Dialeto catingueiro - Ocupação Elomar (2015)
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- čas přidán 16. 07. 2015
- A linguagem e o sertão permeiam todo o universo de Elomar - de suas composições à literatura. Amigo de Elomar e pesquisador da Fundação Casa dos Carneiros, Gilson Bonfim apresenta os sertões e comenta como o músico incorpora na sua obra tanto a linguagem normativa quanto a coloquial. João Omar, maestro, músico e filho de Elomar, conta o que é o sertão para seu pai e a importância de sua obra como um tesouro que guarda o dileto catingueiro - fala dos sertanejos reproduzida e batizada de “sertanezo” por Elomar.
Depoimento gravado para a Ocupação Elomar, em junho de 2015, em Vitória da Conquista/BA.
A 25ª edição do programa Ocupação Itaú Cultural convida o público a adentrar um espaço de contemplação e deixar-se levar pelos encantamentos do sertão profundo. A mostra é gratuita e pode ser visitada de 18 de julho a 23 de agosto de 2015.
Créditos
Gerente do Núcleo de Comunicação e Relacionamento: Ana de Fátima Sousa
Coordenadores do Núcleo de Comunicação e Relacionamento: Carlos Costa e Jader Rosa
Entrevista: Maria Clara Silva Matos
Gerente do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Claudiney Ferreira
Coordenadora de conteúdo audiovisual: Kety Fernandes
Produção audiovisual: Ana Paula Fiorotto e Camila Fink
Captação: André Seiti e Luiza Fagá
Edição: Luiza Fagá
Som: Gustavo Nascimento (terceirizado)
Saiba mais sobre Elomar no site do projeto Ocupação sites.itaucultural.org.br/ocup....
Saiba mais sobre a programação paralela no site do Itaú Cultural: www.itaucultural.org.br/progra.... - Zábava
Obrigada, Professor, porque a partir de sua explicação, encontrei o meu lugar. O que era apenas um sentimento, agora tem um nome: sertão existencial. É onde me sinto confortável.
Gilson Rodrigues Bonfim, grande Educador. Parabéns pela análise tão perfeita da obra do Mestre Elomar. Parabéns pela sua lucidez e percepção tão arguta das variáveis que envolvem esses diversos Brasis.
Gostei muito do conmentário do professor Gilson Bonfim sobre o universo elomariano.
Acredito que o mestre Elomar está para a música, assim como João Guimarães Rosa está para a literatura!
Professor, ganhei a noite escutando você!!!!!
Parabéns pela sobriedade e facilidade na fala de algo um tanto complexo|
Comentário rico de cultura regional, é nosso nordeste. A cultura afora como vertente de saber da gente da Caatinga. Escuto muito Elomar. Arquiteto e criador de cabras. Feijão de corda lá no norte de Minas Gerais os agricultores chamam de feijão catador.
Nossa, é de uma preciosidade esse vídeo, os outros também.
Fantástico. Uma riqueza cultural.
Esse professor é Lindo. Parabéns SER DIVINO.✨🙏🏿✨😍😍😍😍😍
Professor parabéns! Educadores do seu naipe são poucos ...o sertão muito lhe deve por passar esse conhecimento de magnitude sublime e singular!
Professor Gilson fiquei emocionado de relembrar nossos históricos vivenciais do sertão, que tive a oportunidade de vivenciar, ouvindo sua fala, lembrando a árvore da família, mesmo sendo do sul. O que o mestre Elomar me demonstrou, foi o de uma realidade imaginária, mais que ideologizada e sim, construida, não por ele, mas, pela tradição! onde ele bebeu na fonte, melhor que qualquer um, até mais que Gil, que também tem suas raízes na região... Não sou músico erudito, quiçá um compositor reconhecido por nossa geração. Apenas tive o privilégio de vivenciar os mestres no ápice da era de ouro da MPB planetária. Digo isso, porque a geração que recebeu as raízes de nossas culturas populares regionais, foi a nossa, dos anos 80. Os sambas, chulas, reisados, pagodes, caipiras de todas as regiões do nosso imenso Brasil! Salve aqueles que viveram e podem passar pra frente a essência dos valores e tradições de nossa brasilidade!
Professor, tão leve e encantador te ouvir; sou uma senhora de 68 anos, paulista, conheci as Obras de Elomar no final da década de 80 e me encantei com tanta sabedoria ….
Obrigada Sr. Elomar por tanta beleza criada e compartilhada conosco
excelente matéria. Viva o sertão.
Vou salvar esse vídeo pra minha vida toda. ❤
Muito belas as falas dos dois. Parabéns! 👏🏾👏🏾👏🏾
Boa noite, meus caros, pelo papo riquíssimo, inteligente, raro e necessário sobre essa construção linguística identificada na poesia do grande Elomar. Sem contar, ou melhor, sem esquecer as melodias fantásticas que tbm brotam de sua "mente brilhante". De modo bem sintético, tentando aproximar a formação erudita de Elomar com os neologismos e dialetos com que produz a sua arte, é como alguém que se formou em arquitetura na cidade grande e voltou para o sertão pelo prazer de construir "casas de taipa". Tentei fazer uma analogia entre a arquitetura e a linguagem. Escrever, criar palavras, misturar, hibridizar signos é uma obra de engenharia de muito.apuro estético.
Coisa que mim deu até sono
SENSACIONAL!
Professor,que SATISFAÇÃO!
Efeitos perverso da globalização... Não poderíamos deixar morrer esse linguajar sertanejo, enquanto cultura e ainda viva em alguns pequenos povoados do município de Condeúba, onde mora minha família!
Eliomar, é um verdadeiro brasileiro
Acho um equívoco classificar a base linguística como "opressora", pois se fosse ensinado apenas o dialeto em cada região, isso empobreceria e muito a cultura regional que não pode ficar restrita ao conhecimento apenas do dialeto. É justamente pela visão ampla e lúcida de Elomar, que ele não faz isso, muito pelo contrário - ele canta um sertão como é TODO O BRASIL, uma colcha de retalhos de tradições e linguísticas que formam o nosso linguajar brasileiro. E mais...como um autêntico visionário que é, tenho certeza absoluta de que ele jamais aprovaria essa classificação de nossa língua mater como opressora.
Na rádio FM universitária de Fortaleza, no Benfica, bairro centro, um radialista faz uma citação assim, é preciso ser regional para ser universal.
Belchior, Ednardo, Fagner, Fausto Nilo...
Elomar é o Guimarães Rosa da Música.
Professor, o linguajar sertanejo falado por Elomar e milhões de sertanejos, é muito semelhante ao linguajar crioulo de Cabo Verde e outras regiões africanas. Eu ouço muito a música de Cabo Verde e é possível identificar uma semelhança enorme con o linguajar sertanejo.
Brilhante... parabéns.
Guimarães Rosa e Elomar.
Obrigado ao Mestre Elomar, por perpetuar a "minha língua vernácula ".
E grande a responsabilidade de voces em trabalhar na perpetuacao da obra do Mestre Elomar.
Elomar têm que ser estudado. É um fascínio que ninguém entende. Mistura o sertão, com o alaúde, com uma viola que ninguém nunca viu.Descreve um sertanejo viajante com suas crenças. Agora, só têm um grande problema :Pra gostar têm que ser inteligente. Sou física. A beleza desse homem é problema mundial.
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Até o nome do homem é poético Elo-mar.
Gradicidu, Cumpanhêru
Ser Tão
Qual é o nome dessa música que o Gilson fala?
Não siga a cartilha professor! Seja rebelde como Paulo Freire!
fica parecendo que os citados citam coisas "literárias" que falam palavrão. o professor cita elomar, ganhadores de rumos dança citam o "cu do sapo liu-liu"... "literatura" de um pais pequeno.
excelente matéria. Viva o sertão.