Fai bei sogni (2016) Marco Bellocchio

- Bellocchio é um incentivo a renovação do cinema e a sua sobrevivência
(...) A diferença daqueles que diante esse influxo do dia a dia acabam por fazer meros filmes televisivos no cinema, Bellocchio ao contrário dribla essa influência. E não obstante reconheça a importância da TV como detentora de uma linguagem imediatista e de profunda eloquência sobre fatos do cotidiano, ainda lhe dá certo valor como um meio de expressão artística. Em seu filme mais atual, quase 50 anos depois, em “Fai bei sogni” (2016), há um reencontro com a figura da mãe, que ao contrário, agora é doce, amorosa, compreensiva e presente, passa muito tempo brincando com o filho. Entretanto, sua ausência súbita perturba sobremaneira o filho; Fai bei sogni parece um ajuste de contas com o passado. Do ponto de vista estético seus filmes possuem enquadramentos que beiram a perfeição, cujos detalhes dizem sempre algo importante sobre o todo. (...) (CHIOZZOTTO, 2019, p.67).
Marco Bellocchio: 10º cineasta em ordem alfabética do livro FILMES QUE
PROJETARAM A IDENTIDADE ITALIANA NO CINEMA - ISBN 9788590776512 - de @LuizChiozzotto - www.imdb.com/name/nm13025821/?ref_=nv_sr_srsg_0_tt_0_nm_6_q_uizchiozzotto
Em cena Barbara Ronchi e Nicolò Cabras em "Fai bei sogni" (2016), Marco Bellocchio.