"Mostrei minha obra prima às pessoas grandes e perguntei se meu desenho lhes dava medo. Responderam-me: 'Por que um chapéu daria medo?' Meu desenho não representava um chapéu. Representava uma jiboia digerindo um elefante. Desenhei então o interior da jiboia, a fim de que as pessoas grandes pudessem entender melhor. [...] As pessoas grandes aconselharam-me a deixar de lado os desenhos de jiboias abertas ou fechadas e a dedicar-me de preferência à geografia, à história, à matemática, à gramática. Foi assim que abandonei, aos seis anos, uma promissora carreira de pintor." SAINT-EXUPÉRY, Antoine de. O Pequeno Príncipe,
Drummond parece presente nesse elefante fictício. Aprendi a ler Drummond ainda no primário e não parei mais. Somos todos parte desse elefante que está por aí sem destino e sem rumo.
🐸🐸Nós conseguimos ampliar a imaginação, porém devemos cuidar para não transformarmos um tamanduá em elefante. É preciso simplificar as coisas, redimencio nando-as. Nada de ampliar situações problema, vamos controlar nossas emoções para não confundirmos "gato por lebre". Nada te deixar as emoções distorcer os pensamentos. Afinal, o elefante tem seus encantos. Vamos construir novas formas de pensar. Vamos reeditar o nosso👀 olhar, com o propósito de atingir uma visão👀 nítida da realidade, a qual desejamos viver. Nada de permitir que o medo domine vc. É complicado, mas WR vc consegue dimina-lo. Sou sua fã. Estou de olho em vc.👀💞
O PEDIDO DE UM DOCE CRIMINOSO Não, seu guarda! Não me prenda! Não sou ladrão de mulher, Como insistem em dizer. Sou gatuno, sim, confesso. Contudo, furto os sorrisos, Porque deles me alimento. Mas sou como Robin Hood, Já que em troca dos sorrisos, Faço algo que é positivo: Ressuscito a singeleza Que a ridícula mania De ter medo do ridículo Leva os homens a matarem Dentro de si dia a dia. Sou a máquina do tempo Que une presente e passado Num breve e mágico instante. Mesmo que por pouco tempo Faço os problemas sumirem. E em pó, transformo as tristezas. Sou um doce celerado. Lanço mão da poesia Para cometer meus crimes. Jamais uso a violência. Minha arma não é revólver, Faca ou algo desse tipo. Mas sim, um nariz vermelho E uma roupa extravagante. Mas pergunto: se um ladrão Que rouba de outro ladrão, Tem cem anos de perdão, O que mereço eu, então? Já que atrás desta armadura De uma perpétua alegria, Reside um mero mortal, Constituído do mesmo Material vulnerável De que todos somos feitos. E que a cada crime, perco Coisas que são preciosas A nós, homens miseráveis: Abro mão da vaidade E me privo do direito De ser a sério levado Por outros e por mim mesmo. Mas se nada do que eu disse Foi capaz de comovê-lo Eu irei para a cadeia, Não me restam argumentos. Mas aviso, de antemão, Que mesmo lá na prisão, Eu roubarei os sorrisos De meus colegas de cela. O brilho que é emanado De todo e qualquer sorriso Quer seja ele aberto e largo, Quer carregue em si o peso De pudores e certezas, Ou seja insubordinado, Persistindo em escapar De bocas às quais se nega O direito de sorrir Como pena pelo crime Hediondo, de não ter Uma dentição completa Faz com que eles se transformem (Aos olhos de quem os causa,) No mais raro dos minérios De valor inestimável! Mas se isso for proibido. Peço: me mate, seu guarda! Pois a mim sem os sorrisos, Resta apenas definhar! Só que com a minha morte, Também se perde a magia, Lirismo e delicadeza, Que só eu trago em minha alma.
Há algum dvd com esses poemas? Pergunto em busca de um conteúdo mais profundo, uma vez que no vídeo de Caetano, por exemplo, há um depoimento pós poema.
"Mostrei minha obra prima às pessoas grandes e perguntei se meu desenho lhes dava medo.
Responderam-me: 'Por que um chapéu daria medo?'
Meu desenho não representava um chapéu. Representava uma jiboia digerindo um elefante. Desenhei então o interior da jiboia, a fim de que as pessoas grandes pudessem entender melhor.
[...]
As pessoas grandes aconselharam-me a deixar de lado os desenhos de jiboias abertas ou fechadas e a dedicar-me de preferência à geografia, à história, à matemática, à gramática. Foi assim que abandonei, aos seis anos, uma promissora carreira de pintor."
SAINT-EXUPÉRY, Antoine de. O Pequeno Príncipe,
Esse poema tem um grande significado pra mim. É como se Drummond rasgasse o meu peito e deixasse minha alma á mostra.
Senti igual a vc!!!!
Me emocionei😘💦💦💦
Eu tive que voltar o vídeo pq de início fiquei hipnotizada pela voz e pelos olhos dessa mulher.
Viva a poesia!
Viva Adriana Calcanhoto!
Viva Drummond!!!
Ai, meu Deus! Que coisa linda a Adriana recitando ♥'
Tão triste, tão lindo.
Conmovedor poema, bellísima interpretación. Muchas gracias.
Nunca tinha visto a Adriana Calcanhotto, é bonita como a voz!
Drummond parece presente nesse elefante fictício. Aprendi a ler Drummond ainda no primário e não parei mais. Somos todos parte desse elefante que está por aí sem destino e sem rumo.
Já assisti diversas vezes, e em todas as vezes consigo vejo o quão maravilhoso és.
🐸🐸Nós conseguimos ampliar a imaginação, porém devemos cuidar para não transformarmos um tamanduá em elefante. É preciso simplificar as coisas, redimencio
nando-as. Nada de ampliar situações problema, vamos controlar nossas emoções para não confundirmos "gato por lebre".
Nada te deixar as emoções distorcer os pensamentos. Afinal, o elefante tem seus encantos. Vamos construir novas formas de pensar. Vamos reeditar o nosso👀 olhar, com o propósito de atingir uma visão👀 nítida da realidade, a qual desejamos viver.
Nada de permitir que o medo domine vc. É complicado, mas WR vc consegue dimina-lo. Sou sua fã. Estou de olho em vc.👀💞
''E há por fim os olhos, onde se deposita a parte do elefante mais fluída e permanente, alheia á toda fraude. ''
Cada estrofe uma lágrima derramada. Eu amo essa leitura. Obrigado!
Esse poema rasga e mostra toda a verdade , sinto e me vejo nele !
ela é demais. recitando drummond então...
Gosto muito de ouvi-la
Que obra prima!!
lindaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Demais! Tanto o poema quanto a declamação!
lindo demais! Com a Adriana recitando então, muito melhor!
Maravilhosa
Declamação perfeita
Nunca ouvi uma récita tão sem vida.
Emocionante.
O elefante é uma manada que não lamenta porque é cheia de graça até o fim.
Parabéns adriana
LINDO, TERNO...D+++
belíssima interpretação!
Lindo!comovente
Magnífico
"amanhã recomeço"
Muito bom!
O PEDIDO DE UM DOCE CRIMINOSO
Não, seu guarda! Não me prenda!
Não sou ladrão de mulher,
Como insistem em dizer.
Sou gatuno, sim, confesso.
Contudo, furto os sorrisos,
Porque deles me alimento.
Mas sou como Robin Hood,
Já que em troca dos sorrisos,
Faço algo que é positivo:
Ressuscito a singeleza
Que a ridícula mania
De ter medo do ridículo
Leva os homens a matarem
Dentro de si dia a dia.
Sou a máquina do tempo
Que une presente e passado
Num breve e mágico instante.
Mesmo que por pouco tempo
Faço os problemas sumirem.
E em pó, transformo as tristezas.
Sou um doce celerado.
Lanço mão da poesia
Para cometer meus crimes.
Jamais uso a violência.
Minha arma não é revólver,
Faca ou algo desse tipo.
Mas sim, um nariz vermelho
E uma roupa extravagante.
Mas pergunto: se um ladrão
Que rouba de outro ladrão,
Tem cem anos de perdão,
O que mereço eu, então?
Já que atrás desta armadura
De uma perpétua alegria,
Reside um mero mortal,
Constituído do mesmo
Material vulnerável
De que todos somos feitos.
E que a cada crime, perco
Coisas que são preciosas
A nós, homens miseráveis:
Abro mão da vaidade
E me privo do direito
De ser a sério levado
Por outros e por mim mesmo.
Mas se nada do que eu disse
Foi capaz de comovê-lo
Eu irei para a cadeia,
Não me restam argumentos.
Mas aviso, de antemão,
Que mesmo lá na prisão,
Eu roubarei os sorrisos
De meus colegas de cela.
O brilho que é emanado
De todo e qualquer sorriso
Quer seja ele aberto e largo,
Quer carregue em si o peso
De pudores e certezas,
Ou seja insubordinado,
Persistindo em escapar
De bocas às quais se nega
O direito de sorrir
Como pena pelo crime
Hediondo, de não ter
Uma dentição completa
Faz com que eles se transformem
(Aos olhos de quem os causa,)
No mais raro dos minérios
De valor inestimável!
Mas se isso for proibido.
Peço: me mate, seu guarda!
Pois a mim sem os sorrisos,
Resta apenas definhar!
Só que com a minha morte,
Também se perde a magia,
Lirismo e delicadeza,
Que só eu trago em minha alma.
Quem é o autor?
Ela lembra tanto o ator da novela da tarde,par da Giovana Antonelle
OI professora Lourdes (codinome Palmirinha).
Belíssimo!!!
Há algum dvd com esses poemas? Pergunto em busca de um conteúdo mais profundo, uma vez que no vídeo de Caetano, por exemplo, há um depoimento pós poema.
Bruna Laleska Domiciano há sim. Se chama consideração do poema e é vendido pelo Instituto Moreira Sales (IMS)
Obrigado!
Não sei porque, mas esse poema também tem um quê de Saramago (sei lá, lembra-me Saramago).
meu deus...😭😭😭😭😭
Buááaa
Somos mt esse elefante
Carlos não tava puro quendo fez esse poema.
Ah pobre elefante,,,buscando AMIGOS,,,,Saiba que seu melhor amigo É VOC~E
♿👏👏👏👏👏
Amanhã recomeço.
Que não exista quem recolha o corpo de Sato , senão a cola de desfaz!!
Adriana _distrói_
Amanhã, recomeço.
Antes ouvir ela falar do que ler, preguiça 😅
Compaixão aos 24 que não possuem capacidade de compreender
Poema feio da desgraça
maravilhosa