Contar consigo= contar com ele próprio e não com os amigos kkkk. Para mim é essa reflexão sobre temporalidade. O cara começa moço, no começo da estrada da vida, no ímpeto por seguir seus sonhos e os dias vão passando: mais um dia , mais um dia e ele já não é moço, mas homem. Porém continua levando os sonhos consigo em meio a uma cidade cheia de gente, que se esbarra, que não se percebe. E ele se vê como um na multidão.
Bela e delicada análise, Juscelino. Só acrescentaria que a frase "o coração na curva de um rio", pode ter como referência a bela obra do escritor estadunidense Dee Brown, de 1970, "Enterrem meu coração na curva de um rio" que alude ao extermínio das etnias e da cultura dos povos nativos na América do Norte.
Márcio Borges escreveu um livro super legal chamado "Os sonhos nao envelhecem: Historias do Clube da Esquina". Ajuda a contextualizar esta e tantas outras histórias do Clube da Esquina.
Muito bom. "CONTAR COMPASSO" em música muitas vezes significa espera. O músico de uma orquestra por exemplo fica contando os compassos pra saber a hora exata de atacar a nota. Imagina aquele cara que toca prato em uma orquestra. Ele acompanha a partitura contando os compassos pra saber exatamente a hora de dar a sua pratada. Se bobear perde o momento certo. Significa também estar atento.
No livro do clube da esquina, escrito por Marcio Borges, ele nos fala que essa letra surgiu após a morte de um grande amigo, se eu não me engano, irmão de uma ex namorada sua, que durante a ditadura militar lutava contra aquilo, e sendo procurado, encontrou refugio na casa do Marcio Borges, tendo toda a ajuda no mesmo. Certo dia ele resolveu ir embora e nunca mais foi visto, dias depois o Marcio Borges abre o jornal e ve a noticia de que seu amigo tinha sido morto em uma troca de tiros no Pará, uma grande mentira obviamente. Após este ocorrido pega a estrada com um outro amigo e sentindo o vento no rosto não deixa de lembrar desse amigo, que foi embora sem olhar pra trás, sofre um acidente de carro sem muita gravidade e depois de um tempo a letra começa a surgir.
Musica magica, quanto mis se ouvi mais entorpecido se fica com tanta mensagem pesada num arranjo paradoxalmente tão suave tão perfeita. Essa musica ao vivo te tranporta a um outro plano, sei la, fui num show recente do milton so com musica dos dois clubes d esquina e quando chega nessa musica vc simplesmente sai de si. inexplicavel. Clube da esquina e acabou chorare e tropicalia talvez os melhores discos COLETIVOS da historia da musica brasileira. master piece
É o jovem que sai de sua cidadezinha numa jornada desconhecida em busca de oportunidades mas sem perder o gosto pela aventura, torna-se homem cedo devido às durezas da vida mas não se entrega e continua a sonhar. Belíssima canção!
Todas as vezes que ouço essa parte "Em meio a tantos gases lacrimogênios Ficam calmos, calmos..." eu imagino uma manifestação, tipo a passeata dos cem mil (1968), imagino toda a cena. Imagino alguém pixando "abaixo a ditadura", militares, cavalos, gritos e um bando de jovens que sonhavam com um país melhor, talvez com a democracia, sonhos que valiam a pena ser sonhando mesmo em meio a arbitrariedade e negação de direitos humanos básico. Amo essa música. 🌹❤️
"E basta contar compasso, e basta contar consigo, que a chama não tem pavio" na verdade se refere à força interior que cada um tem dentro de si. É a vida pulsando em nós mesmos, o coração batendo e essa inexplicável vontade de viver que faz a gente acordar e seguir em frente, sem motivo, sem um significado específico, a tal força da vida! Compasso aí é a batida do coração, que não precisa de estímulo (pavio), é involuntário e só acaba no fim da estrada, na morte. Abraço!
A estrofe “ e o meu coração na curva de um rio” faz referência ao livro do americano Dee Brown “ enterrem meu coração na curva de um rio”, quer relata a política de remoção das tribos indígenas norte-americanas, nos anos 1830 , para reservas aperradas a oeste do Rio Mississipi . São relatos muito tristes da sina desses tribos, com as histórias dos caciques Touro Sentado e outros. Na verdade passa uma ideia de mortificação e estertor, daqueles mineiros de o o ngenuos, no “ aço” da cidade grande, do gás lacrimogeneo e da repressão bem como daquelas multidões das cidades grandes que escorrem pela ladeira, escorrem pro meio fio, como a 25 de março em época de compras .
Talvez o "Moço" também seja um uma referência ao seu início de carreira. Por não ser conhecido, ainda era anônimo. Afinal, chamamos de moço a pessoa cujo nome ainda não sabemos.
🎶 Porque se chamavam homens, também se chamavam sonhos e sonhos não envelhecem 🎶 Sempre choro quando ouço esse disco do Clube da Esquina. Me transporta para a atmosfera e ares da minha infância no início dos anos 90. Eu ali, num estado contemplativo ficava, durante as silenciosas tardes no quintal da casa dos meus avós onde vivi a infância. Sempre sobre os galhos de árvores, pés de manga, carambolas, chão de terra varrida, muitas vezes ficava imaginativo vendo o pôr do sol distante no horizonte. 🎶eee lá se vai mais um diaaa amor🎶 A frase e melodia cencaixavam perfeitamente no sentimento ali. Era uma outra Era. Outros ares, uma outra essência q pairava sobre a vida. Uma levesa, esperança e poesia, um outro Brasil. Uma atmosfera q não encontramos mais hj em dia. Doces tempos. Essas músicas e outros clássicos da MPB se ouviam ao longe, as vezes em som vindo das casas de vizinhos, as vezes tb nas trilhas de novelas antigas repetidas na tv durante ás tardes. Eram a trilha sonora q traduziam aqueles sentimentos.
Muito interessante a análise do contexto poiético e da relação da dificuldades do periodo da ditadura. No entanto, penso que esta musica, em sua grandeza, transborda seu tempo/espaço pois trata das impressões de Márcio Borges sobre uma experiência concreta que também podem ter eco relacional em outras experiências humanas de diferentes contextos, uma vez que trata de sonhos, expectativas, tentativas etc. Em tempo: não estou contrapondo a análise, mas dizendo, em outras palavras, que podemos nos debruçar sobre nossas próprias hostorias de vida a partir desta primeira análise do Juscelino. Por esta razão, ppderia ser pensada como uma obra atemporal e universal, na perspectiva de sua experiência humana.
"E lá se vai mais um dia" me dá a impressão de alguém que está buscando realizar um sonho há muito tempo, mas ainda não conseguiu. Por isso "os sonhos não envelhecem" e também os ecos como "rio rio rio", como alguém que continua a andar e falar, mas para quem está parado observando só vê esse vulto se distanciando e seu eco prevalecendo.
Bela interpretação…complementando que a versão interpretada por Lô e Solange Borges (irmãos do letrista Marcio Borges)…foi a primeira que fixou no nosso coração imaginário…e pra mim ficou como uma das canções prediletas da nossa MPB em todos os tempos… Gratidão por ela aos autores e interpretes!…👏🏼👏🏼👏🏿👏🏿👍🏾
Sua análise é incrível! 👏👏👏 Mas permita-me acrescentar uma impressão: O trecho "E um rio de asfalto e gente entorna pelas ladeiras, entope o meio fio..." Não estaria se referindo ele às multidões que percorriam as ruas e ladeiras, protestando contra a ditadura? Eu sempre interpretei assim. Alguém mais??
Na minha interpretação, "no primeiro passo aço" significa que no momento da mudança em sua busca, não pode hesitar, então não lembrou de olhar pra trás e se manteve firme nesse começo de jornada.
Gosto muito das suas análises, Juscelino! No início dos versos, entendo esses “porquês” não como resposta a perguntas anteriores… “Porque se chamava moço, também se chamava estrada”, o fato de ser moço faz dele também estrada, ou seja, o motivo de ele ser estrada está associado à sua juventude! Como se chamava homem, também se chamava sonho… associa a capacidade de sonhar ao ser humano, ou seja, o sonho é inerente ao homem! Continue trazendo análises para nós aqui, por favor! Que obra maravilhosa esse poema do Márcio Borges e que “match” perfeito com a canção de Lô e Milton!
Que coisa maravilhosa poder viajar nessa letra. Ótimos comentários! Talvez a "curva de rio" aqui possa indicar que o coração acaba acumulando um pouco as impurezas das coisas vidas e vividas, e a poesia ajuda a purificar...
A repetição da palavra "rio, rio, rio,..." não poderia significar também o verbo rir na primeira pessoa, contrastando com "aço, aço, aço,..." do começo da letra?
Excelente, excelente, excelente vídeo! Não conhecia seu canal, e devo confessar que nos primeiros segundos achei que vc fosse enrolar, inseguro, mas aí, com o crescer da música (linda, lindíssima música), vc cresceu junto e ficou gigante. Uma interpretação poética, fundamentada, bonita mesmo. Não tenho outra opção que não seja me inscrever no canal. Obrigado e parabéns!
Essa música é divina! Muito boa essa sua análise da letra. Acho que os versos finais ( e o "rio de asfalto e gente" entorna pelas ladeiras, entope o meio fio...) referem-se aos encontros do pessoal do Clube da esquina, que reuniam muitas pessoas nas ruas e nas calçadas de BH, misturando asfalto, gente e calçada. Sucesso meu irmão! Jairo Carlos - SP
Bom dia! Ótimo vídeo. Cara, gostaria muito de ver você fazendo um Analisando a Letra de algum rap, sei que foge ao que geralmente é feito no canal, mas seria interessante.
Basicamente é juventude, sonho e mudança, e a ditadura talvez venha como contexto, embora essa música seja de 1978, um período no qual a repressão era um pouco menor em relação ao início dos 70.
Ah gostei muito da sua análise , faço parte de um coral que fez homenagem ao Clube da Esquina , através da peça Esquinas Geraes , e cantamos lindamente essa música . Somos Coro da Vila
final me parece mais uma alusão direta ao contraste dos meninos de minas se deparando com a cidade grande, o Rio de gente, o agitado e cheio de infinitas possibilidades que eles partiram para encontrar.
Conheço essa música na interpretação de Flávio Venturini. Já vi sua análise num outro site e achei fantástica a explanação. Vai mais ou menos na mesma linha que você segue. De início, eu achava uma letra "confusa", o que é comum nas músicas da MPB. Pensava que fosse uma letra de amor ou sobre qualquer outra coisa. Acho linda a versão do Flávio. É uma das minhas prediletas.
Essa musica na voz de Flavio Venturini chega a ser algo angelical, minha principal trilha sonora em momentos de abstração...
A minha tb
Verdade.
100%
Concordo! Uma das músicas mais lindas!! O instrumental na versão do Flávio Venturinni, complementa com a letra, a voz, a música.. é surreal!
Achei o cara que minha mãe ficava ouvindo quando eu era criança
Ela permanecia encarando a tela estática do dvd rodando e só ouvia feliz.
Essa musica é tão linda que as lagrimas caem inevitavelmente....Saudade de um mundo que ainda não conheço..
Contar consigo= contar com ele próprio e não com os amigos kkkk.
Para mim é essa reflexão sobre temporalidade. O cara começa moço, no começo da estrada da vida, no ímpeto por seguir seus sonhos e os dias vão passando: mais um dia , mais um dia e ele já não é moço, mas homem. Porém continua levando os sonhos consigo em meio a uma cidade cheia de gente, que se esbarra, que não se percebe. E ele se vê como um na multidão.
Excelente 👍 interpretação.
As músicas atuais não são mais assim, não fazem o indivíduo pensar.
Essa música é pura poesia, saudades dessa geração musical
Samuel rosa e rogerio flausina ainda faz musica boa, porque os letrista sao nando e lo borges ai vai
Muita muita saudade
Verdade
Bela e delicada análise, Juscelino. Só acrescentaria que a frase "o coração na curva de um rio", pode ter como referência a bela obra do escritor estadunidense Dee Brown, de 1970, "Enterrem meu coração na curva de um rio" que alude ao extermínio das etnias e da cultura dos povos nativos na América do Norte.
Exatamente isso!!!!!
pra mim é isso mesmo.
Um dia eu pensei nisso. Conheço o livro.
Concordo com a referência.
Excelente referência. Sempre interpretei com esse sentido.
Márcio Borges escreveu um livro super legal chamado "Os sonhos nao envelhecem: Historias do Clube da Esquina". Ajuda a contextualizar esta e tantas outras histórias do Clube da Esquina.
Tenho esse livro, maravilhoso.
Hice el esfuerzo de leerlo en portugués. Un libro maravilloso. Imperdible de principio a fin.
Estou lendo agora
Esse livro é maravilhoso!! Vale muito a pena ler.
Muito bom. "CONTAR COMPASSO" em música muitas vezes significa espera. O músico de uma orquestra por exemplo fica contando os compassos pra saber a hora exata de atacar a nota. Imagina aquele cara que toca prato em uma orquestra. Ele acompanha a partitura contando os compassos pra saber exatamente a hora de dar a sua pratada. Se bobear perde o momento certo. Significa também estar atento.
No livro do clube da esquina, escrito por Marcio Borges, ele nos fala que essa letra surgiu após a morte de um grande amigo, se eu não me engano, irmão de uma ex namorada sua, que durante a ditadura militar lutava contra aquilo, e sendo procurado, encontrou refugio na casa do Marcio Borges, tendo toda a ajuda no mesmo. Certo dia ele resolveu ir embora e nunca mais foi visto, dias depois o Marcio Borges abre o jornal e ve a noticia de que seu amigo tinha sido morto em uma troca de tiros no Pará, uma grande mentira obviamente. Após este ocorrido pega a estrada com um outro amigo e sentindo o vento no rosto não deixa de lembrar desse amigo, que foi embora sem olhar pra trás, sofre um acidente de carro sem muita gravidade e depois de um tempo a letra começa a surgir.
Esta música é uma das mais belas e profundas canções já criadas.
Musica magica, quanto mis se ouvi mais entorpecido se fica com tanta mensagem pesada num arranjo paradoxalmente tão suave tão perfeita. Essa musica ao vivo te tranporta a um outro plano, sei la, fui num show recente do milton so com musica dos dois clubes d esquina e quando chega nessa musica vc simplesmente sai de si. inexplicavel.
Clube da esquina e acabou chorare e tropicalia talvez os melhores discos COLETIVOS da historia da musica brasileira. master piece
É o jovem que sai de sua cidadezinha numa jornada desconhecida em busca de oportunidades mas sem perder o gosto pela aventura, torna-se homem cedo devido às durezas da vida mas não se entrega e continua a sonhar. Belíssima canção!
Orgulho de ser Mineiro e de ter nascido em BH!Amo minha terra,cultura e comida!Clube da esquina e um movimento muito importante que correu o mundo!
Eu também! Idem para tudo o que você disse.
Todas as vezes que ouço essa parte "Em meio a tantos gases lacrimogênios
Ficam calmos, calmos..." eu imagino uma manifestação, tipo a passeata dos cem mil (1968), imagino toda a cena. Imagino alguém pixando "abaixo a ditadura", militares, cavalos, gritos e um bando de jovens que sonhavam com um país melhor, talvez com a democracia, sonhos que valiam a pena ser sonhando mesmo em meio a arbitrariedade e negação de direitos humanos básico. Amo essa música. 🌹❤️
Imagina os comunistas tomando o poder e implantando a ditadura
"E basta contar compasso, e basta contar consigo, que a chama não tem pavio" na verdade se refere à força interior que cada um tem dentro de si. É a vida pulsando em nós mesmos, o coração batendo e essa inexplicável vontade de viver que faz a gente acordar e seguir em frente, sem motivo, sem um significado específico, a tal força da vida! Compasso aí é a batida do coração, que não precisa de estímulo (pavio), é involuntário e só acaba no fim da estrada, na morte. Abraço!
Ótimo!
5 novas mensagens5 novas mensagens5 novas mensagens5 novas mensagens6 novas mensagens
Eu não tinha pensado nisso, mas faz muito sentido 👍👍👏👏
Fabuloso 🥰
Ótima interpretação Matheus.👏👏
A sua contribuição para nossa música é o verdadeiro antídoto para amnésia auditiva cultural: não imagina o quanto eu a aprecio.
A estrofe “ e o meu coração na curva de um rio” faz referência ao livro do americano Dee Brown “ enterrem meu coração na curva de um rio”, quer relata a política de remoção das tribos indígenas norte-americanas, nos anos 1830 , para reservas aperradas a oeste do Rio Mississipi . São relatos muito tristes da sina desses tribos, com as histórias dos caciques Touro Sentado e outros. Na verdade passa uma ideia de mortificação e estertor, daqueles mineiros de o o ngenuos, no “ aço” da cidade grande, do gás lacrimogeneo e da repressão bem como daquelas multidões das cidades grandes que escorrem pela ladeira, escorrem pro meio fio, como a 25 de março em época de compras .
Gosto demais do quadro "analisando a letra" do canal, pois sempre traz o contexto histórico que enriquece o conteúdo .
Que coisa linda, me emocionei até. Essa letra é foda, que construção 👏👏👏
"...e la se vai mais um dia"....
e uma referência clara com melancolia ao tempo que estava sendo perdido pelo Pais e pelas pessoas.
Eu adoro essa música. "E sonhos não envelhecem..."
Para mim , é o verso que mais me toca.
Talvez o "Moço" também seja um uma referência ao seu início de carreira. Por não ser conhecido, ainda era anônimo. Afinal, chamamos de moço a pessoa cujo nome ainda não sabemos.
🎶 Porque se chamavam homens, também se chamavam sonhos e sonhos não envelhecem 🎶
Sempre choro quando ouço esse disco do Clube da Esquina. Me transporta para a atmosfera e ares da minha infância no início dos anos 90. Eu ali, num estado contemplativo ficava, durante as silenciosas tardes no quintal da casa dos meus avós onde vivi a infância. Sempre sobre os galhos de árvores, pés de manga, carambolas, chão de terra varrida, muitas vezes ficava imaginativo vendo o pôr do sol distante no horizonte. 🎶eee lá se vai mais um diaaa amor🎶 A frase e melodia cencaixavam perfeitamente no sentimento ali. Era uma outra Era. Outros ares, uma outra essência q pairava sobre a vida. Uma levesa, esperança e poesia, um outro Brasil. Uma atmosfera q não encontramos mais hj em dia. Doces tempos.
Essas músicas e outros clássicos da MPB se ouviam ao longe, as vezes em som vindo das casas de vizinhos, as vezes tb nas trilhas de novelas antigas repetidas na tv durante ás tardes. Eram a trilha sonora q traduziam aqueles sentimentos.
Eu amo esse quadro. Não à toa ganhou disparado na aba comunidade.
E pensar que um dia tivemos música popular brasileira de qualidade!! Que música linda!!
Juscelino você foi incrível como sempre. Queria que se possível um dia analisasse Maria Solidária, essa música sempre mexeu muito comigo!
Muito interessante a análise do contexto poiético e da relação da dificuldades do periodo da ditadura. No entanto, penso que esta musica, em sua grandeza, transborda seu tempo/espaço pois trata das impressões de Márcio Borges sobre uma experiência concreta que também podem ter eco relacional em outras experiências humanas de diferentes contextos, uma vez que trata de sonhos, expectativas, tentativas etc.
Em tempo: não estou contrapondo a análise, mas dizendo, em outras palavras, que podemos nos debruçar sobre nossas próprias hostorias de vida a partir desta primeira análise do Juscelino. Por esta razão, ppderia ser pensada como uma obra atemporal e universal, na perspectiva de sua experiência humana.
Diria que há muito subjetivismo nessa letra.
Amo!!!! Maravilhoso ver que existem seres pensantes nesse país.
Esse canal é foda. Adoro os vídeos mano. Parabéns.
Maravilhosa a letra do Márcio Borges. Ótimo compositor. Quem ainda não o conhece, indico aqui o livro: os sonhos não envelhecem escrito por por ele.
Já li, muito bom.
A cada pôr do sol vem a canção... " E lá se vai mais um dia..." Como o tempo passa, cada dia é único e se vai a medida que vivemos. Pura nostalgia...
Através desse vídeo eu me tornei um inscrito no canal, tu é um gênio cara. Perfeita as tuas analises, parabéns!
"E lá se vai mais um dia" me dá a impressão de alguém que está buscando realizar um sonho há muito tempo, mas ainda não conseguiu.
Por isso "os sonhos não envelhecem" e também os ecos como "rio rio rio", como alguém que continua a andar e falar, mas para quem está parado observando só vê esse vulto se distanciando e seu eco prevalecendo.
Juscelino meu filho você é foda mais um ótimo vídeo vida longa ao canal...
Cai neste canal e não quero sair mais amo está música e agora com está análise estou maravilhada 👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽❤️❤️❤️❤️❤️
Que bom descobrir esse canal, quando buscava entender essa linda canção. Amei. Parabéns e obrigada.
Grata por tuas análises são incríveis 🙏 me deixa apaixonada mais ainda pelas musicas
A versão instrumental é divina, nem precisava letra 😍😍
Bela interpretação…complementando que a versão interpretada por Lô e Solange Borges (irmãos do letrista Marcio Borges)…foi a primeira que fixou no nosso coração imaginário…e pra mim ficou como uma das canções prediletas da nossa MPB em todos os tempos…
Gratidão por ela aos autores e interpretes!…👏🏼👏🏼👏🏿👏🏿👍🏾
Sua análise é incrível! 👏👏👏 Mas permita-me acrescentar uma impressão:
O trecho "E um rio de asfalto e gente entorna pelas ladeiras, entope o meio fio..." Não estaria se referindo ele às multidões que percorriam as ruas e ladeiras, protestando contra a ditadura?
Eu sempre interpretei assim. Alguém mais??
Sempre bom entender o que dizem as letras q cantamos esse tesouro incalculável que é a música de Milton Nascimento e seus amigos
Sua análise me ajudou na realização da "Olimpíada Nacional em História do Brasil Aberta à Todos - 2021". Amei! Parabéns e obrigada!
Maravilha, Juscelino...!!! Forte abraço direto de Belo Horizonte-MG...!!!
Adoro esse canal!!!!!
Belíssima análise. Parabéns pela clareza nas contextualizações.
Que delicadeza e inteligência combinadas. Parabéns pelo excelente trabalho.
Muito obrigado, bom trabalho! Um abraço de Itàlia, italiano e Apaixonado pela MPB =)
Que canal de qualidade. Sensacional. Obrigado.
Na minha interpretação, "no primeiro passo aço" significa que no momento da mudança em sua busca, não pode hesitar, então não lembrou de olhar pra trás e se manteve firme nesse começo de jornada.
Sensacional, parabéns pela análise!!!!!♥️
É a segunda vez que assisto seu canal e achei fantástico.
Nada mais que perfeito, adorei.
Gosto muito das suas análises, Juscelino! No início dos versos, entendo esses “porquês” não como resposta a perguntas anteriores… “Porque se chamava moço, também se chamava estrada”, o fato de ser moço faz dele também estrada, ou seja, o motivo de ele ser estrada está associado à sua juventude! Como se chamava homem, também se chamava sonho… associa a capacidade de sonhar ao ser humano, ou seja, o sonho é inerente ao homem! Continue trazendo análises para nós aqui, por favor! Que obra maravilhosa esse poema do Márcio Borges e que “match” perfeito com a canção de Lô e Milton!
Que coisa maravilhosa poder viajar nessa letra. Ótimos comentários! Talvez a "curva de rio" aqui possa indicar que o coração acaba acumulando um pouco as impurezas das coisas vidas e vividas, e a poesia ajuda a purificar...
Quadro massa demais !!! Viva a música brasileira ❤️
Demorou mais voltoooooouuuuu 🙌🏽🎶❤
Nossa, amei sua interpretação! Muito obrigada pelo vídeo! Alguém deveria enviar pro Marcio Borges pra ele dizer o que achou! ❤️
Juscelino, faz uma playlist pra nós das suas músicas preferidas
Adooooro as interpretações!
A repetição da palavra "rio, rio, rio,..." não poderia significar também o verbo rir na primeira pessoa, contrastando com "aço, aço, aço,..." do começo da letra?
Sim, acho essa letra muito subjetiva.
Essa música é muito misteriosa, quando eu era criança eu lembro que eu achava ela meio hipnotizante
Essa música e letra sempre foram para mim um momento de comunhão com o que há de mais belo.
Ótima analise. Muito bem esplanada!
Eeeeeeeeeeeee vídeo novo!
Perfeito, maravilhoso🎉
Excelente, excelente, excelente vídeo! Não conhecia seu canal, e devo confessar que nos primeiros segundos achei que vc fosse enrolar, inseguro, mas aí, com o crescer da música (linda, lindíssima música), vc cresceu junto e ficou gigante. Uma interpretação poética, fundamentada, bonita mesmo. Não tenho outra opção que não seja me inscrever no canal. Obrigado e parabéns!
Análise incrível. Muito bom e muito obrigado!
Parabéns pela análise incrível dessa música maravilhosa!!
Maravilhosa a sua interropretração! ❤❤❤❤❤❤❤
Essa música já me fez chorar lá voz do Flávio Venturini❤❤❤❤
Ótima análise! 👏🏼👏🏼👏🏼
Putzzzz tá engraçado demais cara. Vou dar like now. Kkkkk
ADOREI ,GRATIDÃO
Essa música é divina! Muito boa essa sua análise da letra. Acho que os versos finais ( e o "rio de asfalto e gente" entorna pelas ladeiras, entope o meio fio...) referem-se aos encontros do pessoal do Clube da esquina, que reuniam muitas pessoas nas ruas e nas calçadas de BH, misturando asfalto, gente e calçada. Sucesso meu irmão! Jairo Carlos - SP
eu acho que é rio no sentido de fluxo , rio( Rio de Janeiro) muita gente esbarrando nas ladeiras e meio fio.
Sensacional a sua explanação. Parabéns 🤙
Bom dia! Ótimo vídeo. Cara, gostaria muito de ver você fazendo um Analisando a Letra de algum rap, sei que foge ao que geralmente é feito no canal, mas seria interessante.
Basicamente é juventude, sonho e mudança, e a ditadura talvez venha como contexto, embora essa música seja de 1978, um período no qual a repressão era um pouco menor em relação ao início dos 70.
Muito bom! Vila Bela/MT.
Seu canal é incrível!
Parabéns pela análise!!! Linda música! Orgulho de ser brasileira!!
Análise perfeita no meu modesto ponto de vista. Parabéns. UBUNTU ❤❤❤
Muito boa definição, parabéns.
Chama que não tem pavio nunca apaga.
Eu já gostava da música...agora eu amo..
Linda poesia
Cara, parabéns!!!
Uma ideia.
Deixa rolar a música na íntegra depois depois de cada análise.
Eu amo essa música 🖤
Sensacional Juscelino!!!
Essa música, foi tema da novela "Quatro por quatro" do Carlos Lombardi.
Sim. Na versão de Flávio Venturini.
Nossa que lindo
Ah gostei muito da sua análise , faço parte de um coral que fez homenagem ao Clube da Esquina , através da peça Esquinas Geraes , e cantamos lindamente essa música . Somos Coro da Vila
Que genial ❤️🤗 Un abrazo 🤗
Essa música é EMOCIONANTE!
final me parece mais uma alusão direta ao contraste dos meninos de minas se deparando com a cidade grande, o Rio de gente, o agitado e cheio de infinitas possibilidades que eles partiram para encontrar.
Parabéns!! Fantástico! Adoro esta música, mas sempre me perguntava o porquê da letra
Além das metáforas, essa música tem vários jogos de palavras muito inteligentes
Conheço essa música na interpretação de Flávio Venturini. Já vi sua análise num outro site e achei fantástica a explanação. Vai mais ou menos na mesma linha que você segue. De início, eu achava uma letra "confusa", o que é comum nas músicas da MPB. Pensava que fosse uma letra de amor ou sobre qualquer outra coisa. Acho linda a versão do Flávio. É uma das minhas prediletas.
Gosto muito das análises faz mais análises aí
Muito boa a análise cara! Da até pra usar nas aulas de História.
Muito obrigado, vc é gigante.
Excelente análise! Escrutina para nós “Trem de Doido”!
Show, adorei a análise
O aço aço pra mim era fugindo dos tiros kkkk foi minha interpretação por isso ele nem olha pra traz kkk