Ribeira Brava Accessible Tour

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  • čas přidán 7. 06. 2024
  • 🇵🇹 - Este concelho é assim chamado em virtude do seu vale ser atravessado por uma ribeira muito caudalosa na época das chuvas, facto que causava muitos estragos ao longo dos seus 8 quilómetros de percurso.
    Remontando ao início do século XV, a Ribeira Brava é uma das localidades mais antigas da Região Autónoma da Madeira.
    O seu povoamento iniciou-se entre o primeiro e o segundo quartel do século XV, tendo sido elevada a freguesia logo a seguir ao Funchal e a Machico, pouco depois da morte, em 1460, do Infante D. Henrique.
    Desde o início, a ribeira desta localidade desempenhou um papel fundamental na ligação entre os vários pontos do interior da ilha. Paralelamente, a sua proximidade com o mar transformou-o num importante porto de ligação.
    Todavia, só entre 1904 e 1908 é que se construiu um pequeno cais de acostagem e desembarque, furando-se a rocha a leste para se criar um acesso ao pequeno desembarcadouro.
    Ocupando uma área de cerca de 65 Km2 e formado pelas freguesias de Campanário, Ribeira Brava, Serra de Água e Tabua, o concelho foi criado a 6 de maio de 1914, por desmembramento dos concelhos da Ponta do Sol e de Câmara de Lobos, sendo o mais jovem do arquipélago da Madeira.
    Para além do constante aumento demográfico, os esforços do Visconde Francisco Correia de Herédia em muito contribuíram para a elevação desta localidade a concelho, uma vez que esta distinta personalidade foi responsável por diversos melhoramentos na Ribeira Brava, tais como o alargamento e a abertura de novas ruas, a construção de um pequeno teatro ( atual biblioteca municipal ) e a reedificação do antigo Forte de São Bento.
    A sua paixão por esta localidade era tal que o visconde adotou o nome “Ribeira Brava”, passando a ser: Francisco Correia de Herédia Ribeira Brava.
    No dia 29 de março de 1928, a freguesia da Ribeira Brava foi elevada a vila, atribuição que testemunha a importância crescente deste concelho ao longo dos tempos.
    Mercê da sua localização geográfica central e das suas excelentes acessibilidades, o Município da Ribeira Brava continua a ser um ponto de comunicação fundamental para a ilha, sendo também bastante procurado pelos madeirenses e turistas, que aqui encontram muitos motivos de interesse.
    Um facto curioso, e possivelmente graças à expansão marítima portuguesa, é a germinação da Ribeira Brava num município da ilha de São Nicolau (arquipélago de Cabo Verde).
    A Ribeira Brava é, tradicionalmente, um ponto importante de comércio da costa oeste da ilha da Madeira.
    As trocas e vendas de produtos oriundos das zonas limítrofes são aqui realizadas há muitas décadas.
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    O Mercado da Ribeira Brava constitui, por isso, um local de especial importância na vida quotidiana desta vila.
    A atmosfera deste espaço comercial revela-se, desde logo, bastante dinâmica e animada.
    Aqui, os clientes podem encontrar alguns dos produtos frescos que notabilizam o arquipélago da Madeira, fruto do seu clima subtropical e da incomum fertilidade dos seus solos, por exemplo.
    O Mercado da Ribeira Brava pode ser encontrado na Rua Gago Coutinho e Sacadura Cabral.
    No interior, divide-se em diversas áreas: peixaria, carniçaria, mercado de frutas e de verduras, e, por fim, uma zona dedicada ao célebre artesanato regional da Madeira.
    O edifício que alberga o Mercado da Ribeira Brava foi construído ainda no século XIX.
    Porém, foi submetido a trabalhos de requalificação na década de 1990. Neste âmbito, importa destacar os painéis de azulejos que podem ser admirados no interior das instalações.
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    A freguesia da Ribeira Brava alberga um dos templos rurais mais antigos da Diocese do Funchal - e um dos mais visitados na Madeira.
    Falamos da Igreja de São Bento, monumento religioso classificado como Imóvel de Interesse Público que deve mesmo conhecer aquando da sua passagem pela costa oeste da ilha.
    Este templo foi edificado no século XVI, tendo origem numa pequena capela do século XV. Até aos dias de hoje, sofreu, evidentemente, múltiplas modificações.
    Atualmente, é ainda possível identificar neste edifício diversas características manuelinas, maneiristas e barrocas.
    Situado na Rua dos Camachos, a Igreja de São Bento alberga um acervo rico de pintura, escultura, ourivesaria e talha dourada dos séculos XVI e XVII.
    Trata-se de um dos conjuntos patrimoniais mais importantes da região, sendo que o seu tesouro foi mesmo exposto no Museu Real de Belas-Artes de Bruxelas.
    No interior da Igreja de São Bento, destacam-se os lustres e a coleção de peças em prata dos séculos XVI e XVII.
    Além disso, importa salientar a imagem de Nossa Senhora do Rosário, datada de 1520, e nos painéis com motivos bíblicos, ambos de produção flamenga.
    A capela-mor é, por sua vez, dominada por um retábulo oitocentista de talha dourada e policromada.
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