Pesquisadora explica o que é colorismo | A categoria parda | Identidade racial no Brasil

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  • čas přidán 3. 01. 2022
  • Nesta edição do MyNews Entrevista, a jornalista Júlia Melo entrevista a advogada, pesquisadora e escritora Alessandra Devulsky. Ela é autora do livro "Colorismo", da editora Jandaíra, que aborda o fenômeno no Brasil. Devulsky explica o que é colorismo, como ele se relaciona com o racismo e aborda questões da identidade racial brasileira como a categoria "parda", estabelecida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
    #Colorismo #Racismo #IdentidadeRacial
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Komentáře • 84

  • @mariabeatrizgomes6912
    @mariabeatrizgomes6912 Před 2 lety +12

    Estou adorando o seu livro, sou negra de pele menos retinta e mãe de Magda Gomes de pele retinta e tínhamos muitos problemas nos espaços, quando chegávamos juntas, era sempre uma justificativa: hoje através do seu livro o Colorismo tudo mudou em mim e nos meus argumentos, estou muito feliz com a sua leitura e didática o que ajuda muito na compreensão ✊🏾

  • @chelie14
    @chelie14 Před 2 lety +8

    Muito grata por uma entrevista bem conduzida sobre um assunto essencial para o futuro mais justo no nosso país. 💜

  • @elizeuholanda8855
    @elizeuholanda8855 Před 2 lety +4

    Orgulho, ela foi minha professora de Direito

  • @carolineblumer5973
    @carolineblumer5973 Před 2 lety +8

    Otima entrevista! Aprendi muitas coisas sobre o colorismo. Parabéns pelo trabalho! 👏🏻

  • @solangetavaresdacunhascunh4613
    @solangetavaresdacunhascunh4613 Před 9 měsíci +1

    Conversa maravilhosa e precisa num país estruturado pelo racismo. Obrigada!

  • @eliza3760
    @eliza3760 Před rokem +1

    Eu adorei a entrevistadora Júlia Melo!!! Excelente!! Parabéns!!

  • @blaskozoide
    @blaskozoide Před 2 lety +4

    Adorei a entrevista. Alto nível.

  • @joferreira9153
    @joferreira9153 Před 2 lety +3

    É sempre bom ouvir e poder entender melhor esse tema do colorismo. Parabéns Alessandra.

  • @marciotakechi234
    @marciotakechi234 Před 2 lety +2

    Adorei a entrevista! :D

  • @zadinhobr
    @zadinhobr Před 2 lety +3

    Muito boa a entrevista! Aprendi bastante sobre o tema!
    Mas preciso ler mais fontes sobre o assunto pra fazer qualquer juízo de valor do conteúdo que ela apresenta no livro. Com certeza lerei o livro.

  • @heloisacarvalho5980
    @heloisacarvalho5980 Před 2 lety +1

    Vídeo muito esclarecedor! Muito obrigada 🤍

  • @profroran
    @profroran Před 2 lety +2

    Muito bom. Parabéns pela didática

  • @AfonsoFDV
    @AfonsoFDV Před 2 lety +5

    Ótima condução da entrevista. Meu namorado se diz pardo, mas eu ainda tenho dúvidas. Ele sente o preconceito por ser barrigudo e careca, fenótipos que herdou de seu avô italiano. Tive bisavós de pele escura e nenhum tataravô europeu, mas não consigo me imaginar sendo visto como não branco no Brasil ou mesmo no sul da Europa. A passabilidade como LGBT sentimos de forma muito parecida à das pessoas racializadas. Já li artigos que abordaram justamente que enquanto as pessoas trans carecem de inserção no mercado de trabalho fora do nicho da estética ou da prostituição, as pessoas homo e bissexuais até entram, mas esbarram em dificuldades na carreira, juatamente pois as possibilidades de acensão passam por camadas de filtros que em algum momento vamos acabar deixando escapar.

  • @cariocabassa
    @cariocabassa Před rokem

    Parabéns!!!
    Foi ótimo adorei...👍🏼👍🏼
    Esse papo foi bem interessante!!!
    Beleza...

  • @CaarolReisRs
    @CaarolReisRs Před rokem +1

    Excelente entrevista! A Alessandra faz um trabalho muito importante na conversa sobre o colorismo. Indico aos que questionam sobre ela se considerar negra, e sobre o papel da discussão do colorismo, assistir a aula dela com a Djamila, Feminismos Plurais, Colorismo.

  • @edilsonluizdasilva2364
    @edilsonluizdasilva2364 Před 2 lety +5

    Excelente entrevista. Acho ridículo uma discussão que apareceu na internet de gente que criticou Seu Jorge como Marighela, por ser preto e não mulato. Temos de começar curar o olhar de nós pretos, caso desejemos sermos enxergados de maneira igual pelos brancos. #LeiaPedroFeroz #ForaBolsonaro

  • @tattianasalles3019
    @tattianasalles3019 Před 2 lety +12

    Essa discussão no Brasil nunca terá fim...eu acho na minha humilde opinião que as pessoas que compõe a militância negra no Brasil são muito americanizadas. Muitos estudaram nos EUA ou leram somente autores norte-americanos. Outros moram nos EUA como o Silvio Almeida. E por isso acabam tentando colocar aspectos da realidade americana na brasileira. Qdo há algum desajuste, como na questão dos pardos, que diz respeito mais a nossa realidade que a realidade dos EUA, o discurso começa a entrar em curto-circuito ou se acha novos "totems" como interpretação da realidade, como por exemplo o "colorismo"...A ideia de algum tipo de hierarquização por percentual de melanina ou quantidade de traços indígenas na América Latina não é nada nova. Daí a afirmar que o pardo não existe ou é uma criação irrelevante do colorismo, me parece uma tentativa que querer simplesmente mascarar as complexidades para trabalhar diretamente com aspectos da teoria americana numa realidade brasileira.

    • @thiagoromanovillasboas4301
      @thiagoromanovillasboas4301 Před měsícem

      @tatianasalles3019 O fato do movimento negro no Brasil trazer ideias dos EUA, trouxe mais racismo ao Brasil, pardo é uma coisa mais geral, não é apenas ligado ao negro, é muito mais ligado a cor de pele do que a raça, o árabe é pardo, temos os orientais pardos, o índio é pardo, e sim o Brasil é misturado, muito mais que o EUA, mas o movimento negro brasileiro sempre teve um problema com os pardos. O Brasil só tem maioria negra de verdade na Bahia, o negro sempre odiou o fato de o pardo ser o tal "moreninho' e por muito tempo ser como os brancos e estar numa hierarquia invisível melhor que a deles. Trouxeram o racismo do EUA e pioraram dizendo que até índio é negro, isso para dizer que a maioria é negra para ter cotas, mas porém, hoje, as comissões que você precisa passar para obter a cota só te dá esse direito se você for retinto. O negro retinto usou o pardo para ganhar números e direitos e agora quer cota apenas para os retintos, eles não gostam dos pardos. Nunca gostaram, pois têm pardos que nem descendentes de negros são. O movimento negro trouxe um racismo que não tinha no Brasil. Falo por mim. Sou da mesma cor que Cauã Reimond, mistura de turcos com italianos, na longínqua década de 90 e início dos 2000, era bem tranquilo pra mim, hoje eu já sofro um racismo, graças ao movimento negro brasileiro. Ah e também sofro racismo dos retintos, muitos me acham pardo e outros brancos, pois não tenho traços negroides, não tenho descendência deles. Nem na Europa me trataram como negro e nem na Argentina. O movimento negro brasileiro é um lixo.

  • @paulamiranda949
    @paulamiranda949 Před 5 měsíci

    Fantástico!

  • @danilomoraess1707
    @danilomoraess1707 Před 2 lety +1

    mto bom

  • @HilbertCelestino
    @HilbertCelestino Před 2 lety

    Muito bom

  • @verasouza7863
    @verasouza7863 Před 2 lety +1

    Ótima entrevista.

  • @Detlevbescht
    @Detlevbescht Před 2 lety +2

    Todo mundo, do mundo, está no Brasil.

  • @turistabrasileira2538
    @turistabrasileira2538 Před 2 lety

    Excelente entrevista.

  • @Maggieweberful
    @Maggieweberful Před 4 měsíci

    Eu perdi a minha passabilidade, logo assim que eu resolvi assumir a minha Negritude. Isso foi um processo muito difícil , porém muito satisfatório , porque houve um processo de garimpagem .O que restou foi muito bom .

  • @ednaalcantara423
    @ednaalcantara423 Před 2 lety +1

    No meu registro consta que sou parda, isso sempre me incomodou, porque não quero minha negritude disfarçada, tenho orgulho de ser negra.

  • @Fabianomina
    @Fabianomina Před 2 lety +4

    Ótima na linha que ela estudou, mas longe de tratar da complexidade do tema colorismo, principalmente no Brasil em que ativistas pretos entendem que pardos são "privilegiados", logo, não têm direito a cotas e coisas do tipo. Racismo no Brasil, enquanto colorismo, passa a largo de países como EUA. Muito menos como o continente africano. E... o racismo no Brasil está diretamente ligado a questões sócio-economicas , diferente de outros países que é puramente ideológica

  • @manentijm
    @manentijm Před 2 lety +4

    Apesar de estar envolvido com o assunto eu entendi muito pouco do que ela falou. No geral, no dia a dia, eu acredito que dificilmente ela seria tratada como parda.

  • @prof.joegomes5803
    @prof.joegomes5803 Před 2 lety +1

    Sou negro de pele bem preta e casado com uma mulher branca. Nosso filho traz no corpo essa hibridização. Sempre foi complicado definir se ele deveria se assumir como negro ou "mestiço", termo que particularmente não gosto. Hoje ao pesquisar sobre racismo e a construção da identidade negra vejo o quanto temos avançado nessa questão e o quanto temos outras em aberto.
    Entretanto, ficou uma dúvida na abordagem sobre racismo e colorismo. Seriam categorias distintas ou o colorismo é uma das questões inerentes ao racismo antinegro?

  • @mariam990
    @mariam990 Před 5 měsíci

    Eu sou descendente de índio e 30% negro tenho pele escura e cabelo liso já passei tanto preconceito nessa vida. Great topic! ❤

  • @RZero7
    @RZero7 Před 11 měsíci +2

    Em algum momento foi lembrado que a população negra e parda tem acesso a uma educação de péssima qualidade nas escolas públicas do Brasil? Não seria esse o principal fator - verdadeiramente 'estrutural' - que limita os desenvolvimentos intelectual, profissional, político etc da população?

  • @crismarialves
    @crismarialves Před 10 měsíci

    Quando eu era criança, brincava muito na rua, tinha uma pele mais escura, mas cabelo liso, não sabia se era Índia, branca, negra. Mas na fase adulta, percebi que sou lida como branca, fui clareando a pele tb, cabelo 2c. Depois que comecei a viajar pra fora do Brasil, as pessoas achavam que eu era de descendência árabe, turca, e aí me confundiu mais rs. E na minha certidão de nascimento, sou branca. Hj entendo esse lugar, pois nunca sofri discriminação por conta da minha aparência.

  • @claudioamanajas1004
    @claudioamanajas1004 Před rokem

    Entrevista muito proveitosa principalmente para quem está querendo entender melhor esse mundo complexo do fenótipo humano.
    Dentre as dúvidas que tenho é que muitas pessoas de pele clara, como a professora Alessandra, insistem em se afirmar como negras.

  • @natanaelsilva4729
    @natanaelsilva4729 Před 2 lety +6

    Suely carneiro já declarou que esse debate sobre colorismo é um tiro no pé do movimento negro no Brasil, mas, continuam insistindo nessa categoria retórica criada por uma literária nos EUA .

  • @tiredcansada
    @tiredcansada Před 2 lety +1

    Discussão essencial para o progresso da equidade social

  • @anapaulapereira2669
    @anapaulapereira2669 Před rokem +3

    Gente, o colorismo já é tão confuso! Procurem ter a humildade de trazer ele da forma mais simplificada possível!

  • @jacksonoliveira842
    @jacksonoliveira842 Před 2 lety

    Não apaguem meus comentários, por favor, pois apagaram comentário de 2 horas atrás.

  • @h.moraes8854
    @h.moraes8854 Před 2 lety +2

    Esclarece muito os mecanismos de legitimação da exploração e da violência estrutural.
    Em minha família já vi vários comentários grosseiros que tentavam normalizar a violência contra negros e negras, como afirmar que os negros sentem menos dor, que mestiços e índios são menos inteligentes...

  • @mariadasilva5147
    @mariadasilva5147 Před 2 lety +2

    No cotidiano das famílias de várias origens o colorismo causa muito sofrimento. A comparação entre crianças mais ou menos escuras é cruel. Parte-se do princípio de que as mais claras são mais adequadas e privilegiadas. Resquícios de iniciativas de branqueamento da população brasileira.

  • @nataliasoares221
    @nataliasoares221 Před rokem

    Vim parar aqui depois de assistir um vídeo sobre racismo, no meio do vídeo citaram o colorismo, vim saber mais sobre o assunto.

  • @gefaria1632
    @gefaria1632 Před 2 lety +4

    Ja vi um debate com ela mas a realidade dela não reflete nem 10%dos pardos brasileiros a historia dela e de muitos privilégios ai fica a falsa sensação que os pardos tem os mesmos privilégios que ela e nem de longe isto acontece no brasil ela e exceção entre os pardos,coloquem outro tipo de vivencia para falar sobre a realidade da maioria dos pardos.

  • @ennythramall
    @ennythramall Před 2 lety

    Otima entrevista. Gerador de lero lero potencializa a importância do tema.

  • @zdangerr7519
    @zdangerr7519 Před rokem

    ok

  • @Fabianomina
    @Fabianomina Před 2 lety +3

    Discordo sobre este limite da cor: no Brasil artistas, atletas, intelectuais, políticos, etc., de suma importância, estão nestes diversos colorismos que não o "branco europeu". De fato há um racismo incorporado (estrutural é horrível) na cultura por questões históricas óbvias, como em qualquer cultura racista anterior a da "cor". O que não significa que, no Brasil, não seja o país, entre países racistas, o que mais tem miscigenação e tolerância/luta contra o racismo. O Brasil é o país mais propício, positivamente, a lutar contra o racismo sócio-economico e cultural. Exatamente por sermos diferentes.

    • @edsonanpere
      @edsonanpere Před 2 lety +4

      O Brasil foi um dos últimos países do mundo a tornar proibida a escravidão.

    • @Gluck40
      @Gluck40 Před 2 lety

      @@edsonanpere sim, foi um dos últimos! Porém, a questão era mais econômica do que humanística. Nos EUA, por exemplo, houve uma pressão bem mais mercadológica/econômica para o fim da escravidão! Então, o argumento de que outras nações aboliram antes não se pauta no fato de serem menos racistas!

    • @edsonanpere
      @edsonanpere Před 2 lety +1

      @@Gluck40 No meu entendimento, o fato do Brasil ser um dos últimos países a tornar ilegal a escravização é uma evidência de que o Brasil foi e ainda é um dos países mais racistas e o tipo de racismo que predomina no Brasil é o racismo estrutural que é tão deletério quanto os outros tipos de racismo.
      Não existe racismo ou qualquer tipo de opressão ou violação de direitos humanos que não seja influenciada por questões econômicas, pois questões econômicas influênciam tudo.
      Todo racista, escravizador ou violador de direitos alega questões económicas para tentar justificar suas violações.

    • @Gluck40
      @Gluck40 Před 2 lety

      @@edsonanpere entendi agora, nossa como fui burro, aonde vc quer chegar, com o discurso de TODO racista e esctavizador. Quer me chamar de racista né? Tá coçando a lingua e o... só para esclarecer uma coisa. Não estou justificando nada sovre a escravidão no Brasil. Estou dizendo que em outros países aboliram mais cedo porque era mais interessante não ter escravos e não porque em outros países eles eram menos racistas que o Brasil. Agora pode utilizar um pouco melhor as tuas poucas sinapses neuronais que você tem e entender o que eu disse. É simples, é português!

  • @user-by4sm9uu1r
    @user-by4sm9uu1r Před 7 dny

    Eu não vou mais falar sobre isso o Brasil é o país mais misturado do mundo

  • @AndreLuis-hx9lj
    @AndreLuis-hx9lj Před 7 měsíci +1

    Acredito que o "colorismo" só teria sentido na sociedade brasileira se levasse em consideração um dos um dos pilares da nossa nação, que é a herança indígena. Muito se fala nos negros e nos brancos, mas não se fala na nossa herança indígena, eu falo por experiência própria, sou um homem pardo de origens indígenas e portuguesas, e essa história de que a maioria da população é negra é algo bem questionável e sem sentido, temos fatos que apontam isso, a Região Norte do Brasil é o local com a maior porcentagem de pardos estimada em 69%, uma região conhecida principalmente pela influência indígena, então me diga, como podemos dizer que todas essas pessoas são negras?
    O colorismo americano importado de forma crua para o Brasil, sem passar por uma real e séria adaptação para o contexto brasileiro, só aumenta algo que é chamado de genocídio estatístico das heranças indígenas da população, há muitos pardos em nosso país que não são afrodescendentes, não é ético pegar essa população e usar como massa de manobra pra sustentar narrativas. Espero mesmo que o movimento negro se torne mais visível, mas eu quero muito que sejam éticos suficientes para não ignorar que existem limites a serem respeitados, e esses limites são as raizes étinicas de outros indivíduos que não são afrodescendentes.
    Para não ficar apenas em argumentos, deixarei aqui abaixo alguns estudos sobre a composição genética da população brasileira. Que eles sirvam para uma melhor compreensão sobre nossa sociedade e espero que levem em consideração o pilar indígena da sociedade brasileira. Segue abaixo:
    1° ESTUDO CIENTÍFICO: O estudo levantado pela Genera (laboratório de genética que opera no Brasil e em vários países), e considerando uma média geral da ancestralidade da população brasileira que realizou o teste genético. Analisando os estados brasileiros, a ascendência europeia se destaca em todas as regiões: 72% da população tem algum traço genético da Europa. No entanto, nos estados do Sul, a incidência é maior, com 83% em Santa Catarina, 82% no Rio Grande do Sul e 77% no Paraná.
    O Nordeste é onde está a maioria da pessoas com ancestralidade africana. Na Bahia, por exemplo, 23% das 3.258 pessoas testadas apresentaram características genéticas da África; já em Sergipe, são 16,9% e no Maranhão, 15,9%.
    Os estados com maior origem indígena são aqueles do Norte. No Amapá, em média 28% têm essa ancestralidade; no Amazonas, são 22%; no Pará, 19%; em Roraima, 17,5%; e no Acre, 16%.
    Em relação aos descendentes de asiáticos, São Paulo fica em primeiro lugar: 3,64% da população paulista tem DNA proveniente de países como Japão, Coreia do Sul e China. Em segundo vem Mato Grosso do Sul, com 2,89%; e em terceiro o Paraná, com 2,63%.
    Entre os descendentes de imigrandes do Oriente Médio, destacam-se os estados da Paraíba, com 6,6%; Pernambuco, com 6,5%; e Rio Grande do Norte, com 6,4%. Por fim, os estados com maior ascendência judaica são São Paulo (3,07%), Rio de Janeiro (2,99%) e Rio Grande do Norte (2,6%).
    2° ESTUDO CIENTÍFICO: Para Tábita Hünemeier, professora do departamento de Genética de Biologia Evolutiva da USP (Universidade de São Paulo) e uma das autoras do estudo. "Eu me surpreendi de ver como as pessoas ficaram chocadas, porque são dados que gente meio que sabia. Claro que agora temos um maior detalhamento, mas sabíamos que as relações eram assimétricas", disse.
    Segundo ela, a pesquisa evidenciou o óbvio, de que havia uma diversidade nativa americana quando europeus chegaram. Depois, foram trazidos os escravos negros de todos os lados da África. E, por fim, vieram os europeus de vários países. Mas não para por aí.
    Especialistas entrevistados por Tilt foram quase unânimes em dizer que os dados do DNA confirmam algo que há tempos as ciências sociais já sabiam: a máquina colonial violentou, inclusive sexualmente, mulheres africanas e indígenas e exterminou homens nativos, enquanto homens africanos morriam jovens ao serem submetidos a torturas e trabalho escravo.
    Europeus, africanos e indígenas não se casaram e se reproduziram de forma harmoniosa. Muito pelo contrário: os dados genômicos das amostras de 1.247 brasileiros de diferentes regiões do país apontaram para uma herança genética materna majoritariamente africana e indígena, enquanto a paterna é 75% europeia.
    Os homens africanos deixaram apenas 14,5% do seu DNA, enquanto os indígenas transmitiram apenas 0,5%.
    ESPERO TER AJUDADO!
    FONTES
    1° ESTUDO CIENTÍFICO: www.genera.com.br/blog/ancestralidade-dna-brasileiro/#:~:text=Agora%2C%20partindo%20para%20o%20estudo,%2C%20e%202%25%20da%20%C3%81sia
    2° ESTUDO CIENTÍFICO:www.uol.com.br/tilt/reportagens-especiais/dados-do-genoma-de-brasileiros-revelaram-violento-processo-miscigenacao/#cover www.uol.com.br/tilt/reportagens-especiais/dados-do-genoma-de-brasileiros-revelaram-violento-processo-miscigenacao/#cover

  • @marceloantunes4190
    @marceloantunes4190 Před 2 lety +1

    Só acho essa Alessandra uma gata!

  • @PauloHenrique-qy2ei
    @PauloHenrique-qy2ei Před 9 měsíci +1

    Aqui no Brasil essa mulher é super branca, n tenha quem a chame de morena ou parda.

    • @beiraodoaloucura9295
      @beiraodoaloucura9295 Před 6 měsíci

      É parda, branca não dá pra dizer. Porém também não é preta. Sobra pardo.

  • @oscaritow9110
    @oscaritow9110 Před rokem

    Usar o pardo como insultos achei hilario kkk e porque quando se usa o "negro" seguido de un unsulto nao e hilario tbm?

  • @edsonsilvano515
    @edsonsilvano515 Před rokem

    Respeitando a opiniao alhei eu deicha a minha ! Minha filha estava brincando na frente de casa , quando um garoto miscigenação convidou ela pra brincar , e ela respondeu , não porquê. Minha mãe não deicha eu brincar com meninos, ela tem 6 anos de idade, e o garoto e da mesma faixa, então a garoto veio a mim acusando minha filha de ter chamado ele de negro! E o que esta educação pode fazer por nossa patria! E daí que se percebe os problemas futuros que vam acontecer! Os europeus enlouqueceram a cabeça do povo africano , em seguda a nossa nação mextiça!

  • @isaac10000
    @isaac10000 Před rokem +3

    É assim meninada
    Branco + negro = pardo
    Negro + indígena = pardo
    Asiático (mongol) + branco ou negro = pardo
    Simples assim , gosto de sugerir pra quem não sabe qual é a sua raça que faça um teste de ancestralidade.

  • @lauresharafi7770
    @lauresharafi7770 Před měsícem

    Só ler os autores do movimento negro PARA ENTENDER que as questões de racismo e ideologia no Brasil já foram tratados há muitas décadas!!!! Não se pode importar conceitos que não têm lastro na nossa cultura, literatura e experiência dos povos negros/pretos no Brasil. Djamila deveria ter sido mais cuidadosa nesse ponto. Lastimável.

  • @Fabianomina
    @Fabianomina Před 2 lety +5

    Outra bobagem, não existe "africanidade" apenas no Brasil, somos um país de africanos, índios e ibéricos (sem falar nas demais culturas que vieram pra cá).

  • @JoseCruz-bh4fk
    @JoseCruz-bh4fk Před 6 měsíci

    Colorismo ???isso é do tempo da idade da pedra.. não acredito que existem estes palhaços

  • @jacksonoliveira842
    @jacksonoliveira842 Před 2 lety +6

    brasil é um país atrasado devido ao alto nível de religiosidade e catolicismo população, a religião gera pobreza em larga escala, impede as pessoas de pensarem por conta própria e resolver os problemas do dia a dia, a religião é um vírus de linguagem que ataca o cérebro reptiliano (complexo R)
    quanto maior o nível de religiosidade maior será o nível de pobreza, corrupção, violência, racismo, atraso social, etc...
    é importante relacionar racismo com altos níveis de religiosidade
    pessoas que são muito religiosas tem complexo de inferioridade e uma vida sexual reprimida, são pessoas frustradas com a vida, pois a religião ensina as pessoas a aceitaram a pobreza como se fosse algo normal, "desígnios do destino", a igreja católica favorece apenas 3% da população de um determinado local (elite) quando invadem países para roubar suas riquezas, em tempo, nós sabemos quem são vocês, a religião depende da pobreza para existir, nós estamos de olho vocês 👁️‍🗨️
    a motivação da ideologia racista é econômica

    • @felipe7891
      @felipe7891 Před 2 lety +3

      Você está extremamente equivocado em seu comentário. O EUA é o país mais rico e poderoso do mundo e ao mesmo tempo profundamente religioso. Na verdade, os EUA foi um país fundado por minorias religiosas que sofriam perseguição na Inglaterra. Além do mais, África, América do Sul e alguns países da Ásia são subdesenvolvidos não por causa da religião, mas porque foram explorados economicamente pelos países da Europa. Vale dizer que a revolução industrial, a democracia, o capitalismo e a ciência empírica moderna surgiram na Europa, ambiente culturalmente cristão. A sua fala não cita dados nem pesquisas, não desenvolve argumentos inteligentes, apenas vomita um texto raivoso de alguém altamente ideologizado. Quanto maior o nível de ideologização de uma pessoa, menor a independência cognitiva dela. A religião é uma instituição humana, de tal modo que a corrupção de muitas instituições religiosas tem sua origem na própria humanidade. Caso contrário, as pessoas seriam boas e as religiões corromperiam as pessoas. Mas se as pessoas são tão boas assim, porque elas criam instituições corrompidas como a religião para corromper outras pessoas? Ora essa, percebe-se logo que o que você fala não faz sentido, sendo, portanto, um absurdo. Santo Agostinho foi um dos maiores filósofos da história, sendo alguém profundamente religioso. Esse exemplo histórico desmente sua tese estapafúrdia de que há correlação entre falta de inteligência e espiritualidade. Martin Luther King e Mahatma Gandhi foram líderes políticos e religiosos que lutaram contra a opressão política, empoderando minorias desprivilegiadas (isso é o contrário de gerar dependência emocional). Max Weber demonstrou como o protestantismo calvinista fomentou culturalmente o capitalismo, refutando sua ideia míope de que religião estimula miséria e pobreza. Enfim, você poderia ler e estudar um pouco e, quem sabe assim, você deixaria de escrever tanta bobajada na internet.

    • @evertondesantana729
      @evertondesantana729 Před 2 lety +2

      @@felipe7891 Os EUA é rico, mas também é só isso. Também é o país mais militarizado, com a maior população carcerária, maior causador de guerras e golpes de Estado. Com maior atentados em escolas. Com um sistema de saúde péssimo e tá longe de ser o menos desigual. Ser rico não quer dizer nada se essa riqueza tá na mão de poucos. E a religiosidade estadunidense está diretamente ligado com esse histórico de violência covarde e racista.

    • @evertondesantana729
      @evertondesantana729 Před 2 lety +1

      @@felipe7891 E Weber não demonstrou nada, a tese dele não é um consenso sociológico, longe disso.

    • @felipe7891
      @felipe7891 Před 2 lety

      @@evertondesantana729 "E a religiosidade estadunidense está diretamente ligado com esse histórico de violência covarde e racista." Você poderia ler novamente a parte em que eu cito o pastor Martin Luther King. Quem liderou os movimentos de direitos civis para os afrodescendentes foram basicamente os pastores de igrejas negras (é por isso que foi um movimento de MASSAS, e não de uma elite intelectual, da qual a moça do vídeo faz parte, com suas terminologias acadêmicas). Você está fazendo os seus recortes tendenciosos, e eu faço os meus. Com relação aos desmandos dos EUA, isso tem a ver com ações (questionáveis ou não) para manter a hegemonia, o que pode ser justificado por meio de qualquer valor moral que se queira, religioso ou não. Vale ressaltar também países desenvolvidos como Japão e Coreia do Sul, que seguem religiões orientais.

    • @felipe7891
      @felipe7891 Před 2 lety

      @@evertondesantana729 "Weber não demonstrou nada, a tese dele não é um consenso", só se for para os marxistas.

  • @jacksonoliveira842
    @jacksonoliveira842 Před 2 lety

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