Bunga Kiala e o desafio de ser africano na Europa

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  • čas přidán 24. 08. 2024
  • Bunga Kiala nasceu há 48 anos na província do Uige. Residente na Alemanha há 32 anos, é formado em Engenharia Eletroctécnica na cidade de Karlsruhe, tendo depois passado por várias empresas em diferentes cargos, até que se tornou empresário.
    Criou duas empresas. A Afori, em Angola, dedicada à prestação de serviços a empresas do ramo da energia e águas, e que também fornece equipamentos técnicos; e a Busenet, uma empresa alemã, constituída na Baviera, que se dedica à captação de investimento alemão para África.
    “Trabalhamos com investidores alemães e identificamos o país adequado para os investimentos pretendidos, mas também temos sido solicitados por empresas africanas que procuram parceiros ou investidores alemães para desenvolver algum projecto”, explica Bunga Kiala.
    Saiu de Angola em 1991. Numa altura que a a guerra civil estava cada vez mais intensa, deixou o Uíge e procurou “alguma segurança na capital, Luanda”, onde lhe surgiu a oportunidade de ir para a Alemanha “para escapar à guerra, ainda menor de idade e sem a família”.
    Hoje, entende que ser africano no exterior coloca desfios. “Temos que procurar três vezes mais ou ser três vezes melhor do que os outros para podermos ter a mesma oportunidade”, afirma.

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