Adriano é intemporal! Um Homem com uma voz e uma carreira maravilhosa. Esta interpretação fica a léguas de Adriano. Boa vontade, mas a voz cristalina e pujante de Adriano era outra coisa. Ouçam Adriano e confirmem que não estou a ser injusto com este jovem fadista.
Entendo sua opinião, pois eu mesma não aprecio muito releituras, sempre tendo a considerar a gravação original a melhor. No entanto, uma canção só se torna clássica se for reinterpretada muitas vezes, por várias gerações. Nesse caso em particular, esta foi a primeira versão que ouvi e agradou-me muito. É que sou brasileira e, vergonhosamente, só há pouco tempo passei a explorar a música portuguesa, quando morei no país. Comecei por quem está na ativa e hoje já tenho diversos ídolos portugueses, entre os quais este "jovem fadista", o Ricardo Liz Almeida - um dos excelentes vocalistas da banda Os Quatro e Meia, ao lado do Tiago Nogueira. Foi assim que cheguei a este vídeo e ao universo das tunas e pude conhecer este e vários outros clássicos que desconhecia, como Sangue Novo, de Luís Góes. Na música como na arte em geral, o que vale é o que nos toca o coração. Vou procurar conhecer mais a obra do Adriano, não para fazer comparações, mas para descobrir novas canções que possam me emocionar como esta. Desculpe o longo texto.
Detesto haters e não o sou. O meu comentário é respeitoso para o jovem cantor. Mas, tenho alguns idolos de que normalmente não aprecio reinterpretações porque acho-as sempre muito longe deles. por exemplo o caso de Zeca Afonso, Amália Rodrigues, Adriano Correia de Oliveira. Tenho vários Lps vinil deles. De Adriano guardo a memória dum cantor fabuloso, um icone da cidade de Coimbra e do fado de Coimbra, e um Homem muito bom, meu vizinho durante anos, que nos deixou jovem. É dificil escolher só uma musica pois é tudo tão belo...mas dele aconselho a ouvir Menina dos olhos tristes, sobre a estupida, como todas, guerra colonial, ou Cantar de emigração sobre a emigração portuguesa nos anos 60. Pelo que li conclui que a Sra sabe por experiência o que é ser imigrante. Ouça Zeca Traz outro amigo tambem que a dada altura canta " em terra, em todas as fronteiras, seja bem vindo quem vier por bem!" é isso que lhe desejo...seja bem vinda, certamente vem por bem! Zeca, Adriano e José Mário Branco são os meus intocáveis idolos! Adriano cantava excelentes poetas, José Niza e Manuel Alegre, Zeca escrevia cantava e compunha as suas musicas. Zeca é o nome maior do fado de Coimbra e da musica Portuguesa! Para mim! Cumprimentos@@silviareginamancini491
Percebi claramente que não se tratava de comentário de hater, por isso resolvi responder, apenas para defender um pouco meu jovem ídolo (rsrsrs) e também para tentar dar um enfoque um pouco diferente - o de que afinal algumas reinterpretações podem ajudar gerações mais jovens a conhecer e a amar o trabalho dos mais antigos, como vêm ajudando a mim, que não sou propriamente de uma geração mais jovem, (sou dos anos 60), mas que desconhecia o cancioneiro português, tal como a maioria de meus conterrâneos, pois, infelizmente, a cultura lusitana não é divulgada no Brasil. Agradeço suas sugestões e vou explorá-las nas versões originais, pois muitas delas já conheci por regravações. O Cantar de Emigração ouvi justamente na voz deste rapaz e do Tiago Nogueira, acompanhados na guitarra por Diogo Mendes. Me emocionou até às lágrimas, assim como Chuva, na voz da Mariza e Canção de Embalar, que conheci em regravação de Luís Trigacheiro, o qual também regravou Chamateia, ao lado do Tiago Nogueira. Este último pertenceu à TMUC, para quem compôs Voar e Canção ao Mondego, outras canções que me emocionam muito. Ficam aqui como minhas sugestões, caso não as conheça. Mais recentemente ele escreveu Tão Longe, que João Farinha gravou, e Quem Me Vê, oferecida ao Trigacheiro. Há dois anos voltei ao Brasil, após me divorciar, mas continuo a explorar a música de Portugal, país que me recebeu muito bem e do qual tenho muita saudade. Além da música, aprecio muito literatura e estou começando a escrever alguns textos. Um deles é justamente sobre minha experiência com a música portuguesa, mas é muito longo para transcrever aqui. Saudações de além-mar! @@josepedro4458
Adriano Correia de Oliveira, amigo do nosso país!
Adriano de Oliveira,sempre no meu coração.Eterna saudade.
Universidade de Coimbra. Lindo...Lindo!
❤
que legal
Paulo Amadpr
%
Manuel Alegre
Adriano é intemporal! Um Homem com uma voz e uma carreira maravilhosa. Esta interpretação fica a léguas de Adriano. Boa vontade, mas a voz cristalina e pujante de Adriano era outra coisa. Ouçam Adriano e confirmem que não estou a ser injusto com este jovem fadista.
Entendo sua opinião, pois eu mesma não aprecio muito releituras, sempre tendo a considerar a gravação original a melhor. No entanto, uma canção só se torna clássica se for reinterpretada muitas vezes, por várias gerações.
Nesse caso em particular, esta foi a primeira versão que ouvi e agradou-me muito. É que sou brasileira e, vergonhosamente, só há pouco tempo passei a explorar a música portuguesa, quando morei no país. Comecei por quem está na ativa e hoje já tenho diversos ídolos portugueses, entre os quais este "jovem fadista", o Ricardo Liz Almeida - um dos excelentes vocalistas da banda Os Quatro e Meia, ao lado do Tiago Nogueira. Foi assim que cheguei a este vídeo e ao universo das tunas e pude conhecer este e vários outros clássicos que desconhecia, como Sangue Novo, de Luís Góes. Na música como na arte em geral, o que vale é o que nos toca o coração. Vou procurar conhecer mais a obra do Adriano, não para fazer comparações, mas para descobrir novas canções que possam me emocionar como esta. Desculpe o longo texto.
Detesto haters e não o sou. O meu comentário é respeitoso para o jovem cantor. Mas, tenho alguns idolos de que normalmente não aprecio reinterpretações porque acho-as sempre muito longe deles. por exemplo o caso de Zeca Afonso, Amália Rodrigues, Adriano Correia de Oliveira. Tenho vários Lps vinil deles. De Adriano guardo a memória dum cantor fabuloso, um icone da cidade de Coimbra e do fado de Coimbra, e um Homem muito bom, meu vizinho durante anos, que nos deixou jovem. É dificil escolher só uma musica pois é tudo tão belo...mas dele aconselho a ouvir Menina dos olhos tristes, sobre a estupida, como todas, guerra colonial, ou Cantar de emigração sobre a emigração portuguesa nos anos 60. Pelo que li conclui que a Sra sabe por experiência o que é ser imigrante. Ouça Zeca Traz outro amigo tambem que a dada altura canta " em terra, em todas as fronteiras, seja bem vindo quem vier por bem!" é isso que lhe desejo...seja bem vinda, certamente vem por bem! Zeca, Adriano e José Mário Branco são os meus intocáveis idolos! Adriano cantava excelentes poetas, José Niza e Manuel Alegre, Zeca escrevia cantava e compunha as suas musicas. Zeca é o nome maior do fado de Coimbra e da musica Portuguesa! Para mim! Cumprimentos@@silviareginamancini491
Percebi claramente que não se tratava de comentário de hater, por isso resolvi responder, apenas para defender um pouco meu jovem ídolo (rsrsrs) e também para tentar dar um enfoque um pouco diferente - o de que afinal algumas reinterpretações podem ajudar gerações mais jovens a conhecer e a amar o trabalho dos mais antigos, como vêm ajudando a mim, que não sou propriamente de uma geração mais jovem, (sou dos anos 60), mas que desconhecia o cancioneiro português, tal como a maioria de meus conterrâneos, pois, infelizmente, a cultura lusitana não é divulgada no Brasil.
Agradeço suas sugestões e vou explorá-las nas versões originais, pois muitas delas já conheci por regravações. O Cantar de Emigração ouvi justamente na voz deste rapaz e do Tiago Nogueira, acompanhados na guitarra por Diogo Mendes. Me emocionou até às lágrimas, assim como Chuva, na voz da Mariza e Canção de Embalar, que conheci em regravação de Luís Trigacheiro, o qual também regravou Chamateia, ao lado do Tiago Nogueira. Este último pertenceu à TMUC, para quem compôs Voar e Canção ao Mondego, outras canções que me emocionam muito. Ficam aqui como minhas sugestões, caso não as conheça. Mais recentemente ele escreveu Tão Longe, que João Farinha gravou, e Quem Me Vê, oferecida ao Trigacheiro.
Há dois anos voltei ao Brasil, após me divorciar, mas continuo a explorar a música de Portugal, país que me recebeu muito bem e do qual tenho muita saudade.
Além da música, aprecio muito literatura e estou começando a escrever alguns textos. Um deles é justamente sobre minha experiência com a música portuguesa, mas é muito longo para transcrever aqui.
Saudações de além-mar!
@@josepedro4458
Ao contrário esta canção não é fado é uma melodia de protesto.
Este comentário é meu? Já não me lembro mas podia ser! É exatamente o que penso e Adriano foi meu vizinho muitos anos!!!