Meu CLUBE DE LEITURA: Memórias do Subsolo (DOSTOIÉVSKI)

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  • čas přidán 10. 09. 2024
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    Como entender o livro Memórias do Subsolo, de Dostoiévski? Qual a importância das Memórias do Subsolo para nós? O que o personagem de Memórias do Subsolo revela sobre a nossa realidade? Essas são algumas das perguntas que respondo neste vídeo.
    O vídeo é uma das aulas do meu Clube de Leitura: o Cristão no Mundo Moderno. Memórias do Subsolo, de Dostoiévski, é uma novela curta que trata em boa medida do vazio e da falta de sentido da vida que aparecem em personagens de romances mais longos como Crime e Castigo, Os Demônios e Os Irmãos Karamazov. A leitura atenta de Memórias do Subsolo nos permite compreender um dos maiores problemas encontrados por Dostoiévski: o niilismo.
    Nas aulas do Clube de Leitura dedicadas a Memórias do Subsolo, falei mais sobre Dostoiévski, orientei a leitura dos alunos e mostrei como as Memórias do Subsolo descrevem o vazio da falta de sentido também experimentado na nossa época.
    Neste vídeo, eu explico (1) qual é o subsolo do personagem de Dostoiévski; comento como (2) o homem do subsolo tem prazer no desespero; e concluo explicando que (3) a inteligência do homem do subsolo é infecunda.
    (1) O começo do livro é representativo. O personagem está cheio de raiva e deseja continuar sofrendo enquanto vomita as suas palavras iradas. Ele despreza a si mesmo e é contraditório o tempo todo. O seu subsolo é o da falta de sentido.
    (2) Como despreza a si mesmo, ele tem paradoxalmente orgulho e desejo de humilhação. Não gosta de si, da maneira como é, de quem é. No fundo, ele gostaria de não existir. Por isso tem prazer no desespero.
    (3) O homem do subsolo tem muitas informações, muitas leituras, mas não faz nada. Falta-lhe o sentido primeiro - o sentido da vida, conforme Frankl - capaz de o motivar a agir e se tornar uma pessoa melhor, de anular o desprezo a si mesmo.
    00:01 (1) Qual é o subsolo do personagem de Dostoiévski?
    00:21 Início das Memórias do Subsolo
    01:20 O começo representativo das Memórias do Subsolo
    02:30 O homem do subsolo é desagradável
    03:03 Por que o personagem de Dostoiévski tem raiva?
    04:00 O homem do subsolo é supersticioso
    05:18 O personagem de Dostoiévski é autocontraditório
    05:50 Niilismo: inteligência sem caráter
    07:23 Falta de sentido da vida
    08:09 O personagem de Dostoiévski tem acídia
    09:55 O problema da inteligência moderna
    11:05 Ação humana e virtudes
    12:20 O personagem de Dostoiévski é sofista
    12:53 (2) O homem do subsolo tem prazer no desespero
    13:22 Autodesprezo contraditório nas Memórias do Subsolo
    14:05 A solução para a angústia e o ressentimento
    14:40 O homem do subsolo odeia a vida simples
    15:02 Crítica invejosa aos homens de ação
    16:15 A razão nas Memórias do Subsolo
    17:08 Causa primeira e sentido da vida
    17:42 O homem do subsolo não tem causa primeira
    17:55 Viktor Frankl e a falta de sentido
    19:05 A inteligência do homem do subsolo é infecunda
    19:20 A inteligência do personagem de Dostoiévski não alcança a verdade
    19:46 O vazio da inteligência do homem do subsolo
    20:35 A dúvida cética impede de viver
    21:10 A barbárie do homem civilizado
    21:25 A deturpação da verdade
    22:10 A barbárie dos civilizados
    22:40 Barbárie sob pretexto de civilização
    23:25 Dostoiévski profeta
    24:12 A barbárie “civilizada” entorpece a consciência
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    Sou casado com Laise e pai de quatro filhos. Professor da Universidade Federal do Pará (UFPA). Autor dos livros A crise da cultura e a ordem do amor; Virtudes no cotidiano, No caminho das virtudes e O mínimo sobre filosofia. Coordenador da edição de Platão, Benedito Nunes e Coleção Teoria da Lei Natural. Minha vocação é compartilhar minhas reflexões e estudos com alunos e leitores, por isso me dedico com entusiasmo à docência e à escrita.

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