Seus comentários são divertidos, esclarecedores e sempre me faz comprar o livro. Não conhecia. Esse autor faz aniversário no mesmo dia que eu. Uma história que vou tentar gostar. Grande abraço, feliz semana.
Uma leonina maravilhosa! Tenho quase certeza (leitura é algo muito particular) que você vai gostar do início: toda a trajetória dele desde a morte do pai até suas vivências nas ruas de Londres. A segunda parte, quando ele começa a usar ópio... sinceramente, tenho minhas dúvidas. Porém, não há mal algum em arriscar. Tomara que você goste! Não esqueça de me dar a sua opinião. Um abração e uma semana todinha de luz!
Olá Sydney!Motivada por sua escolha,peguei o meu exemplar da L&PM pocket,e fui ler antes de assistir a resenha.Quando o autor começou a detalhar os sonhos,a leitura tornou-se menos interessante,entretanto levei em consideração, que o foco não é o vício,mas os desdobramentos da influência do subconsciente nos sonhos, mostrando assim,uma visão particular do autor,onde revela ter sentido a capacidade de compreender o todo e as partes,vindo a captar por "breves instantes",todo o sentido da existência,sendo que essas experiências representam, segundo muitos críticos e historiadores literários,o desenvolvimento da prosa poética inglesa,então nessa segunda parte(onírica),temos um Quincey,que como alguns autores românticos,fazia uso de tais "substâncias",para penetrar no mundo poético.Encontrei um fragmento de texto atribuido a Virgínia Woolf, com o qual concordo : "Trata-se,admite ela,de um daqueles escritores, que prestam um serviço mais importante pela expansão e fertilização que provocam,e influência que exercem,do que por suas reais realizações,que na verdade,são em geral,demasiado excêntricas para serem satisfatórias."Ah!Na minha edição não tem nenhuma tabela,ainda bem,né?😅Sydney, Baudelaire(tradutor e admirador da obra de Quincey)em seu livro " Paraísos artificiais",comenta e analisa em um dos ensaios, as "Confissões",então penso que talvez com essa leitura,seja possível um maior entendimento da obra,ou não...,pois Baudelaire também fazia uso de substâncias...😅 Focando agora no tempo do vício,o livro que temos acesso é de 1822,entretanto em 1856,por ocasião da organização de uma edição de suas obras completas,ele revisou o texto e sua extensão foi quase "triplicada",então de repente,quem sabe revelou detalhes,desses 50 anos para largar o vício...🤔Agora ele demonstrou na adolescência ser orgulhoso,impulsivos e contraditório,e esse comportamento o levou para caminhos tortuosos, e os seus sonhos ou delírios,revelavam um banco de memórias de um homem culto,porém atormentado.
Oi, Fátima. Você fez uma análise bastante precisa. Eu só acho que o texto é incoerente com o título, porque, muito obviamente, quando lemos "Confissões de um comedor de ópio", vamos imaginar algo em relação ao ópio e não a mera penetração poética que o ópio, talvez, possa produzir na mente. De qualquer forma, para mim, é um livro a ser esquecido. Representou pura perda de tempo! Quero ler do Baudelaire "As flores do mal". Também já li dele "O splin de Paris", que achei complexo, mas válido. Não tenho interesse sobre "Paraísos artificiais". Eu sei que Baudelaire consumia ópio, haxixe e álcool. Como essas pessoas não caíam duras no chão é algo que não entendo. Abração!
Você expôs muito bem esse ponto chave,onde a história toma um rumo diferente do imaginado pelo leitor,pois o autor torna-se por demais abstrato,enveredando pelo epicurismo,estoicismo,Piranesi e por aí vai...quem não estiver com Interesse voltado para essa vibe(filosófica/transcendental),ficará decepcionado com a "viagem",😅,e realmente não sei como Quincey e outros tantos, suportaram anos de excessos;pretendo ler Paraísos artificiais e Flores do mal,pois já os tenho na estante,e não conheço "O Splin de Paris.
@@fatimaaparecidaschramm6309 "O splin de Paris" é um livro curto e complexo. Lembra, muito vagamente, "Água Viva" de Clarice Lispector. É uma prosa poética. Eu lembro que gostei (li há quase dez anos). Mesmo com todos os 'senãos' que encontramos em Thomas de Quincey eu agradeço por você ter compartilhado sua opinião conosco.
Não sei se é apenas coincidência com parte do título do livro, mas o fato é que estou viciado nesse canal e na forma, muito centrada, que analisa as obras. Parabéns pela resenha. Ganhou mais um inscrito no canal.
Trecho de uma resenha do livro no Skoob: "A história dele tinha um potencial incrível - até pelo contexto histórico, pela situação político-internacional em torno do tráfico de ópio, que levaria a Inglaterra à Guerra dos Boxers com a China em 1899. Existia à época toda uma cultura em torno da droga, com casas para que os viciados pudessem tomá-la e passar o tempo de seus delírios em paz (ou tanto quanto é possível quando se está sob o efeito de uma droga como essa), com a aquiescência do governo e até uma certa aura de sofisticação e intelectualidade - ao menos no princípio. Nada disso foi aproveitado por De Quincey. Vá lá que ele quisesse dar ao seu relato um tom de parecer científico - mas além de ser chato (e não posso encontrar outra palavra para classificá-lo), ele é inexato e não apresenta quaisquer conclusões. Embora durante boa parte da história ele faça uma apologia do ópio - tanto que se diz da "Igreja do Ópio", volta e meia ele faz um comentário sobre os efeitos mais danosos da droga, embora nunca adentre muito o assunto. É um livro, portanto, que está no meio do caminho e não sabe bem o que deve ser - o que talvez, no final das contas, deva ser perdoado, já que De Quincey parece escrever sob efeito do ópio (que, de acordo com seu relato, lhe dá uns 'trancos intelectuais')."
Sidney, a resenha é muito boa. De uma coisa eu tenho certeza, não quero ler esse livro. Esse assunto é muito triste. Obrigada pela sua opinião sincera a respeito do livro. Abraços de Minas Gerais
Bom dia, Marina! Acho que você não gostaria mesmo desse livro. O assunto é mesmo triste, e o tema é desenvolvido pessimamente. Agradeço também. Abração!
Salve, salve Senhor Sidney!!! Finalmente consegui vir prestigiar o seu vídeo. Eu tenho esse livro há muitos anos em una versão Pocket da L & PM com o título CONFISSÕES DE UM COMEDOR DE ÓPIO, porém, nunca tive a curiosidade de ler. Acho que não vou cair nessa "cilada" usando uma palavra sua. 😃 Achei interessante essa matéria de 2006 e atualizada em 2012. Creio que o senhor vá gostar. Linhas de embriaguez: Thomas De Quincey é pioneiro na escrita sobre drogas na idade moderna Miguel Conde - Globo Online. 21/04/2006 - Atualizado em 10/04/2012 O pioneiro na escrita sobre drogas na idade moderna é o inglês Thomas De Quincey, que publica em 1821 suas "Confissões de um comedor de ópio". No livro, ele fala sobre o sofrimento e o desespero do vício, mas também faz descrições eloqüentes sobre os prazeres que a droga lhe proporcionava. Os dias mais felizes de sua vida, diz, foram passados numa cabana onde, durante um inverno, ficava trancado numa sala de estudos com um bule de chá, um livro de metafísica alemã e uma garrafa de láudano (extrato alcoólico de ópio). Em 1860, o francês Charles Baudelaire publica "Paraísos artificiais", em que fala sobre o haxixe, o ópio e o vinho, e faz um longo comentário sobre a obra de De Quincey. Baudelaire faz uma descrição dos efeitos das drogas e argumenta que a "falsa felicidade" proveniente do haxixe não se compara à "regeneração da alma" obtida em seu trabalho pelos filósofos e poetas, que realizam, na criação, "o único milagre cuja licença nos foi concedida por Deus". No século XX, o uso de entorpecentes é associado à vida à margem da sociedade. "Junky" (1953), livro de estréia do beatnick William Burroughs, é um bom exemplo disso, com sua descrição da vida dos viciados em heroína em Nova York. "O homem do braço de ouro" (1949), de Nelson Algren, também fala do vício em heroína, que mais recentemente foi tema de "Trainspotting" (1993), de Irvine Welsh. Os efeitos das drogas psicodélicas foram descritos em primeira pessoa por Hunter Thompson no lisérgico "Medo e delírio em Las Vegas" (1971). Aldous Huxley escreveu sobre o LSD e a mescalina em "As portas da percepção" (1954). O álcool também é um tema freqüente na literatura do século XX. Aparece em boa parte da obra de F. Scott Fitzgerald e é responsável por muito da animação de "Paris é uma festa" (1964), de Ernest Hemingway. "À sombra do vulcão" (1947), de Malcom Lowry, é um dos melhores livros já escritos a falar do alcoolismo. Um grande abraço Senhor Sidney e até a próxima.😊🙏🏻
Olá, Ludy. Eu li algo semelhante, talvez não no mesmo site nem exatamente com as mesmas palavras. Eu discordo em partes. Ele não narra os sofrimentos, nem o desespero, apenas fala que sentiu estas coisas, mas sem entrar em nenhum detalhe. Ele não descreve nenhuma de suas experiências, apenas disserta sobre assuntos variados a esmo. Por exemplo, do nada passa a falar sobre a deusa romana do parto. Algo totalmente sem relação com o tema do livro. Fez isso diversas vezes. Cheguei a pensar que ele não estava em seu juízo perfeito. Para mim, foi um livro a se esquecer. Eu preferiria mil vezes o clássico dos anos 1980, "Eu, Christiane F", não sei se vc conhece. Quero muito ler "As portas da percepção" e, em breve, lerei "Trainspotting". Tirando esses, cheguei à conclusão que experiências com drogas podem gerar livros entediantes; o livro de de Quincey gera o mais profundo tédio!
@@maniadelivro7228querido senhor Sidney, eu imagino que esse livro do De Quincey deva ser uma chatice só. Eu estou escolhendo muito o que vou ler, nesse mês de maio faço 60 e sinto que o tempo urge, então preciso pensar bem como utilizar o meu tempo com leituras que, realmente, me cativem. Sobre Cristiane F eu li há muitos anos e também assisti ai filme clássico. As portas da Percepção do Huxley eu tenho vontade de ler também, ouvi falar desse livro quando li uma pequena biografia do Jim Morrisson vocalista do The Doors, inclusive vem desse livro o nome da famosa banda. E como está a leitura de A Montanha Mágica? O senhor está gostando, ou está achando uma leitura arrastada? O Som e a Fúria está no meu radar, estou com oi Colecionador para ler, também o Grandes Esperanças do Dickens e continuo com a Divina Comédia, essa vai levar anos pois tenho muitos livros de apoio pra ler antes de começar a mergulhar na obra. Mas vamos indo com calma e lendo um pouco mais e mais a cada dia. Um grande abração senhor Sidney.😊🙏🏻
@@Leonardo080708 Bom dia, Ludy. Sobre não perder tempo com livros ruins, eu não poderia concordar mais! Fiz 56 e sei que não me resta tanto tempo assim que eu possa desperdiçar com livros menos qualificados. Acredito que você irá gostar muito de "O som e a fúria", apesar de ser um quebra-cabeça, às vezes, bem irritante. "A montanha mágica" continua sendo difícil de ser escalada. Pretendo pegá-lo no sábado. Vamos vivendo e lendo conforme o dia se apresenta! Abração e ótimo fim de semana.
Oi Sydney, não conhecia o livro, bastante estranho, só lendo pra ver se vale a pena, indico pra você ler Elena Ferrante, começando pela Tetralogia Napolitana, amo, já li tudo dela, sua obra completa, algo me diz que tu vai gostar, adoro seus videos! bj 😻
Bom dia, Gabriel. Teremos a resenha de "O homem casado", de Edmund White no dia 26 de maio. É um livro excelente, caso você tenha interesse em ler, tenho certeza que não se arrependerá.
Não sei se me expressei direito. O período da fome foi antes dele começar a usar ópio, quando ele vivia nas ruas. Mais tarde, já de posse da sua herança, foi que ele começou a usar. Inclusive, ele aponta esse período de fome como o culpado pelo começo do vício, fome que teria causado nele problemas que ele passou a aliviar com ópio.
Oi Sidney! Resenha ótima ... o Thomas devia estar " noiado" quando escreveu o livro .... aquele livro que não chega a lugar nenhum .... tu esta com uma maré ruim com os livros 😅.... só livro chato 😂.
Nem me fala! Os últimos três foram uma desgraça! Eu pensei muito sobre isso: será que o sujeito não estava drogado enquanto escrevia? Jamais saberemos.
Parece que esse tipo de leitura é sempre autobiografia, não busca ser interessante mesmo, talvez chocante. Não vou atrás da minha opinião kkkk não li, nem lerei! Abraços!!!
Vim para ser chamado de lindo.
kkkkkkkkkk Viu como vale a pena vir aqui?
Seus comentários são divertidos, esclarecedores e sempre me faz comprar o livro. Não conhecia.
Esse autor faz aniversário no mesmo dia que eu.
Uma história que vou tentar gostar.
Grande abraço, feliz semana.
Uma leonina maravilhosa!
Tenho quase certeza (leitura é algo muito particular) que você vai gostar do início: toda a trajetória dele desde a morte do pai até suas vivências nas ruas de Londres. A segunda parte, quando ele começa a usar ópio... sinceramente, tenho minhas dúvidas. Porém, não há mal algum em arriscar. Tomara que você goste! Não esqueça de me dar a sua opinião.
Um abração e uma semana todinha de luz!
@@maniadelivro7228 Obrigada. Assim que ler, eu conto. Abraços.
Oi Sidney! Como sempre um vídeo encantador, apesar de vc não ter gostado do livro, e acho que com toda razão kkkk Boa semana e até 🙋♀😘
Mais uma decepção para abril, Selma kkkkkkkkk
Ótima semana!
Não conhecia, nem o livro nem o autor....
Obrigado por apresentá-lo para nós!
Obrigado, Carlos. Não é fácil gostar desse livro, mas ele apresenta um início muito interessante.
❤ melhor momento do domingo
Você é uma fofa!
Que coincidência. Foi o mesmo livro que escolhi para ler em abril.
Olá! E o que foi que você achou? Preciso ouvir uma opinião, e você é a primeira pessoa que me diz que leu (ou está lendo) o livro.
Olá Sydney!Motivada por sua escolha,peguei o meu exemplar da L&PM pocket,e fui ler antes de assistir a resenha.Quando o autor começou a detalhar os sonhos,a leitura tornou-se menos interessante,entretanto levei em consideração, que o foco não é o vício,mas os desdobramentos da influência do subconsciente nos sonhos, mostrando assim,uma visão particular do autor,onde revela ter sentido a capacidade de compreender o todo e as partes,vindo a captar por "breves instantes",todo o sentido da existência,sendo que essas experiências representam, segundo muitos críticos e historiadores literários,o desenvolvimento da prosa poética inglesa,então nessa segunda parte(onírica),temos um Quincey,que como alguns autores românticos,fazia uso de tais "substâncias",para penetrar no mundo poético.Encontrei um fragmento de texto atribuido a Virgínia Woolf, com o qual concordo : "Trata-se,admite ela,de um daqueles escritores, que prestam um serviço mais importante pela expansão e fertilização que provocam,e influência que exercem,do que por suas reais realizações,que na verdade,são em geral,demasiado excêntricas para serem satisfatórias."Ah!Na minha edição não tem nenhuma tabela,ainda bem,né?😅Sydney, Baudelaire(tradutor e admirador da obra de Quincey)em seu livro " Paraísos artificiais",comenta e analisa em um dos ensaios, as "Confissões",então penso que talvez com essa leitura,seja possível um maior entendimento da obra,ou não...,pois Baudelaire também fazia uso de substâncias...😅 Focando agora no tempo do vício,o livro que temos acesso é de 1822,entretanto em 1856,por ocasião da organização de uma edição de suas obras completas,ele revisou o texto e sua extensão foi quase "triplicada",então de repente,quem sabe revelou detalhes,desses 50 anos para largar o vício...🤔Agora ele demonstrou na adolescência ser orgulhoso,impulsivos e contraditório,e esse comportamento o levou para caminhos tortuosos, e os seus sonhos ou delírios,revelavam um banco de memórias de um homem culto,porém atormentado.
Oi, Fátima. Você fez uma análise bastante precisa. Eu só acho que o texto é incoerente com o título, porque, muito obviamente, quando lemos "Confissões de um comedor de ópio", vamos imaginar algo em relação ao ópio e não a mera penetração poética que o ópio, talvez, possa produzir na mente. De qualquer forma, para mim, é um livro a ser esquecido. Representou pura perda de tempo!
Quero ler do Baudelaire "As flores do mal". Também já li dele "O splin de Paris", que achei complexo, mas válido. Não tenho interesse sobre "Paraísos artificiais". Eu sei que Baudelaire consumia ópio, haxixe e álcool. Como essas pessoas não caíam duras no chão é algo que não entendo.
Abração!
Você expôs muito bem esse ponto chave,onde a história toma um rumo diferente do imaginado pelo leitor,pois o autor torna-se por demais abstrato,enveredando pelo epicurismo,estoicismo,Piranesi e por aí vai...quem não estiver com Interesse voltado para essa vibe(filosófica/transcendental),ficará decepcionado com a "viagem",😅,e realmente não sei como Quincey e outros tantos, suportaram anos de excessos;pretendo ler Paraísos artificiais e Flores do mal,pois já os tenho na estante,e não conheço "O Splin de Paris.
@@fatimaaparecidaschramm6309 "O splin de Paris" é um livro curto e complexo. Lembra, muito vagamente, "Água Viva" de Clarice Lispector. É uma prosa poética. Eu lembro que gostei (li há quase dez anos).
Mesmo com todos os 'senãos' que encontramos em Thomas de Quincey eu agradeço por você ter compartilhado sua opinião conosco.
Não sei se é apenas coincidência com parte do título do livro, mas o fato é que estou viciado nesse canal e na forma, muito centrada, que analisa as obras. Parabéns pela resenha. Ganhou mais um inscrito no canal.
Muito obrigado! Fiquei honrado. Seja bem-vindo.
Trecho de uma resenha do livro no Skoob:
"A história dele tinha um potencial incrível - até pelo contexto histórico, pela situação político-internacional em torno do tráfico de ópio, que levaria a Inglaterra à Guerra dos Boxers com a China em 1899. Existia à época toda uma cultura em torno da droga, com casas para que os viciados pudessem tomá-la e passar o tempo de seus delírios em paz (ou tanto quanto é possível quando se está sob o efeito de uma droga como essa), com a aquiescência do governo e até uma certa aura de sofisticação e intelectualidade - ao menos no princípio.
Nada disso foi aproveitado por De Quincey. Vá lá que ele quisesse dar ao seu relato um tom de parecer científico - mas além de ser chato (e não posso encontrar outra palavra para classificá-lo), ele é inexato e não apresenta quaisquer conclusões. Embora durante boa parte da história ele faça uma apologia do ópio - tanto que se diz da "Igreja do Ópio", volta e meia ele faz um comentário sobre os efeitos mais danosos da droga, embora nunca adentre muito o assunto.
É um livro, portanto, que está no meio do caminho e não sabe bem o que deve ser - o que talvez, no final das contas, deva ser perdoado, já que De Quincey parece escrever sob efeito do ópio (que, de acordo com seu relato, lhe dá uns 'trancos intelectuais')."
Bom, eu concordo inteiramente com esta resenha. Ele é chato e não explora nada do que seria possível dentro de um tema tão fascinante.
O quinto filho sim estou curiosa
Este você iria adorar!
irei ler por curiosidade;
Espero que você curta.
Sidney, a resenha é muito boa. De uma coisa eu tenho certeza, não quero ler esse livro. Esse assunto é muito triste. Obrigada pela sua opinião sincera a respeito do livro. Abraços de Minas Gerais
Bom dia, Marina!
Acho que você não gostaria mesmo desse livro. O assunto é mesmo triste, e o tema é desenvolvido pessimamente.
Agradeço também. Abração!
Salve, salve Senhor Sidney!!!
Finalmente consegui vir prestigiar o seu vídeo.
Eu tenho esse livro há muitos anos em una versão Pocket da L & PM com o título CONFISSÕES DE UM COMEDOR DE ÓPIO, porém, nunca tive a curiosidade de ler. Acho que não vou cair nessa "cilada" usando uma palavra sua. 😃
Achei interessante essa matéria de 2006 e atualizada em 2012. Creio que o senhor vá gostar.
Linhas de embriaguez: Thomas De Quincey é pioneiro na escrita sobre drogas na idade moderna
Miguel Conde - Globo Online.
21/04/2006 - Atualizado em 10/04/2012
O pioneiro na escrita sobre drogas na idade moderna é o inglês Thomas De Quincey, que publica em 1821 suas "Confissões de um comedor de ópio". No livro, ele fala sobre o sofrimento e o desespero do vício, mas também faz descrições eloqüentes sobre os prazeres que a droga lhe proporcionava. Os dias mais felizes de sua vida, diz, foram passados numa cabana onde, durante um inverno, ficava trancado numa sala de estudos com um bule de chá, um livro de metafísica alemã e uma garrafa de láudano (extrato alcoólico de ópio).
Em 1860, o francês Charles Baudelaire publica "Paraísos artificiais", em que fala sobre o haxixe, o ópio e o vinho, e faz um longo comentário sobre a obra de De Quincey. Baudelaire faz uma descrição dos efeitos das drogas e argumenta que a "falsa felicidade" proveniente do haxixe não se compara à "regeneração da alma" obtida em seu trabalho pelos filósofos e poetas, que realizam, na criação, "o único milagre cuja licença nos foi concedida por Deus".
No século XX, o uso de entorpecentes é associado à vida à margem da sociedade. "Junky" (1953), livro de estréia do beatnick William Burroughs, é um bom exemplo disso, com sua descrição da vida dos viciados em heroína em Nova York. "O homem do braço de ouro" (1949), de Nelson Algren, também fala do vício em heroína, que mais recentemente foi tema de "Trainspotting" (1993), de Irvine Welsh.
Os efeitos das drogas psicodélicas foram descritos em primeira pessoa por Hunter Thompson no lisérgico "Medo e delírio em Las Vegas" (1971). Aldous Huxley escreveu sobre o LSD e a mescalina em "As portas da percepção" (1954).
O álcool também é um tema freqüente na literatura do século XX. Aparece em boa parte da obra de F. Scott Fitzgerald e é responsável por muito da animação de "Paris é uma festa" (1964), de Ernest Hemingway. "À sombra do vulcão" (1947), de Malcom Lowry, é um dos melhores livros já escritos a falar do alcoolismo.
Um grande abraço Senhor Sidney e até a próxima.😊🙏🏻
Olá, Ludy. Eu li algo semelhante, talvez não no mesmo site nem exatamente com as mesmas palavras. Eu discordo em partes. Ele não narra os sofrimentos, nem o desespero, apenas fala que sentiu estas coisas, mas sem entrar em nenhum detalhe. Ele não descreve nenhuma de suas experiências, apenas disserta sobre assuntos variados a esmo. Por exemplo, do nada passa a falar sobre a deusa romana do parto. Algo totalmente sem relação com o tema do livro. Fez isso diversas vezes. Cheguei a pensar que ele não estava em seu juízo perfeito. Para mim, foi um livro a se esquecer. Eu preferiria mil vezes o clássico dos anos 1980, "Eu, Christiane F", não sei se vc conhece. Quero muito ler "As portas da percepção" e, em breve, lerei "Trainspotting". Tirando esses, cheguei à conclusão que experiências com drogas podem gerar livros entediantes; o livro de de Quincey gera o mais profundo tédio!
@@maniadelivro7228querido senhor Sidney, eu imagino que esse livro do De Quincey deva ser uma chatice só. Eu estou escolhendo muito o que vou ler, nesse mês de maio faço 60 e sinto que o tempo urge, então preciso pensar bem como utilizar o meu tempo com leituras que, realmente, me cativem.
Sobre Cristiane F eu li há muitos anos e também assisti ai filme clássico.
As portas da Percepção do Huxley eu tenho vontade de ler também, ouvi falar desse livro quando li uma pequena biografia do Jim Morrisson vocalista do The Doors, inclusive vem desse livro o nome da famosa banda.
E como está a leitura de A Montanha Mágica? O senhor está gostando, ou está achando uma leitura arrastada?
O Som e a Fúria está no meu radar, estou com oi Colecionador para ler, também o Grandes Esperanças do Dickens e continuo com a Divina Comédia, essa vai levar anos pois tenho muitos livros de apoio pra ler antes de começar a mergulhar na obra.
Mas vamos indo com calma e lendo um pouco mais e mais a cada dia.
Um grande abração senhor Sidney.😊🙏🏻
@@Leonardo080708 Bom dia, Ludy. Sobre não perder tempo com livros ruins, eu não poderia concordar mais! Fiz 56 e sei que não me resta tanto tempo assim que eu possa desperdiçar com livros menos qualificados. Acredito que você irá gostar muito de "O som e a fúria", apesar de ser um quebra-cabeça, às vezes, bem irritante.
"A montanha mágica" continua sendo difícil de ser escalada. Pretendo pegá-lo no sábado. Vamos vivendo e lendo conforme o dia se apresenta! Abração e ótimo fim de semana.
😊😊❤❤🙏🏻🙏🏻@@maniadelivro7228
Oi Sydney, não conhecia o livro, bastante estranho, só lendo pra ver se vale a pena, indico pra você ler Elena Ferrante, começando pela Tetralogia Napolitana, amo, já li tudo dela, sua obra completa, algo me diz que tu vai gostar, adoro seus videos! bj 😻
Oi, Rose. De fato, o livro é esquisito.
Obrigado pelas dicas. Beijos.
Sidney, vc estava lendo um livro lgbt, me interessei muito por ele, vc vai comentar sobre?
Bom dia, Gabriel. Teremos a resenha de "O homem casado", de Edmund White no dia 26 de maio. É um livro excelente, caso você tenha interesse em ler, tenho certeza que não se arrependerá.
Interessante. Mas me peguei pensando: Como ele tinha acesso ao ópio mas não à comida? Pensei que fosse uma droga elitizada.
Não sei se me expressei direito. O período da fome foi antes dele começar a usar ópio, quando ele vivia nas ruas. Mais tarde, já de posse da sua herança, foi que ele começou a usar. Inclusive, ele aponta esse período de fome como o culpado pelo começo do vício, fome que teria causado nele problemas que ele passou a aliviar com ópio.
A capa não é feia,mas o título...
O título só não é pior que a história!
Oi Sidney! Resenha ótima ... o Thomas devia estar " noiado" quando escreveu o livro .... aquele livro que não chega a lugar nenhum .... tu esta com uma maré ruim com os livros 😅.... só livro chato 😂.
Nem me fala! Os últimos três foram uma desgraça!
Eu pensei muito sobre isso: será que o sujeito não estava drogado enquanto escrevia? Jamais saberemos.
Realmente não parece um bom livro para uma menina de 13 anos daquela época 😮
Eu acho que as pessoas daquela época não percebiam certas coisas!
Parece que esse tipo de leitura é sempre autobiografia, não busca ser interessante mesmo, talvez chocante. Não vou atrás da minha opinião kkkk não li, nem lerei! Abraços!!!
kkkkkkk Acredite, você é mais feliz sem ler!
Abração!