Quando abri pela primeira vez o livro "Ser e tempo" deparei-me com a diferença entre coisa criada e força criadora.A obra criada, o conhecido, é diferente da força criativa.
Somos um reflexo nos outros e que não vem de nós. Vem de um terceiro intermediador que reflete em nós a imagem que fazemos do outro e assim nunca teremos acesso simultâneo ao outro.
A finalidade última do ser, o objetivo final do ser é ser.Ser total, imóvel, sem movimento,ausência total de movimento, ação pura, quarta dimensão, é a natureza real do ser.O objetivo final do ser e impessoal.Ser, estar, viver, morrer de modo impessoal.O ser real e possível é impessoal. Quem já morreu vive nessa dimensão impessoal intemporal. Quando eu deixar meu corpo como meu pai já deixou, serei impessoal e impessoal.Em mim em nós já está a dimensão impessoal atemporal.
A professora para o mundo é o que está sendo, fazendo, falando, sentindo, vivendo e raciocinando, escrevendo e logicando.Se ela estivesse usando um martelo para martelar pregos ela seria para qualquer observador uma marteladora de pregos.Como precisamos ser fazer e acontecer acabamos sendo o que estamos sendo e fazendo para os outros.
O problema das teorias é que elas são sujeitas a varias interpretações que fogem a regra se tornam exceções quando se tornam consenso. Excelente trabalho.
Sou para a sociedade o que estou fazendo, mesmo que ninguem veja o que estou fazendo.A escrita feita pelo autor ausente da escrita.A presença do livro implica na ausência do autor.Posso ver Machado de Assis escrevendo no seus livros mesmo depois de morto há mais cem ano.
Márcia quando você estava refletindo sobre o exílio, lembrei-me de uma fala do Caetano Veloso um programa do Jô: que média de medo de não voltar, e acrescentou: “acho que ainda não voltei”…
Que bela entrevista/palestra; faz pensar - além de tantas outras coisas, em como elas acontecem, e nos acidentes, pois para ela, foi Schoenberg > Boulez > Char > Heidegger !
Que bela entrevista! Tenho um exemplar da obra Ser e Tempo na tradução da professora. Aprendi muito sobre o pensamento lendo atentamente a essa tradução. Sobre Heidegger, certamente é o filósofo cujo pensamento é o mais original no Século XX.
Patentear um conceito filosófico é válido quando não existe no mundo do pensamento a tal realidade.Dasein não têm nada de novo pois é realidade humana.De não existisse no nosso mundo o Dasein o filósofo poderia patentear na sua filosofia o DASEIN.
O problema da PRESENÇA como tradução é que retira o sentido do movimento e do lugar presentes em toda a obra. A mesma coisa com relação à tradução por referência do que todo o contexto da obra tem o sentido de ENVIO, de movimento, do ser-disponível. Por mais conhecimento que se tenha da lingua alemã não significa ter capacidade de compreender o contexto e o ritmo de SER e TEMPO. Pode até atrapalhar.
Se você gostou da entrevista e quer ver outras como essa, comente sobre o tema ou o professor que gostaria que eu trouxesse aqui. Um grande abraço!
ANDRÉ MARTINS E SPINOZA, A ÉTICA.
Morrer para o tempo e para a personalidade.Morrer para o tempo e para a memória e o lado oposto da vontade de viver, mover e movimentar.
Quando abri pela primeira vez o livro "Ser e tempo" deparei-me com a diferença entre coisa criada e força criadora.A obra criada, o conhecido, é diferente da força criativa.
Somos um reflexo nos outros e que não vem de nós. Vem de um terceiro intermediador que reflete em nós a imagem que fazemos do outro e assim nunca teremos acesso simultâneo ao outro.
No mundo o ser é múltiplo.Eu, tu, ele,nós,vos,eles.O ser.no mundo é multiplicidade.O ser intemporal na quarta dimensão é único, impessoal, atemporal.
Eu identifiquei com o ateismo.Foi assim que s filosofia atéia me tocou o orgulho de querer ser realista.
Absolutamente espetacular. Quanta generosidade, professora! Obrigado.
Nós que agradecemos!
No mundo sou multiplicidade de eus e egos.Eu sou muitos.Muitos são eu.O meu real é de outra dimensão.
A vela que ilumina e vai se apagando. 100 anos de reflexão.
Nos primeiros segundos, ainda sob o impacto; A vela que ilumina e vai se consumindo. Fulgura intensamente antes de apagar. Mais 100 anos.
O ser no mundo está sendo coisa que coisa coisa...coisa que não coisa coisa.
Espetacular domínio.
Quando me lembro do ilimitado e infinito sou impessoal e intemporal o tempo é ilimitado e sem fim.
A finalidade última do ser, o objetivo final do ser é ser.Ser total, imóvel, sem movimento,ausência total de movimento, ação pura, quarta dimensão, é a natureza real do ser.O objetivo final do ser e impessoal.Ser, estar, viver, morrer de modo impessoal.O ser real e possível é impessoal. Quem já morreu vive nessa dimensão impessoal intemporal. Quando eu deixar meu corpo como meu pai já deixou, serei impessoal e impessoal.Em mim em nós já está a dimensão impessoal atemporal.
A professora para o mundo é o que está sendo, fazendo, falando, sentindo, vivendo e raciocinando, escrevendo e logicando.Se ela estivesse usando um martelo para martelar pregos ela seria para qualquer observador uma marteladora de pregos.Como precisamos ser fazer e acontecer acabamos sendo o que estamos sendo e fazendo para os outros.
Realmente um êxtase! Muito obrigado Cid e muito obrigado Márcia. Pura generosidade!
Entrevista linda e tocante.
A Márcia é incrível!
Se Kant soubesse que o ser é memória antes de tudo ele saberia que o tempo é infinito como o espirito do infinito.
parece que a luz da janela aberta de onde ela está ilumina você e seu quarto
SER É MEMÓRIA.SER É ESPIRITO.ESPIRITO É MEMÓRIA. GRAÇAS A ISSO O TEMPO E POSSIVEL
O ser já é intemporal.O ser já é impessoal.O ser real e possível já está realizado na quarta dimensão.
O problema das teorias é que elas são sujeitas a varias interpretações que fogem a regra se tornam exceções quando se tornam consenso. Excelente trabalho.
Sou para a sociedade o que estou fazendo, mesmo que ninguem veja o que estou fazendo.A escrita feita pelo autor ausente da escrita.A presença do livro implica na ausência do autor.Posso ver Machado de Assis escrevendo no seus livros mesmo depois de morto há mais cem ano.
Excelente, Cid e Márcia!!! 👏🏻👏🏻👏🏻 Muito bom!
Márcia quando você estava refletindo sobre o exílio, lembrei-me de uma fala do Caetano Veloso um programa do Jô: que média de medo de não voltar, e acrescentou: “acho que ainda não voltei”…
Que lindo!!! Extasiado 👏👏👏
Que bela entrevista/palestra; faz pensar - além de tantas outras coisas, em como elas acontecem, e nos acidentes, pois para ela, foi Schoenberg > Boulez > Char > Heidegger !
Que bela entrevista! Tenho um exemplar da obra Ser e Tempo na tradução da professora. Aprendi muito sobre o pensamento lendo atentamente a essa tradução. Sobre Heidegger, certamente é o filósofo cujo pensamento é o mais original no Século XX.
Bis❤
Fico feliz que gostou! Obrigado!
generosidade
Parabéns a vocês! Ótima conversa!! Ótimo improviso!
"Por aí " ou "ser-aí " são a mesma coisa. O "AÍ " é o lugar, o mundo e tb a existência. E isto é SER e TEMPO.
Patentear um conceito filosófico é válido quando não existe no mundo do pensamento a tal realidade.Dasein não têm nada de novo pois é realidade humana.De não existisse no nosso mundo o Dasein o filósofo poderia patentear na sua filosofia o DASEIN.
O problema da PRESENÇA como tradução é que retira o sentido do movimento e do lugar presentes em toda a obra. A mesma coisa com relação à tradução por referência do que todo o contexto da obra tem o sentido de ENVIO, de movimento, do ser-disponível.
Por mais conhecimento que se tenha da lingua alemã não significa ter capacidade de compreender o contexto e o ritmo de SER e TEMPO. Pode até atrapalhar.
Espetacular domínio.
Espetacular domínio.