Muito interessante entrevista. Um gosto ouvir esta galega que dá cartas em Portugal. Com toda a simpatia por ela, e sem culpa dela mas do sistema educativo a que foi sujeita, fico triste porque ela fala melhor português do que galego, e não transfere esse conhecimento para o seu galego bastante castelhanizado. Também acho divertida a percepção que tem de que o seu domínio de português se deve à plasticidade cerebral por ser bilingue e não ao facto de as línguas serem semelhantes. Eu acredito que ela não tenha ainda "visto a luz" depois de 8 anos em Portugal, mas o facto é que ainda não compreendeu, toldada como está pela educação que lhe deram que não a deixa ver o óbvio. O poder do muro invisível do rio Minho é muito forte! Pauleta vai ser jogadora da seleção portuguesa, mais uma galega que rapidamente será indistinta de um português nativo galaico do norte, como tantos e tantos galegos. Galego em portugal é como misturar água na água.
Muito interessante entrevista. Um gosto ouvir esta galega que dá cartas em Portugal. Com toda a simpatia por ela, e sem culpa dela mas do sistema educativo a que foi sujeita, fico triste porque ela fala melhor português do que galego, e não transfere esse conhecimento para o seu galego bastante castelhanizado. Também acho divertida a percepção que tem de que o seu domínio de português se deve à plasticidade cerebral por ser bilingue e não ao facto de as línguas serem semelhantes. Eu acredito que ela não tenha ainda "visto a luz" depois de 8 anos em Portugal, mas o facto é que ainda não compreendeu, toldada como está pela educação que lhe deram que não a deixa ver o óbvio. O poder do muro invisível do rio Minho é muito forte!
Pauleta vai ser jogadora da seleção portuguesa, mais uma galega que rapidamente será indistinta de um português nativo galaico do norte, como tantos e tantos galegos. Galego em portugal é como misturar água na água.