Autismo: diagnóstico de mulheres adultas [PARTE 2]

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  • čas přidán 28. 06. 2024
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    Sinais de Autismo em mulheres?
    Recentemente o professor Lucelmo Lacerda trouxe um vídeo com 17 desses sinais. Depois de muitos pedidos ele trouxe a continuação com mais 20 sinais de autismo em mulheres que podem auxiliar em seu diagnóstico tardio.
    Esses sinais foram baseados na revista “Autism” que publicou o artigo “Positive and differential diagnosis of autism in verbal women of typical intelligence: A Delphi study” onde 20 especialistas de 7 países diferentes fizeram afirmações e recomendações para mulheres que procuram um diagnóstico tardio de TEA (Transtorno do Espectro Autista). Confira!
    Positive and differential diagnosis of autism in verbal women of typical intelligence: A Delphi study
    journals.sagepub.com/doi/pdf/...
    Lucelmo Lacerda é Professor, Doutor em Educação pela PUC-SP com estágio pós-doutorado em Psicologia na UFSCar, Psicopedagogo, Professor da Especialização em ABA do CBI of Miami e da Especialização em Autismo da Universidade Federal de Tocantins, atuou como especialista no Grupo de Trabalho do Conselho Nacional de Educação Especial - CNE para a elaboração de novas Diretrizes Nacionais de Educação Especial.
    Email para contato: lucelmolacerda@gmail.com
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Komentáře • 322

  • @susansama43
    @susansama43 Před rokem +279

    Não faço nenhuma questão de ter amizades. As pessoas são muito cansativas e difíceis de entender. Prefiro ficar sozinha com certeza.

    • @sabrinaoliver
      @sabrinaoliver Před rokem +33

      ... as tentativas de relacionamento são desgastantes.

    • @cassiagoncalves375
      @cassiagoncalves375 Před rokem +6

      Também

    • @eliascalifa6822
      @eliascalifa6822 Před rokem +1

      Te entendo perfeitamente,porém sinto muito por você e por todos que têm essa forma de pensar.
      czcams.com/video/iiuxr2fKOE8/video.html

    • @fatimavidal6784
      @fatimavidal6784 Před rokem +1

      Tenho uma dúvida. Fiz uma especialização em Neurociência. Sou orientadora educacional e me interesso sobre o tema. Aprendi que não se diz pessoa autista mas, pessoa com condição autista. É dessa forma que falamos? Ou chamamos pessoa autista. Trabalhei muito tempo dando aula, atendendo pessoas com autismo.

    • @aledantas7791
      @aledantas7791 Před rokem

      Também sou assim

  • @susansama43
    @susansama43 Před rokem +33

    Eu falto o trabalho porque me sinto muito cansada quando estou com as pessoas.

  • @CamilaMumic
    @CamilaMumic Před rokem +84

    Eu sou autista e fui diagnosticada aos 33 anos. Quanto à questão profissional, isso é bastante verdadeiro. Eu sou formada em Letras, trabalhei como professora por dois anos, mas foi muito difícil e eu fui demitida de todos os empregos por conta de algumas questões sociais (os alunos achavam que eu era grossa, brava, os chefes e colegas me achavam antipática), tudo isso embora as minhas pontuações em testes de proficiência fossem sempre as maiores nos locais de trabalho e eu tenha me formado em uma ótima universidade.
    A solução que encontrei para isso foi prestar concurso público. Durante um período, tive um interesse muito grande por legislação e me apaixonei pelo Direito, especialmente Constitucional e Trabalhista. Hoje sou concursada há 7 anos. Embora continue com as mesmas questões sociais, trabalho em home office e sou servidora estável, o que faz com que o meu nível de ansiedade social relacionado ao trabalho fique sob controle.

    • @vvshai
      @vvshai Před 9 měsíci +2

      Fico muito feliz em ler seu comentário. Não sou diagnosticada mas me identifico com muitos desses sintomas. Minhas habilidades sociais são quase inexistentes e as pessoas sempre dizem que não aparento ter trinta anos. Notei que não é só pela questão visual, mas comportamental. Sempre pensam que tenho de 17 a 19 anos. Comecei a trabalhar fora há uma semana e chego em casa exausta, pois tem muita interação. Além disso, sofro com transtoro de ansiedade desde muito nova, e tive depressão por anos. Fiz faculdade e não consegui emprego na área, e atualmente o concurso é minha esperança de conseguir estabilidade profissional e financeira. Há pouco tempo faço terapia e estamos tentando entender como as coisas funcionam comigo

    • @ElaneNSilva
      @ElaneNSilva Před 8 měsíci +2

      Eu também sou autista e fui diagnosticada aos 36 anos (2 anos atrás). Temos em comum a formação e os problemas em sala de aula. Inclusive, eu tive o diagnóstico porque estava tentando entender porque os alunos se queixaram de eu dar respostas grosseiras, de parecer não ter paciência com eles. Pois, para mim, eu estava agindo de forma adequada, pois eu não tinha ideia de que a forma e o tom como eu falo na sala de aula faria os estudantes se sentirem ofendidos. A principal queixa era de que eu era muito reativa e levava tudo a sério, quando eles estavam apenas querendo deixar o ambiente mais lúdico.
      Eles diziam gostar da minha aula, porque eu tinha domínio dos conteúdos, mas o problema era a relação interpessoal.
      Me senti injustiçada, mas as reclamações não paravam e eu não fui demitida porque sou concursada e não eram situações graves.
      Fui tentar entender o que havia de errado comigo e descobri que tenho TDAH e sou autista. Alguns meses após eu receber os dois diagnósticos tive uma crise depressiva forte e precisei de internação psiquiátrica. Estou de licença há um ano, pois a depressão ainda continua, embora mais fraca, mas sempre que vejo qualquer referência à sala de aula, tenho crises de ansiedade.
      Estou sofrendo muito, porque eu sempre quis ser professora e me formei numa área que é um hiperfoco meu, então, não conseguir dar aulas faz com que eu me sinta uma fracassada.

    • @ElaneNSilva
      @ElaneNSilva Před 8 měsíci

      Que bom que você conseguiu redirecionar sua carreira profissional.

    • @rogeriaalveslima2696
      @rogeriaalveslima2696 Před 27 dny

      Eu estou fazendo meu teste agora... Sou professora há 20 anos. Fund1. Genteee que loucura, foram esses anos todos. Gostaria muito de redirecionar minha carreira, não estou aguentando mais as demandas da escola. Não consigo passar em concurso público. Parabéns para vc que conseguiu.

  • @patricianicolau1728
    @patricianicolau1728 Před rokem +146

    Tenho 44 anos, e fui diagnosticada com TEA. 3 anos antes, recebwmos o diagnóstico do meu filho (até então com 9 anos) e, pouco antes do meu, recebemos o diagnóstico da minha filha, com 16 anos. Por questões comorbidas, meu filho sinalizou que algo divergia em seu comportamento, e esse fato abriu portas para que eu estudasse e conhecesse a fundo o autismo. Quando desconfiei que minha filha e eu pudéssemos estar no espectro, fiquei preocupada, achando que pudesse ser um hiperfoco. Por isso, conversei com a neuropsicóloga que realizou meus testes, e sugeri que ela recebesse audios de pessoas de meu convívio, falando sobre meu comportamento. Meus pais e minhas tias discorreram sobre a infância, minha unica amiga, sobre a adolescência, minha dilha sobre o meu lado mãe, meu marido discorreu sobre nosso relacionamento de 20 anos, e minhas colegas e chefia discorreram sobre o comportamento no trabalho. A psicóloga que me acompaha há 3 anos, também enviou um relatório. Os testes foram aplicados e, wm duas sessões mais uma para devolutiva, a hipótese diagnóstica de tea foi formada. E o psiquiatra ( que é Asperger com altas habilidades) fechou o diagnóstico. Tudo fez sentido! Iniciei com antidepressivo e um estimulante. Pela primeira vez senti-,me menos exausta e mais focada. Ainda sou anti social, e tenho dificuldade em manter uma interaçao com mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Por dificuldade com barulho e aglomerações, desisti duas vezes da universidade. Hoje estudo EAD e percebo que tenho muita facilidade em aprender. De todos da casa, meu marido é o único diferente😂. Procuro valorizar os aprendizados, em detrimento das dificuldades. Tenho muito orgulho da mãe que sou, e da carreira que construí. Não sinto necessidade de usar meu laudo. Sou funcional, funcionária concursada, e amo meu trabalho. Sou escritora, poeta e me dedico de forma voluntária a falar sobre inclusão nas escolas, ajudando os professores. Lucelmo, agradeço por seus vídeos. Você foi um divisor de águas na vida da minha família. Continue!❤

    • @JulianaSouza
      @JulianaSouza Před rokem +1

      parece que contou minha história kkkkk essa tbm sou eu tenho três filhos. dois deles já foram confirmados com Autismo, eu sou autista, e a minha filha ainda está em avaliação vom suspeita de tbm ser autista. sou artesã, sou compositora, confeiteira. infelizmente, ...muitos duvidam do meu diagnóstico.

    • @profalinecastro8939
      @profalinecastro8939 Před rokem +1

      Teu marido é o diferente ele é um gênio pra conseguir lidar com vcs todos ao mesmo tempo 😂 E na TPM misericórdia😂😂 Esclarecedor teu relato obrigadaaa por compartilhar. Vou volta para psicóloga e pedir avaliação clínica e encaminhar para eu e minha filha.❤

    • @fernandaxavier6122
      @fernandaxavier6122 Před 9 měsíci +1

      Oi, Patrícia, que bacana o seu relato. Será que vc poderia me passar o nome do psiquiatra que te atendeu? Fiz a avaliação neuropsicológica que fechou a hipótese diagnóstica de TEA, agora estou buscando um psiquiatra adequada para a confirmação (ou não) do diagnóstico.

    • @patricianicolau1728
      @patricianicolau1728 Před 9 měsíci

      @@fernandaxavier6122 Dr Daniel Minahin

    • @gatozen8303
      @gatozen8303 Před 8 měsíci

      A interação no trabalho é uma dificuldade. Meu marido me diz que tenho que me impor, mas mudo o trabalho e as dificuldades de relacionamento se mantém. E a questão de alta qualificação e dificuldade de conseguir trabalho também é uma realidade. Os poucos amigos sempre me falavam que eu era esquisita, apesar de não me sentir assim. Os amigos que tive na infância eram porque minha mãe me levava pra ir brincar na casa deles. Fui indicada na infância a fazer terapia, mas não fiz. Diante do que venho lendo, na minha cabeça sou autista leve. Mas, não tenho recurso pra diagnóstico e não sei até que ponto seria um benefício fazer, já que pra mim sou e me considero pertencente.

  • @BelleRibeiro13
    @BelleRibeiro13 Před rokem +46

    Sou graduada em química, fiz intercâmbio na Austrália, portanto domino o inglês. Sempre fui considera inteligente e nerd. Nunca consegui ficar mais de dois anos em um emprego, sendo que praticamente nunca consegui passar da entrevista. Estou aqui vendo esse vídeo na busca pelo meu autoconhecimento, entender o que acontece comigo.

  • @susansama43
    @susansama43 Před rokem +14

    Minha família se chateava comigo, porque muitas vezes eles me chamavam ou falavam comigo e eu não atendia. Agora sei como chateia, meu filho faz o mesmo.🤦

  • @LadyCaliny
    @LadyCaliny Před rokem +55

    Eu sempre fui incrivel em tudo que fiz. Tirei 900 na redação do ENEM, fiz faculdade com 100% de bolsa, não tive NENHUMA reprovação, nem sequer fui pra exame, me deram um prêmio de melhor desempenho da turma, fui CONVIDADA para fazer mestrado e depois doutorado com bolsa, e acabei indo trabalhar de recepcionista. Esse tópico sobre a realização profissional descreve minha vida. E eu não entendia o porquê disso. Achava que era falta de autoestima, problemas na família... Quando obtive meu diagnóstico recentemente, aos 31 anos, tudo está fazendo sentido, conforme vou aprendendo a realidade autista.

    • @baraoblack4950
      @baraoblack4950 Před rokem +6

      Eu já era horrível na escola, repeti 2 anos no colegial fiz supletivo para entrar na faculdade me formei com 28 anos o que é bem fora da idade normal. Hoje sou pós graduado falo inglês já trabalhei em 8 países e atualmente sou Coordenador de Desenvolvimento de Software. O que percebo é que eu levei mais tempo que o normal para aprender porém depois tudo se tornou mais fácil no quesito aprendizado.

    • @juliadesa3633
      @juliadesa3633 Před rokem +9

      Vc me descreveu. Tive muitas oportunidades tbm, sempre me destaquei em tudo, sempre fiquei nos primeiros lugares. Eu me formei em farmácia, pq desde criança eu sempre tive afeição por detetive e investigação. Eu queria muito me aprofundar nessa área. Mas eu me formei, e simplesmente virei dona de casa, oq eu vejo que é uma decepção pra minha família, hoje tenho vontade de trabalhar com doces pra vender e me sinto feliz assim.

    • @erikapsantos9727
      @erikapsantos9727 Před 5 měsíci +5

      Eu percebi características e comportamentos meus, assistindo vídeos, principalmente de crianças..., porque minha infância complicada para os meus pais, demorei para usar o banheiro, não brincava com outras crianças, passava horas sentada com as pernas pra trás ou deitada de bruços no chão, eu gostava, mais achavam estranho e tentavam me tirar da posição, problemas com banho e pentear cabelo, vestir roupas etc...é porque não tolero as pessoas me pegando, principalmente se for com força, ninguém nunca me entendeu e até hoje vivo conflitos porque tenho que seguir regras da sociedade, gosto de regras , mas odeio abraços apertados e apertos de mão e reuniões e salões de beleza e pessoas falando muito perto e barulhos e cheiros, tenho muitas manias ...
      O meu marido muitas vezes me diz o que fazer porque tem situações que fico boiando, sabe ?
      O problema é que não tenho diagnóstico de nada, falavam em timidez ou que era o meu jeito...
      Mas ouvi os parentes dizer que dava muito trabalho pra minha mãe e tinham pena da minha mãe e queriam que eu melhorasse, então passei a vida tentando ser melhor...😢 mas tô cansada, não aguento mais, entre outras coisas que não citei, levaria horas..., desculpem o desabafo!

    • @rosedelima9956
      @rosedelima9956 Před 18 dny

      ​@@erikapsantos9727 procure um psicólogo para fazer uma avaliação de Neuropsicologia.
      Eu passei pelas mesmas situações que você. Tenho 57 anos e estou atrás de entender o que tenho. É muito triste e difícil viver sem "se entender" e com os que estão ao nosso redor nós "avaliando/julgando como esquisitos". Boa sorte. Se quiser conversar, estou aberta. É sempre bom.

    • @iasmimsilva2236
      @iasmimsilva2236 Před 16 dny +1

      Minha história é igual a sua, sempre fui a melhor aluna, desde o primário até a faculdade, a aluna laureada, com as melhores notas, nunca fiquei em nenhuma final. No entanto, hoje me encontro desempregada e sem rumo. Consegui um emprego de atendente no começo do ano e foi uma tortura, eu adoecia todo dia, aliás, sempre que tenho que interagir com muitas pessoas eu adoeço. Resumo da ópera, não sei como tocar minha carreira profissional e isso tem me deixado muito ansiosa.

  • @helenarusso241
    @helenarusso241 Před 18 dny +1

    Estou fazendo o meu diagnóstico de autismo e estou muito ansiosa para ter o laudo, sofri muito por ser diferente, ninguém me entendia, fui excluída por todo mundo, sofri bullying, apanhava por causa da minha seletiva alimentar, apanhava quando tinha crises, apanhava por não querer sair de casa, sofri abusos sexuais, fui extremamente criticada pela minha família por não conseguir emprego. Minha família, meus "amigos", namorado me destruíram e eu quero q eles saibam que eu n sou "fresca", "fria", "mimada", preguiçosa, esquisita

  • @JuliahSantos3.4
    @JuliahSantos3.4 Před 9 dny +1

    Eu não tenho um diagnóstico, mas comecei a pensar em autismo, pois tenho uma dificuldade enorme no traquejo social, antigamente eu ainda me esforçava e conseguia me enturmar, mesmo que por dentro eu desejaria estar longe daquele contexto, eu tenho um problema com hiperfoco, eu fico obsecada com determinados assuntos, mas uma vez que entendi o assunto, ou aprendi determinada coisa eu me desinteresso e troco de interesse, sou diagnosticada com depressão, transtorno de ansiedade e síndrome do pânico, quando criança tinha manias, colecionar coisas, empilhar, sempre brincava mais sozinha, enfim esses fatos me chamarão atenção depois que vi um vídeo de uma profissional autista que fala sobre o assunto. Mas não tenho certeza, meu QI é 131 pontos e sempre me dizem que quero procurar coisas pois essas manias todos tem, ouço muito também que sou inteligente mas não me encontro em nada, não tenho sucesso expressivo... Isso me cansa muito e atrapalha muito minha saúde mental.

  • @lucianan1678
    @lucianan1678 Před rokem +34

    Eu ainda não tenho certeza se sou autista ou se tenho fenótipo ampliado, pq eu tenho muitos sinais. Me identifiquei com vários dos tópicos. Mas uma coisa que chamou a atenção foi o meu hiperfoco em tudo relacionado a idiomas, em especial a própria língua portuguesa. Tenho paixão por ler e escreve e conhecer profundamente as línguas, gramática, ortografia, sintaxe, semântica... eu era aquela chata que ficava corrigindo o português de todo mundo! kkk Transformei meu hiperfoco em profissão. Cursei cinema para escrever roteiros, depois jornalismo (minha profissão atual) e agora estou estudando letras. Escrevo textos literários também: crônicas e poemas. Escrever é algo que me faz me sentir viva, é a forma como eu processo e transformo as minhas dores. Acho que eu tinha essa sabedoria inata - de que a escrita me faria e me faz bem - desde muito pequena, pois o meu primeiro poema foi escrito quando eu tinha apenas 7 anos. O bom é que esse universo é bem amplo, e parte dele é solitária. Então eu nem incomodo muito as pessoas com isso e nem elas me incomodam! ahahah

    • @mariaadalgisa
      @mariaadalgisa Před rokem +1

      Eu também. Quando era pequeninha, pessoas falavam errado perto de mim só pelo prazer de ver meu instinto corretor em ação.

    • @RenataFernandes1
      @RenataFernandes1 Před rokem

      Meu hiperfoco está dentro da linguística, literatura, idiomas, gramática e afins. Me encaixo em absolutamente tudo o que descrevem de um autista, menos na parte da comunicação, mas fico me questionando se minha comunicação não é uma possível camuflagem, já que sei inúmeras coisas a respeito dessa área (fiz Letras e Jornalismo). Estou obcecada por cinema atualmente.

  • @oqueaprendinestavida
    @oqueaprendinestavida Před rokem +27

    Eu sou psicóloga pela UFPE há mais de 20 anos mas sempre me senti incapaz de atuar na clínica ( que era meu sonho) porque sempre me senti inadequada no meio social. Sou extremamente tímida e disfarço bem a timidez, mas consegui melhorar depois de assumir a profissão de professora de dança! Comecei a atender na clínica agora aos 46 anos, mas é difícil me estabilizar financeiramente. Meu filho de 20 anos tem TEA e provavelmente minha filha de 6 anos. Desde que comecei a investigar o atismo nos meus filhos comecei a pensar que também sou autista. Tenho muita facilidade em aprender qualquer coisa em qualquer área ( só não sou boa em leituras,me distraio muito mas adoro ler).
    Agradeço a vc Lucelmo pelos vídeos que nos ajuda muito a nos compreender!

    • @umi2751
      @umi2751 Před měsícem

      Também sou psicóloga, tenho TEA, e DETESTEI a clínica hahah! Por outro lado, me encontrei na psicologia hospitalar, ainda mais por ter hiperfoco em saúde

  • @julianaslv2604
    @julianaslv2604 Před rokem +17

    Excelente vídeo, sempre tive dificuldade em relações sociais, não sei manter amizades, tenho ansiedade, problemas de depressão, aprendo rápido, desde a infância tirando notas altas na escola, mas tenho preguiça de interagir socialmente. Só o trabalho já me cansa muito e drena a energia com certeza. Acho as interações sociais falsas e cansativas. Exatamente como relatado no vídeo, estudamos muito e temos várias competências, mas por conta dessas dificuldades sociais, o "neurotípico" mediano que não estudou muito consegue empregos melhores, até pela desenvoltura maior no cinismo social. Acho as pessoas neurotípicas muito maliciosas e hipócritas, em muitas circunstâncias, por isso tenho dificuldade em confiar e fazer amizades. A maioria das pessoas ditas "normais" são muito cínicas, utilitárias, egoístas e cansativas (se aproximam por interesse e depois te descartam, principalmente homens "neurotípicos", geralmente bastante maliciosos e cínicos, só se aproximam por aparência, querem tudo de mão beijada, não amam de verdade, querem sexo fácil e sem afeto, são bastante egoístas e depois jogam tudo como culpa da mulher). É como se a sociedade fosse um teatro exaustivo, mecânico, consumista, utilitário e sem sentido humano profundo, pois as pessoas são usadas e descartadas a todo momento, quando não atendem mais aos padrões sociais mesquinhos de utilidade, riqueza, aparência ou performance laborativa. Não sei muito bem porque valeria a pena se enquadrar em uma sociedade tão hipócrita e competitiva, enfim, somos mais introvertidos e não acho que precisamos nos forçar a ficar em eventos sociais dos quais não gostamos. Querem sempre nos rotular de "esquisitas" e muitas pessoas tendem a sugar nossa energia, se aproveitam de nossa boa vontade e tendem a nos prejudicar com o tempo. O problema é que o tratamento e a avaliação neuropsicológica são muito caros e os planos de saúde não costumam abranger essa avaliação em adultos.

    • @mkcs8559
      @mkcs8559 Před 4 měsíci

      Te entendo e é complicado msm, mas existe um tipo de pessoa boa, são bem raras

    • @carol92783
      @carol92783 Před měsícem

      concordo plenamente com você!

  • @RENATASOLE
    @RENATASOLE Před rokem +4

    Sou neuropedagoga , diagnosticada recentemente, aos 48 anos. Adoram me demitir. Eu não consigo me adequar aos ambientes. Eu trabalhei como educadora social. Lidava com adolescentes e idosos. O lanche disponibilizado pela prefeitura era suco industrializado e biscoito recheado. Questionei isso ao chefe e pedi uma reunião com ele e os chefes dele, fui demitida. Dos 20 educadores só eu questionei. Nesse emprego eu fiquei 4meses. Fui trabalhar noutra prefeitura , como professora regente, 7 meses depois fui devolvida para a secretaria e encaminhada pra outra escola. Assim q terminou o contrato de 2 anos , desisti. Decidi q daria aula em casa. Eu ainda não sabia q era autista. Foi libertador o diagnóstico. Explicou toda a minha vida. Só fui diagnosticada após o diagnóstico da minha filha. Somos autistas nível 1 de suporte.

  • @danisalgadocarvalho
    @danisalgadocarvalho Před rokem +18

    Me doutorei na Europa, tenho inteligência global ampliada, domino bem a fala e a escrita, fui uma excelente professora, adorada pelos alunos, trabalhei no setor de energias renováveis com êxito e, após a maternidade atípica, me descobri como indivíduo "Asperger" e me sinto completamente perdida, sem identidade própria, vivendo pelo meu filho.

  • @LaineFerreiraeap
    @LaineFerreiraeap Před rokem +12

    Sempre fui uma das alunas mais inteligentes ou a mais inteligente do lugar ou a que as pessoas acham a mais inteligentes que já conheceram. Isso tudo gerou um enorme peso de expectativas sobre mim que nunca consegui atender. Acho as pessoas complicadas, não entendia elas e nem elas a mim, daí desenvolvi um hiperfoco em psicologia e comportamento humano que me permitiu entender elas, elas ainda não me entendem. Com isso deixei de ser tão enganada, ingênua através do mapeamento de comportamentos "suspeitos ou de risco" e simulação de comportamentos típicos que mais agradam para me enquadrar. Tudo isso é uma estratégia, não sou eu. A psicóloga me perguntou quem sou e nem lembro mais de tanto tempo que faço isso. Como trabalho com comunicação o tempo todo chego exausta em casa. Hoje meu maior desafio é conseguir me organizar, fazer múltiplas tarefas, fazer rápido e lidar com pressão e agressividade. Fico super perdida, chega no ponto de parar de escutar o que estão falando

    • @deborapessoa655
      @deborapessoa655 Před rokem +1

      Você me descreveu de uma forma tão perfeita, como nem eu poderia ter feito. Fui diagnosticada há 2 semanas e ainda estou tentando me encontrar...

  • @liana.g.nascimento1486
    @liana.g.nascimento1486 Před rokem +5

    38 anos e diagnosticada recentemente como autista. Acredito que por ser autismo leve as pessoas invalidam muito meu diagnóstico. So que vive no espectro sabe das próprias dificuldades.

  • @vitorianascimento5220
    @vitorianascimento5220 Před rokem +9

    Sempre disseram que eu era muito boba e ingênua, sempre fui excelente na escola e na faculdade, a minha maior dificuldade sempre foi com as pessoas ao meu redor e até hoje sinto dificuldades na minha profissão (sou professora), me sinto exausta depois de uma semana ensinando e penso muito em desistir da profissão e ir para outra área. Todos falam que sou competente, inteligente, dedicada e organizada, mas não tenho uma estabilidade financeira, não tenho um emprego dos sonhos, tenho muita dificuldade com as pessoas ao meu redor.

    • @nalvapinheiro5213
      @nalvapinheiro5213 Před 11 měsíci

      Mas lidar com pessoas faz parte da sua profissão. Entendo vc. Alguém pode até dizer pelo seu relato que é incoerente não é mesmo?

  • @patriciabittencourt5713
    @patriciabittencourt5713 Před rokem +5

    Se, quando eu tive um diagnóstico de depressão, eu já soubesse que tinha AH e Asperger, meu tratamento poderia ter sido bem mais eficiente. Só entendi muitas coisas relacionadas ao meu comportamento e personalidade depois do diagnóstico de Asperger. Hoje tenho mais paz e aceitação comigo mesma.

  • @alessandrarusso6777
    @alessandrarusso6777 Před rokem +16

    Prezado Lucelmo, fico muito feliz que tenhas abordado a questão do diagnóstico do autismo em mulheres adultas. Recebi o diagnóstico ano passado, com 52 anos. Serviu mais como autoconhecimento mesmo. Sou concursada, de modo geral levo bem meu trabalho, sou bastante inteligente, tenho trabalho premiado pelo Decit/MS, mas minha principal dificuldade é com as relações sociais dentro do trabalho. Exerço minha profissão no conselho federal dela, é um ambiente muito "politico" e, eu tenho dificuldades em compreender isso, porque para mim eu chamo de falsidade mesmo. Não compreendo bem esta coisa do "sorrir para todos e dar tapinhas nas costas". Se eu fizer isto com todos, estarei sendo falsa. Já arrumei muita confusão por causa disso. Enfim. Vivo só há muitos anos, vivia com minha filha, que já é adulta. Há muitas histórias com ela em relação ao quesito de minha rigidez de pensamento. Tenho pena dela, tadinha. Ao menos compreendo hoje como funciono. Quando ela foi fazer intercâmbio no Canadá, eu comprei uma bota de neve forrada com lã de carneiro e solado especial para andar na neve. Cismei que ela deveria calçar a bota já em casa, pois ela estava indo para um país que nevava e, era inverno. Lembro que só repetia "calce a bota de neve". Claro que não fazia sentido, como adolescente ela se revoltou comigo, pois queria ir de tênis. Começou a me responder e eu só repetia "calce a bota de neve, pois você vai para um país que neva". Eu repetia, repetia e ela contestava. Fui ficando tão, tão nervosa, que peguei uma tesoura e iria começar a cortar a bota de neve porque ela não queria calçar. Graças a Deus meu pai estava junto e pediu que ela calçasse a bota. Quando chegamos no aeroporto de Guarulhos foi que percebi que todos os colegas dela estavam de tênis e tive pena dela... Mas as malas já haviam sido despachadas. E muitas outras histórias que graças a Deus agora compreendo porque hajo assim. Me desgasto demais em locais com muita gente, quando mais nova, chegava a ficar de cama. Tive muitas crises de depressão e ansiedade. Parabéns pelo conteúdo baseado em evidências que publicas.

    • @ElinaH
      @ElinaH Před 11 měsíci

      Ai meu Deus, me vi no seu relato de mãe insistindo coisas nada a ver que depois se arrepende.... Espero melhorar em tempo nessas questões com minha pequena....

  • @patriciaaguiarsantana2957
    @patriciaaguiarsantana2957 Před 10 měsíci +4

    Eu percebi que muitos comportamentos meus não eram "normais" quando fui responder o questionário do meu filho, que foi diagnosticado no TEA no final do ano passado. Resolvemos fazer a avaliação para mim também e precisei de auxílio para responder, porque nem sempre compreendi o objetivo da pergunta. Não deu outra. Estou no TEA também, nível 1 de suporte com comorbidades e HA. Fui diagnosticada agora, aos 47 anos.

  • @myllasoaresemelo5288
    @myllasoaresemelo5288 Před rokem +23

    Interessante tudo isso... fui diagnosticada no final do ano passado. Tenho um monte desses elementos narrados. Uma que mexeu muito comigo, foi a questão da ingenuidade e o sofrimento nas relações sociais. Hoje eu entendi como não ser ingênua e também não tenho vontade de relacionamento a dois. Talvez mude com o tempo...

    • @deborahgomestgg
      @deborahgomestgg Před 10 měsíci +2

      Eu na questão dessa ingenuidade tive um grande prejuízo, psicológico e financeiro. :(

    • @liamaia9217
      @liamaia9217 Před 9 měsíci +1

      Tmb me identifiquei na ingenuidade nas relações sociais, entre outras coisas.
      Ainda tô tentando juntar grana para ter acesso a um profissional especializado e tentar entender o que tenho

  • @vidaenelvalle-do4or
    @vidaenelvalle-do4or Před 3 měsíci +2

    Me sinto totalmente identificada tenho innumeras formaçoes de faculdade, falo idiomas e aqui no Brasil moro 20 anos profissionalmente não consigo evoluir, além percebi que com quase 46 anos é extremadamente impossivel ficar num emprego, eu não suporto ficar perto de adultos, porém criei uma escolinhas de idioma no interior de santa catarina o que me faz sentir muito bem com os alumnos kids , animasi e natureza. Isso me faz muito feliz.

  • @Tillynda
    @Tillynda Před měsícem +1

    Eu busquei o diagnóstico para o meu autoconhecimento, pois já era aposentada e doutora em termos acadêmicos. Todavia, eu estava pagando um preço muito alto para manipular meus comportamentos "estranhos".

  • @andregomez.psicanalista
    @andregomez.psicanalista Před 11 měsíci +1

    Sou natural de Ribeirão Preto e um autista com diagnóstico oficial tardio, aos 50 anos, agora em 2023. Também tenho défict de atenção. Demorei a concluir minha primeira graduação, Direito, e nunca consegui atuar na área. Passei por muitos subempregos como técnico de informática, salvavidas, recepcionista, vendedor e operador de telemarketing, atividades que não são valorizadas no Brasil. Aos 39 anos superei receios e cursei Psicologia, tendo começado na clínica em 2018, como psicanalista, a base teórica com a qual mais me identifico (mesmo assim, continuo estudando outras abordagens, pois a meu ver elas se complementam. Como disse Jung: "A mente humana é muito complexa e é preciso que haja diversos olhares. A minha teoria não é melhor que as demais."). Mês passado fui convidado a coordenar o setor de Atenção Precoce em uma ong que trata de autistas, a Casa da Esperança, em Fortaleza, Ceará.
    Aprecio seus conteúdos, vou seguir acompanhando e estou à disposição para dialogarmos, se eu puder contribuir.

  • @sandravicente2855
    @sandravicente2855 Před 7 měsíci +1

    Há muito tempo suspeito de ser autista por conta de me sentir diferente, reagir diferente. Esse ano criei coragem para fazer avaliação neuropsicológica. Entrei mesmo num hiperfoco de ver vídeos e ler matéria sobre o assunto. Revisitei todo o meu passado e a identificação foi completa. Enfim, eu me sentia pertencente a um grupo. Montei as peças do quebra cabeça, tudo se encaixava, mas precisava ter certeza. O resultado da avaliação deu TAG e rigidez cognitiva. Na primeira sessão eu falei que sou absurdamente ansiosa, falei das minhas esteriótipos e do meu apego a rotinas e irritabilidade quando algo muda, ou seja, tudo isso eu já sabia, o que eu queria saber era a origem de tudo e achava que seria de autismo não detectado. Fiquei ainda mais sem rumo e não tive meu diagnóstico.

  • @layzapaula8158
    @layzapaula8158 Před 2 měsíci

    Eu concordo 100% com a questão profissional. Sou avaliada com inteligência acima da média e alta funcionalidade, sou alto didata, falo outros idiomas, sou musicista, fiz pós graduação no exterior... E adivinha? Sempre sou subestimada e não consigo ser merecidamente promovida porque não sei fazer a velha politicagem!
    Meu rosto entrega exatamente o que estou pensando e frequentemente sou taxada de grossa. Nao entendo as sutilezas das relações sociais... E olha que prático o masking desde que me entendo por gente.

  • @ggpaola7922
    @ggpaola7922 Před 3 měsíci +1

    Realmente é isso ...é exaustivo demais estar com pessoas em encontros sociais...já cheguei passar mal de verdade .

  • @anap1362
    @anap1362 Před rokem +2

    Lucelmo, minha filha de 2 anos foi diagnosticada com TEA, me explicou MUITA coisa sobre meu proprio comportamento. Sempre fui a primeira aluna da turma, formada, pos graduada em engenharia, carreira corporativa por 10 anos, no fim nao consegui sustentar. As interacoes socias eram dolorosas para mim. Pra uma reuniao de trabalho ou encontro social em grupo precisava me preparar por horas para todas as possiveis perguntas que poderiam aparecer e como responde-las. Ficava tensa durante toda a interacao. Nao tinha o jogo de cintura social para lidar com o social no trabalho, nao importa o quao competente eu fosse. Hoje cuido da minha filha em tempo integral.

  • @susansama43
    @susansama43 Před rokem +4

    Me identifiquei em meus filhos. E meus colegas da universidade desconfiam.

  • @paulamunhoz
    @paulamunhoz Před 6 měsíci +1

    Não sei se alguém já respondeu, mas “feeling/reading the room” é uma expressão que fala da capacidade de alguém perceber o que se passa no ambiente naquele momento. Por exemplo, alguém que chega numa conversa ou numa apresentação e percebe que as pessoas estão desconfortáveis, ou estão se posicionando através de indicações corporais de determinada maneira.

  • @analuizafernandes9970
    @analuizafernandes9970 Před rokem +3

    Não consegui terminar meu ensino médio apesar de ter boas notas. No ensino Médio eu mudei de escola, não consegui me adaptar. O ambiente escolar sempre foi difícil pra mim. Na antiga escola eu consegui arrumar formas de controlar crises, mas mudar de escola foi muito terrível.

  • @AnaCrisMartins
    @AnaCrisMartins Před měsícem

    Tenho diagnóstico de TDAH (mais distrativo, sem hiperatividade física) e alta suspeita de TEA nivel 1 (Asperger). QI acima da média, sempre fui excelente aluna (menos em matemática), extremamente tímida e sem vontade nenhuma de interagir com as pessoas. Cansaço extremo qdo sou obrigada a interagir (no trabalho, em eventos). Estudei sociologia, mas só arrumava trabalhos que eu achava tolos e quase sempre através de conhecidos.Ia mal nas entrevistas e tinha que fazer muito esforço em dinâmicas de grupo. Sempre me senti inadequada em contextos sociais e tenho imensa preguiça e até tédio qdo sou obrigada a ir em certos eventos.
    Achei muito interessante o ponto sobre a fluidez de gênero. Sou hetero, mas tenho imensa dificuldade em aderir ao universo feminino em geral. Sempre detestei ser muito tocada, especialmente de forma brusca. Lugares barulhentos, pessoas gritando ou falando alto, som muito alto, muita luz ou cheiros, enfim, muitos estímulos me causam estress. Passei muito tempo tentando me adaptar, era/sou mto cobrada pela minha família, tenho alta ansiedade e alguma depressão e o diagnóstico me ajudou, mas veio só aos 55 anos.
    Sou mesmo muito inocente/ ingênua, mas tb acho que as pessoas são um tanto paranóicas pq assumem que os outros sempre têm 2as intenções e isso me causa muitas feridas emocionais.

  • @viviane3937
    @viviane3937 Před rokem +9

    Lucelmo, por favor me fale sobre a capacidade de imaginar, visualizar, pensar por imagens no autismo quando puder. Amei o vídeo, obrigada sempre!

  • @valdiceferreira1841
    @valdiceferreira1841 Před 8 měsíci +1

    Fui diagnosticada recentemente as 55 anos.
    Só fui buscar o diagnostico, após minha filha de 30 anos ter a confirmaçao do diagnostico.
    Ela teve varios antes, tag..bipolar, bordelaine..etc..
    Eu sofri muito na minha profissao ,exigia interaçoes sociais..mas eu por ser perfeccionista e fazer atividades diferenciadas me realizei profissionalmente🎉

  • @lindasantos2790
    @lindasantos2790 Před měsícem

    Sou mulher, tenho 28 anos atualmente, tenho suspeita de TEA, e é como vc falou no vídeo, sou uma pessoa inteligente, me comunico bem com os outros (quando não envolve falar se mim é dos meus sentimento) tenho um bom currículo, cheio de formações complementares, no entanto até agora eu não consegui um trabalho. Atualmente estou no meu terceiro ano de curso e tenho um pouco de receio de quando o curso terminar. Pq embora eu tenha capacidade e capacitação para desempenhar qualquer trabalho que me derem sigo, atualmente, sem nenhum emprego. Eu não tenho problemas em funções que envolve lidar com pessoas, contudo exposição prolongada a pessoas e ambientes muito lotados ou agitados me deixam extremamente cansada, ao ponto de eu faltar quase uma semana no curso pq passei uma semana muito agitada na faculdade (ex: uma conferência de quatro dias de duração).

  • @Cecibenassi
    @Cecibenassi Před rokem +6

    Estudei 5 anos de engenharia e não tinha empregos nem pra homens, nos anos 70 (me formei em 78). Trabalhei na prefeitura da minha cidade. Por QI do vice prefeito, amigo.da família. Não tinha serviço e saía com o topógrafo porque não aguentava ficar sem fazer nada. Só tinha homens no departamento. Até roubada eu fui. Uma calculadora científica e uma lapiseira, do Paraguai, 0.05mm, que aqui ainda não tinha. Eu deixava a bolsa lá. Um vagabundo que criou um cargo que não existia, e seria chefe. Ele fazia plantas com o material e tempo da prefeitura. E, uma tarde, cheguei com o topógrafo e um dos que trabalhava lá, gente boa, indiretamente, me fez ver que o cara que fazia as plantas e teria que passar por mim, para avaliação, ele pegou meu carimbo, falsificou minha assinatura e aprovou a planta. Eu passei a levar o carimbo comigo pra casa. Não falei com o prefeito porque o cara era conhecido, cidade pequena, todos conhecidos e esperei pra falar com ele. Quando voltou, sentou na minha cadeira, pôs os pés na minha mesa e achou natural o que tinha feito e que não seria a última vez.
    Prestei e passei no concurso do BB. Lá, eu deixei de ser engenheira. O nível do concurso era ginasial.
    Quem se lembrava que eu era engenheira, era um chefe. Eu fui tida como vagabunda (acabava meu serviço logo e ainda ajudava os outros).
    Casei com um cara que conheci lá e vivi no inferno.Eu o admirava tanto que tudo que ele falava que eu fazia errado, eu acreditava. Virei um pano de chão, cobrindo a conta dele , sustentando a família dele. Morria de medo, depois que ele me bateu, com minha filha de 1 ano e meio no colo dele. Meu casamento acabou aí. Fiquei porque achava que ele levava a menina no clube e brincava no parquinho com ela. Só depois de separada soube que ele a deixava no parquinho e já jogar vôlei num lugar meio afastado. Mas, os colegas só souberam que apanhei, depois que me separei. Sei até o dia que engravidei da segunda, porque não deu pra segurar pra ir ao banheiro. Eu tinha medo e nojo dele.
    Eu sou filha única, tinha muita cultura, sabia piano, um pouco de violão, inglês, um pouco de Alemão e....era engenheira. Um padre, que me ajudou muito, me perguntou se eu não achava que ele tinha inveja de mim? A cheio um absurdo. Hoje, tenho certeza que é verdade e até uma pulseira de 26g de ouro que uma tia me deu ele roubou.
    Aposentei por invalidez, por LER. Os colegas e a gerência falavam que era psicológico, ouvi muita besteira. Chorei muito de dor.
    Fiz minha casa depois que me separei. Voltei a ser livre, como fui criada.
    Uma manhã fui à locadora de um colega e falei que não entendia, o que acontecia na agência, com o tratamento que recebia. Ele disse: vc não percebeu que eles têm inveja de vc? Falei por que?
    Vc é livre, tem o apoio dos seus pais, vai pra onde quer, quando quer. Faz tudo o que quer. Vc é livre. E ninguém na agência é assim.
    Daí, continuei trabalhando, nunca participei da panela, até hoje tenho pouquíssimos amigos de lá ou de qualquer lugar. Vivo sozinha, tenho uma preguiça enorme de sair de casa. Mas, me recusei a fazer hora extra, mutirão de feriado, final de semana. Queria ficar com minhas filhas e meus pais precisavam de sossego. Eles já faziam demais.
    Desde o começo do casamento, tudo que eu perguntava ou falava, ele falava como era deveria falar. Isso foi logo no começo. Então, pra fazer uma pergunta, eu pensava em todas as respostas possíveis. Quase fiquei louca. Uma noite, com contração, pedi pra ele escovar os dentes da mais nova. Ele me fulminou com o olhar e disse que. não gostava de fazer. Naquela noite, eu me prometi NUNCA mais pedir nada pra ele. E nunca pedi. Ate, no fim, ele falar que tinha vida de solteiro. Eu disse: vc pediu. E, sinceramente, não pedi pra uma amiga ficar comigo no hospital quando a segunda nasceu em pra não ficar pior mas, eu achava que ele iria me matar.
    Meu pai era farmacêutico. Teve o boom das farmácias e era nisso que ele tinha interesse. Mas meu pai, não era como os outros, precisou vender porque iria falir. Ninguém saia de lá sem o remédio, se não pudesse pagar. Foi com ele, minha mãe, meus avós, bisavó, que aprendi o que hoje se chama socialismo.
    Sofri. Muito. E o vi por o dedo no nariz do meu pai, falando que não deixaria vender. A minha mãe, ele tratava bem. Soube depois, que ele pedia dinheiro pra ela.
    Faço terapia intermitentemente, há 40 anos. Nos últimos tempos, cheguei à conclusão de que nunca amei ninguém. Nem o que namorei por 7 anos antes do marido. Hoje vejo que não daria certo. Pouca vontade de trabalhar, mania de grandeza. E não tive muitos namorados porque tinha medo do meu pai me diminuir a liberdade ou o namorado tirar. Eu queria era dançar muito e com quem soubesse dançar. Dançava desde os 11/12 anos, de brincadeiras dançantes beneficentes a bailes de formaturas maravilhosos. Até começar a namorar e o cara nem tentar aprender por 7 anos.
    E, com minhas filhas, já na faculdade, elas iam no forró no clube e eu tinha um parceiro pra dançar. Uma vez cheguei depois delas em casa. Dançava muito.
    Hoje, sou uma eremita. Numa cidade de pobre de direita, vou sair pra que? Não tenho o que conversar. E, é só fofoca. Prefiro minha companhia e meus três gatos, que estão sempre perto de mim e me amam. Meu neto tb me ama. Só mora a 300 km.

    • @ccalado2982
      @ccalado2982 Před 15 dny

      Eu acho que nunca vou casar, até penso em um dia ter filhos, pq quero muito ser mãe, mesmo tendo medo de acabar não sabendo proteger direito ou educar, amor eu sei que tenho pra filhos, do meu jeito, assim como tenho pras minhas 4 gatas que eu amo e elas me amam... e quando estou em crise, elas que conseguem me acalmar. Mas casamento não me vejo, só de imaginar alguém tentar tirar qualquer gota de liberdade eu já corro...

  • @pewpew7614
    @pewpew7614 Před rokem +2

    É impressionante como só me lembro de dar like quando você nos lembra. Penso que os profissionais da área deveriam focar em entrevistas e pesquisas com autistas adultos, são faculdades vivas, já passaram pela infância, adolescência, juventude e com certeza carregam grande bagagem . Saber descrever aos cientistas o que os mais jovens não conseguirem.

  • @miriammarianunesdeoliveira9613

    Me sinto muito frustração, sei que tenho uma capacidade enorme na área de cabeleireira, tanto que até fui convidada pra ser professora na área e não consegui. Prejuízos enormes, só pra ver a situação por 5 vezes investi em abrir meu salão de beleza e não consegui manter. Ficava tão sobrecarregada que fico doente a ponto de fechar o negócio 😢😢😢😢

    • @junacoes2872
      @junacoes2872 Před rokem +2

      Atenda em domicílio dentro do seu limite... seria um diferencial... ou abra na sua casa e atenda tipo umas 3 pessoas somente... e vai testando... com intervalos de 2h uma da hora p vc poder si regular... ou td num período só do dia... vai testando métodos e formas não convencionais onde VOCÊ sinta-se confortável!!!

  • @sinaraduarte9187
    @sinaraduarte9187 Před rokem +6

    Sou mãe de autista e recebi meu diagnóstico depois do meu filho (diagnosticado aos 3 anos) aos 25 anos. Procurei meu diagnóstico porque não conseguia trabalhar, precisei migrar da faculdade presencial (meu sonho) para ead por conta das dificuldades sociais. Sou extremamente dependente dos meus pais e isso sempre me frustrou, além de não ter nenhum amigo/amiga/colegas e tendo apenas a minha família (primos, tias, irmão etc) como amizade. A busca pelo diagnóstico foi para que eu tivesse adaptações no trabalho principalmente em relação à comunicação e minha hipersensibilidade. Eu sofri bullying da educação infantil até o ensino médio, depois na faculdade e aconteceu algumas vezes no trabalho mas nunca sabia o que falar e para quem falar, por estar cansada e querer desistir, achei melhor procurar ajuda.

    • @docinho3493
      @docinho3493 Před 9 měsíci +1

      Concordo em procurar ajuda para a gente se entender melhor, quando isso nos é prejudicial. Mas dai achar que por alguns comportamentos diferentes dos outros, ser diagnosticada como "doente", me desculpe, as pessoas precisam procurar por autoconhecimento.

    • @sinaraduarte9187
      @sinaraduarte9187 Před 9 měsíci +1

      @@docinho3493 se você não sabe o que é não conseguir ter uma vida funcional, você não tem o menor direito de dar opinião, porque ela é inútil... você tá de brincadeira quando fala que isso gira em torno de "autoconhecimento" né? Meu amor, não conseguir sair de casa por causa dos barulhos, por ficar enjoada ao andar de carro/ônibus, ser facilmente enganada e por isso precisar de suporte, não conseguir pedir o que precisa em um estabelecimento ou simplesmente se perder na rua, NÃO É QUESTÃO DE AUTOCONHECIMENTO! Você simplesmente não tem com o que concordar ou discordar, você tem que ficar quieta e aprender, se não sabe o mínimo sobre as dificuldades alheias. Nos poupe o cansaço, por favor.

  •  Před rokem +3

    Eu fiz análise por muitos anos e acho que "só" por isso eu não tive esse problema social. Eu não me sentia drenada, mas a minha ansiedade ia as alturas todas as vezes em que eu ia me encontrar com pessoas por pensar que eu não poderia dizer nada que iam me achar burra. Eu sempre tive medo de falar pois até hj, não sou boa com palavras.

  • @mariaadalgisa
    @mariaadalgisa Před rokem +2

    Trabalho há quase 21 anos no Banco do Brasil como escriturária e nunca consegui ser promovida. Exerci a função de caixa algumas vezes até 2009 ou 2010. Houve uma época em que o banco lançou um sistema de certificações que, em tese, seria para direcionar promoções. Consegui várias, inclusive cheguei a deter o maior número delas na agência, mas nada aconteceu.

  • @hannah.AsaSul
    @hannah.AsaSul Před měsícem +1

    Amei! Queria só ter o diagnóstico pra tratar adequadamente 🥲🥲🥲

  • @izamendonca1981
    @izamendonca1981 Před rokem +5

    Estou passando por um processo de diagnóstico para entender o porque de eu me sentir tão "deslocada" do mundo. Isso sempre me causou muito sofrimento, o sentimento de não me pertencer a nada, a nenhum lugar, a nenhum grupo e nem mesmo a minha família. A principio fui diagnosticada com TDAH, mas estamos indo mais a fundo para entender se existem outras causas.
    Me chamou muito a atenção quando é citado o desgaste que as interações sociais causam. Para mim sempre foi muito exaustivo qualquer interação social. Quando sei que será necessário interagir socialmente, pode ser um encontro com várias pessoas ou até mesmo uma consulta médica, eu preciso me preparar mentalmente para essa situação. Eu ensaio na minha cabeça nos dias que antecedem o encontro, tudo o que vou falar, respostas a possíveis perguntas e como vou me comportar. Após, eu me sinto axausta e desgastada, como se tivesse interpretado um papel de mim mesma durante todo o tempo. Isso cansa muito... é frustrante.

    • @rebecaanastacia3020
      @rebecaanastacia3020 Před 10 měsíci

      Iza, sobre essa questão da interação social. O que te traz essa ansiedade? O que vc sente ou sentiria se não ensaiasse?
      Eu pergunto pois estou no vídeo devido uma pulga atrás da orelha que uma psiquiatra deixou. Eu tenho todas essas características que vc falou sobre interação social e ela questionou se eu já tinha pensado na hipótese de autismo. Nunca havia me passado em mente e tbm não acho que tenha, não me identifico com a maioria das situações. Mas oq pega é a interação social. Parece um quebra-cabeça que não sei resolver.
      Tbm tenho feito terapia há mais de dois anos e nunca isso foi citado.
      Mas pergunto pra que eu possa diferenciar de um medo, uma fobia social.

    • @izamendonca1981
      @izamendonca1981 Před 10 měsíci +3

      @@rebecaanastacia3020 eu ainda não consigo definir uma causa, mas sempre foi assim. O que parece algo natural para "todo mundo", para mim parece algo que não tenho nenhuma habilidade. Se eu não "ensaiasse" e repetisse diversas vezes na minha cabeça as possíveis situações e simplesmente não saberia como agir. Na saberia o que falar quando falar, como me comportar. As pausas nas conversas, eu nunca consigo determinar se são pausas normais ou se são longas demais. Eu fico tentando calcular quando devo voltar a falar ou se devo esperar a outra pessoa retomar a conversa. É tudo muito plástico pra mim... não existe naturalidade.

    • @mayarasiqueira8166
      @mayarasiqueira8166 Před 9 měsíci +1

      ​@@izamendonca1981me sinto da mesma forma, nessa pausas sinto até vontade de chorar, me sinto inconveniente mesmo que eu não diga nada demais. Não tenho amizades duradouras ou profundas, tudo superficial... sempre troquei de trabalho, namorado, colegas, casa... e tenho crises de choro
      Estou em investigação do laudo

    • @izamendonca1981
      @izamendonca1981 Před 9 měsíci +1

      @@mayarasiqueira8166 tbm estou buscando respostas, mas sem pressa. Tenho sido acompanhada por psicóloga, psiquiatra e neurologista. O caminho ainda é longo, mas estou tranquila. Não quero um diagnóstico apenas por ter, quero entender o que acontece comigo e porque acontece. O diagnóstico será apenas consequência.

  • @ffaria.mariana
    @ffaria.mariana Před rokem +4

    Passei muito por isso. Larguei a faculdade 4x, ex na USP e 1 na Unesp. Fiz bacharelado em física, matemática aplicada, ciências físicas e biomoleculares e voltei pra física. Todas as vezes larguei por problemas com interação social, principalmente nas repúblicas em que morei. Só me formei agora no EAD. Tenho um emprego excelente, mas única e exclusivamente por ter passado em concurso. Nunca passei numa entrevista tradicional.

    • @Gabriela.Lamira
      @Gabriela.Lamira Před rokem

      Passou em concurso pra quê? Qual cargo? Desculpe a pergunta curiosa.
      Eu sempre amei Física, pensei em cursar mas por pensar que eu não me daria bem como professora e sabendo que área acadêmica é difícil, fiz vestibular pra Engenharia Física na USP sem saber direito do que se trata e passei mas acabei optando por Engenharia de Alimentos na Unesp, por entender melhor do que se trata e enxergar na prática o que eu poderia fazer com o diploma em mãos. Mas não consegui levar o curso por muito tempo, comecei a faltar até abandonar, pela grande dificuldade social e outras dificuldades típicas da depressão. Hoje em dia penso que eu me daria bem estudando pra concurso, mas só tenho nível médio completo.

    • @ElinaH
      @ElinaH Před 11 měsíci

      Concursos de tribunais são ótimos mesmo com apenas nível médio completo. E tem vários outros, só começar a se inteirar, tem portais que agregam informações de concurso.

    • @ffaria.mariana
      @ffaria.mariana Před 11 měsíci +1

      @@Gabriela.Lamira trabalho na caixa. Passei pra cargo de técnico bancário novo, mas hoje sou assistente. É um trabalho com vendas, então estou estudando pra concurso de auditoria. Estadual, municipal... acabei fazendo gestão financeira EAD, só pra ter uma graduação mesmo, foi 2 anos. Acabei de terminar inclusive. Aí acabei gostando dessa área de contabilidade e pretendo fazer algo nessa área agora.

  • @Anelili87
    @Anelili87 Před rokem +3

    Meu filho é autista nivel 1 de suporte, so agora com 11 anos tivemos o diagnóstico. Através dele vou buscar meu diagnóstico pois ele é igual a mim.. todos falam isso, ate o comportamento dele.

  • @mtmirian
    @mtmirian Před rokem +1

    Obrigada.

  • @novaerataroterapeutico
    @novaerataroterapeutico Před rokem +2

    Tenho 28 anos e cheguei a este canal exatamente quando decidi me dedicar ao meu processo de autoconhecimento. Ao longo de toda a minha vida passei por diversos profissionais de saúde mental e nunca consegui um diagnóstico. Cada um tinha uma possibilidade diferente: depressão, transtorno de ansiedade, ciclotimia... Sofri mto por nunca me sentir compreendida e sempre me achar diferente das outras pessoas, sem conseguir explicar o pq. Ainda não consegui obter um diagnóstico, por falta de acesso a profissionais de saúde de qualidade, mas dentro de mim sinto que me encaixo em TEA. Tento não me apegar à rótulos, mas realmente seria mto bom poder ter uma resposta sobre isso, pra poder seguir minha busca pela minha evolução, compreendendo quem realmente sou e como não sofrer por isso. Me vi em cada recomendação... Me sinto cansada o tempo todo, sem motivo aparente (para os outros possuo mtas habilidades, mas só eu conheço meu pequeno caos interno). Não sei mais aonde buscar ajuda... esse é apenas um relato, que senti em fazer quando o vídeo me colocou lágrimas nos olhos... realmente o olhar de um bom profissional faz toda a diferença na vida da gnt, né... Mantenho a esperança.. Outra coisa interessante que reparei nos comentários é o quanto o diagnóstico tardio nas mulheres acaba vindo a partir da maternidade (principalmente quando de filhos com autismo), tbm me identifico com isso. Minha filha está com o desenvolvimento da fala "atrasado" (além de outros comportamentos estereotipados) e estou pensando nessa possibilidade diagnóstica.

  • @leilacarvalhoporto2674

    Cansei de ser chamada de louca,amo a solitude, meu pensamento é surreal. Tudo que o senhor falou é fato,mas escondo o máximo possível,nao aguento mais tanto preconceito.

  • @paolawildneritaqui7545
    @paolawildneritaqui7545 Před rokem +1

    6:00min - olá, vou descrever o que o Dr. pediu: passeio pelo ocorrido, durante a faculdade tive dificuldades em processos seletivos da natureza de ''entevista'', sempre sendo reprovada. Nos estágios que passei, sempre foram todos medidos por uma ''vivência'' de 2, 3 dias na empresa, ou seja, por desempenho. Com desempenho alto e recebendo constantes elogios de superiores em comparação aos meus pares, já cheguei a dobrar a carga horária em poucos meses e assumir funções de professora de classe, mesmo sendo estagiária do 1o ano na faculdade. A coordenação escolar também elogiava minha facilidade em lidar com emergências, imprevistos, crianças com TOD e etc, assim como minha escrita de relatórios sobre as crianças, que era outro diferencial. Minha parte social e adequação às regras sociais no trabalho era muito precária, nao conseguia entender a cultuta de ''puxar o saco do chefe'' e fazer amizade entre as professoras. Resumindo: apesar disso tudo, fui demitida ao final do ano com a explicação de ''não adequação à cultura da escola'', pois não havia tomado a v***na de c*v*d, o que aparentemente era uma regra social ali imputida de maneira implícita e que não ficou claro para mim. Mesmo sendo a melhor estagiária em desempenho, as minhas lacunas sociais falarm mais alto.

  • @mariawantroba1537
    @mariawantroba1537 Před měsícem

    É muito verdadeiro isso sobre sentir-se com um enorme potencial e não conseguir desenvolver algo relevante ou significativo profissionalmente. Fiz concurso público, mais uma escolha mal feita em decorrência da inabilidade social e agora pago um alto preço por isso. Tem dias que não é fácil sair da cama pra ir trabalhar...

  • @VendasCassis
    @VendasCassis Před 2 měsíci

    No meu caso foi autoconhecimento. Eu busquei terapia pra entender o que eu sentia em relação a comportamentos que era diferentes de outras pessoas.

  • @isoletecristina7446
    @isoletecristina7446 Před rokem

    Obrigado pelo vídeo muito bom esclarecedor. 👍🧠

  • @liliancordeirodemacedo1317
    @liliancordeirodemacedo1317 Před 2 měsíci +1

    eu sempre fui uma das melhores alunas da minha turma no colégio...eu estudava pq não admitia tirar notas baixas e tinha pânico de ser chamada atenção por qualquer professor mas principalmente por aqueles que me amedrontavam, eu tinha medo real deles. Passei na faculdade e confesso que escolhi por gostar mais de ciências biológicas, porém e expectativa não foi a realidade a partir do momento que me vi sem direção quando o que eu queria estudar não era bem desenvolvido naquela faculdade, mas tratei de escolher outro caminho, por eliminação, mas ainda assim fui muito em sucedida na parte teórica e nas provas...me formei mas não consegui fazer entrevistas de emprego; assim como todo apresentação de trabalho eram semanas de preparação, insônia e ansiedade e ansiolítico na hora H para não comer palavras (minha professora mais atenta sempre dizia que eu falava rápido demais), fiz parte do Mestrado mas aqui a exposição ficou maior e tive muitas dificuldades em me colocar frente às outras pessoas da área, não conseguia falar em público mesmo conhecendo o público e passsei a não procurar emprego por medo das entrevistas. Tenho 53 anos e só trabalhei numa loja esotérica, meu assunto favorito (o segundo é a perfumaria), que minha mãe comprou e montou a loja pra que eu tivesse um emprego....ledo engano achar que ser vendedora era meu interesse claro não resistiu após 5 anos. Moro com meus pais e solteira por opção, que aliás nunca foi problema pra mim pois gosto de ficar com minhas coisas, do meu jeito, nos meus horários e dormir na minha cama só pra mim.

  • @sandrafideles7076
    @sandrafideles7076 Před 2 měsíci +1

    Essas 37 afirmações são muito abrangentes... sinceramente, eu desconfio de tudo o que cai no exagero. Parece que agora o autismo virou modismo. E tem muita coisa que eu penso Tb ser de comportamento normal. Se vivemos numa sociedade doente, levando em consideração a grande maioria, chego a pensar que os autistas é que estão dentro de uma normalidade saudável.
    Sempre lembro da frase de Ramatis quando diz o seguinte:
    Não é porque todo mundo faz é porque está correto.

  • @andrielioliveirabarros9880
    @andrielioliveirabarros9880 Před 4 měsíci +1

    Sou TEA/AH. Entendi "feeling in the room" como "preencher o ambiente/cômodo" com palavras etc. Pq? Quando fiz minha avaliação eu fiquei sem saber o que fazer mesmo, então ficava aquele silêncio incômodo, muitas dúvidas, sem saber se eu podia ou devia falar, o que eu podia fazer. E a questão de durante a avaliação, eu realmente fiz muitas perguntas porque não sei o que a pergunta quer realmente dizer e tive medo de pensar outra coisa. Sobre o border, antes do TEA, os psiquiatras achavam que eu tinha TAB e eu mesma suspeitava de TPB. Pq? Por causa da relação "tóxica" com meu emprego. Mas não era TPB. Na infância eu não tive qualquer problema. Eu era somente "esquisita". Quieta. Vivia no mundo da lua. Nunca pensava em iniciar socialização. Meu quarto realmente estava sempre impecável. Minha família me dava espaço pra eu ser quem eu quisesse. Na escola, sempre gostei de aprender e gostava porque era onde eu tinha 1 amiga. Mas se a amiga faltasse, eu ficava sozinha. Tinha ciúme da amiga com outras amigas dela porque eu não sabia fazer amizades. Minha amiga sempre foi ela quem me conquistou porque eu não sabia o que fazer pra ter amigos. Enfim. No trabalho, ser assim não foi bem recebido. Sofri trauma, humilhação, depressão, enxaqueca crônica, desde o primeiro emprego. Me demiti no primeiro emprego porque minha gerente me chamou no corredor de "lerda e preguiçosa". E eu nunca enfrentava ninguém. Gerou fobia social e cheguei num limite de burnout. Tinha ódio de pessoas e ódio do trabalho. Só queria ficar em casa. Foi tenso. O diagnóstico no meu caso, me permitiu me reabilitar. Minha vitória mais recente foi conseguir ficar no trabalho por 1 ano. Ainda sigo com muitas dificuldades e terapias, mas feliz por estar tendo respostas.

  • @Rebeca_soudelua5861
    @Rebeca_soudelua5861 Před 10 měsíci +3

    Essa afirmação 21 me pegou. Não tenho o diagnóstico, mas algumas vezes percebi que minha família esperava mais de mim , que eu saísse do país e fizesse grandes coisas só por ter graduação (fiz na universidade federal, renomada, etc) e sou apenas professora. Agora aos 40 me pergunto envergonhada, olhando e sabendo que vi todos os sinais de que não poderia ser professora, e mesmo assim segui em frente, "que que eu fui arrumar sendo professora??!!". Me sinto fingindo o tempo todo.: tenho que dar bom dia, tenho que falar com fulano, ciclano, tenho que atender telefone, tenho que dar aula... o que eu fiz da minha vida???? Fui ao psiquiatra para me tratar e como desculpa para me afastar da sala de aula. Não posso mais, ms o que vou fazr agora?? Tenho família.

  • @simonecarvalhodasilva6960

    Tudo que vc falou aí bateu comigo, tenho 40 anos e ainda não sou diagnosticada!

  • @GabrielaLiarte
    @GabrielaLiarte Před rokem +1

    Eu traduziria "feeling the Room" como avaliar o clima do local, entender a vibe do paciente, a atmosfera do ambiente, algo neste sentido

  • @leonardogomes7165
    @leonardogomes7165 Před 2 měsíci

    Obbbrriggaddoo de ❤
    Lucelmo
    Show😊

  • @deborahgomestgg
    @deborahgomestgg Před 10 měsíci

    Nossa amei a explicação, e clareou muito as minhas ideias. Obrigada!

  • @joalinenascimento
    @joalinenascimento Před 6 měsíci +1

    Nossa Lucelmo, me identifiquei muito, é bem assim, eu estou me organizando pra fazer minha avaliação, preciso muito, será algo libertador! 🙏🏻

  • @samirablasius4484
    @samirablasius4484 Před rokem +1

    Eu faço isso me preparar anticipadamente para as interações sociais, nas possiveis perguntas e respostas, tb me sinto muito cansada depois. Sobre a vida profissional eu sei que tenho habilidades, capacidade de fazer muito mais, mas não consigo me expressar e demonstrar isso.

  • @leonardogomes7165
    @leonardogomes7165 Před 2 měsíci

    Excelente vídeo e explicações 🙏 👍🏻 👏🏻 💙

  • @r.p9576
    @r.p9576 Před rokem +1

    Aos 48 anos foi diagnosticada com TEA...e em relação a 21*recomendação comprova realmente o meu sucesso acadêmico e fracasso profissional ao longo desses anos..

  • @SandraMunira
    @SandraMunira Před rokem +2

    Recomendação 21
    Eu me identifico demais com essa descrição.
    As pessoas comentam sobre o fato de eu ter aprox 10 anos de experiência na minha área, desempenhar bem minhas funções, ter competências técnicas e não ter um cargo de gestão. Qnd eu não me cobro, eu tento disfarçar a frustração pra não me sentir pior por não conseguir.
    Eu estou buscando isso, mas as interações, as habilidades sociais tem sido empecilhos na minha vida profissional e só agora eu percebo.
    Estou tentando um diagnóstico, mas desde a parte 1 do vídeo percebo que falta conhecimento dessas recomendações por parte dos profissionais para ao menos considerar e investigar meus relatos, me sinto sendo avaliada com base no diagnóstico de crianças.

  • @rogeriamenezes858
    @rogeriamenezes858 Před měsícem

    Caramba me enquadro nesses tópicos.

  • @Nandaksilva
    @Nandaksilva Před rokem +1

    Que maravilha de vídeo! Obrigada por enfatizar sobre saber fazer a diferenciação entre transtorno borderline e autismo!
    Informação muito útil para quem trabalha na clínica!

  • @taniabertazzo1302
    @taniabertazzo1302 Před 3 měsíci

    Lucelmo quise dizer …grata

  • @Gigiatipica
    @Gigiatipica Před rokem +7

    Nossa essa história bda empatia e bem verdade. E quem encheu meu saco pra fazer terapia foi minha filha autista. 😅😅😅😅

    • @selmamartins4043
      @selmamartins4043 Před rokem +2

      Eu também, nós nós chamamos de "sem empatia"😂😂😂😂 tenho trabalho a questão da empatia em mim e na minha filha, depois do diagnóstico dela é que percebi que somos muito parecidas. A nossa empatia é ruim com os outros e também em relação a mim, avançamos muito 🙏🏾

    • @Gigiatipica
      @Gigiatipica Před rokem +3

      @@selmamartins4043 mas eu tenho empatia. É como ele diz, as vzs eu não tenho é comigo. Pq nem sei dizer minhas emoções

  • @marinamelhado5695
    @marinamelhado5695 Před 11 měsíci +1

    Já atuei profissionalmente como professora universitária, professora de inglês, professora de português, designer de materiais didáticos. Saí do meu trabalho em uma universidade para ajudar meu filho que está no espectro e precisava de apoio nos trabalhos na escola e tentei atuar em home office. Mas tenho grande dificuldade em conseguir trabalho, hesito em aceitar, tenho dificuldade em fazer entrevista, tenho horror de dinâmicas , fico como a palestrante que vc descreveu imaginando as perguntas antes, a entrevista, os alunos na sala de aula. Pior que não sei explicar ao meu marido, parece má vontade. 😢E também não tenho nenhum diagnóstico, nem sei se tenho algum. Obrigada pelo vídeo, muito bom.

  • @ciceravanessamaia1718
    @ciceravanessamaia1718 Před rokem +1

    Ontem tive um encontro com minha ex cunhada, amiga do ❤. Ela não admitiu meu diagnóstico de tea e tdha, pois considera minha empatia e amizade com as pessoas é enorme... fiquei ocupada com o momento...

  •  Před rokem +2

    Fiz um teste teu e gabaritei! Mas sempre volto para aprender mais!

  • @leonardogomes7165
    @leonardogomes7165 Před 2 měsíci

    Obbbrriggaddoo por enumerar as definições
    Ajuda muitíssimo 🙏👍🏻👏🏻👏🏻👏🏻💯💙

  • @luciatroina
    @luciatroina Před měsícem

    Sim, tenho muitos talentos e online trabalho bem com eles, mas tenho dificuldade de sair de casa para oferecer os meus serviços em outros locais.

  • @DaiihTedesco
    @DaiihTedesco Před 3 měsíci

    Fui diagnosticada com autismo aos 38 anos 😊 sou boa em criar projetos e tenho até formação internacional em danças, falo 3 idiomas e estudei 14 idiomas quando tinha 12 anos e mesmo assim sou rejeitada em trabalhos principalmente em prefeituras😅eu sou professora de ballet e vivo uma vida simples para pode ter paz e menos esgotamento mental 😊eu procurei os especialistas porque sempre fui diferente e meus amigos de infância tb achavam eu parecida com Eles, descobri que meus 5 amigos são autistas ( Asperger) , meu pai e filho tb😅tenho 10 primos autistas tb❤

  • @gisleyrodrigues1962
    @gisleyrodrigues1962 Před rokem +6

    Eu sou muito antisocial😢 no trabalho tenho 1 ou 2 pessoas que converso mais, mas nao consigo fazer amizades duradouras. Sempre fujo de sociais, prefiro muito ficar quietonha na minha. Sempre fui ingênua nos meus relacionamentos, golpe atras de golpes, so Deus na causa. Eu quero ir atras de uma avaliação por auto conhecimento mesmo. Tinha comportamentos na infância muito agrecivos e ate hoje minhas irmas nao sabem explicar os motivos, apenas era agrecica ao extremo. Hoje eu tenho picos de estresses, esses dias cheguei em casa depois de mais de 24hs trabalhando, essa sobrecarga me faz chorar muito, querer gritar, e estravasar uma energia dentro de mim que so eu entendo. 😢

    • @junacoes2872
      @junacoes2872 Před rokem +1

      Pode ser transtorno de humor ou TOD como comorbidade do TEA

    • @gisleyrodrigues1962
      @gisleyrodrigues1962 Před rokem

      @@junacoes2872 pois é, pode ser tanta coisa, difícil é achar profissionais qualificados para dar um diagnóstico mais preciso.

    • @barbaraferrazrj
      @barbaraferrazrj Před rokem

      Me sinto assim! Tenho diagnóstico de tab tipo 2, toc e personalidade esquizoide. Faço terapia cognitivo comportamental e acompanhamento psiquiátrico e essa semana irei começar a fazer a avaliação neuropsicologica pq meu médico desconfia do TEA. Também estou afastada do trabalho desde dezembro por crises agudas de choro e ansiedade, o barulho tem me desestabilizado muito mais do que antes. Esse final de semana fui a igreja e precisei ir embora por causa dos barulhos de microfone e instrumentos estarem se misturando e me deixando mal, irritada, com dor de estômago e até enjoo.

  • @foradolab8192
    @foradolab8192 Před 6 měsíci +1

    Eu não tenho diagnóstico de autismo, embora suspeite muito. No momento, estou fazendo avaliação neuropsicologia pra investigar...
    Mas me identifico muito com isso de ser inteligente mas não conseguir um emprego "à altura". Hoje eu sinto que consegui, estou trabalhando de forma autônoma atendendo online (sou psicóloga) mas eu não consigo atender de forma presencial e sempre que tentei entrar em empregos eu me demiti. É muito difícil lidar com interação social, no online consigo me preparar antes, ficar mais confortável já que tô na minha casa e a pessoa só vê meu rosto. Não sei em que eu trabalharia se não fosse psicóloga...

  • @euvanessaevaldt
    @euvanessaevaldt Před rokem +2

    Eu sou professora de Educação Infantil, e ouvi dentro da escola que trabalho a seguinte frase "nem parece que estuda tanto, na prática não faz o que tanto diz estudar". Isso porque eu tenho um perfil profissional onde compartilho minhas leituras e cursos que faço na área da educação, porém realmente na prática tenho dificuldade de fazer porque nunca sai como eu planejo, fico agoniada porque na minha cabeça planejei de uma forma mas lá na sala de aula qualquer coisa que sai do plano eu não consigo refazer a rota e acabo desistindo da aula que planejei. Também sou Neuropsicopedagoga e faz um bom tempo que me sinto pertencente e "em casa" no Espectro Autista.

  • @rakblack
    @rakblack Před 10 měsíci +1

    Sobre o tópico 27, eu falo por mim: estou procurando o diagnóstico por autoconhecimento, principalmente pra conseguir entender o que eu posso fazer pra deixar minha vida mais funcional.

  • @adnanrefolhaif
    @adnanrefolhaif Před 5 měsíci

    Ok. Eu estou no espectro autista. Aceito e recebo.

  • @fernandalopesdossantos1838
    @fernandalopesdossantos1838 Před 9 měsíci +1

    5:45 você pediu para contar... eu estava no 5° período da faculdade, as habilidades acadêmicas mascararam minhas dificuldades sociais durante muito tempo, enfim, eu estava trabalhando em uma clínica local de análise do comportamento e eu fiquei hiperfocada na ciência do comportamento desde quando a conheci no 1° período. Então quando comecei a trabalhar, a nível de conhecimento eu estava acima de grande parte de AT's que já estavam há um tempo. Na época eu ainda não tinha meu diagnóstico, logicamente, não tinha habilidades sociais trabalhadas e ficava muito tempo isolada estudando sobre AC. Falaram uma vez que eu deveria interagir mais com o pessoal, só que além de não conseguir jogar papo fora eu também nao gostava. Obviamente continuei isolada e em menos de um mês fui demitida. Na época eu nao entendi direito o porquê, afinal na minha cabeça eu tinha competência, só não tinha a parte social. Na epoca fiquei muito mal... mas é isso 😢

  • @sabrina.p.oliveira
    @sabrina.p.oliveira Před rokem +2

    Eu tô achando que tenho também. Sempre fui estranha. Hahaha. Sou ingênua, mesmo com 45 anos, tenho dificuldade de perceber o sentimento do outro (é involuntário ). Tenho que dosar minha sinceridade porque, já me prejudiquei muito por isso… sobre vida profissional também, entender a própria emoção… nossa tem várias coisas nesse vídeo que parece comigo. Socorro 😂 vou procurar um tratamento 😅

  • @profalinecastro8939
    @profalinecastro8939 Před rokem +2

    Minha filha teve diagnóstico de borderline com 13 anos. Pode fazer um vídeo sobre essas últimas afirmações e as diferenças entre Autismo e borderline como identificar uma possível crise.

  • @jackelinepita6773
    @jackelinepita6773 Před rokem +1

    Lendo os comentários e vendo que me identifico muito com os relatos. Filho com 9 anos recebendo diagnóstico de TEA, depois de TDHA E HA/SD
    E eu me identificando totalmente no espectro. Gratidão

  • @LaiBeca
    @LaiBeca Před 9 měsíci

    N tenho o diagnóstico médico, mas muitas coisas têm feito sentido...!
    Sobre a questão profissional/pessoal, sempre fui aquela nerd da turma, inteligente, quieta e tímida. Perto de me formar em Contabilidade numa universidade pública, consegui passar no processo seletivo numa multinacional big four em auditoria. Lembro da entrevista ter sido questionada como eu iria trabalhar com auditoria se eu era tímida. Dei uma boa resposta, tive boa desenvoltura durante a entrevista e passei. Num momento da apresentação aos colegas, fui extremamente sincera com a minha surpresa e felicidade de ter conseguido ir bem nas várias etapas do processo seletivo, que soou ingênuo (uma colega me disse depois). Outro episódio foi pelo fato de eu não xingar e ao reproduzir uma conversa e soletrar um palavrão, ouvi uma colega dizer q eu parecia ela quando tinha 8 anos. Eu tinha 23! Tecnicamente eu era ótima. Lembro de ter tido um feedback que os meus papéis de trabalho de auditoria eram os mais confiáveis dentre os trainees! Lembro de sentir q as pessoas comentavam por trás do meu jeito estranho de ser. E, algo q colaborou muito para eu ser demitida posteriormente foram outros fatos ligados a interações sociais. Como auditora, precisava fazer entrevistas, perguntas aos encarregados da empresa. Eu n gostava muito dessa parte. Em um papel de trabalho acabei acumulando um monte de perguntas para fazer depois e colocando várias notas q faziam sentido só pra mim, até q eu conseguisse saná-las. Acontece que precisaram me remanejar para outro cliente e precisei passar esse papel de trabalho para meu superior imediato, que precisou ter retrabalho e custo de tempo ($) p/ fazê-lo tudo de novo, pois achou mt confuso. Tudo isso pq procrastinei as entrevistas... 😅 Na iminência de eu ser demitida pelo episódio e pela dificuldade até em ter amigos no local, um outro gerente veio conversar comigo, mas como era um dia q havia brigado com meu namorado, n estava querendo conversar e n dei uma palavra, nem expliquei o porquê no dia. Até que fui demitida. 😢
    Já trabalhei em outros lugares, onde n precisava ter tantas interações, em escritório trabalhando direto no computador. Sempre preferi assim. Hj ocupo função pública, lido com poucas pessoas e passo a maior parte do trabalho só no computador msm.

  • @leasoares2350
    @leasoares2350 Před rokem +9

    O que fazer se aos 62 mãe e avó estou me incluindo nesse quadro autista.? Fui trabalhar na APAE em 97 ou 98 não lembro , ficaram me jogando de um lado p outro até q fui parar na APAE, e ali quando olhei as crianças com autismo comecei a me indentificar com elas pois eu fazia o que elas faziam, fiquei desesperada não entendia nada sobre o assunto e não sei, acho q tive medo sempre vivi sob pressão do medo e as vezes era muito brava , mas tudo passava e eu estava ali com cara de lerda todos com raiva de mim . E assim acredito q não só eu, mas , meus 3 filhos tem algum relacionado a isso , todos 3 apresentam problemas sérios, inclussive comigo . Fui no psicólogo uma vez , vou de novo e vou contar a ele sobre minhas suspeitas, pois já vi vários vídeos e me identifico muito com muitas coisas. No meu tempo não tinha conversa com os pais se as crianças eram muito paradas eram chamadas de lerdas, se muito agitadas...endemoninhada, então havaianas eram os psicólogos, graças à Deus e a vcs aqui do CZcams que a gente tem uma noção do que aconteceu no nosso passado. Sempre fui destemida e falo a verdade e isso afastou muita gente de mim . Ingenuidade demais acreditava em todo mundo. Estou duvidando agora até de minha sombra. Acho que dos vídeos q já vi, o seu foi o que mais me identifiquei em muitas coisas . Obgda dr.

    • @Gigiatipica
      @Gigiatipica Před rokem +3

      Busque seu diagnóstico. É libertador

  • @ccalado2982
    @ccalado2982 Před 15 dny

    Tive meu diagnóstico aos 35 anos, depois de muito sofrimento, de n entender porque sou do jeito que sou, pq é tao complicado entender certas coisas, pq sou tao literal, nas explosoes de raiva eu nunca descontava em alguém ou em algo, geralmente era em mim mesma, ou descontroles emocionais que não mereciam tanto foco, mas q para mim era tao profundo... simplesmente mudar uma coisa minha de lugar na minha infância gerava uma raiva absurda, eu ficava extremamente frustrada com minha família, com ódio, e como eu não poderia fazer nada sobre aquilo eu sempre descontava em mim mesma, pq a dor física acabava relaxando mais a dor mental, mas isso tbm foi muito frequente na minha adolescência e inicio da vida adulta, varias dificuldades, mas que ninguém via, mas eu sempre sentia, ate hj sinti e me sinto quase sempre só, mas hj ja consigo me compreender mais e ter mais paciência comigo, mas nem sempre é fácil... tive e tenho muitos prejuízos na minha vida acadêmica, relacoes sociais q n consigo manter do jeito q as pessoas acham q tem q ser... enfim, resumindo minha psicóloga achava que era depressão e ansiedade minhas crises, a psiquiatra com o tempo começou a desconfiar de mais alguma coisa, so n conseguia dizer o que era, ai me perguntou se eu ja havia feito algum teste neuropsicologico , falei que n... entao ela me pediu para fazer, mas falou que infelizmente no SUS na policlinica que era atendida esse serviço não era disponibilizado e que eu teria que pagar. Ela me indicou uma associação voltada a serviços de saúde mental que tinha o serviço mais em conta aqui no Recife, mas ainda sim o valor nao é barato pra qualquer um pagar. Passei 8 meses sendo avaliada, para entao ter meu diagnóstico. Eu imaginava ter muitas coisas mesnos autismo, fiquei sem acreditar que era autista , pq nao me via , tbm conhecia muito pouco sobre, eu me via no tdah, pq ja conhecia um pouco e conseguia me encaixar.... mas depois que comecei a buscar informações sobre o autista, principalmente em mulheres, comecei a entender coisas que o tdah nao explicava.... mas confesso que tem horas que nao sei se é meu autismo ou meu tdah que ta mexendo comigo, pq tem coisas que ambos sao parecidos de mais , ou existe nos dois transtornos. Mas sem dúvida nenhuma a melhor coisa que aconteceu em 2023 foi finalmente receber meu diagnóstico, pq agora começo ater mais empatia por mim, a perduar coisas que eu nao conseguia me perdoar, mesmo a culpa nao sendo minha, estou me conhecendo, ainda doi muito, mas tirei uma grande venda dos olhos, tenho a chance de me aceitar e me cuidar mais.

  • @simoneborborema1778
    @simoneborborema1778 Před 7 měsíci

    Minha filha caçula, tem suspeita de autismo leve,pelo comportamento desde pequenina, na escola ela sempre se isolava ,ou so interagia com os meninos ( q são menos exigentes e falam pouco ) emfim ela nao conseguia compreender as letras juntas ..so reconhecia qdo estavam separadas.... conseguiu ler com 10 anos letras forma, hj com 15 anos ainda nao consegue ler palavras escrita a mão, nao compreende ironia ,ou tipo de sarcasmo , leva tudo ao pé da letra kkkk, nao gosta de festa com muitas pessoas,sons incomoda muita , e e um gatilho para crise de ansiedade, nao e vaidosa , acessorios , e bem básica e alegre qdo esta em casa , se fecha radicalmente qdo saimos ...um dia de cada vez !! Obrigada pelas informações!!

  • @SandraMunira
    @SandraMunira Před rokem

    Recomendação 27
    Busco autoconhecimento. Sou fascinada, encantada por isso e recorrentemente sou insistente com essa tema.
    Porém, diante de todas as dificuldades que venho observando na minha vida, é uma forma de requerer tratamento profissional e social adequado para minimizar os impactos negativos na minha vida.

  • @guilhermeramosferreira

    Gostei muito do vídeo parte 1 e parte 2. Tenho um filho com autismo. Só depois de um ano do diagnóstico dele a terapeuta ocupacional levantou essa hipótese sobre mim. Fiz avaliação neuropsicológica (+- 10 sessões) e tenho laudo de psiquiatra e de neurologista.

  • @simonecarvalhodasilva6960

    Tive dificuldades sociais em todos os meus trabalhos, principalmente os q tinha q vender! Eu inclusive adquiri hipotireoidismo, de tanto me forçar a socializar!

  • @babibela
    @babibela Před rokem +1

    Tenho 42 anos, fui laureada na faculdade, fiz duas faculdades em áreas distintas. Super inteligente, mas não consegui emprego. Nunca consegui. Ja fui diagnosticada com tudo menos autismo, e sempre tive extrema dificuldade de interação social. Eu chegava a ter q tomar miosan depois de me expor as interações, pq ficava com dor nos músculos do rosto e do corpo.

  • @cristinapereiraleite
    @cristinapereiraleite Před rokem

    Sou um desses casos. Fiz o meu percurso académico em mais de uma licenciatura e em dois mestrados com sucesso, no entanto a minha interpretação linear das coisas foi sempre um factor de constrangimento. A expressão emocional tem sido outro aspecto de tensão. A integração social é de facto uma dificuldade. Quanto à parte profissional, é exactamente como diz. Eu já tive cargos com destaque social, no entanto a integração é muito difícil é sempre extenuante. De facto, desde muito cedo, tive um interesse específico. Agradeço a amabilidade da sua partilha. Cordiais saudações 🌸

  • @Mileny.e.o.Evangelho
    @Mileny.e.o.Evangelho Před 11 měsíci +1

    Autismo mulheres adultas
    . Verbais e inteligencia preservada/típica
    18. Reciprocidade/interação social
    19. Interesses profundos, pensamentos intrusivos ✔️
    20. Gastar muita energia se preparando pra interação social e no fim se exaustar ✔️
    21. Não se realizam profissionalmente por conta do 20
    22. Tentar adaptar-se sozinha pra superar dificuldades. ✔️
    23. Empatia emocional e dificuldade de reconhecer suas próprias emoções ✔️
    24. Se reconhece em comportamentos de outras autistas ✔️
    25. Usam interesses de forma social pra moeda de troca ✔️
    26. Pouco relacionamento verdadeiro/ingenuidade nos relacionamentos ✔️
    27. Diagnóstico pro autoconhecimento
    28. Precisa de acompanhamento específico
    29. Feminilidade ensaiada
    30. Linha de base (confundir crises como momento de depressão)
    31. Cumplicidade necessário pra o acompanhamento
    32. Cronologia das dificuldades ✔️
    33. Maioria já sofreram trauma ✔️
    34. Boderline pode ser confundido com TEA
    35. Podem apresentar algumas características que lembram o boderline
    36. Dificuldade de entender seus aspectos de personalidade ✔️
    37. Dificuldades de apego

  • @brledoux7989
    @brledoux7989 Před 8 měsíci

    Gratidão pelo seu canal, deparei-me recentemente com ele e foi um misto de angústia e um alívio. Estou no momento (na verdade há alguns meses) passando por testes com psiquiatras, psicólogas e neuropsicólogos. Minha filha de 20 anos foi há pouco diagnosticada com TEA nível 1 de suporte e superdotação. Já havia lido que há um forte componente genético, principalmente do lado paterno, e que as mulheres têm mais habilidades em “masking”. Na escala RAADS-R, minha pontuação foi 156, o que me causou perplexidade. Sei que para fechar um diagnóstico, embora os testes tenham uma relevância significativa, há a necessidade de um olhar muito clínico e amplo, multidisciplinar, para “bater o martelo”. Mesmo porque há anos faço tratamento com medicamentos e acompanhamento psiquiátrico, neurológico e psicológico (TCC+NLP) no tratamento de depressão, TDAH (por observação clínica) e TAG, e é possível que o TEA tenha sido mascarado (ou não, estou apenas inferindo). Falo diversas línguas, tenho 4 graduações, mestrado, doutorado, inúmeras especializações (lato sensu), vários interesses não correlatos, hiperfoco, e mesmo assim minha vida pessoal e profissional sofrem. Isso me causa um desalento e sensação de inadequação mais frequente do que eu esperaria. Por isso considero tanto a importância do diagnóstico para que haja um melhor direcionamento no tratamento, e para que eu tenha uma qualidade de vida melhor, mais plena, onde eu possa fazer melhor uso das minhas capacidades.

  • @SandraMunira
    @SandraMunira Před rokem

    Recomendação 28
    Eu lembro da dificuldade que tive em responder algumas questões do AQ-10 que vc aplicou aqui no canal e um questionário que uma neuro fez comigo. A partir daí, ela me encaminhou para avaliação neuropsicológica pra investigar TDAH associado ao TEA com nível 1 de suporte

  • @feitoamao7629
    @feitoamao7629 Před 9 měsíci

    Nossa, eu nunca vi uma descrição tão exata de mim. Eu tenho 34 anos, sou formada em história, não consigo mais fazer amizades e tenho imensa dificuldade de conseguir e me manter em empregos. Meus familiares não me apoiam, até porque muitos deles tbm são neurodivergentes. Eu já fiz alguns questionários online e tive os mesmos resultados. Eu gostaria de ter diagnóstico, isso me daria um pouco mais de conforto para conhecer a mim mesma. Muito obrigada mesmo.

  • @_anjalimika
    @_anjalimika Před 11 měsíci

    Meu Deus, parece q tá me descrevendo😮

  • @jennniferoliveira6748
    @jennniferoliveira6748 Před rokem +1

    Primeiramente olá, sobre o ponto 6:10 do vídeo seu lucelmo é uma realidade que os ambientes de trabalho não estão preparados para autistas.
    Uma das razões que me levaram a um consultório para avalição psicológica e depois o diagnóstico de TEA E TDAH , foi o fato de que não conseguia permanecer nas empresas mesmo sendo uma boa funcionária.
    Não sabia que era autista tinha crises , e devido a isso não pude permanecer no local.
    Barulhos e a forma de comunicação principalmente é um ponto em que encontramos barreiras , coisas não ditas são difíceis de interpretar...
    Sinto que durante estes 24 anos que não tive suporte por não ter um diagnóstico me fizeram ter perdas na área profissional.

  • @julianafreitas3833
    @julianafreitas3833 Před rokem +1

    Eu busco o diagnóstico por uma questão utilitária, no sentido de as pessoas serem mais compreensivas, porque ninguém entende como eu posso ser tão inteligente pra fazer vários tipos de coisas, mas não consigo reagir bem numa conversa casual, ou não consigo terminar as provas no tempo normal, copiar do quadro impossível, isso abandonei na infância. Já cansei de ter que entregar a prova com questões que eu sabia sem responder porque não posso escrever tão rápido, se eu tivesse diagnóstico acredito que coisas como essa não aconteceriam