Oi. Falei mais abaixo num subcomentário que talvez você não tenha lido. Então... para digitalizar colorido, é a mesma coisa. Já fiz algumas em casa. Só que na hora do tratamento, não basta "só" inverter as cores, porque elas ficam muito irreais. V. vai ter que tratar MUITO a imagem no positivo depois. Por isso, achei mais fácil e mais rápido demostrar somente com P&B.
Obrigado. Eu já tinha feito várias experiências (com uma caixa de espelho por trás, colando com Durex o negativo na tela do micro - e com papel vegetal entre o negativo e a tela - e fotografando com o celular... enfim... foram anos...) e essa até o momento me pareceu a melhor solução (inclusive com melhor resolução).
Tenho muitos negativos pra digitalizar, mas NÃO tenho a intenção de transformar TODAS as chapas em fotos digitais no momento. Tô pensando em usar a resolução 600 dpi para digitalizar um filme inteiro de cada vez, tira ao lado de tira, usando duas lâmpadas grandes de LED pra iluminar toda a área de um A4. E depois salvar os negativos em positivos, usando a dica de photoshop que você deu. Me diga, por favor, se não é uma ideia maluca. A vontade não é fazer chapas individuais de tudo, porque consome muito tempo da gente. Desse jeito seria necessário apenas um arquivo de imagem pra cada rolo de filme. E eu mais tarde poderia resolver o que retirar individualmente. Um abraço.
@@fabioscatolini1373 O meu scanner anterior (um HP comprado em supermercado) ia até 4.200 dpi. Infelizmente, uma queda de luz aqui em casa danificou alguma peça e ele ficou digitalizando hachurado. Felizmente no mesmo período achei essa multifuncional do vídeo num lixo aqui perto de casa (está sem o wireless, o que para mim não é problema algum, já que nessa época, só tinha o micro e os cabos do scanner antigo). Infelizmente, a multifuncional só vai até 1.200 dpi. Por usei um filme 6x9 para ajudar na resolução. Já fiz com fotos de 35 mm, fica bom, mas, como disse, só vai até 1.200 dpi, você não consegue ampliar muito com boa qualidade. No seu caso, se for para digitalizar colorido, é a mesma coisa. Já fiz algumas em casa. Só que na hora do tratamento, não basta "só" inverter as cores, porque elas ficam muito irreais. V. vai ter que tratar MUITO a imagem no positivo depois. Por isso, achei mais fácil e mais rápido demostrar somente com P&B. Sobre digitalizar o filme inteiro de uma vez só, eu já fiz isso uma vez, o "problema" é que na hora de V. "cortar" foto por foto elas vão ficar pequenas (ainda mais digitalizando em 600 dpi). Eu acabei optando (falo por mim) em scannear foto por foto. Mais trabalhoso, mas ficou mais bem cuidado. De qualquer forma, eu não tinha MUITOS negativos para digitalizar... a maioria das fotos eu tinha em papel e com boa revelação. Bom... se ainda tiver alguma dúvida, se eu puder esclarecer, só avisar (se eu não souber a resposta, faço alguns testes aqui para dizer como foi).
Obrigado. Disseram que a minha apresentação ficou um pouco longa para blogueiro, mas, enfim, não sou mesmo. Rsrs Mas acho que ficou bem explicativo. Dizem que tenho boa didática. Deu bastante trabalho criar alternativas até chegar a essa solução. Mais de ano pensando e experimentando (caixa de espelhos, ponto de luz por trás, negativo na tela do micro sendo fotografado em sala escura...) Ah, sim: para negativos coloridos, a pior parte é o tratamento e equalização das cores depois (porque não basta "só" inverter... as cores ficam muito alteradas fazendo só isso).
se não me engano tem alguns aplicativos que as pessoas podem baixar e lá tem as opções que vc coloca e ele tratara sua imagem pra vc automaticamente, sendo colorida ou p&b
Sim, Pedro, tem, sim. Eu já até instalei no celular uma vez, mas não achei que resolva muito (no final, tem que fotografar/digitalizar com um ponto de luz por trás, na demonstração usavam a tela de outro celular) e acabei desinstalando. E optei por ficar pensando como digitalizar até que cheguei a esse "processo" aí. De todas as tentativas de processo que eu já fiz (com uma caixa de espelhos voltados para dentro, fotografando com o celular o negativo preso à tela do micro em cima de um papel vegetal...)... enfim, de todas as tentativas foi, disparadamente, a que ficou melhor. Sobre digitalização em cores, falei mais abaixo num subcomentário que talvez você não tenha lido. Então... para digitalizar colorido, é a mesma coisa. Já fiz algumas em casa. Só que na hora do tratamento, não basta "só" inverter as cores, porque elas ficam muito irreais. V. vai ter que tratar MUITO a imagem no positivo depois. Por isso, achei mais fácil e mais rápido demostrar somente com P&B, afinal era minha ideia de demonstração. Fiz também com filme 120 (foto 6x9) porque minha multifuncional só vai até 1.200 dpi (ao contrário do scanner/digitalizador que eu tinha antes - comprado em supermercado, mas um HP -, que ia até 4.800 dpi). Se eu fizesse com um filme 135 mm (35 mm), que, aliás, já fiz vários em casa, não conseguiria, entretanto, resolução tão alta como com o filme 120 (porque a área da foto é menor e, como eu disse, a resolução do meu scanner/multifuncional é baixa). Como a ideia era demonstrar a luz e a devida digitalização em si, preferi mostrar com o mais fácil, mas dá perfeitamente para usar com os outros dois casos (tanto filme 135 como colorido).
Oi, Dafne. Na verdade, a ideia original era só pintar a lente de branco. As folhas foram um improviso que eu tive que fazer depois. Atualmente, eu consegui um pedaço de plástico de uns 2mm, branco, opaco, e ponho entre a lente (a luminária) e o negativo a ser scanneado. Não uso mais o papel fazendo isso. Se V. quiser pôr mais folhas entre a lâmpada e o negativo, deve dar certo, só eu não saberia dizer quantas folhas seriam necessárias. Como eu tenho uma luminária separada só para isso, eu me dei ao "luxo" de pintar de branco e posteriormente colar o pedaço de plástico branco. Por que isso? Porque eu preciso da claridade o scannear, mas não o ponto de luz (o ponto de luz vira um ponto preto quando V. inverte as cores). A claridade tem que ser difusa, não pontual.
O meu scanner nem tem essa opção de escolha (como scanner ele tem muita limitação), portanto flatbed mesmo. A resolução, quando eu digitalizo filme 135 (35 mm), acabo usado 1200 dpi (o máximo a que ele vai). O meu scanner antigo (um HP comprado em supermercado, mas HP), que não era multifuncional, ia até 4800, mas não cheguei a realizar isso com ele. Na época eu ainda estava tentando digitalizar com uma caixa de espelho atrás. A experiência evoluiu depois até chegar a isso aí.
Bom dia Cardoso, parabéns pelo excelente vídeo! Duas dúvidas: Após a digitalizar o negativo ainda poderá ser revelado ou a exposição à luz o inutiliza? Outro ponto, já utilizastes esses aparelhos de escanear negativos? Sabes se vale a pena? Forte abraço!
Oi. Obrigado pelo comentário sobre o vídeo. Eu digitalizei um negativo já revelado (achei que isso tinha ficado evidente na demonstração). Se fosse um negativo a revelar, eu teria velado ele com a experiência que fiz. Sobre os aparelhos, existem uns scanners que fazem isso (ou porque têm uma gavetinha ou porque têm dois feixes de luz sincronizados, um no corpo e um na tampa). Eu tentei instalar um Agfa Duoscan aqui (que veio lá trabalho), mas era muito antigo (só rodava em Windows 95 para trás ou em Mac, o que era o caso lá no trabalho, mas nem temos meia esse micro), acabei improvisando isso aí e descartei o scanner. Já tinha feito há uns quatro anos várias experiências com uma caixa feita de espelhos voltados para dentro, luz do celular, fotografando com o celular usando a tela do micro com luz de fundo... Bom... a pandemia só deu um insight, quando vi essa luminária aqui em casa. Sim, existem uns aplicativos para celular que fazem isso. Eu cheguei a testar, mas na verdade, além de ocuparem muito espaço na memória do aparelho (pelo menos, no celular que eu tinha, que era mais antigo), no final, o princípio era mesmo fotografar (com as cores invertidas) com uma luz por trás (costumavam demonstrar com a tela de outro celular acesa). Instalei, testei, não gostei, desinstalei. Agora só uso isso aí mesmo.
@@joaocardoso muito obrigado por sua resposta! Sinceramente eu acho seu método o mais efetivo, pelo menos se comparado aos aparelhos não profissionais. Pesquisando estes escarnes de negativos, o que se mostrou melhor custa quase R$ 2.000,00 e duvido que entregue um resultado muito superior ao que você alcançou! Forte abraço!
@@marcosperceu R$ 2 mil? Achava que era até mais. Bom, mas esse Agfa Duoscan que havia lá no trabalho ficava infinitamente superior. Quanto ao meu, não chega a ter altíssima resolução, porque multifuncional é assim mesmo. A minha (uma Epson L396, que, aliás, eu achei num lixo) só vai até 1.200 dpi. Mas o scanner que eu tinha antes (um HP comprado em supermercado) chegava a 4.800 dpi. Infelizmente quando tive a ideia dessa luz por trás eu não tinha mais esse HP (queimou com uma queda de luz... ficou hachurando as imagens)
@@BlogueirosdoBrasilBR Acredite ou não, foram anos com várias tentativas com várias, digamos... "técnicas" diferentes. Até chegar nisso aí, tão simples...
Não sei se funcionaria (até porque não sei se a tinta PVA adere ao plástico e, em aderindo, se seria translúcida o suficiente e não opaca). Seria o caso de se testar. Não fiz a experiência.
@@mavelova Sim, lembro: usei esmalte sintético (base aguarrás). Acredito que esmalte de base água também funcione (a mesma base da tinta de parede). Base thinner (redutor) é que provavelmente vai dar m3rda, porque dissolve o material plástico da lente.
Oi. Só vi agora sua mensagem. Nunca fiz serviço para fora, sempre digitalizei os meus próprios. Mas se não for muito material, a gente pode combinar alguma coisa.
Opa. Falei mais abaixo em mais de um subcomentário que talvez você não tenha lido. Então... para digitalizar colorido, é a mesma coisa. Já fiz algumas em casa. Só que na hora do tratamento, não basta "só" inverter as cores, porque elas ficam muito irreais. V. vai ter que tratar MUITO as cores da imagem no positivo depois. Por isso, achei mais fácil e mais rápido demostrar somente com P&B.
Mas o que aconteceu? Não acendeu? Ficou claro demais? Eu aqui em casa, depois que postei esse vídeo, encontrei pela rua uma placa de acrílico branco translúcido, cortei mais ou menos no tamanho da luminária e estou usando no lugar das folhas de papel. Mas a lanterna com a lente pintada de branco continua servindo por trás dele. Tenta ver se V. consegue um desse tipo e depois publica como comentário o resultado. Estou à disposição.
Faltou citar que: preto e branco é por que a película é originalmente preto e branco. - Ou faltou citar que a película e colorida mas você só consegue inverter para preto e branco MAS eu quero colorida. Qual a situação ??? Obg.
Eu fiz realmente com uma película P&B, mas para colorido, a mesma coisa ao digitalizar. Já fiz algumas em casa. Só que na hora do tratamento, não basta "só" inverter as cores, porque elas ficam muito irreais. V. vai ter que tratar MUITO a imagem no positivo depois. Por isso, achei mais fácil e mais rápido demostrar com P&B.
Essa, especificamente, era uma lanterna de viagem, de pilhas, que eu desmontei, cortei os bracinhos e montei às avessas. Mas V. pode (e deve) fazer com uma daquelas luzes de segurança (que usam em escada de condomínio). Dá o mesmo resultado (afinal, é também uma lanterna de LED). O importante, de qualquer forma, é pintar a lente (o vidro) de branco (duas demãos, no mínimo) para que transpasse somente a claridade e não o ponto de luz. Tente e depois comente aqui como ficou.
@@joaocardoso Aqui não deu certo com aquela luz de emergência que você mostrou, os pontinhos atravessam a pintura do acrílico e se colocar mais folhas de papel a luz vai ficando fraca demais.
@@mavelova Bom dia. Só vi sua mensagem agora. Aqui deu certo, não tenho o que me queixar, uso esse sistema até hoje. Com o tempo, consegui um pedaço de plástico (ou acrílico, não sei ao certo) branco translúcido, cortei no tamanho da lente da luz de emergência e colei por cima da lente original (que já estava pintada de branco). Tenta fazer desse jeito e depois me diz no que deu. Aqui funcionou tão bem que depois disso nem uso mais as folhas de papel.
@@mavelova Sim, negativos coloridos demandam muito tratamento nas cores depois de digitalizados (não basta "só" inverter as cores). Por isso, não gravei o vídeo scanneando esse tipo de filme (já que eu quis focar na digitalização e não no tratamento). Com relação a monóculo, fiz uma única vez (de um amigo meu, a pedido dele; aqui em casa nunca tivemos monóculos em nosso acervo). O resultado ficou bem legal, sim. O mesmo para slide (diapositivo). No caso do slide, eu aproveitei e retirei cuidadosamente da moldura para, ao digitalizar, ficar bem prensando entre o vidro do scanner e a lâmpada (do contrário, se emoldurado, dá uma pequena distância - equivalente à espessura da moldura - entre o slide e o vidro e, em alguns casos a digitalização saiu levemente fora de foco.
Adorei! Seria legal um vídeo mostrando digitalização e tratamento de filmes coloridos também. Show!
Oi. Falei mais abaixo num subcomentário que talvez você não tenha lido. Então... para digitalizar colorido, é a mesma coisa. Já fiz algumas em casa. Só que na hora do tratamento, não basta "só" inverter as cores, porque elas ficam muito irreais. V. vai ter que tratar MUITO a imagem no positivo depois. Por isso, achei mais fácil e mais rápido demostrar somente com P&B.
@@joaocardoso entendi. Obrigada!
Parabéns pelo trabalho e didática. Deus te abençoe.
Muito bom!!!! valeu por compartilhar a ideia!
Obrigado pela dica!!!👏👏👏
Disponha. Depois me diga no que deu.
Excelente explicação.
Obrigado.
Sensacional. Bela dica para quem não tem escâner com padrão para negativos
Obrigado. Eu já tinha feito várias experiências (com uma caixa de espelho por trás, colando com Durex o negativo na tela do micro - e com papel vegetal entre o negativo e a tela - e fotografando com o celular... enfim... foram anos...) e essa até o momento me pareceu a melhor solução (inclusive com melhor resolução).
Excelente, salvou minha vida
Se precisar de alguma ajuda, só falar por aqui ou por e-mail: joaocarlossilvacardoso@uol.com.br. Se eu puder te ajudar, caso pinte alguma dúvida...
Ótima solução.
Tentaremos aqui.
Parabéns !! E obrigado por compartilhar !!
De nada. Disponha. Qualquer coisa (mesmo que seja problema), me avisa que tento pensar numa solução.
Não é dúvida sobre o procedimento, que está muito bem explicado. Mas é sobre possibilidades.
Tenho muitos negativos pra digitalizar, mas NÃO tenho a intenção de transformar TODAS as chapas em fotos digitais no momento. Tô pensando em usar a resolução 600 dpi para digitalizar um filme inteiro de cada vez, tira ao lado de tira, usando duas lâmpadas grandes de LED pra iluminar toda a área de um A4. E depois salvar os negativos em positivos, usando a dica de photoshop que você deu. Me diga, por favor, se não é uma ideia maluca. A vontade não é fazer chapas individuais de tudo, porque consome muito tempo da gente. Desse jeito seria necessário apenas um arquivo de imagem pra cada rolo de filme. E eu mais tarde poderia resolver o que retirar individualmente. Um abraço.
@@fabioscatolini1373 O meu scanner anterior (um HP comprado em supermercado) ia até 4.200 dpi. Infelizmente, uma queda de luz aqui em casa danificou alguma peça e ele ficou digitalizando hachurado. Felizmente no mesmo período achei essa multifuncional do vídeo num lixo aqui perto de casa (está sem o wireless, o que para mim não é problema algum, já que nessa época, só tinha o micro e os cabos do scanner antigo). Infelizmente, a multifuncional só vai até 1.200 dpi. Por usei um filme 6x9 para ajudar na resolução. Já fiz com fotos de 35 mm, fica bom, mas, como disse, só vai até 1.200 dpi, você não consegue ampliar muito com boa qualidade.
No seu caso, se for para digitalizar colorido, é a mesma coisa. Já fiz algumas em casa. Só que na hora do tratamento, não basta "só" inverter as cores, porque elas ficam muito irreais. V. vai ter que tratar MUITO a imagem no positivo depois. Por isso, achei mais fácil e mais rápido demostrar somente com P&B.
Sobre digitalizar o filme inteiro de uma vez só, eu já fiz isso uma vez, o "problema" é que na hora de V. "cortar" foto por foto elas vão ficar pequenas (ainda mais digitalizando em 600 dpi). Eu acabei optando (falo por mim) em scannear foto por foto. Mais trabalhoso, mas ficou mais bem cuidado. De qualquer forma, eu não tinha MUITOS negativos para digitalizar... a maioria das fotos eu tinha em papel e com boa revelação.
Bom... se ainda tiver alguma dúvida, se eu puder esclarecer, só avisar (se eu não souber a resposta, faço alguns testes aqui para dizer como foi).
Adorei o videoo
Obrigado. Disseram que a minha apresentação ficou um pouco longa para blogueiro, mas, enfim, não sou mesmo. Rsrs Mas acho que ficou bem explicativo. Dizem que tenho boa didática.
Deu bastante trabalho criar alternativas até chegar a essa solução. Mais de ano pensando e experimentando (caixa de espelhos, ponto de luz por trás, negativo na tela do micro sendo fotografado em sala escura...)
Ah, sim: para negativos coloridos, a pior parte é o tratamento e equalização das cores depois (porque não basta "só" inverter... as cores ficam muito alteradas fazendo só isso).
@@joaocardoso ficouuu mtoo legallll :)
@@noemiasouza8425 Obrigado.
se não me engano tem alguns aplicativos que as pessoas podem baixar e lá tem as opções que vc coloca e ele tratara sua imagem pra vc automaticamente, sendo colorida ou p&b
Sim, Pedro, tem, sim. Eu já até instalei no celular uma vez, mas não achei que resolva muito (no final, tem que fotografar/digitalizar com um ponto de luz por trás, na demonstração usavam a tela de outro celular) e acabei desinstalando. E optei por ficar pensando como digitalizar até que cheguei a esse "processo" aí. De todas as tentativas de processo que eu já fiz (com uma caixa de espelhos voltados para dentro, fotografando com o celular o negativo preso à tela do micro em cima de um papel vegetal...)... enfim, de todas as tentativas foi, disparadamente, a que ficou melhor.
Sobre digitalização em cores, falei mais abaixo num subcomentário que talvez você não tenha lido. Então... para digitalizar colorido, é a mesma coisa. Já fiz algumas em casa. Só que na hora do tratamento, não basta "só" inverter as cores, porque elas ficam muito irreais. V. vai ter que tratar MUITO a imagem no positivo depois. Por isso, achei mais fácil e mais rápido demostrar somente com P&B, afinal era minha ideia de demonstração. Fiz também com filme 120 (foto 6x9) porque minha multifuncional só vai até 1.200 dpi (ao contrário do scanner/digitalizador que eu tinha antes - comprado em supermercado, mas um HP -, que ia até 4.800 dpi). Se eu fizesse com um filme 135 mm (35 mm), que, aliás, já fiz vários em casa, não conseguiria, entretanto, resolução tão alta como com o filme 120 (porque a área da foto é menor e, como eu disse, a resolução do meu scanner/multifuncional é baixa).
Como a ideia era demonstrar a luz e a devida digitalização em si, preferi mostrar com o mais fácil, mas dá perfeitamente para usar com os outros dois casos (tanto filme 135 como colorido).
Carai ! Mitou com um scaner de casa e uma lampada de led.
Obrigado. 😎
Boa tarde J.C, a titulo de curiosidade: Por que é necessario pintar de branco a lampada se já tem as folhas em branco? Fiquei curiosa pra entender
Oi, Dafne. Na verdade, a ideia original era só pintar a lente de branco. As folhas foram um improviso que eu tive que fazer depois. Atualmente, eu consegui um pedaço de plástico de uns 2mm, branco, opaco, e ponho entre a lente (a luminária) e o negativo a ser scanneado. Não uso mais o papel fazendo isso. Se V. quiser pôr mais folhas entre a lâmpada e o negativo, deve dar certo, só eu não saberia dizer quantas folhas seriam necessárias. Como eu tenho uma luminária separada só para isso, eu me dei ao "luxo" de pintar de branco e posteriormente colar o pedaço de plástico branco.
Por que isso? Porque eu preciso da claridade o scannear, mas não o ponto de luz (o ponto de luz vira um ponto preto quando V. inverte as cores). A claridade tem que ser difusa, não pontual.
Acabei de ver os vídeos do programa do Mesquita Bráulio pergunta quem tem a resposta? Viajei no túnel do tempo parabéns
Obrigado.
Qual a configuração usou no scanner ? flatbet ou transparencia ???
O meu scanner nem tem essa opção de escolha (como scanner ele tem muita limitação), portanto flatbed mesmo. A resolução, quando eu digitalizo filme 135 (35 mm), acabo usado 1200 dpi (o máximo a que ele vai). O meu scanner antigo (um HP comprado em supermercado, mas HP), que não era multifuncional, ia até 4800, mas não cheguei a realizar isso com ele. Na época eu ainda estava tentando digitalizar com uma caixa de espelho atrás. A experiência evoluiu depois até chegar a isso aí.
Bom dia Cardoso, parabéns pelo excelente vídeo! Duas dúvidas:
Após a digitalizar o negativo ainda poderá ser revelado ou a exposição à luz o inutiliza?
Outro ponto, já utilizastes esses aparelhos de escanear negativos? Sabes se vale a pena?
Forte abraço!
Oi. Obrigado pelo comentário sobre o vídeo.
Eu digitalizei um negativo já revelado (achei que isso tinha ficado evidente na demonstração). Se fosse um negativo a revelar, eu teria velado ele com a experiência que fiz. Sobre os aparelhos, existem uns scanners que fazem isso (ou porque têm uma gavetinha ou porque têm dois feixes de luz sincronizados, um no corpo e um na tampa).
Eu tentei instalar um Agfa Duoscan aqui (que veio lá trabalho), mas era muito antigo (só rodava em Windows 95 para trás ou em Mac, o que era o caso lá no trabalho, mas nem temos meia esse micro), acabei improvisando isso aí e descartei o scanner.
Já tinha feito há uns quatro anos várias experiências com uma caixa feita de espelhos voltados para dentro, luz do celular, fotografando com o celular usando a tela do micro com luz de fundo... Bom... a pandemia só deu um insight, quando vi essa luminária aqui em casa.
Sim, existem uns aplicativos para celular que fazem isso. Eu cheguei a testar, mas na verdade, além de ocuparem muito espaço na memória do aparelho (pelo menos, no celular que eu tinha, que era mais antigo), no final, o princípio era mesmo fotografar (com as cores invertidas) com uma luz por trás (costumavam demonstrar com a tela de outro celular acesa). Instalei, testei, não gostei, desinstalei.
Agora só uso isso aí mesmo.
@@joaocardoso muito obrigado por sua resposta! Sinceramente eu acho seu método o mais efetivo, pelo menos se comparado aos aparelhos não profissionais. Pesquisando estes escarnes de negativos, o que se mostrou melhor custa quase R$ 2.000,00 e duvido que entregue um resultado muito superior ao que você alcançou! Forte abraço!
@@marcosperceu R$ 2 mil? Achava que era até mais. Bom, mas esse Agfa Duoscan que havia lá no trabalho ficava infinitamente superior.
Quanto ao meu, não chega a ter altíssima resolução, porque multifuncional é assim mesmo. A minha (uma Epson L396, que, aliás, eu achei num lixo) só vai até 1.200 dpi. Mas o scanner que eu tinha antes (um HP comprado em supermercado) chegava a 4.800 dpi. Infelizmente quando tive a ideia dessa luz por trás eu não tinha mais esse HP (queimou com uma queda de luz... ficou hachurando as imagens)
@@joaocardoso , know-how precioso. Muito obrigado por compartilhá-lo.
@@BlogueirosdoBrasilBR Acredite ou não, foram anos com várias tentativas com várias, digamos... "técnicas" diferentes. Até chegar nisso aí, tão simples...
Será que aquela tinta PVA fosca da acrilex serve?
Não sei se funcionaria (até porque não sei se a tinta PVA adere ao plástico e, em aderindo, se seria translúcida o suficiente e não opaca). Seria o caso de se testar. Não fiz a experiência.
Obrigada pela resposta. Você lembra qual tinta específica você usou? (Não entendo nada de tintas)
@@mavelova Sim, lembro: usei esmalte sintético (base aguarrás). Acredito que esmalte de base água também funcione (a mesma base da tinta de parede). Base thinner (redutor) é que provavelmente vai dar m3rda, porque dissolve o material plástico da lente.
@@joaocardoso Muito obrigada!
Olá, você presta esse serviço de digitalização de negativos? no caso são negativos pb de tamanho grande como este que vc mostrou no vídeo. Obrigada.
Oi. Só vi agora sua mensagem. Nunca fiz serviço para fora, sempre digitalizei os meus próprios. Mas se não for muito material, a gente pode combinar alguma coisa.
E para digitalizar colorido?
Opa. Falei mais abaixo em mais de um subcomentário que talvez você não tenha lido. Então... para digitalizar colorido, é a mesma coisa. Já fiz algumas em casa. Só que na hora do tratamento, não basta "só" inverter as cores, porque elas ficam muito irreais. V. vai ter que tratar MUITO as cores da imagem no positivo depois. Por isso, achei mais fácil e mais rápido demostrar somente com P&B.
Tinha uma luminária dessas. Pintei o acrílico com tinta esmalte sintético mas não funciona.
Mas o que aconteceu? Não acendeu? Ficou claro demais? Eu aqui em casa, depois que postei esse vídeo, encontrei pela rua uma placa de acrílico branco translúcido, cortei mais ou menos no tamanho da luminária e estou usando no lugar das folhas de papel. Mas a lanterna com a lente pintada de branco continua servindo por trás dele. Tenta ver se V. consegue um desse tipo e depois publica como comentário o resultado. Estou à disposição.
Faltou citar que:
preto e branco é por que a película é originalmente preto e branco.
- Ou faltou citar que a película e colorida mas você só consegue inverter para preto e branco
MAS eu quero colorida.
Qual a situação ???
Obg.
Eu fiz realmente com uma película P&B, mas para colorido, a mesma coisa ao digitalizar. Já fiz algumas em casa. Só que na hora do tratamento, não basta "só" inverter as cores, porque elas ficam muito irreais. V. vai ter que tratar MUITO a imagem no positivo depois. Por isso, achei mais fácil e mais rápido demostrar com P&B.
Ih, a lá quem vejo por aqui. ..
Fala, meu camarada! Beleza com você?
Que lanterna é essa?
Essa, especificamente, era uma lanterna de viagem, de pilhas, que eu desmontei, cortei os bracinhos e montei às avessas. Mas V. pode (e deve) fazer com uma daquelas luzes de segurança (que usam em escada de condomínio). Dá o mesmo resultado (afinal, é também uma lanterna de LED). O importante, de qualquer forma, é pintar a lente (o vidro) de branco (duas demãos, no mínimo) para que transpasse somente a claridade e não o ponto de luz. Tente e depois comente aqui como ficou.
@@joaocardoso Aqui não deu certo com aquela luz de emergência que você mostrou, os pontinhos atravessam a pintura do acrílico e se colocar mais folhas de papel a luz vai ficando fraca demais.
@@joaocardoso OBS: Essa lâmpada de emergência funcionou para digitalizar monóculos. Os negativos ficaram manchados, mas os monóculos não.
@@mavelova Bom dia. Só vi sua mensagem agora.
Aqui deu certo, não tenho o que me queixar, uso esse sistema até hoje. Com o tempo, consegui um pedaço de plástico (ou acrílico, não sei ao certo) branco translúcido, cortei no tamanho da lente da luz de emergência e colei por cima da lente original (que já estava pintada de branco). Tenta fazer desse jeito e depois me diz no que deu. Aqui funcionou tão bem que depois disso nem uso mais as folhas de papel.
@@mavelova Sim, negativos coloridos demandam muito tratamento nas cores depois de digitalizados (não basta "só" inverter as cores). Por isso, não gravei o vídeo scanneando esse tipo de filme (já que eu quis focar na digitalização e não no tratamento).
Com relação a monóculo, fiz uma única vez (de um amigo meu, a pedido dele; aqui em casa nunca tivemos monóculos em nosso acervo). O resultado ficou bem legal, sim. O mesmo para slide (diapositivo). No caso do slide, eu aproveitei e retirei cuidadosamente da moldura para, ao digitalizar, ficar bem prensando entre o vidro do scanner e a lâmpada (do contrário, se emoldurado, dá uma pequena distância - equivalente à espessura da moldura - entre o slide e o vidro e, em alguns casos a digitalização saiu levemente fora de foco.