Parte 2 - Programa Sem Censura: esquizofrenia e assistência psiquiátrica no Brasil
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- čas přidán 25. 08. 2024
- Visite o Portal Entendendo a Esquizofrenia - www.entendendoaesquizofrenia.com.br - Neste programa, sob o comando da jornalista Leda Nagle, o poeta Ferreira Gullar, o deputado federal Germano Bonow, o artista plástico Vitório Gheno e o psiquiatra Leonardo Palmeira discutem a política de saúde mental do Brasil e o fechamento de leitos hospitalares para pessoas portadoras de transtornos mentais como a esquizofrenia.
Ele fala "você acha que algum médico vai internar alguém que está bom"
Sim, eu mesmo já fui.
Por 12 anos?
2:07 Sim.
Leia o livro O holocausto brasileiro. Se tiver estômago, veja o documentário.
Para pacientes que necessitam de internação psiquiátrica por que estão em crise, lembrando surto se refere a primeira crise, não devemos utilizar este termo para todos os casos, podem utilizar as internações de curta permanência em hospitais pronto atendimentos, utilizar os leitos disponíveis nos CapsIII e outros instrumentos e dispositivos substitutivos.
. Se levarmos em conta, que todo ser humano é único, não poderemos considerar como alternativa os instrumentos oferecidos pelos manicómios; acredite nenhuma instituição asilar ou grande hospital psiquiátrico que mantinha internações de longa permanência salvaguardava a cidadania e identidade dos pacientes.
Exato.O caps também não é pra todos.Hospital psiquiátrico é um hospital.Onde se trata e se pode fazer contenção na hora de crise.E ferreira Gular disse no vídeo claramente que tem casos em que se precisa internar e em outros é internação de longa duração.A esquizofrenia pode levar o paciente a matar e morrer.O caps não pode por lei conter.Então resumindo meus anos de experiência no assunto:se o paciente surtar ou mesmo sem surto não quiser ficar a porta está aberta pra ele.Uma maravilha a psiquiatria democrática.Será que vai existir a cardiologia democrática?Grande Ferreira Gular.
o próprio ferreira gullar já disse que é a favor da internação de curta permanência, apenas durante o surto. ninguém quer manicômios.
É isto! As residências são uma boa alternativa.
Ele trabalhou pra implantar essa política. Não tenho dó.
Ferreira Gullar é um excelente poeta, mas não há mentira, não se trata de de demonizar, mas de resgate da identidade e da cidadania, a questão não é se o médico irá internar ou não, mais sim os longos anos que permaneciam estes pacientes nestas instituições, 10, 18,20 30 anos.
Novamente tenho que falar sobre isso.Existe sim uma demonização que foi estrategicamente implantada.No sul do país se pesquisar vai ver uma mãe desesperada porque o governo iria fechar um hospital psiquiátrico e seu filho iria ficar sem as vantagens do lugar que era referência até no exterior.Piscina,sala de tv,sala de jogos e até uma pequena academia e tudo pelo SUS.Um hospital referência até fora do país.Portanto a mídia foi atrás de hospitais mau dirigidos.Bom daí a inteligência nos diz que é pra fechar todos os leitos e mandar os pacientes pra um CAPS QUE NÃO TEM TODO O APARATO e nem leito de contenção?Gente hospital é hospital!Qual é o problema com tratar uma DOENÇA EM HOSPITAL?Isso sim é preconceito!
Ele tem dois filhos esquizofrenicos que tentaram mata-lo. Não fala como poeta, fala como alguém que vive doença psiquiatrica em casa. Não é um burocrata da assistência médica como muitos hj