04/09, Luis Teixeira, @idosos.fortes.lca.fef.unicamp, Curta 05

Fragilidade é uma síndrome geriátrica relacionada ao aumento do estado de vulnerabilidade geral do Idoso o que agrava o risco de eventos adversos (quedas, fraturas, hospitalização, perda da autonomia e morte, entre outros) (Kojima, 2017).
Apesar de existiram diversos modelos desenvolvidos para identificação e caracterização da Síndrome de fragilidade, normalmente, é caracterizada pela presença de 5 elementos, a saber: i) perde de peso não intencional; ii) dinapenia (perda da força muscular); iii) fadiga; iv) mobilidade deficiente e; v) sedentarismo (estilo de vida inativo). Indivíduos que apresentem até dois desses fatores são considerados pré-frágeis, enquanto, indivíduos que apresentem três ou mais desses fatores são considerados frágeis (Fried at al., 2001).
Dentre as estratégias indicadas para prevenir, estabilizar e/ou minimizar a fragilidade destacam-se a realização de exercícios físicos regulares e uma dieta saudável e equilibrada, especialmente, em relação à ingesta de proteínas.
Dietas com concentração de proteínas entre 1,1-1,5g por quilo de massa corporal, com alto valor biológico (concentração adequada de aminoácidos essenciais) e distribuídas em doses de 30g a cada refeição durante o dia parece ser um fator chave para manutenção de melhor performance física, autonomia e funcionalidade em idosos, reduzindo a prevalência de fragilidade nessa população.
Em outras palavras, uma dieta que contribui para a redução da fragilidade em um idoso com aproximadamente 75 kg deveria ser composta por algo entre 82,5 e 112g de proteína de alto valor biológico, distribuídas em doses de aproximadamente 30g a cada refeição (nesse exemplo, entre 3-4 refeições com aproximadamente 30g de proteína cada).