Sobrevoando com o Drone DJI Air 3, o Distrito de Caboto, Candeias - Bahia.

Para promover o povoamento das terras do Brasil de forma lucrativa, para os portugueses, resolveram-se doar sesmarias ( imensos lotes de terras) de tamanhos variáveis. Em Candeias, a primeira sesmaria foi concedida em Caboto em 1560 ao português Sebastião Álvares, Homem influente que ostentava o título de cavalheiro da casa do rei de Portugal.
De acordo com o historiador Jair Cardoso, a região de Caboto foi uma das primeiras da Bahia e do Brasil a assistir ao florescimento da economia açucareira; foi aqui onde tudo começou, onde escravos trazidos da África pelos portugueses eram obrigados a trabalhar nos engenhos de cana-de-açúcar. O açúcar, na época, custava caro, e era de grande aceitação nos mercado europeus.
O Distrito é herdeiro da antiga freguesia que no passado tinha duas irmandades: uma composta de negros e outra composta de brancos. Nos anos de 1970, mesmo com algumas indústrias que se instalaram no local, muitos dos moradores continuam valorizando as atividades pesqueiras, pois grande parte dessas indústrias tem pouco valorizado a mão de obra dos moradores desse distrito, semelhantemente, também os moradores de Candeias, que vem enfrentando os mesmos problemas.
A partir do meado do Século XVI, em terras conhecidas como Matoim, originou-se o município de Candeias onde, Matoim era uma sesmaria muito importante naquela época pois, ali abrigava os Engenhos de Caboto e freguesia, oriundos das terras dos Engenhos Pitanga e da Freguesia de Nossa Senhora de Encarnação do Passé. O ciclo da cana-de-Açúcar foi um marco dessas localidades, etapa fundamental na formação da Bahia, principalmente do Recôncavo.

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