ELÍSIO MEDRADO, meu cordel encantado: A história do Paraíso.

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  • čas přidán 7. 09. 2024
  • #ElísioMedrado #Paraíso #Interior
    ELÍSIO MEDRADO: MEU CORDEL ENCANTADO
    A HISTÓRIA DO PARAÍSO
    Primeiro pelos indígenas
    Depois pelos bandeirantes
    Foi sendo povoada essa terra
    Pelos tantos imigrantes
    Nesse cordel encantado
    A história de Elísio Medrado
    Vou contar nesse instante.
    Muitas tribos aqui estavam
    Os Cariris e Sabujás
    Nativos desta terra
    Moradores deste lugar
    Que bravamente resistiu
    Quando o forasteiro surgiu
    Tentando lhes colonizar.
    É muito rica essa história
    Remonta a colonização
    Passando pelos bandeirantes
    E também escravidão
    E o povo foi chegando
    Povoados se formando
    E se dando a ocupação.
    O povoamento então se deu
    E o governo da Bahia
    Resolveu tornar cidade
    Umas vilas maiorzinha
    Ficou o dito pelo não dito
    E assim viramos distrito
    Do município de Santa Teresinha.
    Tudo que aqui acontecia
    Era pra lá que se reportava
    Até os casamentos daqui
    Só lá que realizava
    Os noivos iam amontados
    Em cavalos separados
    Mas na volta se juntava.
    Com o passar do tempo
    Muitas casas foi juntando
    As vilas que aqui já tinha
    Foi crescendo, foi aumentando
    Igrejas foram erguidas
    Estradas de ferro construídas
    E o município se formando.
    Nesse período já tinha
    Surgido o povoado
    Que chamamos de Monte Cruzeiro
    Assim hoje denominado
    Com uma igreja imponente
    Construída bem de frente
    E de fazendas rodeado.
    O clima ameno e favorável
    Favorece a plantação
    Banana, fumo, mandioca
    Milho verde, amendoim, feijão
    Além dos rebanhos de gado
    Que os cabras endinheirado
    Tinha como criação.
    Outro importante povoado
    Bonito, pacato e maroto
    Antes São Francisco do Cajueiro
    Hoje então Souza Peixoto
    Acaju também chamado
    Lugar privilegiado
    Igual não existe outro.
    O trem de ferro passou ali
    Pra parar na estação
    Transportou um pouco de tudo
    Desenvolvendo a região
    Como era costume no Brasil
    Logo uma igreja surgiu
    Pra firmar a religião.
    Também em volta de uma igreja
    Surgiu outro povoado
    De paisagem bela e tranquila
    De Paraíso foi apelidado
    O povo foi se apr ochegando
    Foi ali se amontoando
    E se dizendo apaixonado.
    No Paraíso não tinha energia
    Só candeeiro e lampião
    Depois veio o motor
    Pra gerar iluminação
    João Surdo que operava
    Dez da noite desligava
    E era aquela escuridão.
    Feira livre também não tinha
    Vinha de outra região
    Os tropeiros vendiam caro
    Sem ter pena do povão
    E o povo liso no osso
    Apelidou de Rapa Bolso
    Pra não chamar de ladrão.
    Outro fato curioso
    Foi quando o primeiro carro apareceu
    Era um tal de um Jeep
    O povo todo endoideceu
    Se arrumou foi pra estrada
    O Jeep passou em disparada
    Que nem pra ver direito deu.
    Entre um causo e outro
    O Paraíso foi avançando
    Foi chegando mais famílias
    E por ali foi ficando
    E assim certo dia
    Pro governo da Bahia
    Um pedido foi enviado.
    O distrito já estava grande
    Vida própria já tinha
    Pedia sua independência
    Do município de Santa Teresinha
    O pedido foi acatado
    Paraíso virou Elísio Medrado
    Uma bela cidadezinha.
    Em 20 de julho de 1962
    Elísio Medrado ficou independente
    Marcado na história
    Passado, futuro e presente
    Tantos anos se passou
    Mas o apelido ficou
    Paraíso para sempre.
    Eu vou te contar um segredo
    Não precisa ser no ouvido
    Pode espalhar pra todo mundo
    Não faz mal não tem perigo
    Elísio Medrado é um nome legal
    Mas pra mim o oficial
    Tinha que ser Paraíso.
    _Odemar Lúcio

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