A TRINCHEIRA IMBANGALA DO KASANJE EM 1755 - ALBERTO OLIVEIRA PINTO - LEMBRA-TE, ANGOLA Ep. 146
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- čas přidán 10. 02. 2024
- Desde o êxito do episódio "Porque é que Cabinda é um enclave?", de há três semanas, o Lembra-te Angola subiu consideravelmente em visualizações e foram muitos os pedidos para que abordássemos os tratados de protectorado de Portugal com a Lunda no século XIX. Para lá chegarmos, temos que passar primeiro pela trincheira/barreira/tampão imbangala do Kasanje um século antes. É essa a temática do presente vídeo.
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LEMBRA-TE, ANGOLA
Websérie sobre História de Angola
Apresentação e Guião: Alberto Oliveira Pinto
Edição e Thumbnail: Maria Giraldes
Produção: João Alberto Pinto
Direcção de Conteúdo: Alberto Oliveira Pinto
Retrato imaginário do Jaga de Kasanje por Horácio Dá Mesquita
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/ @albertooliveirapinto5092
Interessante o poder e força que os IMBANGALAS tinham na região de Kasanji.
Muito obrigado pela aula de história de Angola.
Muito obrigado Senhor Professor. É meu primeiro desejo, ter como objectivo, este ano, ver todos os seus vídeos desta série. Obrigado.
Boa informação, as Lundas tem muita história escondida! 😊 estou a gostar
Estamos juntos, professor. Vamos ao próximo vídeo. Gostei.
Gratidão pelas suas partilhas sobre a Historia de Angola.
Muito importante estas aulas de história sobre episódios relevantes para conhecer as relações de poder dos distintos povos que passaram depois de 1920 a fazer parte da colónia de Angola. Contrariamente ao que muitos angolanos de hoje afirmam, os europeus não andavam por África a seu bel prazer como bem aponta neste trecho da história o ilustre Professor António Oliveira Pinto. Também existiu outro tampão no Bié ou no Moxico que impedía os portugueses contactar (comerciar), com os povos do Barotze.
Não se esqueça estimado Professor de falar do Tratado de Protectorado com os Lundas.
Obrigado por mais esta lição de história.
Muito obrigado pelas suas palavras. Vou chegar ao tratado com os Lundas daqui a dois episódios, espero.
Cada vídeo seu é uma aula, obrigado por fazer o que Angola (MPLA 😅) devia ter feito desde sempre, contar a nossa rica, magnífica e extensa história.
Bem haja prof. Alberto pinto
Muito obrigado.
Interessante, nos proporcionar estas vivencias do povo angolano. Me intriga cada vez mas saber que o ser humano naqueles tempos era a principal mercadoria.
Naquele tempo, os seres humanos de qualquer parte do mundo, europeus, africanos ou outros, não tinham os valores de hoje.
Sr, professor, entao sem existe este comprimisso com os lundeses sobre o protectorado entao Parque tanto silencing Das autoridade Portuguese.
Essa prática de fazer de um rio a fronteira entre reinos era generalizada? Parece algo natural, e espontâneo. Para os expedicionários, os rios sempre foram metas. Neste caso, não se tratava de um impedimento à expansão territorial, mais era um obstáculo à circulação dos mercadores. No princípio, o colonialismo era quase apenas um comércio. A avidez pelo enriquecimento rápido trouxe a imposição de monopólios através da violência. Tal como hoje ainda vemos. Há aspetos em que a História da Humanidade parece não evoluir…
Sim, os rios demarcavam, de facto, as fronteiras. Mas o empenho dos Imbangala em impedir os Portugueses de passar o Kuango deve-se ao facto de quererem ser eles próprios a tabelar os preços da mercadoria, sobretudo humana, vinda da Lunda. Não fui suficiente claro em dizer que muito antes de 1755, ainda no Século XVII da famosa rainha Njinga, já havia escravos vindos da Lunda embarcados em Luanda pelos Portugueses. Mas eram transaccionados por intermédio dos Imbangala de Kasanje.