Miguel Aráujo - Recantiga
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- čas přidán 21. 04. 2014
- Faixa número 9 do álbum "Crônicas da Cidade Grande". Um dos poemas mais incríveis do grande Miguel Araújo.
Era as folhas espalhadas, muito recalcadas do correr do ano
A recolherem uma a uma por entre a caruma de volta ao ramo
Era à noite a trovoada que encheu na enxurrada aquela poça morta
De repente, em ricochete, a refazer-se em sete nuvens gota a gota
Era de repente o rio, num só rodopio a subir o monte
A correr contra a corrente assim de trás para a frente a voltar à fonte
Um monte de cartas espalhadas des-desmoronando-se todo em castelo
Era linha duma vida sendo recolhida de volta ao novelo
Era aquelas coisas tontas, as afrontas que eu digo e que me arrependo
A voltarem para mim como se assim tivessem remendo
E era eu, um passarinho caído no ninho à espera do fim
E eras tu, até que enfim, a voltar para mim - Hudba
Simplesmente fabulosa esta voz.
Lindíssima música! Maravilhosa! Parabéns Miguel Araújo! És um grande compositor e um orgulho para quem é português! Bem hajas!
Adorável simplesmente
Melhor artista Português na minha opinião. Boa poesia, e canções lindas!
Nada mais do que... obrigado. Muito obrigado pelo prazer que nos das com as tuas músicas. Nuno
linda... apaixonante de se ouvir. parabéns
Que lindo...
Olá Miguel, adorei. Melodia linda, e poema muito bom; um promenor engraçado: eu também sou do Porto, mas cheguei aqui através da minha amiga Silvana, da Lituânia, que me enviou o link. :-)
simplesmente GENIAL!
Maravilhosa....doce melodia....
Espetacular!! Sou um fã!!
Lindíssimo!
best, grandissimo song, obrigada
adoro este som
Simplesmete o melhor
Magnífico!
RECANTIGA
E era as folhas espalhadas, muito recalcadas do correr do ano
A recolherem uma a uma por entre a caruma de volta ao ramo
E era à noite a trovoada que encheu na enxurrada aquela poça morta
De repente, em ricochete, a refazer-se em sete nuvens gota a gota
Era de repente o rio, num só rodopio a subir o monte
A correr contra a corrente assim de trás para a frente a voltar à fonte
Um monte de cartas espalhadas des-desmoronando-se todo em castelo
E era linha duma vida sendo recolhida de volta ao novelo
Era aquelas coisas tontas, as afrontas que eu digo e que me arrependo
A voltarem para mim como se assim tivessem remendo
E era eu, um passarinho caído no ninho à espera do fim
E eras tu, até que enfim, a voltar para mim.
Miguel Araújo
sei lá... gosto tanto!!!
poderoso!
Obrigada
2017
melting...