Adriano Correia de Oliveira - "Canção com lágrimas" do disco "Cantaremos" (LP 1970)
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- čas přidán 27. 08. 2024
- É o terceiro disco LP de Adriano Correia de Oliveira.
Letra de Manuel Alegre
Musica de Adriano Correia de Oliveira
Disco na integra. 7/11
ADRIANO, QUE SAUDADE, GRANDE VOZ GRANDE TROVADOR E UM GRANDE LUTADOR PELA LIBERDADE JAMAIS TE ESQUECEREMOS
A voz da resistência... homem grande e puro em tudo. Tive a sorte de o conhecer. E aqui digo de modo claro: - Adriano e Zeca fazem-nos falta a todo o momento.
Hermosa cancion☘lisboa&buenos aires
Comentários para quê?!.. Simplesmente maravilhoso.
Grandes nomes que sempre seguiram os seus ideais, com Poemas de grande sensibilidade e Interpretações únicas. Fizeram e fazem a diferença no nosso País. Os Amigos voltam a estar juntos, quem sabe estejam a transmitir luz, para mentes que queiram seguir também os seus ideais e o medo, os esteja a conter. IMORTAIS Adriano Correia de Oliveira, José Afonso e Pedro Barroso. Outros nomes haverá acredito... Viva a Liberdade!
Lindo, lindo!
porque tem tao poucas visias a sua magnifica compilacao..nunca vi nada tao bom no tube...
...o bom,...chega a poucos!
Poucos,...mas bons!
Pode crer que de musica Portuguesa ainda nao vi nada tao bom em lado nenhum e conheco muita musica....
Só digo GRANDE ADRIANO.
eu, permita-me, partilho as suas palavras
Muito obrigado pelo seu comentario...espero no futuro fazer ainda melhor (se tal me for possivel).
Cumprimentos L.R.
Eu canto para ti o mês das giestas
O mês de morte e crescimento ó meu amigo
Como um cristal par indo-se plangente
No fundo da memória perturbada
Eu canto para ti o mês onde começa a mágoa
E um coração poisado sobre a tua ausência
Eu canto um mês com lágrimas e sol o grave mês
Em que os mortos amados batem à porta do poema
Porque tu me disseste quem em dera em Lisboa
Quem me dera me Maio depois morreste
Com Lisboa tão longe ó meu irmão tão breve
Que nunca mais acenderás no meu o teu cigarro
Eu canto para ti Lisboa à tua espera
Teu nome escrito com ternura sobre as águas
E o teu retrato em cada rua onde não passas
Trazendo no sorriso a flor do mês de Maio
Porque tu me disseste quem em dera em Maio
Porque te vi morrer eu canto para ti
Lisboa e o sol, Lisboa com lágrimas
Lisboa à tua espera ó meu irmão tão breve
Eu canto para ti Lisboa à tua espera...
Manuel Alegre, 1964