saíra amarelo

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  • čas přidán 6. 09. 2024
  • Saíra-amarela
    A saíra-amarela (Tangara cayana) é uma ave passeriforme da família Thraupidae. Também é conhecida popularmente pelos nomes saí-de-asas-verdes (Descourtilz), saí-amarelo, saíra-cabocla, saíra-tamanduá (Espírito Santo), capelo, sanhaço-caboclo, sanhacira (Minas Gerais), guriatã-do-coqueiro (Rio Grande do Norte), sanhaçu-macaco (Ceará), frevicente (Pernambuco) e sanhaço-íris ou sanhaço-ira (São Paulo).
    Nome Científico
    Seu nome científico significa: (ave dançarina de Caiena ou vinda de Caiena.)
    Características
    O macho possui uma plumagem de coloração amarelo-dourada e uma notável máscara negra, que se estende pela garganta e passa pelo meio de toda a barriga, a qual é diferente nas diversas subespécies, que são divididas em dois grupos: cayana e flava. O grupo cayana é encontrado na região norte da Amazônia e os machos não possuem a máscara negra, mas apenas uma mancha escura ao redor dos olhos. O grupo flava é encontrado na maior parte do Brasil, da região Nordeste até a Sudeste e Centro-Oeste, e os machos possuem a extensa máscara negra.
    A fêmea é mais pálida e não possui a máscara de cor negra. Em ambos os sexos as asas apresentam uma coloração verde brilhante.
    Pesa cerca de 20 gramas e mede 15 centímetros
    Alimentação
    Essa saíra se alimenta de frutos e insetos como cupins e vespas. Costuma frequentar comedouros e árvores com frutos maduros, como a aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolia), magnólia (Magnolia spp) e tapiá ou tanheiro (Alchornea glandulosa).
    Reprodução
    O ninho, em forma de taça aberta, é feito com folhas, raízes e capins e envolto por finas raízes. Ele é colocado em ramos com folhas a cerca de 2 metros do solo, em árvores baixas e isoladas. A postura consta normalmente de 2 ou 3 ovos. Os ovos são esbranquiçados, azul-pálidos ou branco-pardos com manchas pardas num dos polos. A fêmea, embora auxiliada pelo macho, é a responsável pela maior parte da construção do ninho, incuba os ovos e aquece os filhotes. Durante este período o macho permanece nas proximidades do ninho e alguns podem alimentar a fêmea. O macho auxilia também na alimentação dos filhotes.
    Hábitos
    Habita matas abertas e ciliares, áreas cultivadas, parques e jardins. Vive aos pares ou em pequenos grupos.
    Subespécies
    Existem 7 subespécies reconhecidas e são divididas em 2 grupos: cayana e flava. Alguns estudiosos defendem que o melhor seria dividi-las em duas espécies diferentes Tangara cayana e Tangara flava. A diferença básica entre os dois grupos é que no grupo cayana, o negro se limita à máscara, enquanto que no grupo flava, o negro se estende pelo peito e alto da barriga.
    GRUPO cayana: Ocorre na região norte da Amazônia, nos seguintes países: Brasil, Suriname, Guiana Francesa, Guiana, Venezuela e Colômbia.
    cayana (Linnaeus, 1766) - E-Colômbia (S de Meta e Vaupés) e Venezuela (S para Cerro Yapacana, em C Amazonas, e Bolívar), localmente através das Guianas ao litoral NC Brasil (Amapá); populações isoladas no nordeste do Peru, SE Peru e Bolívia adjacente N e C no Brasil (R Madeira; R Negro).
    fulvescens (Todd, 1922) - Colômbia, em ambas as encostas da Cordilheira dos Andes E no final N (S de Norte de Santander).
    Similar à anterior, mas de maior tamanho e de cor mais pálida.
    GRUPO flava: Ocorre na maior parte do Brasil. É encontrado nas regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. Também ocorre no Paraguai e no norte da Argentina.
    huberi (Hellmayr, 1910) - Ilha de Marajó (NE do Pará), no N Brasil.
    Esta subespécie é intermediária entre os grupos cayana e flava. As partes inferiores são similares à chloroptera, mas o negro é menos intenso. os flancos e as coberteiras caudais inferiores são similares à cayana. Interessante observar que as fêmeas desta subespécie também possuem asas e caudas azuis.
    flava (JF Gmelin, 1789) - NE Brasil (CE Pará; C Maranhão e Ceará N S N para Goiás e Bahia S).
    Similar em tamanho à anterior, mas sua coloração é, no geral, mais escura e suas coberteiras inferiores das asas são amarelas esbranquiçadas. Máscara negra menor que em chloroptera.
    sincipitalis (Berlepsch, 1907) - Goiás (exceto N), na CE Brasil.
    Distingue-se das anteriores por possuir uma faixa frontal amarelo-amarronzada e as costas possuem uma tonalidade esverdeada.
    margaritae (JA Allen, 1891) - C Brasil (Mato Grosso).
    Semelhante à chloroptera, mas suas costas possuem uma tonalidade esverdeada, como sincipitalis.
    chloroptera (Vieillot, 1819) - Sudeste do Brasil (Minas Gerais, São Paulo e Paraná para o Rio Grande do Sul), Paraguai e E NE Argentina (Misiones).
    É de grande tamanho, com a máscara negra se estendendo através da garganta, peito e até o alto da barriga. A coroa e as costas são amareladas, enquanto as coberteiras inferiores das asas são negras (ao invés de esverdeadas).
    Distribuição Geográfica
    Ocorre no Brasil, Paraguai, Argentina, Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname e na Guiana Francesa.

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