Filosofia e Cultura - O problema dos universais e do nominalismo.
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- čas přidán 8. 09. 2024
- O que seriam os universais? Qual seria o estatuto das nossas ideias gerais?
Ora, uma questão que é fundamental e até hoje se discute é justamente essa.
BIBLIOGRAFIA:
Frederick Copleston - Filosofia Medieval. Uma Introdução
Alain De Libera - La Querelle des universaux. De Platon à la fin du Moyen Age
Parabéns pelo vídeo!
Excelente aula. Obrigado!
Tema de primeira ordem que vai dar início à modernidade... Gostei muito da explicação 👏👏👏👏👏
Ótima explicação
Professor, mais uma vez, agradeço imensamente pela reflexão!
Saudações em Cristo.
Agradecido pela explanação, estimado Dr Joel.
Como Descartes ao mesmo tempo inaugura a filosofia moderna com a subjetividade e mantém a metafísica? Ele pode ser considerado um nominalista nesse sentido?
De fato, o nominalismo manda Deus para uma esfera de existência outra, que não a realidade conhecida.
Mas o problema mesmo é onde o sagrado toca nossa realidade: Como aceitar a subsistência de uma Igreja Universal? Como crer na presença de Jesus em cada hóstia sem esta base metafísica!?
O nominalismo foi uma arapuca que fez o olhar dos "Univer-sitários" se desviar para a ciência empírica... Mas como aceitar leis que regem o Universo se o que importa é somente , e tão somente, a coisa em si?
É preciso seguir nas proposições, agora levando em conta a física quântica, sigamos.
O sagrado toca nossa realidade a todo momento, no sorriso de um bebê, no amor de uma mãe, num por do sol (único em toda a eternidade), na bronca que um pai dá no filho. Está por aí para quem tem olhos calmos.
Poucos abordam este tema. Muito interessante.
muito bom Professor!
Obrigado Professor!
De um modo ou de outro eu creio ... porque é absurdo.
👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽
Excelente aula como sempre, professor. Só fiquei com uma dúvida: o senhor disse que na Idade Média o realismo exagerado de Platão foi abandonado, e que, nos séculos XI e XII, surgiu a visão hiper-realista. Isto me pareceu contraditório. O platonismo não é hiper-realista, ou seria isto uma coisa diversa? Abraços!
Prof. Joel, gostaria muito que fizesse um vídeo falando do problema dos universais , no pensamento de Pedro Aberlado.
Vou tentar. Abraço.
Qual a relação do nominalismo com a reforma protestante?
Talvez o elemento comum seja a valorização do indivíduo, do particular.
Sugiro a leitura do capítulo "The Negative Elements of the Reformation" do livro "The Spirit and Forms of Protestantism" de Louis Bouyer. Ali ele aborda como o nominalismo estabelece a base de algumas ideias protestantes, como negar que a graça de Deus propriamente transforma o crente, sendo a ele comunicada. A graça de Deus pode apenas ser imposta, declarada. O pecador é declarado justo sem deixar de ser pecador (o que vai contra o ensinamento da Igreja e, convenhamos, contra a própria Bíblia). Além desse ponto, a questão da predestinação também é baseada de certa forma nesse enquadramento nominalista de ideias.
Professor, podemos comparar o nominalismo com a primeira negação de Górgias?
Se sim, então podemos comparar suas segunda e terceira negações com Kant e a filosofia analítica respectivamente?
Caso sejam comparações válidas, de alguma forma podemos conjecturar que, assim como Górgias nega a verdade três vezes e a modernidade ao longo de séculos segue seus passos, a saída desse abismo estaria ligada à forma com que Pedro superou suas três negações da Verdade?
Entendo que as comparações não são possíveis. São perspectivas bem distintas. Abraço.
11:23 professor, esse autor, de certa forma, antecipa a ideia kantiana de sujeito universal? Porque essa afirmação de q os universais são apenas linguagem é uma concepção subjetivista, não?
Professor, não achei a bibliografia, é possível deixar aqui? Obrigado
Também não encontrei…!
Foi colocada. Abraço.
@@JoelGracioso Muito obrigado, prof.Joel...! Prezo muito as suas aulas...!
O povo brasileiro, no seu geral, é ignorante por preguiça e comodismo. Há uma leva muito grande de conteúdo disponível gratuitamente na internet, mas eles preferem TikTok e outras futilidades.