O QUE É DISPOSITIVO EXTRAGLÓTICO (DEG) Resolução COFEN 641/2020

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DISPOSITIVOS EXTRAGLÓTICOS OU SUPRAGLÓTICOS
Também são chamados de dispositivos supraglóticos, periglóticos ou supralaríngeos por diferentes autores.
São dispositivos que podem ser utilizados as “cegas”, não necessitando de laringoscopia para sua inserção.
Devem ser utilizados quando o profissional não consegue ventilar com facilidade o paciente com um dispositivo tipo Bolsa-válvula-máscara, mesmo com a cânula orofaríngea ou nasofaríngea e não consegue realizar a intubação endotraqueal, os dispositivos extraglóticos passam a ser uma alternativa eficiente para a manutenção da ventilação no paciente inconsciente, que não tem reflexo de náuseas e está em apnéia ou bradpneico.
Quando colocados em um paciente, os dispositivos extraglóticos são projetados para isolar a traqueia do esôfago. No entanto, nenhum desses dispositivos oferece uma vedação completa da traqueia; conseqüentemente, embora o risco de bronquitespiração seja reduzido, ele não é completamente eliminado.
Por isso, a recomendação é que o Dispositivo extraglótico utilizado, seja substituído pelo tubo endotraqueal assim que possível.
A resolução Cofen 641/2020 Estabelece a “Utilização de Dispositivos Extraglóticos (DEG) e outros procedimentos para acesso à via aérea, por Enfermeiros, nas situações de urgência e emergência, nos ambientes intra e pré-hospitalares”
OBSERVAÇÕES
• O lubrificante deve ser a base de água para evitar a obstrução da faringe e laringoespasmo;
• A Máscara laríngea (ML) não protege totalmente as vias aéreas da regurgitação, havendo possibilidade de broncoaspiração;
• A extensão da cabeça e do pescoço favorece a inserção da ML, mas no trauma, a manobra de elevação da mandíbula é suficiente para facilitar o procedimento;
• Nunca exceder o volume indicado para enchimento do cuff (deve ser conforme orientação do fabricante);
• Durante o procedimento do enchimento do cuff é normal ocorrer um retrocesso de 1 a 1,5cm da ML devido ao acomodamento do coxim da ML sobre as estruturas supraglóticas;
• Este procedimento é atribuição do profissional enfermeiro ou médico;
• A realização deste procedimento deve estar condicionada ao treinamento e a experiência do profissional;
REFERÊNCIAS
PHTLS 9º EDIÇÃO
MANUAL SAV 2016
UTILIZAÇÃO E TIPOS DE DISPOSITIVOS SUPRAGLÓTICOS DA VIA AÉREA: ESTADO DA ARTE
#DEG #Enfermeira #SAMU #Aph #MascaraLaringea

[@marcondesmachado4657]

👍👍🩷🌷❤️🌹

[@juliocesaroliveira6003]

Ok, mas enfermeiros podem prescrever bloqueadores neuromusculares?

Não, isto é conduta médica a outra opção é vc ter um protocolo estabelecido institucionalmente assinado pela equipe médica com a descrição de doses e situações de uso.
Mas a ideia do uso dos DEG é para uma emergência “não ventilo- não intubo” ou uma via aérea avançada numa PCR

[@juliocesaroliveira6003]

@ pensei que o art 79 das proibições do código de ética se aplicasse a situações de emergência, podendo o enfermeiro prescrever medicamentos que não estejam estabelecidos em protocolos, mas obrigado pela resposta!

[@josueoliveira9244]

Achou errado meu amigo.

[@juliocesaroliveira6003]

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[@AnaVitoria-lz1gf]

Amiga insufla com o que?