Lembrança - Guilherme de Almeida

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  • čas přidán 6. 09. 2024
  • Leitura do poema "Lembrança", de Guilherme de Almeida, poeta brasileiro.
    Guilherme de Almeida (1890 -1969) nasceu em Campinas (SP) e estreou em 1917 com o livro Nós, de feitura romântico -simbolista. No início dos anos 20 já era poeta consagrado, e sua poesia simples e cativante, a preferida dos declamadores de salão paulistanos da época. Talvez por isso, sua adesão às ideias estéticas do Movimento Modernista tenha causado escândalo entre os intelectuais conservadores. Sua vida foi, muitas vezes, tumultuada e fascinante. Com a ascensão de Getúlio Vargas ao poder, abraçou a causa constitucionalista e alistou -se como soldado raso na revolução de 1932. Isso lhe custaria um ano de exílio em Portugal, onde foi recebido com honras de herói e como um dos maiores poetas da língua. Na vida cotidiana, entretanto, era secretário de escola de subúrbio, e também jornalista e cronista de cinema. Tornou -se uma espécie de poeta oficial a partir da Segunda Grande Guerra, quando compôs a famosa “Canção do Expedicionário”, logo entoada em todo o país. Em 1959 foi eleito Príncipe dos Poetas Brasileiros. Ao falecer, dias antes de completar 79 anos, Guilherme de Almeida, que era tido como o mais romântico dos poetas modernistas, deixou um legado de 27 livros de poemas, seis obras em prosa e quatro outras traduzidas do francês.
    LEMBRANÇA
    Confete. E um havia
    de se ir esconder, e eu vir
    a encontrá-lo, um dia.

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