Está na hora de ressignificar nosso espaço público

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  • čas přidán 1. 08. 2024
  • Nós enxergamos os monumentos públicos mas não vemos a violência que existe por detrás deles.
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    Autor: Gustavo Vivancos

Komentáře • 174

  • @feralanna
    @feralanna Před 4 lety +25

    Discussão extremamente necessária e pertinente, professora!

  • @maurowindholz5880
    @maurowindholz5880 Před 4 lety

    Bravo!!!!

  • @robsonrodrigues1875
    @robsonrodrigues1875 Před 2 lety

    Muito pertinente Professora !

  • @thalesbernardomendes8949

    Viva os bandeirantes!

  • @FranciscoOlavo
    @FranciscoOlavo Před 2 lety

    Parabéns pela lucidez em prol do bem coletivo!

  • @ribeirosj1291
    @ribeirosj1291 Před 4 lety

    Muito bom!

  • @Albyran
    @Albyran Před 4 lety +12

    Professora Lili a ideia politizar os monumentos para que possamos refletir sobre nosso passado é URGENTE. Gosto do seu canal, aprendo bastante 😊

  • @edGerion2wil
    @edGerion2wil Před 4 lety +1

    Hoje chamado de Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB), foi fundado em 1972, sob o nome de Hospital do Distrito Federal Presidente Médici (HDFPM). No ano de 1990, o hospital deixou de ser gerido pelo Instituto Nacional da Assistência Médica e Previdência Social (Inamps) e passou para a gestão da Universidade de Brasília (UnB). Ocorreu uma ressignificação ao nome do hospital, muito por luta da universidade.

  • @pai538
    @pai538 Před rokem

    Concordo com quase tudo!

  • @anjobom6236
    @anjobom6236 Před 4 lety +1

    Explêndido! 👏🏽👏🏽👏🏽

  • @luccasfortuna5753
    @luccasfortuna5753 Před 4 lety +6

    Eu aprendi que "espaço é memória", e nós não vemos no caso de SP uma homenagem na praça João Mendes por exemplo onde era o Pelourinho ou na estação Anhangabaú do metrô onde era o mercado de escravos, tem a praça da liberdade que antes era praça da forca e não vemos nada de referencia histórica dos escravizados, SP fez questão de apagar....

  • @evaldobraz1540
    @evaldobraz1540 Před 4 lety

    Ótima explanação

  • @patriciamontanari3906
    @patriciamontanari3906 Před 4 lety

    Enxergar, ver e reparar!

  • @afa.00
    @afa.00 Před 4 lety +2

    Lilia, excelente reflexão! Penso que a solução é simples, o que não significa ser fácil. Veja, um monumento ou uma estátua que não representa valores aceitos pela sociedade no contexto de busca e luta por uma sociedade mais justa e igualitária devem ser retirados. Afinal, não se quer manter o culto e a reprodução em espaço público e no imaginário coletivo de algo que simboliza extermínio, racismo, violência e tantos outras barbaridades.

  • @criscarvalho5874
    @criscarvalho5874 Před 4 lety +1

    Sempre fazendo refletir!! Muito obrigada!!

  • @Mari_campos
    @Mari_campos Před 4 lety

    👏👏👏👏👏👏

  • @marcioshmuelchaimgomes1476

    Fantástico 😊 👏👏👏👏👏

  • @afonsosouza7557
    @afonsosouza7557 Před 4 lety +1

    Na cidade de Campos dos Goytacazes- RJ, havia um único vestígio do que foi um dia a civilização indígena que dá nome a cidade- uma imensa estátua de um Goytacá na entrada da cidade. Fora substituída por um monumento em homenagem à indústria petrolífera.

  • @lck1914
    @lck1914 Před 3 lety

    Gostei do seu posicionamento sobre o tema monumentos públicos. Equilibrada e direta. Abs.

  • @memphislee6086
    @memphislee6086 Před 4 lety +1

    Lília sempre luz. Sempre sinônimo de luz. Obrigada.

  • @SandraSilva-eu5dp
    @SandraSilva-eu5dp Před 4 lety +2

    Excelente posicionamento! Re-aprender, re-novar. Uma retrospectiva dos significados e dos significantes, uma análise dos signos e dos símbolos. E olhar e saber ver o que realmente é o "espaço público".

    • @lucaschaves9980
      @lucaschaves9980 Před 2 lety

      Bandeirantes é espaço público sim , uma vez q eles contribuíram para a interiorização da cidade e para a economia do Brasil no império , hoje o Público tem acesso a determinados meios , tecnologias , estradas, Internet, graças ao advento do mercado, né não ?
      As constituições , vacinas , remédios, são inventos de europeus brancos , vc sabia?

    • @lucaschaves9980
      @lucaschaves9980 Před 2 lety

      @@SandraSilva-eu5dp pois é , então destruição de patrimônio deveria ser crime tu não acha?

  • @claudiaitborahy
    @claudiaitborahy Před 4 lety

    Gratidão! Estou gostando muito das suas reflexões! DEMAIS!!!

  • @franciscoisaacoliveira926

    Ótima reflexão 👩‍🏫 professora. As imagens são culturais e é preciso refleti-las, pensá-las e politiza-las

  • @leonardocelestino6102
    @leonardocelestino6102 Před 4 lety +3

    Excelente vídeo! Também penso que tais monumentos deveriam ser resignificados através de placas, outros monumentos ao lado destes fazendo um contraponto ou, até mesmo, sendo realocados em museus.
    Os campos de concentração, por exemplo, exercem, hoje, um papel importantíssimo: lembrar a todos nós de um capítulo cruel da nossa História - "Aqueles que não conhecem a história estão fadados a repeti-la" (Edmund Burke).

  • @fabiomedeiros5362
    @fabiomedeiros5362 Před 4 lety +1

    São Paulo tem tanto homenagens a Tibiriçá e aos índios em geral, como Piquerobi líder da resistência aos tupis de São Paulo.

  • @institutocelsorodrigues2782

    Castelo Branco já deu problema aqui em POA, tentamos mudar e voltaram atrás !

  • @alexgrandisky3044
    @alexgrandisky3044 Před 4 lety

    Aprendo muito c vc 🙏

  • @ajasnet
    @ajasnet Před 4 lety +1

    Excelente colocação. Parabéns.

  • @paulohenriqueamorim7617

    Parabéns mais uma vez!! Sua voz é a nossa voz. Voz da pluralidade e igualdade. Gratidão!! ...e continue com sua luz

  • @sammysousa1665
    @sammysousa1665 Před 4 lety +119

    Respeito muito a sua reflexão, Lilia. Concordo que resignificar é o melhor caminho, mas discordo do olhar que tende a nomear de vandalismo a ação dos oprimidos, desmerecendo uma luta legítima por imaginário. Esse gesto confere uma falsa equivalência entre a imposição do discurso hegemônico e a reivindicação do discurso do subjugado (e nós sabemos que isso é falso, que o primeiro tem muito mais poder de fogo). Vandalismo é naturalizar a opressão, é impor à maioria mestiça um monumento que vangloria um passado genocida e violento responsável por rebaixar a humanidade dessa parcela da população.

    • @vvnekros
      @vvnekros Před 4 lety +10

      É um ato instintivo de negação a uma barbaridade, que é vangloriar monumentos genocidas. É uma violência imensa ter no seu país referências de assasinos, imaginemos a população indígena olhando para isso, isso sim é um "vandalismo" a sua cultura. Creio eu que classificar esse movimento como vandalismo é retirar dele seu caráter mais forte que é a consciência de que vivemos a mercê de um Estado assasino burguês e precisamos reestruturá-lo imediatamente e retirar o seu poder da mão da burguesia liberal, seja pelo meio que for.

    • @lucas005pe
      @lucas005pe Před 4 lety +19

      É o q eu ia dizer. Isso não foi vandalismo, foi reparação histórica. Vandalismo é construir estátua de supremacista branco e fazer todo mundo ver ela na rua.
      Esperando a hora que façamos isso por aqui.

    • @ronaldothomejunior3702
      @ronaldothomejunior3702 Před 4 lety +6

      Eu acho que ela fala do ponto de vista de historiadora, porque, como ela mesma cita, são obras que refletem uma parte da história. A questão é que seria mais correto que o próprio Estado removesse as estátuas e, quando possível, permitisse que outros tipos de monumento fossem colocados nos lugares. P.S: em todo caso, não me sinto mal por essas derrubadas.

    • @lilischwarcz7150
      @lilischwarcz7150 Před 4 lety +2

      Sammy Sousa claro Sammy. A ideia não é desfazer das outras histórias. Veja lá. Digo que é preciso falar de outras histórias. Mas por vezes acho melhor submeter as obras ao ridículo.

    • @thiagosales3682
      @thiagosales3682 Před 4 lety

      Perfeito

  • @JulianaOliveiraitu
    @JulianaOliveiraitu Před 4 lety +1

    Perfeitas suas colocações! É preciso ir além do que mostram para nossos olhos. Toda história tem dois lados...infelizmente somente o lado A é mostrado.

  • @talitasampaio3855
    @talitasampaio3855 Před 4 lety

    Vc é incrivelmente didática!!!!

  • @heloisafloripa7194
    @heloisafloripa7194 Před 3 lety +1

    Concordo totalmente, temos que ressignificar estátuas, nomes de ruas, viadutos e cidades, começando pela minha: Florianópolis! Adoraria que voltasse a ser Meiembipe, como os indígenas falavam.

  • @Alex_Alexandre
    @Alex_Alexandre Před 4 lety +1

    Também tem o Palácio dos Bandeirantes, a sede do governo de São Paulo.

  • @guilhermecoelho1088
    @guilhermecoelho1088 Před 4 lety +2

    Um exemplo no Rio de Janeiro são as ruas nomeadas com soldados da Guerra do Paraguai, onde foi um conflito desumanista e uma hecatombe para o Paraguai.

  • @emersonfagundes8296
    @emersonfagundes8296 Před 4 lety

    obrigado, e concordo plenamente. Já estava com saudades.

  • @enocir70
    @enocir70 Před 3 lety

    Brilhante Brilhante Brilhante Te Amo Quanto Orgulho

  • @rosarosa6844
    @rosarosa6844 Před 4 lety

    Linda reflexão...🙏✨✨✨✨

  • @nathaliavieira2728
    @nathaliavieira2728 Před 4 lety

    Nossa, que interessante !!! os detalhes fazem toda a diferença. amo seus videos Lili

  • @ednacosta9161
    @ednacosta9161 Před 4 lety +1

    Adorei sua análise!

  • @anamonteiro3499
    @anamonteiro3499 Před 4 lety +60

    Acho que resignificar é uma proposta para quem não é atingido diretamente por essas representações. Imagino o sentimento de negros e indígenas ao passarem diariamente por homenagens a quem sangrou os seus.

    • @alessandrogui3274
      @alessandrogui3274 Před 4 lety +4

      Resumiu bem.
      Quem é desassistido na Historia.

    • @lilischwarcz7150
      @lilischwarcz7150 Před 4 lety +1

      Ana Monteiro o que fazer entro ana? A população não ver também naturaliza. Não acha? Vou adorar ouvir tuas sugestões.

    • @printfneto
      @printfneto Před 4 lety +1

      Eu entendo que a proposição ainda é bem genérica e está obviamente distante de reparar o sofrimento de quem não se sente representado, mas acho que uma intervenção para evidenciar os personagens oprimidos naquele contexto faria com que o impacto reflexivo na sociedade fosse maior, ao invés de optar pela remoção.

    • @gabrieldias303
      @gabrieldias303 Před 3 lety

      @@lilischwarcz7150 Lili, eu acho sua proposta de colocar nos museus uma proposta mt mlr, colocar em um museu explicando qm foram essas figuras e no lugar dessas estátuas erguerem outras, q sejam de heróis reais, como Zumbi, por ex

  • @marfisacidrao8320
    @marfisacidrao8320 Před 4 lety

    Adoro o canal da Professora Lília!

  • @pauloalbino1000
    @pauloalbino1000 Před 4 lety +1

    Sempre questionei esta escultura do Borba Gato, moro na região, e antes de ser Professor já me incomodava.
    Matador de Índios.
    Desbravador, penso: explorador.
    Ressignificar obras que nos represente.
    Uma nova perspectiva...mais real, mais próxima, que possamos passar a enxergar.

  • @jullietacintra
    @jullietacintra Před 4 lety

    Que vídeo! Que canal! Que mulher!!! 👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽

  • @marcioanacletosacchi236

    Lilia é firme e doce ao mesmo tempo. Os monumentos citados são belíssimos. Não moro em Sampa mas estive aí em janeiro e fui visita los. A história é sempre contada pela ótica dos vencedores e dos que possuem dinheiro. Acho se não fossem os Bandeirantes esse país não existiria desse tamanho. Tem vídeo sobre a revolução de 32?

  • @luedsonsc
    @luedsonsc Před 4 lety

    li a coluna no nexo e depois vim ver o vídeo. achei ambos altamente necessários em relação ao que estamos vivendo.

  • @andrefaria7567
    @andrefaria7567 Před 4 lety +2

    Admiro muito o seu trabalho!

  • @danielciriaco5263
    @danielciriaco5263 Před 4 lety

    Gostei muito. Parabéns professora, concordo com a senhora.

  • @renildoribeirodossantos9736

    No Hino do Piauí tem uma homenagem ao Domingos Jorge velho( destruidor de quilombos dos palmares)

  • @marcusivansantana6979
    @marcusivansantana6979 Před 4 lety +2

    Segundo Eduardo Bueno, jornalista e Historiador, o qual aprecio. Parece-me que as esculturas dos bandeirantes apresentam uma imagem descontextualizada.
    Porém, fica a dúvida, este anacronismo ocorre por mera ingenuidade ou existe um interesse ideológico, por uma certa intencionalidade?
    Recomendo o canal do Eduardo Bueno para verificar.
    Parabéns pela vídeo. Muito importante esta abordagem para transformar, de forma positiva, a realidade, com um resgate de um passado verdadeiro e não a história manipulada pelos vencedores, que se perpetuam enquanto classe e idéias.
    A tradição, neste caso, deve resgatar o passado, em verdade, desmistificando o presente. Tradição também é transformação. E, digo mais, não destruiria estes monumentos. Mas sim, agregaria, de alguma forma, o conteúdo verdadeiro ao seu lado. Pois estes também fazem parte da nossa História, mesmo com todo o seu anacronismo.

  • @hrbuzios
    @hrbuzios Před 4 lety

    Parabéns !

  • @joelmamelo4525
    @joelmamelo4525 Před 4 lety

    Ótima ideia!! 👏👏👏👏👏

  • @gusinfante
    @gusinfante Před 4 lety

    Adoro a sua obra e recomendo-a aos meus alunos na universidade de... Bristol :) Confesso que não conhecia os seus vídeos. Uma nova abordagem com o rigor de sempre. Muito obrigado!

  • @rosaniadasilvalima262
    @rosaniadasilvalima262 Před 4 lety +1

    Acho justo fazer uma análise sobre esses monumentos. E concordo que quem deveriam está no pedestal eram heróis de verdade.

  • @ednagomes6507
    @ednagomes6507 Před 3 lety

    Sim! Saiamos da " cegueira cultural". Obrigada à você!

  • @angeloboer2846
    @angeloboer2846 Před 3 lety

    Concordo plenamente com a senhora, obrigado por postar videos de nível, e aproveito para dizer que a senhora é uma voz a ser ouvida por todos nos!

  • @institutocelsorodrigues2782

    Também concordo, professora. Como historiador também acho que precisamos politizar o espaço público. Aqui em POA caminhar pelo centro da cidade seria uma ótima aula de história do II Reinado. Ressignificar a partir de uma visão crítica seria ótimo!!

  • @MrJan3327
    @MrJan3327 Před 4 lety +2

    os monumentos também adquirem outro significado. pra mim, que vejo o Borba Gato e o Monumento Às Bandeiras desde criança, tem valor sentimental e de referência, embora eu conheça a sua carga política. pra maioria das pessoas é assim. há questões mais urgentes num país incluído no mapa da fome. talvez, enquanto alguns se preocupam em derrubar o monumento, ele sirva de sombra para o vendedor de água quando o semáforo abre. o mesmo trabalhador pobre, que como passeio, leva os filhos pra ver aquele monumento divertido pra eles. namorados marcam encontros tomando como referência o monumento. de nada adianta derrubar o monumento sem antes politizar as pessoas. politizemos nossos contemporâneos. óbvio que é valida a proposta, mas não é urgente nem emergencial para que nos debrucemos sobre a questão numa época de crise. não surte resultado algum. é movimento de pessoas da classe dominante ( talvez mesmo, alguns dos descendentes dos escravizadores) feito com intenção de agradar os menos favorecidos, em vez de dar- lhes pão, roubam-lhes a diversão e a sombra

    • @NewmanCosta
      @NewmanCosta Před 4 lety

      Uma coisa não exclui a outra que também não exclui a outra que também não exclui a outra...

  • @ChaconJerry
    @ChaconJerry Před 4 lety

    Seu trabalho é maravilhoso!!! Sempre uso seus livros nas minhas aulas de história. Parabéns.

  • @giovana8416
    @giovana8416 Před 4 lety +1

    O artista de rua de Bristol, Banksy, propôs a remoção da estátua de Colston do fundo do rio, recolocá-la no pedestal e reapresentá-la de outra forma (inclusive desenhou um proposta de como exibi-la novamente) ressignificando-a precisamente a partir do momento de sua derrubada pelos manifestantes antirracistas. Penso que a educação e o ensino têm um papel importante nesse esforço de politizar e ressignificar espaços e elementos presentes em nossas paisagens, especialmente as urbanas, e para os quais não damos a devida importância, uma vez que estes monumentos/espaços podem representar a prevalência de uma determinada memória e apagamento de outras. A partir de uma perspectiva de ressignificação desses monumentos e espaços podemos dar vozes a outros sujeitos de nosso passado e tornar o debate sobre a história mais plural e enriquecedor.

  • @niviafx1731
    @niviafx1731 Před 4 lety

    Concordo também

  • @victorlimacorrea3442
    @victorlimacorrea3442 Před 3 lety

    Concordo com quase tudo...
    Parabéns pelo vídeo 👏

  • @cassiamendonca5989
    @cassiamendonca5989 Před 4 lety

    Professora, você é muito linda, obrigada por existir ♥️💕😎🌻

  • @arianeneves1
    @arianeneves1 Před 4 lety +1

    Prof ano passado, antes disso tudo, na nossa eacola fizemos um trabalho com os quintos anos do fundamental exatamente esse projeto. Discutimos os monumentos da cidade, visitamos alguns deles, estudamos as atrocidades feitas por catequização forçada, por uma fundação da cidade violenta e por estas "conquistas" bandeiristas que tanto mal fizeram. Estudamos os personagens nas rodas negras é indígenas de São Paulo, trouxemos Madrina Eunice da Lavapes, os Rebouças, o Luiz Gama, Cjaguinnas, Tebas, Katu Bororo, outros indígenas (mais difícil de trazer pra imagem né pelo apagamento) enfim, realizamos esculturas. Este ano por conta a pandemia foi limitada nossa ação, mas penso em dar continuidade não que vem.

  • @thierryvaljean5850
    @thierryvaljean5850 Před 4 lety +4

    Lili! Sempre achei um desperdício de espaço aquele entorno gramado do Empurra-Empurra. Um jeito fácil de resolver o caso seria rodeá-lo de árvores nativas da Mata Atlântica, pra que ele fosse, aos poucos, perdendo destaque, como se a natureza e o tempo triunfasse sobre a destruição e a escravidão. Já Borba Gato bem merecia a estátua de um nativo ajoelhado atrás dele, intimidando nosso "herói" com uma lança num ponto bem estratégico. Aliás, Lili...por que não ressignificar também o "9 de Julho"? Afinal, tal como a Revolta da Vacina, é uma história sempre contada pela metade!

  • @jornalistarenatarosa4205
    @jornalistarenatarosa4205 Před 4 lety +1

    Concordo 100%. Esse movimento anti-colonialista é a coisa mais linda que já vi nas últimas décadas. Na Europa estão colocando em museus as estátuas pichadas pq o protesto é um fato histórico. Lili, qdo eu morei em Sampa, estranhei tanta rua com nome indígena, foi só o q sobrou da cultura indígena na cidade cujo primeiro comércio foi justamente vendendo nativos. Além de monumentos, precisamos abrir os olhos e ressignificar as supostas homenagens totalmente despolitizadas e normalizadas, morei em Perdizes e por lá o q mais tem é nome de rua indígena, mas só.

  • @MrGladstone1968
    @MrGladstone1968 Před 3 lety

    Em Ipatinga, MG, havia uma escola municipal cujo nome homenageava um dos presidentes da república do período da ditadura militar:
    Arthur da Costa e Silva.
    Felizmente, foi substituído pelo nome de uma saudosas profissional do ensino que atuou nessa mesma instituição:
    Professora Maria da Conceição Pena Rocha.
    Uma homenagem mais justa por sinal.

  • @SergioGobira
    @SergioGobira Před 4 lety +1

    Concordo e acho realmente que nós, como sociedade, deveríamos melhorar o conceito do que é algo público. Infelizmente, ao invés de evoluirmos como sociedade, estamos é regredindo a passos largos. Eu não me assustaria se começassem a aparecer monumentos em homenagem ao, por exemplo, coronel Ustra.

  • @andreyguaianazignnatto2810

    Tenho ouvido muitas opiniões a respeito deste assunto. Só não vejo ninguém perguntar para nós indígenas sobre o que pensamos a respeito destes monumentos. Já passou da hora destes símbolos públicos passarem por um processo em que sejam resignificados. Por que não existe, por exemplo, um monumento em memória ao grande morubixaba Tupinaky'îa cacique Piquerobi que liderou duas grandes batalhas contra a invasão europeia nas terras Gûaîanã, hoje chamada de São Paulo?!

  • @klarakrok
    @klarakrok Před 4 lety

    Temos em Seattle LENIN.
    Um Arquiteto truxe de Leningrad ado abriu o muro.Uma gloria respeitado num bairro Bohemian .
    Concordo .rever a caretice das herois
    Peninha fala tbem.

  • @lessilver66
    @lessilver66 Před 4 lety +1

    concordo plenamente, ainda pouco mas pelo menos existe a rodovia Ayrton Senna.

  • @luizf1861
    @luizf1861 Před 4 lety +7

    Oi Lili, sou professor de história para o ensino médio e confesso que este é um tema que me divide internamente. Se por um lado muitos destes monumentos de fato possuem a sua origem em diferentes formas de opressão, por outro, nós não podemos esquecer que a opressão fez sim parte da nossa história. Devemos mesmo retirar a estátua do Borba Gato? Pelo bem ou pelo mal, a história do Brasil colonial e até mesmo atual foi moldada por homens como ele. Se não fossem pelos bandeirantes, este Brasil de proporções continentais nem existiria, e nós provavelmente estaríamos tendo esta discussão em espanhol sobre algum monumento do Francisco Pizarro ou Cristovao Colombo. Nao se trata de glorificar a figura de um (suposto) opressor, mas sim de reconhecer a sua importância basilar e inegável na formação do atual território brasileiro. Um abraço.

  • @taniacabrera8933
    @taniacabrera8933 Před 4 lety +6

    Sendo sincera,gosto bem quando o Monumento às bandeiras amanhece com intervenção artística. Pintado,pichado.Um bom jeito de chamar a atenção para politizar o objeto.Brecheret também viu..em 1954.

    • @lilischwarcz7150
      @lilischwarcz7150 Před 4 lety +1

      Tania Cabrera até aí concordo e muito. Isso é que chamo de intervenção.

  • @bernardobarbosaoliveira2056

    Recomendo a leitura do livro Tecendo redes antirracistas

  • @gutopresta5291
    @gutopresta5291 Před 4 lety

    vandalismo é o que o Estado faz com a saúde e educação

  • @antoniomarco6017
    @antoniomarco6017 Před 3 lety

    herói de verdade

  •  Před 4 lety +1

    Uma proposta que já tem sido utilizada é a utilização do QR Code em estátuas e monumentos, contextualizando-os e disponibilizando informações sobre os mesmos. Uma ideia bastante interessante e elucidativa, ao meu ver.

    • @sammysousa1665
      @sammysousa1665 Před 4 lety +1

      Essa não é uma medida popular num país como o Brasil....

  • @IsisA.G
    @IsisA.G Před rokem

    Musa sensata

  • @emersonfagundes8296
    @emersonfagundes8296 Před 4 lety

    aqui em Floripa nós temos uma estátua do bandeirante Dias Velhos.

  • @victorpinasarnault9135
    @victorpinasarnault9135 Před 4 lety +3

    Prof.º Lilia, com licença, mas a figura do bandeirante também é equivocada. Essa figura do bandeirante como 'homem branco europeu' é equivocada. Eu tive a oportunidade de ter aulas de história que me explicaram que os primeiros bandeirantes da capitania de São Vincente eram mestiços de portugueses e indígenas, chamados 'mamelucos'. Eles eram chamados pelos nativos tupi de 'Amboaba', nome dado a um pássaro de pernas peludas. Eles eram chamados assim por não usarem roupas e suas pernas estarem sujas. Foi desta denominação que surgiu a chamada 'Guerra dos Emboabas'.
    E sabe porque essa imagem do homem branco europeu foi conferida aos bandeirantes?
    Eu não entendia isso até ver a exposição sobre o bicentenário do aniversário de São Paulo no CCSP. Em 1954, a cidade de São Paulo comemorava o seu bicentenário de aniversário. E nos livros didáticos, a figura do bandeirante era estampada na capa dos livros.
    Os anos 1950 do século passado foi um período de grande penetração da cultura americana; o pós guerra. Os EUA, como vencedor da 2º Guerra Mundial, se tornaram a referência cultural por mais de um século (até hoje, mesmo que haja mais referências). Então, a releitura que se fez do passado foi tomando o 'homem branco americano' como referência.
    A sra concorda? Discorda? Ou muito pelo contrário?

  • @kauadomingues5096
    @kauadomingues5096 Před 4 lety +2

    Poderíamos ter José do Patrocínio, André Rebouças e Luís da Gama como nossos heróis negros, mas infelizmente ninguém da a mínima para eles

    • @fabiomedeiros5362
      @fabiomedeiros5362 Před 4 lety

      pensamentoparaoseculoxxi.blogspot.com/2018/05/quem-e-reboucas.html?m=1

  • @olavosilvajunior577
    @olavosilvajunior577 Před 3 lety

    Homenagem aos canalhas. É a visão dos 'vencedores', aqui e em todos os lugares

  • @fabiomedeiros5362
    @fabiomedeiros5362 Před 4 lety +1

    Não deveríamos diminuir ou retirar estátuas, mas aumentar a importância de outras. Temos a estátua de Zumbi em frente ao edifício do Banespa e perto da bolsa de São Paulo . Só deveríamos dar destaque. Particularmente, Acho que falta em São Paulo a estátua ao Dragão do Mar, quem liderou os protestos contra a escravidão e conseguiu a abolição da escravatura anos antes do resto do Brasil. Outra questão deve ser colocada, essa estátua deve estar em São Paulo ou em Fortaleza.

  • @mbns
    @mbns Před 4 lety +1

    Conheço mais um monumento de Bandeirantes em SP. Do Anhanguera. Na frente do parque Siqueira Campos que fica em frente do MASP. Concordo com politizar esses monumentos. Nesse caso poderia por uma placa contextualizando quem é esse que foi homenageado, por exemplo, Anhanguera era um apelido dado pelos índios que significava Diabo velho, algo assim. Por quê? Porque ele foi um genocida e quem ele dizimou? Índios que o batizaram de diabo... Portanto acho que valeria a pena contextualizar esses "heróis" temos que tirar a venda dos olhos para ver. Olhar. Enxergar. Reparar. É isso que devia ser feito reparações... - o trocadilho foi proposital rsrs

  • @dugasparetto8173
    @dugasparetto8173 Před 4 lety +6

    Se olharmos os lideres do passado com os olhos e mentalidade do presente não sobrará ninguem para se homenagear.

  • @lucaschaves9980
    @lucaschaves9980 Před 4 lety +2

    Acho q a solução seria construir novas homenagens e não excluir as q estão aí
    Até pq a nossa sociedade é fruto da miscigenação europeia , africana e de indígenas .

  • @haroldocharles
    @haroldocharles Před 4 lety +1

    quero lembrar a frase famosa de benjamin, "Não há documento de cultura que não seja também documento de barbárie". Quem já leu os textos sobre história do benjamin sabe muito bem o que a professora está dizendo e o que significa a frase que benjamin repetiu algumas vezes em seus textos.

  • @paulachamy7608
    @paulachamy7608 Před 4 lety +1

    O nome Monumento as Bandeiras realmente é uma apologia aos bandeirantes, mas a obra em si (que é linda) ao menos no meu enxergar e ver, revela a violência que os indígenas sofreram. Um passado que não deve ser esquecido. Está lá para lembrarmos que SP surgiu com o sangue desses povos. Eu vejo os homens à cavalo representados na obra como opressores que subjugaram os povos originários e não como heróis. Se essa leitura fosse feita nas escolas não seria melhor que tentar retirar uma obra que é um marco da cidade e que nos lembra o sofrimento dos povos indígenas? Já o Borba Gato não tem possibilidade dessa releitura e talvez fosse melhor colocá-lo em um museu com explicações do genocídio indígena e do papel dos bandeirantes (explicando a violência), que não deixaram de ter importância na construção da cidade. Não sei se indígenas gostariam de ser eternizados em estátuas. Creio que não. Preferem que as florestas sejam deixadas em paz com seus encantados.

  • @gsmlobo
    @gsmlobo Před 4 lety

    Questão complexa, de fato. Parece-me que, na época em que construídos tais monumentos, o que presidiu a escolha dos homenageados foram determinados valores que se queria cultuar (o caráter desbravador e corajoso dos bandeirantes e seu papel no crescimento territorial e econômico), passando-se ao largo de práticas por ele tomadas, como, por exemplo, a caça e captura de indígenas para fins de escravização. Na época em que erigidas, a discussão sobre racismo, direitos humanos etc, era ainda - principalmente no Brasil - muito incipiente, não penetrando tais aspectos na órbita da decisão do administrador. Particularmente, penso que destruir não é a solução, nem aqui e nem em qualquer lugar do mundo. Se a estátua causa repulsa da sociedade, melhor seria que ela fosse retirada e enviada a um museu. Mas, e se a retirada é impossível, como o caso do grande Buda no Afeganistão ou de estátuas muito grandes ou esculpidas na própria natureza (monte Rushmore, por exemplo)?? Nesses casos, mais do que nunca, há de se tentar uma ressignificação. Parece-me óbvio que sempre que se vá construir algum monumento em homenagem a alguém há de se pesquisar as ações e o passado do homenageado. Porém, até onde devemos ir nessa pesquisa para decidirmos sobre se devemos homenagear alguém ou não, até que ponto devemos desprezar a grandiosidade de uma obra ou contribuição de alguém pelo fato de o homenageado, no passado, ter expressado opiniões que consagram valores repudiados na modernidade. Não se deve homenagear Monteiro Lobato, porque ele era racista, tampouco Picasso, porque era machista e abusador. A lista é enorme, pois sob as lentes da modernidade é muito difícil encontrar alguém que exprima o nosso ideal de perfeição. Como homenagear os grandes filósofos gregos, se todos eles eram defensores da escravidão, até para que pudessem melhor se dedicar a filosofia?? Voltando aos bandeirantes, quero me referir especificamente ao monumento a Borba Gato. Em vídeo recente no You tube, o historiador Eduardo Bueno afirmou que não há registro de que este tenha escravizado índios, mas sim o seu sogro, Fernão Dias Paes. Afirmou entretanto que este teria assassinado um Representante da Coroa Portuguesa no Brasil e que seria Superintendente das Minas. Fica então a pergunta, está tudo bem agora, já que ele não era um bandeirante escravagista de índios, ou o fato de ele ter assassinado uma pessoa justifica uma ação como a retirada ou destruição da estátua??

  • @solhtudo
    @solhtudo Před 4 lety +1

    Olá profa, tudo certinho?
    Não sei se a senhora conhece o termo capacitismo, conhece? Pergunto isso por conta da expressão que usou: "cegueira cultural".
    Seria um papo muito interessante de ser abordado. E caso queira saber mais sobre o assunto, tenho material e indicação de pessoas, pesquisadoras e militantes do movimento das pessoas com deficiência.
    Grande abraço de mais um super fã!

  • @carolinafd
    @carolinafd Před 3 lety

    Adorei o vídeo. Não acho que derrubar sem educar resolva, pode até levar ao esquecimento o que é pior pq permite criar narrativas que ignorem injustiças.

  • @Sheilafilosofiamusic
    @Sheilafilosofiamusic Před 4 lety +1

    Eu quero um busto do Teodoro Sampaio em bronze negro na frente da escola politécnica da USP!

  • @nelsonrs2599
    @nelsonrs2599 Před 4 lety

    Rasga o diploma internacional.

  • @mixtosilva
    @mixtosilva Před 4 lety +1

    Infelizmente, tenho percebido mais vandalismo que politização nesses monumentos em espaços públicos. Acho mais que justificável ser contra a monumentalização
    que foi feita a esses personagens. Entretanto, gerar uma onda de destruição não ajuda em nada. As pessoas extrapolam o sentido da proposta, gera mais revolta por outra parte da população, que imagino deveria tentar entender a motivação, mas dessa forma torna essa tarefa ainda mais difícil. E é inegável o valor histórico desses monumentos. Não acho certo pegar uma escultura de séculos atrás e jogar num rio.

  • @guilhermecuria7990
    @guilhermecuria7990 Před 3 lety

    Isso é um absurdo, os bandeirantes demonstram a distinção e a coragem dos paulista, elas servem de inspiração, todos temos defeito, naquele tempo os conceitos eram totalmente diferentes. Vc pode olhar o copo meio cheio ou meio vazio.
    Pela sua lógica as pirâmides do Egito deveriam passar por uma revisão.
    Ergão monumentos homenageando negros, mulheres, índios. Cuiabá é um exemplo. Não podemos nunca apagar nosso história.

  • @90xsm
    @90xsm Před 4 lety

    Não ligue para críticas insanas, e sim para as reflexivas e construtivas

  • @simbabrasilinternationalbu5938

    Coloquem monumentos do Che, Mao Tsé-Toung, o bonitão do Stalin.

  • @thaisviegas9269
    @thaisviegas9269 Před 4 lety +8

    Professora, queria entender melhor o que concebe por “vandalismo”. Pelo que entendi, você considera que o ocorrido em Bristol foi vandalismo. Poderia falar mais sobre isso? Quais critérios são usados para caracterizar uma conduta como vandalismo? Obrigada!

    • @lilischwarcz7150
      @lilischwarcz7150 Před 4 lety

      THAIS VIEGAS não. Não considero. Mas prefiro resignificar Thais. Acho que só apagar não ajuda. Ao contrário. Só apaga. Deu pra entender?

    • @JulianaOliveiraitu
      @JulianaOliveiraitu Před 4 lety

      Prof@ Lili..ressignificar.

  • @prosacafeinada3750
    @prosacafeinada3750 Před 4 lety

    Lília, postei um vídeo, no qual entrevisto um historiador sobre “a polêmica por trás de uma estátua”, ontem! Ficou uma prosa BEM legal! Eu ficaria extremamente feliz se você o assistisse! Desculpa o incômodo.

  • @r1a9u7l8
    @r1a9u7l8 Před 4 lety

    Muito dificil isso acontecer no Bolsonistão.