Interessante a abordagem. O Brasil precisaria se dar abertura pra discutir abertamente esses paradoxos. Precisaria pelo menos tentar se compreender pra se dar a chance de correção de rumos, de abertura para novas formas de ver o mundo, de se ver, de dar espaço respeitoso pra diferença. Grande Alex!
É contraditório que os jovens não confiem na política e sejam conservadores. Parece o produto de deficiências no ensino fundamental e médio por gerações. As pessoas tendem a manter-se ignorantes acerca de muitas coisas importantes, o que as impede, por exemplo, de identificar corretamente as linhas ideológicas. Não sabem diferenciar esquerda, centro e direita. Abraçam discursos reacionários de extrema direita e acham que são conservadoras. Isso é desalentador, pois são esses jovens que comandarão os rumos do país e do mundo dentro de poucos anos. Os extremistas de meia idade e o atual Congresso Nacional de maioria reacionária demonstram o quanto esse problema é estrutural. Não se trata de problema exclusivamente brasileiro, está no atual cenário mundial.
As desigualdades causadas pelo liberalismo social e econômico causaram uma geração de jovens desamparados e frustados que optam por ideais conservadores de sociedade.
Será que esse conservadorismo e percepção autoritária sobre política, passadas de geração em geração, não tem também o reflexo de um saudosismo da cultura rural transplantada para as cidades, especialmente no chamado Brasil profundo?
Interessante a abordagem. O Brasil precisaria se dar abertura pra discutir abertamente esses paradoxos. Precisaria pelo menos tentar se compreender pra se dar a chance de correção de rumos, de abertura para novas formas de ver o mundo, de se ver, de dar espaço respeitoso pra diferença. Grande Alex!
Esse tema é importante, mas é deprimente
É contraditório que os jovens não confiem na política e sejam conservadores. Parece o produto de deficiências no ensino fundamental e médio por gerações. As pessoas tendem a manter-se ignorantes acerca de muitas coisas importantes, o que as impede, por exemplo, de identificar corretamente as linhas ideológicas. Não sabem diferenciar esquerda, centro e direita. Abraçam discursos reacionários de extrema direita e acham que são conservadoras. Isso é desalentador, pois são esses jovens que comandarão os rumos do país e do mundo dentro de poucos anos. Os extremistas de meia idade e o atual Congresso Nacional de maioria reacionária demonstram o quanto esse problema é estrutural. Não se trata de problema exclusivamente brasileiro, está no atual cenário mundial.
As desigualdades causadas pelo liberalismo social e econômico causaram uma geração de jovens desamparados e frustados que optam por ideais conservadores de sociedade.
Será que esse conservadorismo e percepção autoritária sobre política, passadas de geração em geração, não tem também o reflexo de um saudosismo da cultura rural transplantada para as cidades, especialmente no chamado Brasil profundo?