O éthnos dos ceramistas gregos antigos

A noção de éthnos foi amplamente associada pela historiografia moderna à ideia de "raça" e de "Estado" na discussão sobre a dinâmica política do Mediterrâneo antigo, mas é importante notar que sua acepção era mais ampla na Antiguidade. Éthnos era um termo que designava a coerência de diversos tipos de grupos, da "raça" das abelhas aos sexos masculino e feminino. Nesta palestra, o prof. Gilberto da Silva Francisco (UNIFESP) utiliza o termo para designar uma classe profissional, o éthnos dos ceramistas, uma vez que se trata de um grupo que, embora variado em sua composição social, encontra sua coerência na techné, no seu "fazer". A partir do estudo dos próprios vasos gregos antigos, o prof. Gilberto Francisco busca explorar os aspectos próprios da iniciativa dos artesãos, a transmissão de seu saber técnico e a preservação de uma memória do grupo ao longo de vários períodos históricos, do fim da Idade do Bronze ao período helenístico. Esta palestra é parte do ciclo de debates do Grupo de pesquisas "Subalternos e Populares na Antiguidade".
Gilberto da Silva Francisco é professor adjunto de História Antiga da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Membro do LEIR-MA/USP e Membro estrangeiro da École Française d'Athènes.
Vídeo: Pedro Benedetti.

[@alexandredamiaoitalianiita2102]

Pelo que entendi
A repetição da temática (com pequena variação) e não a individualidade desenvolveram essas belíssimas estampas.
Faz sentido...
A distribuição e poses das figuras é tão bem organizada ( como se repetida muitas vezes)

[@alexandredamiaoitalianiita2102]

Obrigado!
Algo que sempre tive interesse em conhecer mais
Eu desenho e gostaria de me aprofundar nos autores
Desenhistas geniais