Bom dia. A cada dia que passa minha admiração e "vontade"(ou seria desejo 😊?), para estudar a filosofia de AS aumenta. Obrigado pela partilha. Prof Marcos José de Souza, Fátima, Bahia.
"O homem pode fazer o que quiser, mas não pode querer o que quer". Einstein (na obra "Como vejo o Mundo") também ficou muito impressionado com a profundidade dessa afirmação de Schopenhauer. Então pode-se perceber que nosso querer tem basicamente dois condicionamentos: 1) o sociocultural: no qual o filho do Elon Musk poderá "querer" colonizar Andrômeda; o filho do religioso poderá querer ser padre, pastor ou afins; o filho do médico poderá querer ser médico; o curumim poderá querer ser cacique e assim por diante. 2) o biológico: determinado pelas condições materiais de existência (Karl Marx), onde um anão não gastará seu tempo de vida tentando superar os sucessivos recordes do Usain Bolt...
Carlos agradeço muito pela sua valiosa contribuição à discussão! Schopenhauer realmente deixou um legado imenso. Como Marx expressou: "Não é a minha consciência que determina meu ser social, mas, ao contrário, meu ser social condiciona minha consciência." Em outras palavras, é uma situação em que qualquer movimento pode trazer desafios, e a inação também. Esta é a complexa tragédia da condição humana. A vontade muitas vezes triunfa no desfecho! Resistir é o que define nossa dignidade. No entanto, às vezes parece que estamos apenas construindo um castelo de areia à beira do mar. Risos! Forte abraço e vitória sempre!
A vontade é uma contemplação pedindo expressão para se potencializar,esse é o seu único e real sentido,,,que se esvai antes em desejos e se perde depois em fatos, é uma força híbrida siamesca entre a ideia pensamento e O ato movimento por isso representada em oculto a sua real e verdadeira condição de ser e de poder, ,, Deus se dividiu no big Bang para não ficar no caos e se implodir (suicidar) (nada) , ou em outras palavras se emprestou e se empregou ao eterno sua condição divina ou vontade plena e absoluta das partes por absurdo de si mesmas , tornando as atemporal ,,,,
Nossa que bacana sua mensagem. Eu simplesmente amo Schopenhauer. E pode ter certeza, ainda teremos muito de Schopenhauer neste canal. Forte abraço e Vitória sempre.
Mestre, o senhor nunca peca quanto aos videos. Qualidade sempre surpreendente. Estamos sempre atentos às atualizações. Eis um livro que eu tenho que reler. A primeira leitura é assustadora
Professor Rogério fico muito feliz em saber que você em receber sua devolutiva positiva. Agradeço imensamente a gentileza do elogio. Forte abraço e Vitória sempre
Vídeo muito bom. Agora tem uma questão (pode ser das traduções das obras que você usa ou simplesmente que esqueceu de mencionar); quando você fala em "piedade e caridade" seria na verdade "compaixão", falo nisso amparado no "Sobre o fundamento da moral", onde o conceito principal que fundamenta a moral - para Schopenhauer - é a compaixão (eu uso a edição da Martins Fontes, com tradução da Maria Lúcia Cacciola - iniciadora dos estudos de Schopenhauer no Brasil). Abraço!!!
Paulo Freire Agredeço imensamente a gentileza da sua contribuição. Você tem razão, o conceito Compaixão é mais recorrente nas traduções de Schopenhauer. O mais curioso é que a palavra em alemão para Compaixão é Barmherzigkeit que é mais traduzida como Misericórdia. misericórdia: sentimento de dor e solidariedade com relação a alguém que sofre uma tragédia pessoal ou que caiu em desgraça; dó, compaixão, piedade. Piedade : Compaixão pelo sofrimento de uma outra pessoa; misericórdia. Caridade: Disposição para ajudar o próximo; tendência natural para auxiliar alguém que está numa situação desfavorável; benevolência, piedade. Compaixão: Sentimento de pesar, de tristeza causado pela tragédia alheia e que desperta a vontade de ajudar, de confortar quem dela padece. Em resumo, podemos dizer que são Sinônimos. Como diria Jesus,"A letra mata, mas o Espírito vivifica". Forte abraço e vitória sempre!
Viver sem vontade é viver sem sentido e isto é impossível ,seria não viver ,pois de alguma forma a vontade existe por si própria e só e nesse sentido se potencializa em si mesma em seu real sentido de ser manifesto mesmo sob a ótica neutra nula ou aparente de ação e movimento, é a potência da potência sobre vontades ou sobre si mesma em projeções,,,
Paulo que bacana receber sua contribuição. Sim segundo Schopenhauer, mas existem outros pensadores que pensam diferente, como é o caso de Jean Paul Sartre, tem um vídeo sobre ele no Canal, caso você queira uma segunda opinião. Risos. Forte abraço e Vitória sempre.
Olá Marcos tenho cada vídeo do seu canal como um “café filosófico”, obrigado por este. Penso que são dois opostos Hegel e Schopenhauer. Não existe meio de eleger o melhor, nisso são complementares, apresentando aspectos positivos e negativos no pensar apresentado ao longo das obras destes. As Fragilidades foram apontadas pelos predecessores vejam que o próprio Schopenhauer pensa como dispensável a obra de Hegel, que esta seria anacrônica como apresentado no vídeo pelo Marcos. Não vou discutir agora as motivações e interesses para tanto evitando me alongar, mas penso que Schopenhauer defendia o Budismo uma vez que aquele conjunto de práticas provia de uma cultura milenar, vislumbra assim Schopenhauer no que alcanço, um declínio da cultura e do povo alemão. Nesta complementaridade entre Hegel e Scopenhauer, que penso existir, não trata-se de um mero equilíbrio como pensado no budismo, mas em um equilíbrio dinâmico como proposto pelo taoismo e verificável no símbolo do principio primordial. Uma vez que possuem os dois pensadores pontos questionáveis e pontos admiráveis. Mas a junção destes complementa e promove movimento e não estagnação, a fluidez é o caminho desejado para todas as coisas, sem que estas precisem ser destruídas rotineiramente em revoluções ou eterno retorno, propostos no hinduísmo e superado pelo budismo, mas em um fluxo constante que promove evolução. Revolução é o verdadeiro anacronismo e a evolução é o agora e sempre, por acolher a diversidade, o complexo e o simples, complementarmente, promovendo movimento continuo ad infinitum, este ultimo termo um ideário, pois todos nós estamos em um sistema complexo que engloba os meios sociais, individuais e da natureza. Aqui uma ponte com outros vídeos do canal e uma janela para a conversação, ora não foi a pandemia de COVID-19 um meio que a natureza buscou para intervir nos outros dois, meios o social e o individual? Sabemos do que trata a natureza o que ela é de fato? (são perguntas para aqueles que se propuserem a responder quero sempre aprender com o outro) Me pergunto isto como pensador e físico de formação. Se não permitimos analises e não realizamos reflexões, tudo pode parecer e se tornará é, uma religião em seu sentido mais perverso, efetivado por extremistas ou neurose onde o outro somente produz criticas e jamais é capaz de colaborar construtivamente para o melhor de ambos e do todo, o outro em resumo é um fardo. Superar a si mesmo, é uma meta sempre em um exercício diário, já que o outro pode ser insuperável. Digo tudo de forma simbólica, o mesmo que já disse antes, o alvo é o Brâmane que existe em mim Quiron com meu arco, o Om, sempre retesado, a flecha Brama, mas esta não provoca a morte, mas evolução quando atinge o outro, lembrem-se que cúpido também é um arqueiro, risos. Uma vez mais obrigado e grande abraço. Compartilhando o vídeo em 1...2...
Grande irmão Thiagueira do milênio é uma honra receber um comentário seu. Tenho imensa admiração e respeito por você! Foi um grande prazer ler o seu texto impecavelmente bem escrito e elegante. Amo filosofia alemã, gosto das premissas budistas e embora compartilhe a birra de Schopenhauer por Hegel, sou obrigado a concordar. A filosofia desde Platão e Aristóteles se bifurca entre materialismo e idealismo. Não há como e nem, porque mudar. Embora profundamente crítico ao idealismo hegeliano, Schopenhauer ama Platão e Kant. Certa vez disse: O homem é um animal metafísico. A realidade não nos basta. Agradeço mais uma vez a sua contribuição maravilhosa! Tudo de melhor nesta vida para você! Forte abraço e vitória sempre!
Muito bom, acho que foi o melhor que assisti! 7:50 + ou - fala-se que o conceito de vontade em Schopenhauer se assemelha ao conceito de ego em Freud. Eu, particularmente ao que me parece é a vontade em Schopenhauer ter similaridade ao ID em Freud
Guilherme fico muito feliz em saber que você gostou do video. Agradeço imensamente a gentileza da contribuição. Muitas pessoas fizeram a mesma observação. Que acredito ser altamente procedente. Acredito que essa leitura pode ser feita tranquilamente. Contudo, Schopenhauer diferente de Platão e Freud não divide a "alma", "psiquê" em três partes. E a razão é bem simples, suas principais referências foram Kant e o Budismo. Logo sua ideia de vontade não é nem um pouco original. Para os budistas a fonte do sofrimento é a vontade. Que se manifesta através do ego. Isto é, do EU. O EU é uma ilusão criada em nós por uma vontade cega e sem nenhum propósito. Espinosa dizia que o homem é um animal desejante. Em resumo. Somos essencialmente vontades. O ego é vontade, o superego é vontade e o id é nossa pulsão libidinosa. O budismo diz que para alcançar o nirvana precisamos nos libertar das ilusões do Ego. Por essa razão fiz referência ao ego em Freud. Mas no caso de Schopenhauer o Ego é o pacote completo. Risos. Agradeço mais uma vez a gentileza do comentário. Forte abraço e Vitória sempre.
@@DoxaeEpisteme você explica muito bem! Posso estar fazendo uma leitura errada!, porém, ainda observo a separação da vontade em Schopenhauer e a consciência! Quando ele diz que a vontade é um cego robusto sendo guiado por aleijado em seu ombro! Através dessa analogia, do próprio Schopenhauer, parece claro essa distinção, "posso estar equivocado"! Quando eu faço uma leitura de Schopenhauer, e, reflito a questão da vontade, eu a imagino me guiando, e, a consciência trabalhando no processo "racional" para satisfazer os ímpetos da (minha) vontade! Talvez essa distinção que eu faça, seja que eu tenha misturado as instâncias psíquicas em Freud com o conceito de vontade em Schopenhauer. Quando analiso o impulso cego e irrefreável da vontade em Schopenhauer, faço imediatamente a correlação com o ID de Freud, que são os impulsos agressivos, a luta pela sobrevivência (busca de alimentos), e o desejo sexual, enfim, relaciono esses três fatores, com a vontade cega e irrefreável que impulsiona o ser, ou EU (ego), indivíduo(s), humanidade. Mas a comparação entre o Id de Freud e a "vontade" de Schopenhauer, em termos gerais, o id torna-se muito específico e aplica-se a impulsos que determinam a vida dos indivíduos, em contrapartida, Schopenhauer explana a noção de vontade para todas as coisas, natureza, universo, nós. Obs: meu conhecimento sobre Freud é pequeno, tenho algumas leituras, nada de muito denso e muito menos volumoso! Sobre Schopenhauer tenho uma leitura maior, e, em específico ao Mundo como vontade e representação, não li todos os volumes, nem a obra na íntegra, mas, li o mundo como vontade e representação, deve ter sido uma obra condensada, pois não indicava os volumes. Obrigado pela resposta, vou refletir sobre ela, e, sabemos que o processo de absorver conceitos e longo, demorado, estamos sempre aprendendo. Trabalherei, no tempo certo em que a minha "vontade", organizada (+ - )pela minha consciência estiverem juntas e em conformidade para que consiga um conceito mais fiel aos seus criadores! Sucesso sempre! Para nós todos!
@@DoxaeEpisteme na questão da vontade, acredito que você esteja certo, quando se fala na distinção entre vontade e desejo. O desejo é modificável, a vontade é contínua. A vontade seria como um motor no automático e o desejo indicaria o objetivo e a consciência iluminaria o caminho e seria ao mesmo tempo direção para se chegar ao objeto de desejo através da vontade que é irrefreável. Por isso, quando se tira o objeto de desejo, a vontade de viver continua, mas vai precisar de um outro objeto desejável, senão, a vontade vai ligar-se a ausência do objeto perdido, fundindo-se a ele, ocasionando maior sofrimento. Como Schopenhauer muitas vezes teve a seus desejos refreados, ficava dias no quarto trancado, continuando assim a sua vontade "eterna" acesa, mas sem desejos (lennhas) suficiente para vontade ser direcionada. Tenho que pesquisar mais, mas não lembro de propulsão dessa vontade, como se nela não houve distinção de potência, como se não tivesse energia nela, muita ou pouca. Acho que aí Nietzsche entra na jogada, para "inverter o jogo", e colocar, vontade de potência e não negação da vontade. Mas é claro que Schopenhauer mudou a semântica tradicional da palavra vontade, e, o que ela seria no grego, latim ou alemão. Teria que ter um dicionário filosófico dos conceitos de Arthur Schopenhauer, como sei que tem. Schopenhauer muitas vezes usou das "pulsões de vida" (prostitutas) para dar uma agitada na sua vontade, ele sabe que assim fez, mas diria que estava em sofrimento porque desejava e que depois estava satisfeito por ter consumado e posteriormente entediado por já ter alcançado a finalidade efêmera, voltando ao ciclo, "desejo- sofrimento-desejo" - saciedade-tédio- desejo-sofrimento. Mas esse ciclo que parece de horrores, é para quem não encontra harmonia nesse ciclo. Como sabemos Schopenhauer era um bom glutão, e, encontrava prazer nesse hábito. Ele não se negava as alegrias, tinha o seu poodle Atma, que era seu companheiro, caminhava todos os dias, tinha seu prazer em escrever seu livro, deu aula, debateu ferozmente, viajou, teve uma admiradora de sua filosofia no final de sua vida, tentou galantear uma jovem, nunca precisou trabalhar por necessidade. Enfim, gozou de uma boa vida! "Seguiu Espinoza", realizou pequenos desejos todos os dias e elevou sua potência, vontade de viver. Os conceitos tentam explicar as coisas, mas não as dominam, tentam puxar, nivelar, enquadrar, mas elas escapam, caem, quebram e outros conceitos vêm, e o processo continua, isso é mais um passa tempo do que qualquer outra coisa. Sempre falta.
Schopenhauer é um excelente autor, interpreto o "pessimismo" de seus escritos como uma má leitura ocidental (Estados Unidos e Europa), por exemplo, o estado de nirvana é a compreensão do Homem de sua vontade. Assim, o Homem, em nirvana, não é aquele asceta, mas, sim, o outro que compreende a causa de seus desejos e efeitos, justamente oposto a abnegação. A crítica a Hegel deriva da prolixidade de seus escritos como em "Fenomenologia do Espírito" em que Hegel se esforça para contar a história de evolução humana com a predominância da história do pensamento sobre todo o resto, o texto é confuso para dar uma ideia de conter mais do que tem para oferecer. O livro de schopenhauer valoriza a decadente língua alemã que perde em potencialidade gramatical para o sânscrito, latim e grego, porém, ainda, supera os jargões do inglês ou do francês. Geralmente, uma gramática tem qualidade, quanto mais se aproxima de seu objetivo, as derivações de muitas línguas europeias provocaram distanciamento de seu objetivo: organizar o pensamento. Ele culpa as modas encabeçadas por Hegel de rebuscar e alimentar criações que não dizem nada. "O mundo como vontade e representação" é direto e proposto para acrescentar "a mudança copernica" lançada por Kant em que o Homem passa a ser central na filosofia em relação a coisa estudada. Com isso, Schopenhauer cria uma obra fantástica que investiga o Homem por sua vontade e sua representação - como é enganado pelos sentidos.
Schopenhauer cita a arte, a ética e a filosofia. No entanto, esses são caminhos parciais para o estado de nirvana, cuja origem está no interior de cada pessoa (espirito). A compreensão do nirvana transcende o corpo ou a mente é a própria vida. Manifestar o nirvana não é somente ter o controle dos desejos, mas também saber guiá-los para o bem da humanidade (compaixão originária).
@@DoxaeEpisteme assisti ao vídeo algumas vezes, gostei forma e conteúdo. Fazer uso da palavra necessidade em vez de dor no início (necessidade x tédio), citar Sêneca e explicar. Uma narrativa acertada! Parabéns.
Apesar de criticado por Heidegger, acho que existe uma conexão entre a metafisica heideggeriana e Schopenhauer: Uma luta da vontade em fazer do ser e do tempo seus objetos.
Luiz Camargo agradeço pelo seu comentário e pela sua perspectiva sobre a conexão entre a metafísica de Heidegger e Schopenhauer. É verdade que Heidegger criticou Schopenhauer em alguns aspectos, mas é interessante considerar a possibilidade de uma conexão entre suas filosofias. A ideia de uma luta da vontade em fazer do ser e do tempo seus objetos é certamente um ponto de reflexão interessante. Obrigado por compartilhar sua opinião. Forte abraço e vitória sempre!
Miyamoto agradeço a sua pergunta. Ler Schopenhauer sempre vale a pena. Ele escreve de uma forma simples e direta. Contudo, é preciso ter lido um pouco de Kant para compreender a primeira parte. Lembrando que o livro é domínio público e é muito fácil encontrar o pdf na Internet. Ou seja, para dar uma olhada e depois quem sabe comprar o livro. Forte abraço e Vitória sempre.
Lidiane fico muito feliz em receber sua pergunta. Por incrível que pareça, o mundo mudou bastante de Schopenhauer até aqui, mas nosso impulso primordial, isto é a vontade continua nos causando muita dor e sofrimento. Forte abraço e Vitória sempre.
Rei mundo que bacana receber sua pergunta! Schopenhauer além de filósofo é um escritor maravilhoso! Que consegue sintetizar ideias gigantescas em frases curtas. Aqui está sua sugestão para a leitura inicial de Schopenhauer! As Dores do Mundo: O amor - A morte - A arte - A moral - A religião - A política - O homem e a sociedade amzn.to/30JMJBE Aforismos para a sabedoria de vida: amzn.to/2OT7Wq4
Vitor agradeço muito o seu comentário, Chico Buarque e Caetano aparecem no contexto de meme. Meme é numa definição simplista é uma piada tosca e irónica . No caso representam a ilusão da alegria. Forte abraço e Vitória sempre.
Sim, existe uma relação entre o conceito de vontade de Schopenhauer e o conceito de id de Freud. Para Schopenhauer, a vontade é a força fundamental que move todas as coisas na natureza, incluindo os seres humanos. Ele argumenta que a vontade é uma força cega e incontrolável que busca sempre satisfazer os seus desejos e necessidades. Para Freud, o id é a parte do inconsciente que é responsável pelos instintos e pelos desejos mais primitivos do ser humano, como o desejo de alimentação, de sexo e de autopreservação. O id é governado pelo princípio do prazer, que busca sempre satisfazer esses instintos de maneira imediata e sem levar em consideração as consequências. Apesar de existirem algumas diferenças entre os dois conceitos, é possível ver uma semelhança na ideia de que ambos são forças inconscientes que buscam satisfazer os desejos e necessidades humanas de maneira impulsiva e irracional.
Utilizando a filosofia de hegeu ,Buda foi a tese:eliminar os desejos , Schopenhauer a antítese; não existe os desejos, e niestche a síntese: afirmar os desejos ,,,se a vontade é o caos , potencializa lá será a ordem, ou o caos em causas esse é o seu sentido ,demais eternamente seus efeitos ,simples assim ,
excelente video, e gostei de ter posto umas cenas de Dark minha serie favorita
Daniel fico muito feliz em saber que você curtiu o vídeo. Também adoro Dark. Forte abraço e Vitória sempre.
Bom dia.
A cada dia que passa minha admiração e "vontade"(ou seria desejo 😊?), para estudar a filosofia de AS aumenta.
Obrigado pela partilha.
Prof Marcos José de Souza, Fátima, Bahia.
Gratidão! Fico muito feliz em saber que curtiu o vídeo! Forte abraço e vitória sempre!
"O homem pode fazer o que quiser, mas não pode querer o que quer".
Einstein (na obra "Como vejo o Mundo") também ficou muito impressionado com a profundidade dessa afirmação de Schopenhauer.
Então pode-se perceber que nosso querer tem basicamente dois condicionamentos:
1) o sociocultural: no qual o filho do Elon Musk poderá "querer" colonizar Andrômeda; o filho do religioso poderá querer ser padre, pastor ou afins; o filho do médico poderá querer ser médico; o curumim poderá querer ser cacique e assim por diante.
2) o biológico: determinado pelas condições materiais de existência (Karl Marx), onde um anão não gastará seu tempo de vida tentando superar os sucessivos recordes do Usain Bolt...
Carlos agradeço muito pela sua valiosa contribuição à discussão! Schopenhauer realmente deixou um legado imenso. Como Marx expressou: "Não é a minha consciência que determina meu ser social, mas, ao contrário, meu ser social condiciona minha consciência." Em outras palavras, é uma situação em que qualquer movimento pode trazer desafios, e a inação também. Esta é a complexa tragédia da condição humana. A vontade muitas vezes triunfa no desfecho! Resistir é o que define nossa dignidade. No entanto, às vezes parece que estamos apenas construindo um castelo de areia à beira do mar. Risos! Forte abraço e vitória sempre!
A vontade é uma contemplação pedindo expressão para se potencializar,esse é o seu único e real sentido,,,que se esvai antes em desejos e se perde depois em fatos, é uma força híbrida siamesca entre a ideia pensamento e O ato movimento por isso representada em oculto a sua real e verdadeira condição de ser e de poder, ,, Deus se dividiu no big Bang para não ficar no caos e se implodir (suicidar) (nada) , ou em outras palavras se emprestou e se empregou ao eterno sua condição divina ou vontade plena e absoluta das partes por absurdo de si mesmas , tornando as atemporal ,,,,
Melina foi muito bacana ler seu comentário. Forte abraço e Vitória sempre.
Sempre bom reve los
Thelemita é sempre muito bom receber uma mensagem sua. O amor é a lei! Forte abraço e Vitória sempre.
Quanto conhecimento acessível!!!
Camila agradeço imensamente a gentileza do elogio. Tudo de melhor nesta vida para você. Forte abraço e Vitória sempre
Que trabalho lindo, que vídeo bem feito, essa edição está impecável! Que alegria assistir sempre esse conteúdo. Esse canal é libertador!
Grande irmão filósofo é com grande alegria que recebo seu elogio. Sua opinião é absurdamente valiosa. Estamos juntos! Forte abraço e Vitória sempre.
Parabéns pela síntese e pelo trabalho.
Muito obrigado! Fico muito feliz me saber que você curtiu o vídeo! Forte abraço e vitória sempre!
Sempre muito bem feito 👍🏻👍🏻👍🏻👍🏻👍🏻
Ana que honra receber sua mensagem mulher extraordinária. Agradeço imensamente a gentileza do elogio. Forte abraço e Vitória sempre.
Que vídeo sensacional... Parabéns... Podia ter mais vídeos sobre Schopenhauer ... Explicando passagens do livro mundo como vontade e representação
Nossa que bacana sua mensagem. Eu simplesmente amo Schopenhauer. E pode ter certeza, ainda teremos muito de Schopenhauer neste canal. Forte abraço e Vitória sempre.
Maravilha de video💓
Ronaldo fico muito feliz em saber que você curtiu o vídeo. Agradeço imensamente a gentileza do elogio. Forte abraço e Vitória sempre.
Excelente
Wilson fico muito feliz em saber que você curtiu o vídeo. Valeu demais. Forte abraço e Vitória sempre
Bravo!!!
Vinicius fico profundamente grato. Forte abraço e vitória sempre!
PERFEITO
Sabrina fico muito feliz em saber que você curtiu o vídeo. Agradeço imensamente a gentileza do elogio. Forte abraço e Vitória sempre
quanta informação bem resumida q incentiva a pesquisar mais sobre o assunto, parabéns!
Obrigado pelo elogio Ricardo. Forte abraço e vitória sempre!
É muito bom ver um video com uma pessoa com uma boa didática e vasto conhecimento, acabei de conhecer seu canal e ja vou maratonar seus videos!
Gabriel fico muito feliz em saber que agora você faz parte do canal. Agradeço imensamente a gentileza do elogio. Forte abraço e Vitória sempre.
Didática excelente!! obrigada por partilha-la conosco!
Eu que agradeço Érika. Grato de coração! Forte abraço e vitória sempre!
Muito bom esse vídeo me ajudará bastante a entender muito obrigado ❤
Ana Vitória fico muito feliz em saber que você gostou do vídeo. Agradeço imensamente a gentileza do elogio. Forte abraço e Vitória sempre.
Grato.
Geraldo agradeço imensamente a gentileza do comentário. Forte abraço e Vitória sempre
Sensacional vídeo
Carlos agradeço imensamente a gentileza do elogio. Forte abraço e Vitória sempre
Bom demais
Sophya fico muito feliz em saber que você curtiu o vídeo. Agradeço imensamente a gentileza do elogio. Forte abraço e Vitória sempre
Cara, que vídeo fantástico
Vi umas três vezes para entender tudo
Parabéns pelo trabalho
Edufilipes que bacana seu comentário. Agradeço imensamente a gentileza do elogio. Forte abraço e Vitória sempre
Muito bom+
André agradeço imensamente a gentileza do elogio. Forte abraço e Vitória sempre.
Mestre, o senhor nunca peca quanto aos videos. Qualidade sempre surpreendente. Estamos sempre atentos às atualizações. Eis um livro que eu tenho que reler. A primeira leitura é assustadora
É com imensa alegria que recebo sua mensagem irmão! Você é um rapaz brilhante por quem tenho grande carinho e respeito! Forte abraço e vitória sempre!
Ótimo vídeo
Yago agradeço imensamente a gentileza do elogio. Forte abraço e Vitória sempre
Seu conteúdo é maravilhoso
Professor Rogério fico muito feliz em saber que você em receber sua devolutiva positiva. Agradeço imensamente a gentileza do elogio. Forte abraço e Vitória sempre
@@DoxaeEpisteme Sempre! Seu Canal merece todo o sucesso!
Um abraço fraternal!
OTIMO
Val Dorato agradeço imensamente a gentileza do elogio! Forte abraço e vitória sempre!
Vídeo muito bom. Agora tem uma questão (pode ser das traduções das obras que você usa ou simplesmente que esqueceu de mencionar); quando você fala em "piedade e caridade" seria na verdade "compaixão", falo nisso amparado no "Sobre o fundamento da moral", onde o conceito principal que fundamenta a moral - para Schopenhauer - é a compaixão (eu uso a edição da Martins Fontes, com tradução da Maria Lúcia Cacciola - iniciadora dos estudos de Schopenhauer no Brasil). Abraço!!!
Paulo Freire Agredeço imensamente a gentileza da sua contribuição.
Você tem razão, o conceito Compaixão é mais recorrente nas traduções de Schopenhauer. O mais curioso é que a palavra em alemão para Compaixão é Barmherzigkeit que é mais traduzida como Misericórdia.
misericórdia: sentimento de dor e solidariedade com relação a alguém que sofre uma tragédia pessoal ou que caiu em desgraça; dó, compaixão, piedade.
Piedade : Compaixão pelo sofrimento de uma outra pessoa; misericórdia.
Caridade: Disposição para ajudar o próximo; tendência natural para auxiliar alguém que está numa situação desfavorável; benevolência, piedade.
Compaixão: Sentimento de pesar, de tristeza causado pela tragédia alheia e que desperta a vontade de ajudar, de confortar quem dela padece.
Em resumo, podemos dizer que são Sinônimos. Como diria Jesus,"A letra mata, mas o Espírito vivifica". Forte abraço e vitória sempre!
Legal demais 👏👏
Stefany fico muito feliz em saber que você curtiu o vídeo. Agradeço a gentileza do elogio. Forte abraço e Vitória sempre
@@DoxaeEpisteme de nada professor, um abraço e Vitória sempre 👏😄
Viver sem vontade é viver sem sentido e isto é impossível ,seria não viver ,pois de alguma forma a vontade existe por si própria e só e nesse sentido se potencializa em si mesma em seu real sentido de ser manifesto mesmo sob a ótica neutra nula ou aparente de ação e movimento, é a potência da potência sobre vontades ou sobre si mesma em projeções,,,
Melina agradeço imensamente a gentileza de sua contribuição para a discussão. Forte abraço e Vitória sempre
O desejo e o grito explicito da falta
Wanderson agradeço sua contribuição para a discussão. Forte abraço e Vitória sempre.
Nss eu tava esperando esse vídeo, muito bom!.Esse vídeo é bom pra quem não tá entendendo dark kkkk.
Koronhaguy fico muito feliz em saber que você curtiu o vídeo. Tudo de melhor nesta vida para você. Forte abraço e Vitória sempre
Ótimo vídeo
Então não temos livre arbítrio. Mas somente a sensação ilusória do livre arbítrio.
Paulo que bacana receber sua contribuição. Sim segundo Schopenhauer, mas existem outros pensadores que pensam diferente, como é o caso de Jean Paul Sartre, tem um vídeo sobre ele no Canal, caso você queira uma segunda opinião. Risos. Forte abraço e Vitória sempre.
Já chegamos rumando o dedo no LIKE :)
Uhuuu que felicidade receber sua mensagem grande irmão. Forte abraço e Vitória sempre.
👏👏👏👏👏👏👏
Agradeço muito sua visita e comentário. Forte abraço e vitória sempre. ✌️
Olá Marcos tenho cada vídeo do seu canal como um “café filosófico”, obrigado por este.
Penso que são dois opostos Hegel e Schopenhauer. Não existe meio de eleger o melhor, nisso são complementares, apresentando aspectos positivos e negativos no pensar apresentado ao longo das obras destes. As Fragilidades foram apontadas pelos predecessores vejam que o próprio Schopenhauer pensa como dispensável a obra de Hegel, que esta seria anacrônica como apresentado no vídeo pelo Marcos.
Não vou discutir agora as motivações e interesses para tanto evitando me alongar, mas penso que Schopenhauer defendia o Budismo uma vez que aquele conjunto de práticas provia de uma cultura milenar, vislumbra assim Schopenhauer no que alcanço, um declínio da cultura e do povo alemão.
Nesta complementaridade entre Hegel e Scopenhauer, que penso existir, não trata-se de um mero equilíbrio como pensado no budismo, mas em um equilíbrio dinâmico como proposto pelo taoismo e verificável no símbolo do principio primordial. Uma vez que possuem os dois pensadores pontos questionáveis e pontos admiráveis. Mas a junção destes complementa e promove movimento e não estagnação, a fluidez é o caminho desejado para todas as coisas, sem que estas precisem ser destruídas rotineiramente em revoluções ou eterno retorno, propostos no hinduísmo e superado pelo budismo, mas em um fluxo constante que promove evolução.
Revolução é o verdadeiro anacronismo e a evolução é o agora e sempre, por acolher a diversidade, o complexo e o simples, complementarmente, promovendo movimento continuo ad infinitum, este ultimo termo um ideário, pois todos nós estamos em um sistema complexo que engloba os meios sociais, individuais e da natureza. Aqui uma ponte com outros vídeos do canal e uma janela para a conversação, ora não foi a pandemia de COVID-19 um meio que a natureza buscou para intervir nos outros dois, meios o social e o individual? Sabemos do que trata a natureza o que ela é de fato? (são perguntas para aqueles que se propuserem a responder quero sempre aprender com o outro) Me pergunto isto como pensador e físico de formação.
Se não permitimos analises e não realizamos reflexões, tudo pode parecer e se tornará é, uma religião em seu sentido mais perverso, efetivado por extremistas ou neurose onde o outro somente produz criticas e jamais é capaz de colaborar construtivamente para o melhor de ambos e do todo, o outro em resumo é um fardo.
Superar a si mesmo, é uma meta sempre em um exercício diário, já que o outro pode ser insuperável.
Digo tudo de forma simbólica, o mesmo que já disse antes, o alvo é o Brâmane que existe em mim Quiron com meu arco, o Om, sempre retesado, a flecha Brama, mas esta não provoca a morte, mas evolução quando atinge o outro, lembrem-se que cúpido também é um arqueiro, risos.
Uma vez mais obrigado e grande abraço.
Compartilhando o vídeo em 1...2...
Grande irmão Thiagueira do milênio é uma honra receber um comentário seu. Tenho imensa admiração e respeito por você!
Foi um grande prazer ler o seu texto impecavelmente bem escrito e elegante. Amo filosofia alemã, gosto das premissas budistas e embora compartilhe a birra de Schopenhauer por Hegel, sou obrigado a concordar. A filosofia desde Platão e Aristóteles se bifurca entre materialismo e idealismo. Não há como e nem, porque mudar. Embora profundamente crítico ao idealismo hegeliano, Schopenhauer ama Platão e Kant. Certa vez disse: O homem é um animal metafísico. A realidade não nos basta. Agradeço mais uma vez a sua contribuição maravilhosa! Tudo de melhor nesta vida para você! Forte abraço e vitória sempre!
Muito bom, acho que foi o melhor que assisti!
7:50 + ou - fala-se que o conceito de vontade em Schopenhauer se assemelha ao conceito de ego em Freud. Eu, particularmente ao que me parece é a vontade em Schopenhauer ter similaridade ao ID em Freud
Guilherme fico muito feliz em saber que você gostou do video. Agradeço imensamente a gentileza da contribuição. Muitas pessoas fizeram a mesma observação. Que acredito ser altamente procedente. Acredito que essa leitura pode ser feita tranquilamente. Contudo, Schopenhauer diferente de Platão e Freud não divide a "alma", "psiquê" em três partes. E a razão é bem simples, suas principais referências foram Kant e o Budismo. Logo sua ideia de vontade não é nem um pouco original. Para os budistas a fonte do sofrimento é a vontade. Que se manifesta através do ego. Isto é, do EU. O EU é uma ilusão criada em nós por uma vontade cega e sem nenhum propósito. Espinosa dizia que o homem é um animal desejante. Em resumo. Somos essencialmente vontades. O ego é vontade, o superego é vontade e o id é nossa pulsão libidinosa. O budismo diz que para alcançar o nirvana precisamos nos libertar das ilusões do Ego. Por essa razão fiz referência ao ego em Freud. Mas no caso de Schopenhauer o Ego é o pacote completo. Risos. Agradeço mais uma vez a gentileza do comentário. Forte abraço e Vitória sempre.
@@DoxaeEpisteme você explica muito bem!
Posso estar fazendo uma leitura errada!, porém, ainda observo a separação da vontade em Schopenhauer e a consciência! Quando ele diz que a vontade é um cego robusto sendo guiado por aleijado em seu ombro! Através dessa analogia, do próprio Schopenhauer, parece claro essa distinção, "posso estar equivocado"!
Quando eu faço uma leitura de Schopenhauer, e, reflito a questão da vontade, eu a imagino me guiando, e, a consciência trabalhando no processo "racional" para satisfazer os ímpetos da (minha) vontade! Talvez essa distinção que eu faça, seja que eu tenha misturado as instâncias psíquicas em Freud com o conceito de vontade em Schopenhauer.
Quando analiso o impulso cego e irrefreável da vontade em Schopenhauer, faço imediatamente a correlação com o ID de Freud, que são os impulsos agressivos, a luta pela sobrevivência (busca de alimentos), e o desejo sexual, enfim, relaciono esses três fatores, com a vontade cega e irrefreável que impulsiona o ser, ou EU (ego), indivíduo(s), humanidade.
Mas a comparação entre o Id de Freud e a "vontade" de Schopenhauer, em termos gerais, o id torna-se muito específico e aplica-se a impulsos que determinam a vida dos indivíduos, em contrapartida, Schopenhauer explana a noção de vontade para todas as coisas, natureza, universo, nós.
Obs: meu conhecimento sobre Freud é pequeno, tenho algumas leituras, nada de muito denso e muito menos volumoso! Sobre Schopenhauer tenho uma leitura maior, e, em específico ao Mundo como vontade e representação, não li todos os volumes, nem a obra na íntegra, mas, li o mundo como vontade e representação, deve ter sido uma obra condensada, pois não indicava os volumes.
Obrigado pela resposta, vou refletir sobre ela, e, sabemos que o processo de absorver conceitos e longo, demorado, estamos sempre aprendendo. Trabalherei, no tempo certo em que a minha "vontade", organizada (+ - )pela minha consciência estiverem juntas e em conformidade para que consiga um conceito mais fiel aos seus criadores!
Sucesso sempre! Para nós todos!
@@DoxaeEpisteme na questão da vontade, acredito que você esteja certo, quando se fala na distinção entre vontade e desejo. O desejo é modificável, a vontade é contínua. A vontade seria como um motor no automático e o desejo indicaria o objetivo e a consciência iluminaria o caminho e seria ao mesmo tempo direção para se chegar ao objeto de desejo através da vontade que é irrefreável.
Por isso, quando se tira o objeto de desejo, a vontade de viver continua, mas vai precisar de um outro objeto desejável, senão, a vontade vai ligar-se a ausência do objeto perdido, fundindo-se a ele, ocasionando maior sofrimento.
Como Schopenhauer muitas vezes teve a seus desejos refreados, ficava dias no quarto trancado, continuando assim a sua vontade "eterna" acesa, mas sem desejos (lennhas) suficiente para vontade ser direcionada. Tenho que pesquisar mais, mas não lembro de propulsão dessa vontade, como se nela não houve distinção de potência, como se não tivesse energia nela, muita ou pouca. Acho que aí Nietzsche entra na jogada, para "inverter o jogo", e colocar, vontade de potência e não negação da vontade.
Mas é claro que Schopenhauer mudou a semântica tradicional da palavra vontade, e, o que ela seria no grego, latim ou alemão. Teria que ter um dicionário filosófico dos conceitos de Arthur Schopenhauer, como sei que tem.
Schopenhauer muitas vezes usou das "pulsões de vida" (prostitutas) para dar uma agitada na sua vontade, ele sabe que assim fez, mas diria que estava em sofrimento porque desejava e que depois estava satisfeito por ter consumado e posteriormente entediado por já ter alcançado a finalidade efêmera, voltando ao ciclo, "desejo- sofrimento-desejo" - saciedade-tédio- desejo-sofrimento.
Mas esse ciclo que parece de horrores, é para quem não encontra harmonia nesse ciclo.
Como sabemos Schopenhauer era um bom glutão, e, encontrava prazer nesse hábito. Ele não se negava as alegrias, tinha o seu poodle Atma, que era seu companheiro, caminhava todos os dias, tinha seu prazer em escrever seu livro, deu aula, debateu ferozmente, viajou, teve uma admiradora de sua filosofia no final de sua vida, tentou galantear uma jovem, nunca precisou trabalhar por necessidade. Enfim, gozou de uma boa vida! "Seguiu Espinoza", realizou pequenos desejos todos os dias e elevou sua potência, vontade de viver.
Os conceitos tentam explicar as coisas, mas não as dominam, tentam puxar, nivelar, enquadrar, mas elas escapam, caem, quebram e outros conceitos vêm, e o processo continua, isso é mais um passa tempo do que qualquer outra coisa. Sempre falta.
@@guilherme758351 Excelente! Show de bola! Agradeço muito sua contribuição marailhosa! Forte abraço e vitória sempre!
Schopenhauer é um excelente autor, interpreto o "pessimismo" de seus escritos como uma má leitura ocidental (Estados Unidos e Europa), por exemplo, o estado de nirvana é a compreensão do Homem de sua vontade. Assim, o Homem, em nirvana, não é aquele asceta, mas, sim, o outro que compreende a causa de seus desejos e efeitos, justamente oposto a abnegação.
A crítica a Hegel deriva da prolixidade de seus escritos como em "Fenomenologia do Espírito" em que Hegel se esforça para contar a história de evolução humana com a predominância da história do pensamento sobre todo o resto, o texto é confuso para dar uma ideia de conter mais do que tem para oferecer.
O livro de schopenhauer valoriza a decadente língua alemã que perde em potencialidade gramatical para o sânscrito, latim e grego, porém, ainda, supera os jargões do inglês ou do francês. Geralmente, uma gramática tem qualidade, quanto mais se aproxima de seu objetivo, as derivações de muitas línguas europeias provocaram distanciamento de seu objetivo: organizar o pensamento. Ele culpa as modas encabeçadas por Hegel de rebuscar e alimentar criações que não dizem nada.
"O mundo como vontade e representação" é direto e proposto para acrescentar "a mudança copernica" lançada por Kant em que o Homem passa a ser central na filosofia em relação a coisa estudada. Com isso, Schopenhauer cria uma obra fantástica que investiga o Homem por sua vontade e sua representação - como é enganado pelos sentidos.
Schopenhauer cita a arte, a ética e a filosofia. No entanto, esses são caminhos parciais para o estado de nirvana, cuja origem está no interior de cada pessoa (espirito). A compreensão do nirvana transcende o corpo ou a mente é a própria vida. Manifestar o nirvana não é somente ter o controle dos desejos, mas também saber guiá-los para o bem da humanidade (compaixão originária).
Cássio Nascimento Agradeço imensamente sua contribuição para a discussão! Tudo de melhor nesta vida para você! Forte abraço e vitória sempre!
Cássio Nascimento Foi muito prazeroso ler ser texto! Forte abraço e vitória sempre!
@@DoxaeEpisteme assisti ao vídeo algumas vezes, gostei forma e conteúdo. Fazer uso da palavra necessidade em vez de dor no início (necessidade x tédio), citar Sêneca e explicar. Uma narrativa acertada! Parabéns.
Tudo foi definido pela singularidade que gerou o Universo. Não há vida. Somos apenas telespectadores do fluxo natural das coisas.
Rui agradeço sua contribuição para a discussão. Forte abraço e Vitória sempre
bom
Fernando agradeço muito sua visita. Forte abraço e Vitória sempre
Apesar de criticado por Heidegger, acho que existe uma conexão entre a metafisica heideggeriana e Schopenhauer: Uma luta da vontade em fazer do ser e do tempo seus objetos.
Luiz Camargo agradeço pelo seu comentário e pela sua perspectiva sobre a conexão entre a metafísica de Heidegger e Schopenhauer. É verdade que Heidegger criticou Schopenhauer em alguns aspectos, mas é interessante considerar a possibilidade de uma conexão entre suas filosofias. A ideia de uma luta da vontade em fazer do ser e do tempo seus objetos é certamente um ponto de reflexão interessante. Obrigado por compartilhar sua opinião. Forte abraço e vitória sempre!
Vale a pena comprar o livro?
Miyamoto agradeço a sua pergunta. Ler Schopenhauer sempre vale a pena. Ele escreve de uma forma simples e direta. Contudo, é preciso ter lido um pouco de Kant para compreender a primeira parte. Lembrando que o livro é domínio público e é muito fácil encontrar o pdf na Internet. Ou seja, para dar uma olhada e depois quem sabe comprar o livro. Forte abraço e Vitória sempre.
Como Arthur analisaria o mundo hoje?
Lidiane fico muito feliz em receber sua pergunta. Por incrível que pareça, o mundo mudou bastante de Schopenhauer até aqui, mas nosso impulso primordial, isto é a vontade continua nos causando muita dor e sofrimento. Forte abraço e Vitória sempre.
Por onde começar a ler Schopenhauer? Para leigos.
Rei mundo que bacana receber sua pergunta! Schopenhauer além de filósofo é um escritor maravilhoso! Que consegue sintetizar ideias gigantescas em frases curtas. Aqui está sua sugestão para a leitura inicial de Schopenhauer!
As Dores do Mundo: O amor - A morte - A arte - A moral - A religião - A política - O homem e a sociedade
amzn.to/30JMJBE
Aforismos para a sabedoria de vida:
amzn.to/2OT7Wq4
Olá, alguém poderia me dizer qual relação da imagem representada de Caetano e depois de Chico Buarque no contexto?
Obrigado a quem sober responder👍
Vitor agradeço muito o seu comentário, Chico Buarque e Caetano aparecem no contexto de meme. Meme é numa definição simplista é uma piada tosca e irónica . No caso representam a ilusão da alegria. Forte abraço e Vitória sempre.
@@DoxaeEpisteme obrigado, entendi.
@@vitorvasconcelos2846 Forte abraço e vitória sempre
A VONTADE de Schopenhauer estaria relacionada ao ID de Freud. E não ao EGO de Freud!? Este mencionado no vídeo: 7:47
Sim, existe uma relação entre o conceito de vontade de Schopenhauer e o conceito de id de Freud.
Para Schopenhauer, a vontade é a força fundamental que move todas as coisas na natureza, incluindo os seres humanos. Ele argumenta que a vontade é uma força cega e incontrolável que busca sempre satisfazer os seus desejos e necessidades.
Para Freud, o id é a parte do inconsciente que é responsável pelos instintos e pelos desejos mais primitivos do ser humano, como o desejo de alimentação, de sexo e de autopreservação. O id é governado pelo princípio do prazer, que busca sempre satisfazer esses instintos de maneira imediata e sem levar em consideração as consequências.
Apesar de existirem algumas diferenças entre os dois conceitos, é possível ver uma semelhança na ideia de que ambos são forças inconscientes que buscam satisfazer os desejos e necessidades humanas de maneira impulsiva e irracional.
Utilizando a filosofia de hegeu ,Buda foi a tese:eliminar os desejos , Schopenhauer a antítese; não existe os desejos, e niestche a síntese: afirmar os desejos ,,,se a vontade é o caos , potencializa lá será a ordem, ou o caos em causas esse é o seu sentido ,demais eternamente seus efeitos ,simples assim ,
Acredito que nit seja a antítese de Schopenhauer, pois os dois concordam quanto a vontade, mas discordam quanto ao fim.
Eu nunca tive livre arbítrio pra nada,a não ser pra sofrer,rs.
Assisti o vídeo ótimo, que me elucidou muito. Porém, de brinde, ganhei spoiler de dark kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Rapha sinto muito pelo spoiler. Agradeço imensamente a gentileza do elogio. Forte abraço e Vitória sempre.
@@DoxaeEpisteme tamo juntos meu caro, só brinquei, valeu a pena hahah
@@raphavictor-talvezsejautil9142 Adorei receber seu comentário! Valeu demais! Tudo de melhor nesta vida para você!