NO INVERNADÃO DAS POLIANGAS - GUTO GONZALEZ E ROGÉRIO VILLAGRAN

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  • čas přidán 22. 08. 2024
  • No Invernadão das Poliangas
    Letra e música: Rogério Villagran
    Álbum: Eu e o Campo (2016)
    Clareia o dia, no grito que firma a goela
    Do peão da estância que busca a volta dos fundos
    Até o sereno das macegas se levanta
    E o sol groteiro sai das timba e vem pra o mundo
    Costeio a sanga e cruzo no passo do meio,
    Contemplo a calma da manhã que se arremanga.
    Um touro berra logo abaixo do saleiro
    - Tal fosse o dono do invernadão das poliangas -
    Estendo a vista e bombeio de ponta a ponta
    Sigo ao tranquito enquanto a lida encordoa
    Meto o cavalo num lote que ainda remancha
    Grameando quieto, no costado da lagoa
    Sou peão de campo conheço bem o compasso
    E não refugo quando a volta se abaguala
    Não é brinquedo lidar com gado de cria
    Onde o campeiro cura bicheira e assinala
    Mas pra este ofício fui parido e não me “achico”
    Pois acredito, que este seja o meu destino
    De andar no mundo empurrando algum fiador
    E tirando balda de algum metido a malino
    Sei que o meu mundo se resume a este anseio
    Que se destapa quando a manhã se arremanga
    Mas me acho livre, igual ao berro do touro
    Que ecoa longe no invernadão das poliangas
  • Hudba

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