A FORTALEZA DO PENEDO - ALBERTO OLIVEIRA PINTO - LEMBRA-TE, ANGOLA Ep. 26

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  • čas přidán 18. 07. 2021
  • LEMBRA-TE, ANGOLA
    Websérie sobre História de Angola
    Apresentação e Guião de Alberto Oliveira Pinto
    Realização de João Alberto Pinto
    Comente e subscreva:
    / alberto.o.pi. .
    Produção / Som: João Alberto
    Música: "Libertação" (Victor Arrimar/Jorge Arrimar)
    Interpretado por: Leonor Arrimar (Voz)
    Martim Pocinho (Ukulele, Baixo)
    Tomás Pocinho (Cajon, Percussão)
    Ansels Kaugers (Djembê)
    João Alberto (Guitarra)
    | FILMES - CRÉDITOS |LEMBRA-TE, ANGOLA
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    Fotografia de Capa de Carlota Mantero
    • COQUEIROS - Luanda Ang...
    COQUEIROS - Luanda Angola - Pedidos dos Subscritores ❤ AO
    Casa KiAnda

Komentáře • 17

  • @edujorge1955
    @edujorge1955 Před rokem +1

    Mais um bom vídeo, vamos continuar.

  • @mateusdeslima
    @mateusdeslima Před 2 lety +1

    Vídeo fantástico! Canal fantástico!

  • @bartilloti
    @bartilloti Před 9 měsíci

    Quando militar , portei-me mal e cheguei a passar uns " tempinhos " na casa de reclusão ... ou seja , na fortaleza do penedo . ( Início dos anos setenta . )

  • @Giboia007
    @Giboia007 Před 2 lety +2

    Segundo um relato familiar, tive um tio avô que nos primeiros anos do 1900s cumpria o serviço militar no Porto e foi envolvido numa das "revoluções" que aconteceram por Portugal naqueles anos de políticas conturbadas. Foi preso, enviado para Lisboa (Forte de S. Julião da Barra), local por onde ficou algum tempo, até ser libertado por influencias de familiares. Foi para Espanha em "tratamento das mazelas" sofridas na sua prisão. Em Espanha terá continuado a escrever e publicado, sobre os seus descontentamentos contra as ideias de certas figuras políticas da altura. Foi depois detido e enviado para Portugal, julgado como militar e condenado à deportação. Assim aconteceu, veio parar a "S. Paulo de Loanda", para cumprir o degredo no "Forte do Penedo". Entre as tarefas de "ocupação dos tempos mortos", participou na construção da estrada de Luanda ao Caxito. Assim penso que já antes de 1928 (data não certa), o Forte do Penedo, já seria uma "Casa de Reclusão Militar".
    Mas pelo facto de ter vivido alguns anos da minha vida no Bungo, interessei-me em conhecer a história deste forte, pelo que leio e vejo sempre com agrado, tudo o que se refira ao mesmo.
    Na sua apresentação (este video), vejo que apresenta parte de um "mapa" (a que tive acesso já a algum tempo) em que aparece o "Penedo da Madalena", penedo esse em que se disse ter sido construído o "Forte de S. Francisco do Penedo". Pois bem, aqui começam as dúvidas e curiosidades sobre o dito "Penedo da Madalena" :
    - Da Madalena porquê? Para tentar responder a esta questão, observei este "mapa" e vejo que no seu alinhamento, lá no alto das "barrocas", aparece-nos representada uma "Ermida da Madalena". Lógico será então entendermos que este alinhamento seria uma referência de ajuda à navegação (o local foi durante muitos anos local de "bom porto" para os navios que aportavam a esta cidade de Loanda. Houve até uma obrigação pelas autoridades para que ali se fundeasse para inspeção das cargas. Mais tarde passou a ser local pouco recomendado, devido ao excesso de "ferros", as âncoras ali deixadas no seu fundo, um risco para os outros navios ali lançarem "ferro"...).
    Mas acontece que a "Ermida da Madalena", foi muito pouco falada (Cardonega fala sobre ela, mas nas obras mais recentes, a Igreja parece "desconhecer" a sua existência...).
    Hoje sei que houve uma ermida edificada no "Cemitério dos escravos", o tal que deu origem ao nome do local em que o mesmo existia, o " Alto das Cruzes" para uns, "Maculusso" para outros...
    O local não é bem preciso, mas muito no antigamente, o "Maculusso" começava já bem perto da lagoa do Kinaxixe, logo a ermida teria uma altura de construção, de boa grandeza para ser visível a partir da entrada do "Porto de Loanda". Existe no AHU a planta e descrição do dito edifício, que teria uma forma octogonal.
    Resta saber se na igreja católica, "Madalena" tem algum simbolismo com os sofrimento da morte, talvez, acho que sim...
    Lugares marcados como Madalena, aparecem em outros locais da costa de África, nas cartas e mapas do antigamente.

    • @albertooliveirapinto5092
      @albertooliveirapinto5092  Před 2 lety

      Muitíssimo obrigado pela informação acerca do seu familiar que terá estado no Forte do Penedo, então já Casa de Reclusão Militar.
      Já me parece que existe aí uma confusão - ou pelo menos naquele mapa - em relação ao chamado "Penedo da Madalena". Cadornega é muito claro referindo que a Ermida da Madalena foi praticamente absorvida pelo Cemitério do Alto das Cruzes ainda no século XVII. Mas atenção: Alto das Cruzes e Maculusso são lugares bem distintos. O primeiro era um cemitério cristão (e ainda hoje o é) e o segundo um antigo cemitério mbundu, correntemente chamado "indígena". Esse lugar seria um musseque nas primeiras décadas do século XX, até começar a ser asfaltado numa fase adiantada da década de 1940, conforme muito bem o descrever José Luandino Vieira, que lá cresceu. Convido-o, a propósito, a ver o Episódio 9 - Nativismo no Século XVII, desta mesma websérie. Lá falo disto tudo com pormenor.

    • @Giboia007
      @Giboia007 Před 2 lety +1

      @@albertooliveirapinto5092, obrigado pela sua resposta. Tornei a aceder àdescrição sobre o tal projecto da Ermida da Santa Maria da Madalena e verifiquei que a data do mesmo se refere ao ano de 1687. Logo é posterior à descrição feita por Cardonega.

    • @albertooliveirapinto5092
      @albertooliveirapinto5092  Před 2 lety

      @@Giboia007 acredito. No entanto, Cadornega cita-a e sabemos que ele deu por findo o trabalho do seu livro em 1680. Cadornega também diz que o Cemitério do Alto das Cruzes está em construção. E, no entanto, à porta dele, está assinalado que ele é de 1859. Pode verificar neste vídeo cujo link lhe deixo ao minuto 3.40: czcams.com/video/G76VWhxCU8U/video.html

  • @jorgeduarte2360
    @jorgeduarte2360 Před 3 lety +2

    @9:50 não haverá mais um ponto (que na realidade foi atacado) que foi a 7ª Esquadra da PSP, na Estrada de Catete? Nesse dia , 4/2/61 tinha eu pouco mais de 3 meses de vida e morava no Bairro Madame Berman ( Madame Berman daria um episódio interessante) e sempre ouvi as histórias contadas pelos meus pais sobre os ataques, onde foram mortos vários polícias. O meu pai contava que viu alguns corpos dos atacantes que teriam sido perseguidos e abatidos, onde posteriormente seria o campo do Atlético de Luanda, mas na altura era só capim...

    • @albertooliveirapinto5092
      @albertooliveirapinto5092  Před 3 lety +1

      Tem razão. Muito obrigado pela informação e, mais uma vez, parabéns pelo seu prémio. O livro ser-lhe-á enviado ainda esta semana pela Mercado de Letras Editores.

  • @everaldolinsdesantanalinsd3023

    Oi, amigo prof. Alberto, achei interessante o fato de Angola ter sido também um lugar de degredo, lembrou-me o nosso Brasil, outro fato interessante que aprendi com você é ter sabido do interesse em povoar Angola com brancos, lembra também nosso Brasil. Parabéns!

    • @albertooliveirapinto5092
      @albertooliveirapinto5092  Před 3 lety

      Até 1932, quase toda a população branca de Angola era constituída por degredados.

    • @Jose_Frade
      @Jose_Frade Před 3 lety +1

      @@albertooliveirapinto5092 não pondo em dúvida o que afirma, gostava de saber como era feita essa estatística. Suponho que os registos dos degredados seriam mais acurados do que os dos outros. Se ainda hoje os censos apenas conseguem dar ajudas para as estimativas, naquela época seriam mais precisos?

    • @albertooliveirapinto5092
      @albertooliveirapinto5092  Před 3 lety

      @@Jose_Frade boa observação. Terei que reler Gerald Bender. Em todo o caso, posso adiantar que a imprecisão do número de degredados em Angola também se deve ao próprio silenciamento do degredo. Os "depósitos" eram poucos e daí que a maioria dos degredados fosse libertada em pouco tempo, integrando-se na sociedade colonial e ocultando, na maioria das vezes, a sua origem. Tive a sorte de ler um livro da literatura colonial muito pouco falado - "A Velha Magra da Ilha de Luanda" de Emílio de San Bruno - que aborda essa temática e que, por esse facto, também ele foi silenciado. Analisei-o na minha tese de doutoramento e espero fazer um episódio sobre ele logo que encontre mais iconografia sobre o degredo, o que não é fácil. Muitíssimo obrigado pelo seu interesse e pelas suas questões estimulantes.

  • @emanuelcaboco1234
    @emanuelcaboco1234 Před 2 lety +1

    Pode ficar tranquilo que, o projecto de restauro e de reconversão da Fortaleza de S. Francisco do Penedo contempla às várias fases e funções que lhe atribuídas ao longo do tempo. Pois além de ter ter sido considerada a "Chave do Porto" de Luanda, depósito de degredados e ter acolhido em cárcere os nacionalistas angolanos também serviu de depósito de escravos.

    • @albertooliveirapinto5092
      @albertooliveirapinto5092  Před 2 lety

      Muito obrigado pela sua informação. Assim que regressar a Luanda, terei todo o gosto em ir visitar a Fortaleza de S. Francisco do Penedo.

    • @joaquimyoanecamacho3831
      @joaquimyoanecamacho3831 Před 2 lety

      Por isso é que esses portugueses, que cumpriam penas por delitos, eram muito agressivos e violentos!
      Poucos tinham escolaridade mínima!
      Alguns eram analfabetos...