vão reagir? Temos empresas super gigantes, que empregam pouco, lucram muito e têm grandes benefícios estatais. Parece que estamos caminhando para mais miséria. Não vejo solução.
Sua visão é bem européia. Isso mesmo. O único estado que combate as imperfeições e insanidades do mercado é a Europa e não to vendo eles se adiantar para a falta de empregos que a Inteligência Artificial tá causando.
Vamos rever os benefícios quais setores merecem e quais não merecem ter benefícios tributários vamos tributar os dividendos nas empresas só Brasil e a poderosa Estônia não cobra isso .
Cade a crise fiscal nos estados com a queda dos tributos?
Taxaad, nosso grande ministro da economia, deve ter ficado indignado... pois contraria tudo que ele fala
E vc então propõe o que no lugar? Revolução?
Pandemia não existe nessa entrevista?
O governo novo vai quebrar o Brasil…. De novo
Com certeza. Voltando do futuro pra confirmar.
emendas parlamentares para fornecer material de informática para escolas que não tem agua tratada, esgoto???????
É muita ingenuidade desse sujeito achar que o ESTADO tem algum interesse em EDUCAR a população. O que eles querem é um povo dependente e escravo. A educação deve vir de nos mesmos!
O problema do Brasil esta muito longe de ser apenas politico e econômico. Antes de trabalhar nestes dois fatores, devemos trabalhar na questão MORAL! Sem isso, não iremos escolher bons representantes, nem se quer aprovar reformas econômicas (tributaria, administrativa, politica, fim de emendas parlamentares etc.) para destravar o desenvolvimento do país.
A verdade é que o ocidente esta colapsando. Nós precisamos focar em nossas famílias e tentar nos manter longe do que a grande mídia vem tentando nos empurrar goela abaixo. Fujam de TikToks, redes sociais, larguem de dar like e inflar ego de vagabunda, e foquem em si mesmos!
As dancinhas eróticas de rede social é o presente de americanos para povos atrasados como o Brasil.
coragem para tirar dinheiro da saúde para dar para emendas parlamentares ????
Vamos atenuar diminuindo o pagamento de juros a bancos pagos pela União. Vamos colocar isso em prática em 12 meses 700 bilhões..isso é legal manter bancos ricos .
Força Lula !
Força Lula
Quem dera se o problema do Brasil fosse o populismo. Nós somos uma sociedade desigual e a elite não aceita distribuir renda. O problema do Brasil é a elite. É o elitismo que Mendes tenta oculta no fato do Estado transferir a renda dos mais pobres aos mais ricos.
Mendes aceitaria pagar mais impostos e ganhar menos com títulos financeiros para que o país tivesse mais recursos para saúde e outras políticas sociais? Duvido.
Mendes ganha uma bela remuneração pelo Senado Federal e oculta seu prêmio salarial. A desigualdade do país e sempre culpa dos outros e não dele que defende a elite econômica do Brasil.
Teu comentário só mostra que não Conhece nada do Marcos Mendes! Mendes já declarou em diversas entrevistas e debates e até em seus livros como o Estado brasileiro é um Robin Hood as avessas, ou seja, um Estado que tira do pobre e dá para os ricos.Seja via, tributação, seja via privilégios da classe política, via subsídios a mega empresários etc. Então como que ele oculta isso se deixa claro isso em diversas situações???
Realmente Mendes não é a favor de nenhum aumento de impostos. Mas sim a favor de cortar gastos com privilégios, tais como cerca de 300 bilhões destinados a mega empresários para se utilizar no aumento dos programas sociais.
O senhor é uma vitima do populismo.
Tirar de um lado e entregar para outro só gera falta de estimulo para a produtividade. Em alguns anos, não vai ter para NINGUEM. Acorda, procure outras fontes de informação e entenda o que esta acontecendo. Se liga, irmão!
czcams.com/video/KT0ETns25L8/video.htmlsi=e5lPG_APZTIZJTRU
Blá blá blá neoliberal colocado no seu devido lugar!!!
olha o arrependido aí, mais um... faz o L debaixo da mesa agora... sem choro....
Esse cara é filho de Paulo Guedes. Na hora dele citar a educação como prioridade de uma sociedade bem sucedida, ele não usa a palavra e sai pela tangente. Ridiculo!!!!!
Seu comentário só mostra que vc não faz a mínima ideia de quem é Marcos Mendes. Comparar com Paulo Guedes? Pqp
uma falácia.